Presença – Disciplinas de Vampiro: A Máscara

Presença. A disciplina é uma grande assinatura dos Toreador, mas é compartilhada por clãs extremamente distintos, como Brujah, Ravnos e Ministério. Mais sutil que Dominação, mas mais imprevisível também. Vamos conhecer um pouco mais sobre essa disciplina.

Background

A ideia de vampiros como seres sedutores e sensuais é extremamente presente na cultura pop. Filmes como Entrevista com o Vampiro e até mesmo a infame saga Crepúsculo usam muito esse arquétipo. Esse tema já foi, inclusive, tratado a sério por artigos científicos e blogs de cultura pop. A relação entre sexo e morte é uma constante na literatura gótica do século XVIII, e isso, naturalmente, acabou respingando na ideia de vampiro que chegou até nós. Por vezes, o vampiro como um ser sexual é usado como metáfora, como no poema Christabel onde a relação entre duas mulheres fica implícita.

Mas claro, além da sedução e do magnetismo pessoal, Presença também pode ser utilizado para diversos fins, desde a enganação pura e simples até inflamar uma multidão em um comício revolucionário.

“Senti um desejo maligno e ardente que elas me beijassem com seus lábios vermelhos”
(Jonathan Harker em Drácula).

Poderes (V5)

Em termos de regras, vamos falar sobre a edição mais recente. Muita coisa mudou na forma como o sistema aborda as disciplinas. Praticamente todas têm opções diferentes de poderes nos vários níveis. Várias disciplinas foram combinadas, alguns poderes exclusivos de clã foram incorporados em outras disciplinas e por aí vai. Vamos ver então como ficou a Presença. Como o jogo ainda não foi lançado oficialmente em português, os nomes dos poderes estão em inglês.

Nível 1

Awe é o clássico poder de nível 1 das edições antigas, mas aqui aparece com regras mais claras: você soma seu nível de Presença em alguns testes sociais. Daunt faz a mesma coisa, mas com intimidação. Eyes of the Serpent (amálgama com Proteanismo) permite paralisar a vítima momentaneamente com o olhar.

Nível 2

Apenas um poder nesse nível. Lingering Kiss dá bônus em testes sociais com vítimas de quem o vampiro já se alimentou.

Nível 3

Dread Gaze permite incutir terror no coração de seus adversários, fazendo-os fugir em pânico. Parecido com o poder de nível 2 das edições anteriores. Entrancement permite adicionar o nível de Presença em todos os testes sociais contra o alvo. Parecido com Awe, mas um pouco mais abrangente. True Love’s Face (amálgama com Ofuscação) permite assumir a aparência de alguém que o alvo ama.

Nível 4

Irresistible Voice (amálgama com Dominação) permite utilizar os poderes de Dominação apenas com a voz. Summon permite invocar a presença de qualquer pessoa que já sofreu seus outros poderes de Presença ou que tomou seu sangue. (Aliás, uma mesa minha tinha um jogador que era MUITO CHATO usando esse poder, mas estou divagando). Magnum Opus (amálgama com Auspícios) permite ao vampiro criar um objeto de arte e imbuí-lo com a Presença, despertando alguns efeitos da disciplina em quem ver a obra. Este poder apareceu na HQ oficial de Vampiro, Winter’s Teeth.

Este poder possivelmente foi imbuído no famoso objeto que aparece na capa do álbum Presence, do Led Zeppelin. Uma banda que certamente tinha muita “presença” de palco. Tá, parei.

Nível 5

Majesty é o clássico poder de nível 5, que faz todos os presentes ficarem fascinados pelo vampiro. Star Magnetism permite usar alguns poderes de Presença em transmissões de vídeo ou chamadas (mas não gravações).

Pra mim, a cena da Satanico Pandemonium dançando em
Um Drink no Inferno é uma referência muito boa de
Majesty.

Por fim

As disciplinas em Vampiro dependem muito da criatividade do usuário para serem realmente eficientes. Citamos aqui alguns dos usos mais comuns, mas fique à vontade para comentar abaixo os usos criativos que você já tenha feito ou presenciado. E não esqueça de ver também nossa série sobre Demônio: A Queda.

Bom jogo a todos!

Metrópole – Shadowrun 5ª Edição

Dessa vez vamos falara sobre Metrópole, este livro é um suplemento para Shadowrun 5ª Edição e você encontra no site da loja New Order.

O suplemento

Metrópole é uma extensão para o universo de Shadowrun, o livro básico já traz algumas poucas informações sobre o local, mas este suplemento coloca os pingos nos is.

Ele é composto por 34 páginas com muitas informações, além de um mapa de metrópole indicando as localizações de pontos de interesse e lugares importantes.

Em síntese você encontra informações sobre a cidade, quem manda e quem obedece dentro dela e os enredos que os envolverão. Além disso há PDMs, estatísticas de criaturas e até mesmo um estilo de vida para os nativos da Metrópole.

