Introdução ao Bleeding – Dicas de RPG #04

Constantemente nos pegamos extremamente imersos aos nossos personagens, sentindo suas perdas e também ficando empolgados com a sua vitória. Ou seja, parece que a emoção do jogo transpôs a barreira do imaginário. Em outras palavras Bleeding. No episódio de hoje do Dicas de RPG, Eduardo Filhote dá uma introdução ao Bleeding, com exemplos e também com dicas de como utilizar esta poderosa ferramenta, nas suas campanhas.

O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja mande suas dúvidas que vamos responde-las da melhor forma possível.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

Tema: Bleeding.
Tempo: 00:06:24.



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Introdução ao Bleeding:

Host: Eduardo Filhote.
Editor: Douglas Quadros.
Arte da Vitrine: Douglas Quadros.
Pauta: Eduardo Filhote.

Um Guerreiro de Honra #1 – Contos de Thul Zandull

Um Guerreiro de Honra – Parte I

 

O guerreiro despertou com dores agudas em suas costelas e com a cabeça latejando após o embate ocorrido na noite anterior. Para ele o plano não tinha falhas. Atacar os invasores das terras milenares de seu clã era algo necessário segundo o credo de seu povo, aproveitar o manto noturno da grande mãe era propício para assegurar vantagem. 

Enquanto despertava com suas dores o guerreiro ficou pensando ali; naquele ambiente pedregoso e acidentando; o que de fato havia acontecido. Olhou para os lados e percebeu que em seu grupo de ataque só restavam dois dos seis que haviam partido da pequena aldeia. Não entendia o que os invasores queriam naquelas pobres terras, pois pouco espaço havia para cultivo naquela morada selvagem repleta de pedras afiadas de tamanhos variados. Seu avô havia contado muitas histórias sobre os colossos que vagavam pelo mundo em tempos antigos, fato que o levava a comparar as trilhas com veias sinuosas, hoje usadas habilmente pelo clã para fluir pelo corpo deste que talvez; um dia; tivesse sido uma destas criaturas fantásticas daquelas histórias contadas por seu avô. Apesar de não ser o líder deste grupo, já ganhara renome em batalhas anteriores e seus parceiros olhavam com respeito aquele entre eles, com a mente mais aguçada.

O guerreiro levantou-se e foi até os feridos que jaziam ali com leves luxações da noite anterior. A mente dele reconstruía as orientações recebidas pelo líder que consistia em usar o passo de Pedrafiada para emboscar os invasores enquanto utilizavam um pequeno promontório para armar acampamento, como a noite não seria um incomodo para os adaptados olhos do grupo de caça, separados em dois segmentos, poderiam surpreender todos que tentavam conspurcar a sagrada morada. O ataque ocorreu assim que todos estavam desprevenidos e prontos para descansar da jornada. Haviam dois homens magros, altos e esguios de vestes espalhafatosas com detalhes brilhantes e adornos variados, aparentemente sem armas. Uma mulher robusta e forte, munida de escudo de madeira reforçado com abas de aço e rebites, portando uma pesada armadura de aço que cobria seu peitoral estendendo um saiote de malha pelas pernas, podia-se ver ainda que por baixo da placa havia malha de mesmo material e vestes pesadas de couro grosso. A mulher parecia excepcionalmente forte para carregar tamanho peso e por fim mais dois homens com armaduras de couro curtido reforçados com tiras de metal, sem escudo. Os três usavam espadas de bom material, bem afiadas e reluzentes. 

O ataque começou com uma saraivada de azagaias. Todos os ataques focados nos mais frágeis, sem armadura. Por estarem se preparando para o descanso, a lutadora mais equipada retirava suas placas com auxílio de seus companheiros quando a batalha começou. 