O livro tem tudo o que você precisa para experimentar essa enorme expansão e ter sua tão esperada campanha brasileira.

Como tudo começou

Primeiramente deixo claro que a américa do sul não se desenvolveu da mesma forma que o restante do mundo. Usando a magia como catalizador para um avanço astronômico.

As coisas por aqui continuaram uma bagunça por algum tempo, até que o grande Hualpa surgiu.

Em agosto de 2034 Hualpa declarou guerra contra o Brasil e toda sua população, despertos ou não. O Brasil não tinha a menor chance, pois o resto do mundo estava em guerra, ou acabando de se tornar algo novo.

Então, do dia para a noite, um exército de forças despertas que superavam qualquer coisa já vista por qualquer um saíram de todos os cantos do Brasil para lutar uma guerra sem misericórdia.

Como sempre, o resto do mundo fingiu que nem viu o que acontecia aqui.

Por mais bem equipado e numeroso que o exército brasileiro fosse (não que fosse, mas tudo bem) combater espíritos, fantasmas e dragões que podem acabar com batalhões em poucos minutos não é fácil.

Quando Hualpa venceu, dois meses depois de iniciada a guerra, ele deu um ultimato ao povo brasileiro. Todos deveriam deixar suas casas e migrar para o espaço que entre as cidade do Rio de Janeiro até São Paulo. Lá foi criada Metrópole, um megacortiço com mais de 150 milhões de pessoas.

E foi isso que aconteu, fim. Sem negociações, sem protestos. Ou você se mudava, ou morria.

Os  brasileiros agora eram refugiados, expulsos dos seus lares, de seus empregos e suas vidas. Levados a viver amontoados em uma cidade com economias na lama, cidades que já fracassavam em dar uma qualidade de vida decente para seus cidadãos que já viviam lá.

Com a queda do Brasil e a criação de Metrópole, Hualpa faz surgir um novo pais, a Amazônia.

Metrópole

Metrópole – Shadowrun 5ª Edição

Dizem que Metrópole come os fracos enquanto eles caminham nas suas ruas e labirintos de cortiços. Bom, isso é a mais pura verdade.

Metrópole possui muitos quilômetros de costa, milhares de ruas emaranhadas e milhões de habitantes, a cidade está repleta de poder, dinheiro e intriga.

Não foi fácil para Hualpa criar Metrópole, ele usou muito da sua fortuna pessoal, além de muita magia. Mas, por fim, lá estava um local para abrigar os refugiados.

Já era complicado viver no Brasil antes, com seu povo espalhado pelos quatro cantos, agora era pior ainda, antes o povo aguentava governantes corruptos, agora eram seres sobrenaturais e dragões no poder.

Além disso, agora, o corre sempre vem com uma chance elevada de você se tornar comida de dragão ou de algum outro réptil da família.

Os distritos

As antigas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro se tornaram distritos, o espaço entre eles, agora foi denominado Centro, simples assim.

O Rio de Janeiro continuou sendo mais um local turístico do que industrial, São Paulo e o Centro assumiram seus pontos industriais pesados, mas com uma política antipoluição rígida, ou você diminui sua poluição ou morre, literalmente.

A economia mudou drasticamente, mas as desigualdades permaneceram ou aumentaram.

Com a política não foi diferente, cada local teve um “prefeito” para reger, o Centro possui dois, um para o lado leste e outro para o lado oeste. Além disso, foi instituído um conselho, logo “abaixo” dos prefeitos, e esses são as verdadeiras cobras traiçoeiras.

Brincando de “polícia” e ladrão

Você sempre, sempre, encontrará esses dois tipo, muitas vezes não tão claramente e com grande frequência terá vários lobos em pele de cordeiros.

Na Amazônia existem dois grandes grupos do submundo, a Yakuza e o Comando Verde, cada uma com seu jeito especial de ser, de existir e de ferrar com a sua vida.

Por outro a lei em Metrópole age em duas frentes, a privada, que todos conhecem, e a pública.

As forças públicas são os policiais de rua comuns, com delegacias de polícia sem recursos e com pouco pessoal, o que as impedem de serem eficientes.

Contudo o que falta de mão de obra policial, eles compensam com poder de fogo e exagero.

A polícia local não faz batidas, eles declaram guerra, e sua força de choque é o BOPE.

O Batalhão de Operações Policiais Especiais, chega com seus blindados pretos, os Caveirões e mata tudo o que não pode prender, claro que em nome da paz e da ordem.

Dúzias de batidas acontecem pela cidade, dia e noite, mas mesmo assim, com o tamanho de Metrópole, elas ainda são muito poucas.

Todo o runner esperto sabe as duas primeiras regras básicas de sobrevivência no quinto mundo, que são:

  • Não faça acordo com dragões;
  • Queime o mago primeiro.

E se você está em Metrópole, tem mais duas:

  • Não dê bobeira onde o BOPE pode aparecer, simplesmente saia correndo;
  • E nunca, em hipótese alguma, mate um jacaré ou algum membro dessa espécie.

Em terra onde dragões mandam, crocodilos, jacarés e similares são sagrados.

Eles podem comer você na rua e ninguém vai te ajudar, e se você machucar o bichinho enquanto ele estiver mastigando sua perna, é possível que você sofra ainda mais pelas mãos da autoridade local.

Por fim

Metrópole é um suplemento para ser usado com o livro básico Shadowrun 5ª Edição ou mesmo com Shadowrun Anarchy.

Com ele você pode expandir suas narrativas, trazendo os runners para a América do Sul, a pedido, por exemplo, da Aztechnology ou de Aztlan, grande rival da Amazônia.

E por que não começar a campanha com os runners sendo amazônicos? Nascidos e criados na grande Metrópole? Tentando chegar ao topo sem virar petisco?

Não há limites, eles são impostos por nós mesmos.

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Changeling: O Sonhar – Resenha

Bom primeiramente devo me apresentar, sou um dos novos colunista do Movimento RPG, e faço parte do Recanto das Trevas, com 26 anos de idade, uma bagagem de 15 no RPG. Muito da minha formação como narrador e jogador advém do conhecimento de outros jogos do Mundo das Trevas, o que me fez construir uma visão própria sobre os cenários e propostas dos jogos.

O Sonhar

Changeling, como vem sendo descrito ao longo de suas 3 edições, é um jogo que incorpora o horror pessoal dentro de um cenário místico onde os Contos de Fadas Arturianos existem. Porém, ao longo do desenvolvimento da humanidade e do avanço da descrença no místico, esses seres estão cada vez mais fracos e morrendo, pois a sua fonte de existência é justamente o sonho dos mortais.

Quando passamos a explorar mais e mais este cenário fantasioso, pode parecer não ter relação com os outros temas e cenários do Mundo das trevas, mais focados em política, sobrevivência, corrupção do sistema e dos valores, fim do mundo, etc. Nós perdemos que Changeling está além disso, pois sua proposta de jogo, como havia comentado acima, é mostrar um mundo descrente que representa o maior medo do ser humano: o medo do desconhecido.

Então você, leitor, me pergunta: como essas criaturas fantasiosas, fadas provenientes de crônicas arturianas, conseguem sobreviver em um mundo assim? Então eu lhe respondo: não conseguem. É um ambiente hostil e cheio de adversidades, ondes eles precisam buscar a luz na escuridão, que são os mortais que ainda acreditam em lendas e contos. Ou convencê-los a acreditar.

Realismo Místico

Na literatura popular, existe um gênero que foi categorizado como realismo místico, que são pequenas histórias e eventos que são difundidas como reais, mas tem seu teor fantasioso presente. Muitos de vocês podem conhecer esse termo pelos seus nomes mais comuns: história de pescador, história da caixinha, história pra boi dormir, etc. Existem muitos termos. Porém, todos eles se referem ao mesmo tipo de história, um acontecimento real onde o misticismo, mistério, e o sobrenatural se confundem e, dentro disso, nós temos vários exemplos: “Minha avó costumava dizer que o vizinho era um lobisomem, por que ele era muito peludo”, “Esse senhor só trabalha a noite, eu nunca vejo ele no mercado, será que ele é um vampiro?”, “Meus avós costumavam dizer que no interior animais eram abduzidos durante tempestades porque ninguém conseguia ver as naves dos alienígenas.”, etc.

Então, como essas criaturas fantásticas sobrevivem em um mundo que é hostil a sua natureza? Se fazendo notar através de lendas, criando mitos, e contos onde eles são os protagonistas, pois eles se alimentam de sonhos.

Dentro desse cenário do Mundo das Trevas, o maior desafio não é um grande vilão, uma criatura desconhecida ou um assassino serial, e sim a descrença. Você luta incessantemente para não esquecer e não ser esquecido. Se um changeling, em algum momento, dúvida de sua natureza, ele gera descrença. Porém, ele não pode simplesmente sair mundo afora “quebrando a máscara”, como é dito em Vampiro. Isso é tóxico, pois um sonho, uma crença, que deveria ser algo especial, se torna banal e comum.

O Grande Desafio

O grande desafio do cenário de Changeling é fazer a fantasia de tornar algo real e palpável para aqueles que não acreditam nela. Quantas histórias você já ouviu que chutar um gato preto da azar? Muitas. Hoje,, se tornou um consenso de que não se faz isso para não se maltratar o animal, porém em algum momento da vasta existência, alguma fada com características de gato poderia ter criado essa história para se defender de agressões, e ela poderia realmente dar azar aqueles que a chutavam. Mas, para o azar dela, o consenso geral tornou essa história algo comum, relacionado aos maus tratos, ao invés da justificativa mística.