Três azagaias acertaram em cheio o peito de um dos esguios homens que tombou rapidamente. Mesmo sem tempo para recolocar a placa, a mulher gritou ordens aos homens que se colocaram em posição de defesa do frágil homem sem proteções corporais. Com a brecha, aproveitaram a oportunidade e investiram, sacando seus machados talhados em ossos afiados. O líder dos agressores também gritou orientações e sentiram os antepassados imbuírem seus corpos de vigor sobrenatural. Apesar do ataque tentar flanquear a posição inimiga, foram rapidamente rechaçados com uma defesa forte da mulher, que se moveu de maneira a evitar golpes em pontos vitais, deixando apenas malha e couro para as lâminas das toscas armas. Já seus dois parceiros não puderam evitar a carga e logo já estavam abalados diante de cortes profundos que sangravam. Foi então que tudo mudou abruptamente diante dos olhos de todos. O homem frágil fez leves gestos no ar com uma das mãos enquanto buscava em sua bolsa de couro pequenos penduricalhos feitos com pequenos elos prateados adornados com pedras brilhantes, entoou palavras de comando aos espíritos elementais e estes o atenderam. Repentinamente uma língua de fogo, semelhante a um chicote serpenteou de sua mão, movendo-se em direção a três dos pequenos atacantes, dentre os quais, estava o líder. As chamas lamberam seus corpos e como todo espírito do fogo, ávido e impestuoso, logo estava a consumir mais e mais os corpos de todos os acometidos por aquele poder destrutivo. Estupefatos com tamanho poder começaram a recuar e para espanto geral o primeiro homem abatido pelas azagaias começava a lentamente se levantar irradiando uma luz dourada que se espalhava por todo seu corpo, não haviam mais ferimentos e aquela iluminação forte feria os olhos dos sobreviventes.

Com o antigo líder caído em chamas, o guerreiro assumiu voz de comando e ordenou o recuo. Enquanto corriam ouviram mais uma vez a voz do portador das chamas, dessa vez clamando pelos espíritos da terra para retaliarem tal investida. Novamente o pedido fora atendido e logo os sobreviventes viam se cercados por estilhaços de tamanhos variados de pedra. Apesar da sobrevivência, todos estavam muitos feridos e então decidiram recuar para o local mais sagrado que conheciam, dentro das rochas do Sagrado Três Cortes.

O guerreiro voltava a si enquanto trazia esses pensamentos dolorosos, tristes por ver que os elementos favoreciam os invasores de seu lar, enquanto meditava sobre o que fizera de errado para merecer tamanho castigo. Toda essa torrente foi amenizada enquanto começava a caminhar para o pequeno riacho em busca do musgo brilhante que poderia amenizar as dores dele e dos seus. 

Ao chegar até o riacho viu seu reflexo e contemplando sua pele verde, nariz pontiagudo e longas orelhas típicas do povo goblin, respirou fundo diante das tatuagens em seu rosto que representavam honra e coragem para seu povo de pequena estatura. Olhou seus brincos saqueados em lutas gloriosas e pensou consigo mesmo que podia ser muito mais. 

Chegava a hora de proteger sua família com sua mente afiada e tomar as rédeas da situação. Os invasores altos de pela clara iriam se arrepender quando Gadrak, de fato se tornasse aquilo que seus antepassados viram nas fogueiras no dia de seu nascimento.

Gadrak respirou fundo, ele era o guerreiro e agora líder dos sobreviventes. Pensou consigo que não poderiam fazer nada em apenas três e que deveriam estar mais bem preparados para abater rapidamente os dominadores de elementos. Imaginou que cinco jovens não iniciados na vida adulta, poderiam ser um número importante; apesar da inexperiência; para sanar a lacuna deixadas pelos mortos. Dessa maneira deveria se apressar pelas trilhas secretas, chegar a sua aldeia e buscar forças. Só então partiria para o coração do local sagrado onde estava para buscar orientações de seu antepassado Três Cortes. Não deveria ir agora, pois precisava da purificação da anciã de seu povo. Havia urgência em tudo e logo pôs se a marchar chamando seus dois parceiros de luta. 

Muito dependia dele, crianças, mulheres e anciões. Todo seu pequeno clã goblin, agora iria depositar suas esperanças em seus ombros e ele sabia que não iria e nem poderia desapontá-los…

 


Continua…

Para ler mais contos de Thul Zandull clique aqui.

Dando Vida ao Personagem – Dicas de RPG #03

Uma das coisas mais difíceis no RPG (e também mais importantes) é a interpretação de personagem, e muitas vezes as pessoas acabam não encontrando uma forma de dar vida para aquele monte de números. Nesse sentido neste episódio demos uma ideia de como você pode acabar dando vida ao seu personagem com uma técnica extremamente simples. Em síntese utilizando uma forma de falar, algum maneirismo de fala ou até mesmo gírias, você consegue mentalmente entrar no seu personagem.

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Tema: Melhorando a Interpretação.
Tempo: 00:05:58.