Então caro leitor, para concluir: Changeling: o Sonhar é um jogo que busca desafiar seus jogadores mentalmente, onde até mesmo os personagens mais físicos e os jogadores que não gostam do estilo de jogo intelectual são desafiados a criarem essas histórias, seja por feitos heróicos ou vilanescos, como demonstrações de força que se espalham pela vizinhança local como “o homem mais forte do bairro”. Porém, eu não quero passar a impressão errada. Changeling é um jogo cinza, que aborda a morte da esperança e das antigas crenças, onde o maior inimigo é a palavra “porque” e, veja bem, sem acento, conjugação ou pontuação.

O objetivo do cenário é apresentar um mundo onde pesos e medidas são coisas diferentes em situações diferentes, e elas importam para a decisão final, onde nem tudo é bom, nem tudo é mau, nem tudo é neutro. Onde o meio termo definha pelo medo tomar uma atitude. Changeling é um jogo que valoriza as ideias de seus jogadores, que valoriza propostas e formas diferentes de pensar. É um jogo recompensador para aqueles que buscam o desconhecido na mesmice do dia a dia.

Por Fim

Caro leitor você que teve a paciência e a gentileza de acompanhar meu texto até aqui, espero que consiga absorver meu ponto de vista e se sinta instigado a jogar, para que assim possa formar sua opinião.

Mas o princípio criativo reside na matemática. Num certo sentido, portanto, considero verdade que “o puro pensamento é capaz de abranger a realidade”, como sonhava Albert Einstein.


Esta resenha foi escrita por Sr. Tony que faz parte da Guilda Aliada Recanto das Trevas. O Recanto das Trevas é o maior servidor brasileiro do Discord dedicado a Mundo das Trevas. Lá você vai encontrar todo o suporte de narradores e jogadores para que todos tenham a melhor experiência em RPG.

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Changeling: O Sonhar

Autor: Sr. Tony.
Padronização: Douglas Quadros.
Artista da Capa e Revisão: Raul Galli.

Para mais posts de Mundo das Trevas você pode acessar nossa página da Liga das Trevas, para isso é só clicar aqui!

Fugindo da monotonia jogando RPG – Dicas de RPG #16

Mesmo o divertido RPG, pode as vezes acabar caindo na monotonia. Mas como acabar com isto, e continuar jogado, qual alternativa. No Dicas de hoje o nosso BearGod fala sobre este assunto e deixa uma opção bem divertida. Pura e simples criatividade que pode ser usando tanto nas sessões online, quanto nas sessões presenciais. Ouça a dica, tente executar em suas sessões e depois volte para nos contar como foi a experiencia.

O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja mande suas dúvidas que vamos responde-las da melhor forma possível.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

Tema: Dicas de Mestre.
Tempo: 00:04:37.



Links:

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E-mail: contato@movimentorpg.com.br – Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail.


Explorando a Personalidade do Jogador:

Voz: BearGod
Texto do Post:
Douglas Quadros.
Edição:
Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

Johanna Von Bruyn – Crônicas de Leipzig – NPCS

Johanna é ums personagem criada por Ana RedHot para a campanha de Kult: Divindade Perdida do Movimento RPG, Crônicas de Leipzig. Para saber como montar sua ficha neste sistema, acesse nosso vídeo de explicação Clicando Aqui!

Johanna Von Bruyn

Johanna Von Bruyn, em 1980, aos 13 anos deparou-se com um estranho homem junto de seus pais na fábrica da família, em Halle. Por instinto, ela resolveu seguir e observar aquele homem. Assim, ela acabou por testemunhar a morte de seus pais. Além de seus instintos, sua percepção rápida da situação permitiu que Johanna conseguisse fugir, levando consigo sua irmã mais nova Ava e o pouco de valor que conseguiu encontrar em meio àquele caos e desespero.

Johanna e Ava conseguiram se manter ao longo dos anos, mas obviamente não saíram ilesas. Sempre estiveram envolvidas sempre com o underground: Johanna aderiu ao punk e Ava sempre procurou uma resposta para que o que acontecera com os pais. Aos olhos da sociedade eram duas conspiracionistas, pois questionavam e se rebelavam contra o que era pré-estabelecido.

Embora tenha sido Johanna a testemunhar o ocorrido, Ava era mais obcecada por descobrir o que aconteceu com os pais. Estranhamente, Johanna sentia um arrepio acerca daquele dia, e preferia evitar o assunto. Ainda mais por ter estranhos pesadelos toda noite. Porém, em seus sonhos, havia algo mais maligno por trás daquele homem. Algo que sua própria mente parecia evitar que ela lembrasse, pelo seu próprio bem.