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Dando Vida ao Personagem:

Host: Douglas Quadros.
Editor: Douglas Quadros.
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Estilo e Neon: O Cenário Cyberpunk

“Entre vielas estreitas e entulhadas de lixo, banhadas pelo brilho neon de Night City, um jovem mercenário corre por sua vida carregando uma carga preciosa. Sob os efeitos de um stim, ele mal sente o cansaço, nem pode, a polícia de Night City está na sua cola. Ele consegue ver o fim dessa longa viela, por onde ele irá escapar. Mas antes que ele chegue, um AV da Max Tac surge nos céus, se colocando entre ele e sua rota de fuga! Nada que umas granadas e pele à prova de balas não resolva, ele pensa. Se for morrer, morra com estilo!”

Se esse tipo de cena é algo que te deixa empolgado, então talvez seja hora de você experimentar o mundo de Cyberpunk! O gênero, derivado de narrativas de Ficção científica, foi criado em 1980 pelo escritor Bruce Bethke em um conto nomeado “Cyberpunk”, e assim nasceu um subgênero da Ficção científica que rapidamente se tornou um símbolo da contracultura americana.

Você provavelmente já teve contato com diversos filmes, séries e jogos que exploram essa temática. Blade Runner, Akira, Altered Carbon e o recém lançado Cyberpunk 2077 são apenas alguns exemplos. Esse gênero é marcado por uma característica básica, “Alta tecnologia e baixa qualidade de vida”. O cenário de cyberpunk é futurístico, normalmente ambientando em Megacidades onde o desenvolvimento tecnológico foi exponencial e coisas com carros voadores, androides, links neurais e modificações corporais cibernéticas são tão comuns como a desigualdade social, altos níveis de poluição e alta taxa de criminalidade.

E é claro que esse tipo de cenário não demoraria a chegar nas mesas de RPG. Cyberpunk 2020, criado por Mike Pondsmith, explora exatamente esse mundo. Nesse RPG futurístico você interpreta um personagem na cidade de Night City, que luta para fazer alguns eddies, a moeda local, e sobreviver por mais um dia. Criminalidade, drogas, psicopatas, zonas de combate e medicânicos são apenas algumas das coisas que se encontram pelas ruas de Night City. 

Mas ser um Cyberpunk vai muito além de sobreviver em meio ao caos tecnológico! Night City é um lugar extravagante e para se destacar por lá é preciso ser mais extravagante ainda. Estilo é a palavra fundamental! Não importa o que você pretenda fazer, sempre faça com estilo, mesmo se der errado! 

Para fazer seu nome na competitiva Night City, você tem uma série de carreiras que pode seguir. Você pode ser um Rockerboy, uma alma livre e rebelde, que luta contra a opressão do governo e das corporações, através de sua música. Ou talvez um Netrunner que conhece a arquitetura da rede como a palma da mão, capaz de hackear armas, redes de seguranças, drones e até mesmo a mente de outras pessoas. Ou até ser um Solo, um mercenário treinado para o combate e equipado com os cyberwares mais recentes como pele à prova de balas, braços cibernéticos que se ligam as armas e implantes oculares que te permitem enxergar no escuro. Mas cuidado! Se for longe demais em suas modificações cibernéticas, você pode sucumbir a cyber psicose e se tornar um psicopata tunado. 

Quer começar a explorar o mundo Cyberpunk? Então aqui vão algumas dicas de sistemas e cenários que você pode usar! 

Se gostou das coisas que leu até aqui, o Sistema para você é o Cyberpunk 2020, ou a versão atualizada dele, Cyberpunk Red. Essa versão, no entanto, ainda não tem tradução em português. 

Mas se você quer adicionar um pouco de fantasia no seu Cyberpunk, com elfos, orcs e magias, experimente o sistema Shadowrun! Mas esteja avisado: Prepare-se para ler centenas e centenas de páginas de um sistema muito complexo, mas altamente personalizável. 

É fã de cultura japonesa? Gosta de um toque de terror nas suas mesas? Então o RPG chamado Kuro é para você! Ambientado no japão em 2048, na cidade Shin-Edo que está sofrendo bloqueio naval, feito por um esforço de conjunto de diversos países, para conter uma ameaça que surgiu na ilha. Você está preso na ilha e tentando sobreviver a essa misteriosa ameaça! 

O que está esperando? Prepare seu cyberware e faça o “jack in” no mundo de Cyberpunk!

Para acompanhar todas as postagens do Mestres de Masmorra aqui no Movimento RPG, é só clicar neste link aqui!