Stasi e a Gertrude Förstel Musikschule

Ultimamente, Ava estava mais estranha que o comum. Animada e paranoica ao mesmo tempo, falando que finalmente havia uma pista decisiva que iria esclarecer toda a verdade. Contudo se “eles” soubessem como estava perto, tudo estaria perdido. Finalmente, chegou o dia de um aguardado show da banda de Johanna – First Arsch – e, um pouco antes dela subir ao palco, Ava lhe puxou assustada e, olhando ao redor, lhe disse: “Gertrude Förstel Musikschule. Lembre-se disso Johanna. Se qualquer coisa me acontecer… não esquece desse nome”. Johanna subiu ao palco e, de longe, no meio do show, vê Ava sendo levada pelo que parecem ser homens da Stasi. Sem pensar duas vezes, ela se lança atrás deles e os alcança num beco lateral ao prédio, e então: ESCURIDÃO.

Ela acorda 10 dias depois em uma terreno baldio, e sua única certeza é que ela tem que se vingar “daquilo” e salvar Ava, começando pelo  Conservatório Gertrude Förstel Musikschule. Ela entra no conservatório como secretária substituta temporária. Mas, desde então, ela tem vislumbres de coisas que não deveriam ser reais.

Como interpretar Johanna

Johanna tem uma personalidade forte. Ela é leal aos seus amigos, mas isso às vezes entra em conflito com sua convicção na própria individualidade. Ela não teme a Stasi, mas procura manter-se longe da mira deles. Seu objetivo é claro – encontrar Ava – e ela fará tudo ao seu alcance para realizá-lo.

Mote

Ava está viva em algum lugar. Os malditos porcos sabem onde ela está. Sabem o que aconteceu. Há algo muito podre por trás de tudo, e ninguém além de mim pode descobrir o que é.

Frase

Punk é liberdade! A Stasi sabe disso, por isso que eles têm medo.

Clique Aqui para Baixar a Ficha de Personagem de Johanna para
Kult: Divindade Perdida



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Mouse Guard RPG – Resenha

Você confere abaixo a resenha do Mouse Guard RPG, publicado pela Editora Retropunk.

A resenha foi escrita por Felipe Kopp, um grande amigo, colega de aventuras que nunca aconteceram (piada interna) e um aficionado por videogames antigos!

Você é um homem ou um rato?

Ratos não eram os animais mais queridos na Idade Média. O fato de terem sido o principal vetor de contaminação da Peste Negra, doença que matou mais de 1/3 de toda a população na Europa, é só um indicativo de que o homem medievo não era lá muito fã desses bichinhos.

Mas e se pudéssemos pegar os elementos daquela época – castelos, cavaleiros, nobres, armaduras, espadas, escudos etc. – e colocar os ratos não como vilões, mas como protagonistas da história?

Quem curte quadrinhos, viu isso ser feito no premiado e já clássico Mouse Guard, de David Peterson, publicado entre 2006 e 2010 nos Estados Unidos.

Com um sistema de jogo desenvolvido por Luke Crane, autor do indie Burning Wheel, e conceito e arte do próprio David Peterson, dos quadrinhos, Mouse Guard RPG foi lançado originalmente em 2008. Chegou às terras tupiniquins a partir da 2ª edição em 2019 (lançada nos EUA em 2016), logo após um bem sucedido financiamento coletivo sob o selo da Retropunk Publicações.

O livro, em capa dura, colorido e ricamente ilustrado, tem 320 páginas em formato 21×20,5cm.

Aos que adquiriram o Box Set completo, receberam ainda:

  • um conjunto de 20 dados customizados e um saco de pano para guardá-los
  • quatro baralhos do jogador – contendo cartas de condições, ações e armas
  • um escudo do mestre
  • um bloco com planilhas do mestre
  • um bloco com fichas de personagens
  • um conjunto de fichas prontas, com personagens icônicos dos quadrinhos
  • um guia estendido dos Territórios, com ambientação mais detalhada
  • um livro com regras adicionais aventuras prontas
  • dois mapas, um em cartolina e outro em tecido.

Por fim, tudo isso dentro de uma caixa maravilhosa que, sem dúvida, é um dos itens mais bonitos da minha coleção.

Mouse Guard RPG – Box Set

Uma questão de honra

Em Mouse Guard RPG os jogadores interpretam ratos que fazem parte da Guarda, um grupo criado para fazer a proteção dos Territórios.

Mouse Guard RPG – A guarda

A Guarda possui uma rígida estrutura hierárquica, sob comando da Matriarca, uma anciã que coordena tudo com muita sabedoria.

Os personagens dos jogadores pertencem a uma mesma patrulha e são encarregados de cumprir diversas missões. Estas, por vezes vão desde escoltar alguém importante até demarcar com cheiro (isso mesmo!) as fronteiras do reino para manter os predadores longe.

Ao contrário de muitos RPGs, aqui não há classes, apenas cinco postos militares, com suas próprias vantagens e desvantagens: patas macias, guardião, guarda de patrulha, líder de patrulha e capitão da guarda.

Além disso, os jogadores são incentivados a escolher papeis diversos dentro da equipe, de maneira livre, para ajudar na caracterização do personagem.

Por exemplo, um pode ser o brutamontes durão, enquanto outro o inteligente cientista ou o bon-vivant cheio de lábia. Esse papel deve ser resumido em uma Crença, que é anotada na ficha e resume a personalidade e as motivações – quase – inabaláveis do seu rato.

Não há grande restrição para os papeis e crenças dos membros de uma patrulha, o que une a todos é apenas a dedicação e subserviência à Guarda e um impressionante senso de honra.

Além disso, há também um sistema de habilidades, perícias, conhecimentos e características, com os quais a maioria dos RPGistas já está acostumada.

Habilidades

Elas são cinco e possuem níveis de 1 a 6:

  • Natureza (rato) determina “o quão rato você é” e permite que você realize coisas, bem… de rato, tais como fugir, escalar, esconder-se e forragear;
  • Vontade e Saúde são suas habilidades de resistir às adversidades de maneira psicológica ou física, respectivamente;
  • Recursos representa o quão rico você é ou com que facilidade acessa bens materiais;
  • Círculos é a sua capacidade de contatar pessoas importantes para lhe ajudar ao longo da jornada.

Perícias

As perícias são 24 e todo jogador de RPG sabe como funcionam: sendo assim coloque alguns pontos em Rastrear, outros em Sobrevivência, em Cozinhar e – voilà! Assim você tem um conjunto de coisas em que seu personagem é melhor na hora de realizar uma tarefa. Os conhecimentos são, como o nome sugere, coisas que seu personagem conhece muito bem, como machados, espadas, meteorologia, a história da Guarda etc.

Características

Por fim, as Características funcionam como um sistema de features, adicionando vantagens e/ou desvantagens ao seu personagem, que pode ser teimoso, esperto, ágil, perdido… cada nível concede um dado adicional nos testes quando invocadas nas situações certas.

Contudo, há um grupo de características que não são assim tão comuns em jogos de RPG e que fazem toda a diferença em Mouse Guard.

Dando vida a narrativa

Além de informações como ano e local de nascimento, bem como cor do pelo e da capa, o jogador deve informar o nome dos pais, do seu mestre e do seu mentor, do seu principal inimigo e do seu melhor amigo. Acima de tudo, deve compartilhar um pouco da história dessas personagens com os demais membros do grupo, pois são elementos importantes durante a jogatina.

Desta forma, tanto o mestre como os jogadores podem – e devem! – usar essas informações para facilitar ou dificultar as coisas para os roedores durante uma aventura. Ter um bom amigo em Porto Sumac pode ser muito útil para conseguir um barco a fim de cruzar a baía até Darkwater e um mentor poderia prestar bons conselhos na hora de resolver um conflito.

Afinal, é muito mais complicado tomar decisões racionais sabendo que seus pais correm perigo em Appleloft ou ter que rastrear uma trilha que seu inimigo resolveu apagar apenas pelo prazer de atrasar a sua vida.

Dessa forma, na maioria das vezes, são essas características que decidirão os rumos da narrativa, mais do que uma rolagem de dados.

Enfim, podemos perceber ainda na construção dos personagens, Mouse Guard RPG traz alguns elementos tradicionais dos jogos de interpretação de papeis. Contudo o seu grande diferencial está nos aspectos narrativos e isso se reflete também no sistema do jogo. 

Um jogo de gato rato e rato

Por fim uma sessão de Mouse Guard RPG dura entre duas a quatro horas e uma campanha inteira, que passa por todas as quatro estações do ano (cada uma trazendo desafios diferentes) deve durar de seis a oito sessões.

Nada de novo no front.

Porém, o que talvez chame mais a atenção dos jogadores veteranos é que uma sessão conta com dois turnos, divididos em tempos iguais (1h/1h ou 2h/2h): um turno do mestre e um dos jogadores. Isso mesmo, “só” dois turnos!

Calma, vou explicar.

Como funciona

Em geral, um turno em um role-playing game tem duração de segundos e uma partida é constituída de centenas desses pequenos eventos. Aqui, as coisas funcionam de outro modo. 

No turno do mestre, os membros de uma patrulha recebem uma Missão, como já comentei antes. A partir dessa Missão, cada roedor deve anotar o seu próprio Objetivo.

Por exemplo, digamos que a Missão seja escoltar um mercador entre Elmoss e Copperwood que tem medo de atravessar a floresta sozinho. Os jogadores poderiam escolher objetivos como “levar o mercador e sua carga em segurança”, “descobrir por que o mercador tem tanto medo da floresta”, bem como “impedir que os patrulheiros morram no caminho”.

Feito isso, o mestre escolhe dois perigos que irão atrapalhar os objetivos dos aventureiros: clima (neve, tempestades, calor extremo…), natureza (rios, pântanos, montanhas…), animais (cobras, doninhas, insetos…) ou ratos (outros ratos que não fazem parte da Guarda, bandidos, mercenários, aldeões descontentes com impostos…).