Movimento Anarquista – Seitas de Vampiro: A Máscara

De um pequeno movimento dentro da Camarilla para uma das seitas mais importantes do V5. Vamos falar um pouco sobre os Anarquistas, um dos grupos mais incompreendidos de Vampiro: A Máscara.

Com quantos príncipes se faz um Anarquista?

A primeira concepção errada a respeito dos Anarquistas é achar que, por ter uma estrutura mais ou menos organizada em algumas cidades (com barões, emissários, etc.), são só um espelho da Camarilla.

É verdade que territórios anarquistas com barões muito poderosos podem até lembrar domínios da Camarilla com príncipes fracos, mas a semelhança para por aí. Submeter-se ao domínio dos anciões e do príncipe pode ser um saco às vezes, mas tem suas vantagens. Até um vampiro influente vai  pensar duas vezes antes de se alimentar em um domínio que não seja o seu, mesmo que pertença apenas a um neófito. Fazer algo assim tem implicações importantes dentro da estrutura da Torre de Marfim, e se ele o fizer, a mensagem será clara – está desafiando o príncipe ou outro ancião.

Não que não exista politicagem dentro dos anarquistas, mas barão nenhum vai botar a mão no fogo para defender um neófito assim apenas para demonstrar seu prestígio. Anarquistas são mais livres, com certeza, mas precisam aprender a resolver seus próprios problemas, sejam eles vampiros mais poderosos, Segunda Inquisição, garou…

Dentro de um domínio anarquista, estruturas de poder são mais diversas. Alianças entre senhor e cria acabam pesando mais do que devoção a um príncipe ou barão. Círculos podem adquirir bastante prestígio, se comparados às suas contrapartes na Camarilla e mesmo o prestígio das estruturas formais dos clãs podem variar bastante.

“A gente tá pendurada num edifício e sangrando. Pega nada mesmo?”
“Dá nada, o Barão é tranquilo.”

Tradições, Crenças e Humanidade

Muitos anarquistas respeitam as mesmas tradições que a Camarilla, mas as interpretam de uma maneira diferente. Proteger a Máscara acaba sendo importante de qualquer maneira, pois a sobrevivência de toda a sociedade cainita depende disso. Por outro lado, tradições como a Progênie podem ser interpretadas mais literalmente, exigindo a permissão do senhor (e não do príncipe).

Naturalmente, isso não é regra. Muitos anarquistas simplesmente ignoram as tradições, ou seguem apenas as que lhe convém. Claro que isso pode ser verdade também em territórios da Camarilla, mas será algo muito mais raro.

Muitos anarquistas também seguem o caminho da Humanidade ao invés de abraçarem as monstruosas Trilhas da Sabedoria. Como o movimento anarquista é composto majoritariamente por neófitos, não é de se surpreender que muitos territórios livres acabem abrigando vampiros mais humanos do que os domínios dos anciões da Camarilla.

Porém, isso não vai ser verdade sempre. Existem anciões anarquistas, assim como existem anarquistas seguidores de Trilhas. Anarquistas não são necessariamente bonzinhos, e liberdade para os cainitas não necessariamente significa liberdade para os humanos.

“Não somos só anarquistas, somos anarcocapitalistas.”

Questão de Número

Uma coisa que poucos narradores levam em consideração é a proporção de um vampiro para cada 100.000 mortais. Apenas 17 cidades brasileiras teriam estrutura para abrigar mais de 10 vampiros seguindo essa proporção.

É normal cidades grandes atraírem mais cainitas, mas muitas regiões que parecem grandes e desenvolvidas teriam surpreendentemente poucos vampiros. A região onde moro tem cerca de 440.000 habitantes distribuídos entre 12 municípios e é considerada um polo industrial! 4 ou 5 vampiros não são nem de longe suficientes para montar uma estrutura remotamente parecida com o que estamos acostumados quando pensamos na Camarilla.

Se vampiros povoassem esse pedacinho de SC, é mais provável que fossem Autarcas, vampiros completamente independentes e desassociados de qualquer organização. No máximo formando um círculo próprio, pra não dizer um “acordo de cavalheiros”.

Autarcas e anarquistas não são necessariamente a mesma coisa, mas isso serve para demonstrar como estruturas de poder podem ser diversificadas em um jogo de Vampiro.

Noites Atuais

Na edição mais recente de Vampiro, o Movimento Anarquista foi expulso da Camarilla e ganhou importância. Membros de Sabá de todo o mundo abandonaram seus territórios para lutar na Gehenna. Os Brujah e Gangrel se uniram oficialmente ao movimento, assim como o Ministério. Caitiffs e Sangue-fraco também ajudam a compor as fileiras da seita, bem como muitos Tzimisce que abandonaram o Sabá.

“Aqui é Sabá, por… quer dizer, Anarch! Anarch!”

Vampiros que pregam a liberdade e se opõem ao domínio dos anciões, mas que às vezes se encontram presos em meio às contradições inerentes os jogos de poder da não-vida, há muito potencial inexplorado no Movimento Anarquista.

E não esqueça de ver a coluna do Douglas sobre Terra Devastada.

Bom jogo a todos!

Guia de Criação de Personagens – Shadowrun 5ª Edição

Shadowrun 5Ed. é um projeto da Catalyst Game Labs, em uma continuação aos seus predecessores, iniciando a criação deste mundo em 1989.

Editora New Order fez uma parceria com a Catalyst para lançar a edição em português, o livro possui 480 páginas, com capa dura e é totalmente colorido.

Dessa forma, para jogar você precisa apenas do livro básico e claro, dados de 6 faces.

Ainda não conhece? Então clica aqui e confere um pouco mais sobre este RPG!

 

Guia de Criação de Personagem de Shadowrun 5ª Edição

Em todos os outros locais que li sobre a criação de personagens em Shadowrun sempre foi dito que a criação de personagens é a parte mais pesada deste RPG, já que envolve ir e vir em vários locais do livro, muitas coisas para personalizar, muitas vezes deixando tudo muito confuso.

Nesse sentido decidi elaborar uma forma visual de você, jogador ou mestre, ir para onde precisa ir, na etapa correta.

Eu sou uma pessoa que cria ficha de personagens seguindo uma linearidade da ficha e não tanto como mostra o livro. Se você já criou uma ficha de Shadowrun antes, sabe que se seguir o livro, poderia por exemplo ter comprado as perícias no mesmo tempo que os atributos, já que um precisa do outro.

Pensando nisso elaborei um esquema, que segue abaixo, para você saber em que páginas achará o que e quando deve olhar isso.

Clique na imagem para ver ela completa

Primeiramente… UM AVISO!

Este guia não substitui o livro básico de Shadowrun 5ª edição disponibilizado pela New Order. Ao contrário, ele apenas torna mais fácil criar seu personagem neste universo gigantesco. Para criar seu personagem ainda é necessário possuir o livro em questão.

Criando seu Personagem:

Com a ajuda do diagrama, criar um personagem de Shadowrun 5ed já vai ficar muito mais simples, contudo, listei 12 passos para ficar ainda mais claro o início da sua jornada.

 

1º Passo – Conceito

Sobretudo você precisa saber o que quer fazer, qual o conceito que seu Runner vai ter…

Agora vão algumas perguntas para ajudar a guiar suas ideias.

  • Qual seu nome nas ruas? Como você é conhecido lá nos corres? (não tem a ver com seu nome de “batismo”, mas sim tipo um nome de guerra).
  • Pense nas características básicas como idade, sexo, altura, peso e etnia (sim, você pode ser um elfo negro ou um troll asiático).
  • Escolhe qual metatipo, dentro dos possíveis, você acha que mais combina com seu personagem (esqueça as regras e as limitações por enquanto).
  • Seu Runner vai manipular mana? (novamente, esqueça as regras e as limitações ou os combos) Pense se ele vai lanças bolas de fogo, invocar criaturas, vai ser tipo um monge do D&D ou vai se conectar com a matriz de qualquer lugar, a qualquer momento?
  • No que ele é bom? Quais são seus conhecimentos e suas expertises? Ele vai ser um ótimo pistoleiro? Vai conseguir as coisas na lábia? Vai ser um artista marcial? Um mestre em explosivos?
  • Por último, mas não menos importante, qual vai ser seu estilo de vida? (Vai ser podre de rico, vai ter um quarto modesto em um bairro mais ou menos ou vai morar na rua?)

Respondendo estes pequenos questionamentos você vai ter um ótimo direcionamento para o seu personagem, mesmo sem ter visto as regras mais específicas de criação de personagem. Eu não sou uma pessoa que faz personagens combados, ao contrário, acho que um personagem é criado primeiro na sua mente e em seguida nas regras, Shadowrun permite isso.


 

2º Passo – Escolha do Metatipo (p. 65 e p. 66)

Tendo feita a caracterização do seu personagem, agora vamos as regras para torná-lo real e jogável.