Daí em diante, a partida ocorre normalmente.

A Narrativa compartilhada

O mestre narra os acontecimentos, os obstáculos, e os jogadores  tomam decisões, rolam seus d6, descrevem suas ações etc.

O que realmente importa aqui é construir, em conjunto, uma história marcante, profunda. Os jogadores serão recompensados não por terem superado os conflitos ilesos, mas, principalmente, por terem agido conforme as Crenças e Características do seu rato.

Nesse sentido, aquele que narrar como o seu personagem “ousado” colocou a Missão em risco ao não pensar duas vezes antes de puxar a espada quando havia alternativas mais diplomáticas será melhor recompensado do que aquele que simplesmente derrotou os inimigos em uma batalha.

Dessa forma, as recompensas incluem pontos extras para incrementar o personagem (já que não há sistema de progressão de níveis) ou testes adicionais para serem usados no turno do jogador.

Se o turno do mestre é o momento de todos agirem em conjunto para criarem uma boa história, o turno do jogador é o momento em que os jogadores poderão brilhar sozinhos.

Cada um recebe um tempo para narrar o que seu personagem fará depois de terminada a Missão, recuperando suas condições ou concluindo seu Objetivo, caso ainda não o tenha feito.

Retomando o exemplo que dei antes, digamos que o Objetivo de um dos ratos era “descobrir por que o mercador tem tanto medo da floresta”.

Entretanto, após escoltar o comerciante até Copperwood, as coisas não ficaram claras. Esse jogador poderá descrever que voltou à floresta para colher mais pistas. Ou então dizer que foi interrogar alguns viajantes que fazem aquela rota com mais frequência (uma boa hora para acionar seus contatos).

A quantidade de testes que ele poderá fazer para resolver os conflitos nesse instante irá depender muitíssimo das recompensas que ganhou por sua interpretação durante o turno do mestre.

Conclusão

Mouse Guard Roleplaying Game mistura o melhor de dois mundos.

Do mesmo modo que você tem um sistema dinâmico de pontos de habilidades, perícias e testes que pode agradar àqueles que gostam de contar com a sorte em uma boa rolagem de dados para resolver desafios, por outro, você tem um sistema de storytelling cooperativo.

Que, sobretudo, tem o objetivo de construir uma narrativa imersiva, profunda, cheia de conflitos pessoais, que premia os personagens que se sacrificam pela história, colocando suas vidas em risco e desafiando suas próprias crenças em prol da Guarda.

Afinal, em Mouse Guard, sacrificar-se é uma questão de honra, pois nem todo rato é um rato.

Onde encontrar o seu

Você encontra o livro de regras, bem como o escudo do mestre direto no site da Retropunk, clicando em um dos links abaixo.

Mouse Guard RPG – Escudo do Mestre
Mouse Guard RPG – Livro de regras

 

 

 


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Autor: Felipe A. Kopp
Revisão e arte da capa: Diemis Kist

Quando o “Extra-Jogo” é Válido – Taverna do Anão Tagarela #03

Seja no RPG tradicional, raiz, aquele de várzea, ou seja presencial, ou no online, uma coisa sempre é um desafio aos mestre e ate mesmo aos jogadores: o Extra Jogo. Mas afinal, o que é o extra jogo? Em que ele impacta no jogo? Há momentos onde é permitido esta pratica? A TaT reuniu um grupo de jogadores para debater este polêmico tema.

A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

Tema: Debate de RPG.
Tempo: 01:12:04.

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E-mail: contato@movimentorpg.com.br – Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail.


RPG Online vs RPG Presencial:

Host: Douglas Quadros.
Participantes: Regi Tanuki, Senhor A, Germano
Adaptação para Podcast: Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

Pré-venda de Crônicas da Tormenta Volume 3

Ontem a noite dia 10/08/2021 a Jambô Editora abriu a pré-venda de Crônicas da Tormenta Volume 3, e você pode garantir o seu clicando aqui! Crônicas da Tormenta é uma série de livros que trás diversos contos que se passam no cenário de Tormenta. Contudo neste compilado você não encontra apenas autores já conhecidos por escrever no cenário como Guilherme Dei Svaldi, Leonel Caldela e J.M. Trevisan. Em contrapartida nestas coleções diversos autores são convidados a escrever para este cenário. Inclusive a agora autora oficial da série, Karen Soarele ingressou no cenário através destes convites.

Crônicas da Tormenta Volume 3

Porem o volume 3 foi um pouco diferente dos demais, pois os autores foram escolhidos através de um concurso, onde os interessados poderiam enviar seus contos para serem avaliados e estes seriam os que estariam no novo volume. Em conclusão resultado deste concurso é a coletânea Crônicas da Tormenta Volume 3.

Os Autores

A lista da autores deste volume conta com algumas figuras clássicas do cenário, mas devido ao concurso, muitos novos autores integraram o time que agora escreve para este cenário que tanto amamos. Enfim os autores que você vai encontrar no livro são:

Informações Sobre o Livro

O livro tem 384 páginas no formato 15,5 x 23 cm e encadernação de brochura. A capa do livro já foi definida e pode ser vista ao lado. Assim também, o organizador do livro Vinicius Mendes editor assistente na Jambô Editora.

Atualmente com a pré-venda de Crônicas da Tormenta anunciada, você já pode adquiri-lo e garantir o seu. Frequentemente os livros lançados pela editora esgotam na primeira semana então corra para não ficar sem.

Clica aqui e compra o seu logo! 

 

Narrando a campanha de outro Mestre – Dicas de RPG #15

As rodadas de RPG podem ser comparadas a filmes, quando em one shots, ou a séries,  e quando em campanhas longas. Baseado nesta comparação, ninguém gosta, quando uma série, e que esta gostando para na metade. Quando se trata de ausência de jogadores, fica simples, na própria historia resolver o problema. Mas quando se trata de um mestre, como resolver esta situação? Dá para passar para outro mestrar? Neste dicas você terá uma boa noção de como resolver isto.

O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja mande suas dúvidas que vamos responde-las da melhor forma possível.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

Tema: Dicas de Mestre.
Tempo: 00:05:13.



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Explorando a Personalidade do Jogador:

Voz: Gabriel MIranda
Texto do Post:
Douglas Quadros.
Edição:
Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

Klaus Hoff – Crônicas de Leipzig – NPCS

Klaus é um personagem criado por Douglas Quadros para a campanha de Kult: Divindade Perdida do Movimento RPG, Crônicas de Leipzig. Para saber como montar sua ficha neste sistema, acesse nosso vídeo de explicação Clicando Aqui!

Klaus Hoff

Klaus nasceu em Leipzig no ano de 1963, seu pai era um figurão do exercito e conseguia para sua família uma boa vida. Estudou em boas escolas e sempre foi um menino comum, com notas medianas. Contudo após se formar, começou a se envolver com algumas amizades um tanto duvidosas e que praticavam ocultismo.

Com 25 anos foi preso por contrabando de produtos ilegais, sua mãe Ghertrudes, implorou para que seu pai Ludwig ajudasse e não deixasse que seu filho fosse levado, contudo, o militar linha dura, achou que era um bom meio de ensinar disciplina pra seu filho contraventor.

Durante seu tempo na prisão, Klaus adquiriu bons reflexos e um carisma impar para sair de enrascadas antes delas acontecerem. E seu tempo na prisão poderia ser só isso, se O Evento não tivesse ocorrido. Em determinada noite, uma ala inteira da prisão desapareceu, sem deixar rastros.

O Homem Queimado

Acordou nu no subúrbio de Leipzig agarrado a uma esfera de vidro, com Adam, um membro da Stasi, prendendo-o por estar drogado e nu no meio da rua. Klaus não lembrava o que tinha acontecido, sua última memória era de sua cela tornar-se extremamente quente e ele apagar. Enquanto o levava para a viatura, o Stasi foi atacado por um Homem Queimado, que aparentemente tinha como alvo o contraventor drogado. Adam prontamente descarregou seu revolver na criatura humanoide, contudo, a ação parecia não surtir efeito. Quando que por reflexo Klaus levantou a esfera de vidro e falou palavras que nem mesmo conhecia e a criatura desapareceu misteriosamente.

Os dois agora tentam descobrir o que aconteceu nesta noite, enquanto Klaus vive no Gertrude Förstel Musikschule, lugar a qual Adam conseguiu para que o fugitivo ficasse escondido. Todas as noites o magro homem de 26 anos tem pesadelos terríveis com os 3 dias que ficou desaparecido e dos quais, aparentemente… foi o único sobrevivente.

Como interpretar Klaus Hoff

Acima de tudo, Klaus está sempre atento aos arredores pelo fato de estar sempre fugindo. Contudo Soturno talvez seja a palavra que mais deixe claro como interpretar o andarilho. Todavia quando se sente seguro é bastante falador, principalmente na presença de pessoas simples como a Dona Bertha.

Klaus está sempre com a mão no artefato que o salvou no primeiro encontro com o Homem Queimado. Esta esfera de cristal ele carrega no bolso direito de sua calça. Por fim, quando está perdido em pensamentos, Klaus acaricia o artefato que o salvou tantas vezes, apesar de ainda não entende-lo bem.

Mote

Eu preciso escapar, não me importo com o que aconteceu, contanto que não aconteça novamente. Por fim farei qualquer coisa ao meu alcance para não ir para aquele lugar maldito novamente.

Frase

“Está acontecendo de novo… Ele esta vindo!”


Clique Aqui para Baixar a Ficha de Personagem de Klaus Hoff para
Kult: Divindade Perdida



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