Primeiramente precisa ser feita nesta etapa é conferir o metatipo que você achou legal. Em termos de regras (limites e benefícios) este metatipo condiz com o que você espera do seu personagem? Se sim, bola pra frente, se não, altere… e bola pra frente.


 

3º Passo – Atributos e Perícias

I (atributos p.60, p. 90 e p. 152, movimento p. 161, cálculos finais p. 101)

Logo após ter escolhido seu metatipo, agora vem a compra dos pontos de atributos, sempre na proporção de 1/1. Porém sempre lembrando que magia/ressonância e trunfo são comprados exclusivamente com os pontos de atributos especiais.

II (Perícias p. 90 e p. 128)

Neste momento você precisará ver e escolher suas perícias, elas tem uma relação direta com os atributos, assim o ideal é manter as duas partes sob consulta para que você possa aproveitar o máximo da criação de personagens, para não correr o risco de criar um conceito de um pistoleiro que não sabe atirar (não que isso esteja errado, contanto que seja o que você quer e não porque não conseguiu aproveitar seus atributos e perícias da melhor forma).


 

4º Passo – O divisor de águas

Agora você precisará escolher entre ser um desperto, um emergido ou uma pessoa mundana.

I As habilidades arcanas. (p. 65 e p. 68)

Um desperto é um usuário de habilidades arcanas, pode ser um Adepto, um Shamã, um Mago etc.

  • As regras para magias e feitiços você encontra na página 278.
  • Já os poderes de adeptos você encontrará na página 308. (Uma observação, os poderes de adeptos são muito ligados as perícias e aos atributos do seu personagem, então fica atento!)

Um emergido é alguém que é fundido com a matriz a tal ponto que pode manipulá-la sem ter que estar “logado” em algum lugar, você seria um Tecnomante.

  • Para saber mais detalhadamente sobre os Tecnomantes, você pode ir para a página 249.
  • Já sobre os poderes e sobre as Sprites, pode acessar a página 254.

II – Sendo mundano

Em Shadowrun caso você opte por não ser um cara da magia e do mistério arcano, você pode optar por seguir a referência de três caminhos.

O Fusor (p. 264)

Para ser um fusor você vai precisar de uma ampliação de Fuso de controle (p. 452) e em cada veículo controlado você precisará de uma interface de fusor. Caso você queira controlar mais de um drone, precisará de um CCF ou Console de Comando de Fusor.

O Samurai Urbano (p. 173)

Para o Samurai Urbano, a criação de personagem é mais simples, ele é um cara para a pancadaria, ele é como um comandante em batalha, coordenando os ataques, dizendo quem deve ir para onde e no que bater, além de claro, dar muito tiro.

Basicamente ele precisará de armas, defesas e ampliações, além do que sua imaginação achar conveniente, como explosivos e afins.

O Tecnauta (p. 210)

Como tecnauta você precisará de um ciberdeck, ou deck como é conhecido (p. 438).

 

PS: Lembre-se, Shadowrun não é um RPG com classes, você pode ser o que quiser e ter a mescla do que quiser. Você pode ser um cara adepto especialista em armas de fogo, basicamente isso se enquadraria em adepto e samurai urbano.

Aqui você pode ser o que quiser, como quiser. 


 

5º Passo – Recursos (p. 94 e p. 369)

Este e o 6º passo são os mais demorados, principalmente se você tem muito dinheiro para gastar.

Veja seu recurso inicial e tenha em mente que não pode sobrar mais do que 5.000 neoienes na finalização do personagem.


 

6º Passo – Equipamentos (p. 416)

Veja tudo que você acha que caracteriza o seu personagem, ter ampliações ou não, quantas armas, veículos, equipamentos de todas as formas, seja feliz. Separe um bom tempo para essa parte, porque se você tem muitos neoienes, vai poder comprar muita coisa e adaptar muitas partes do seu corpo.


 

7º Passo – Estilo de vida (p. 369), licenças (p. 383 e p. 442) e DocWagon (p. 450)

Esse passo é feito quase que junto com a compra dos equipamentos, há partes de caracterização do estilo de vida, licenças e os contratos com DocWagon, vale a pena conferir e ter um acordo, mesmo que básico, com um médico de plantão.


 

8º Passo – Qualidades (p. 73)

Nesse passo você volta ao começo do livro, veja as qualidades que mais se adaptam ao seu personagem, lembre que você não pode ter mais do 7 pontos de carma sobrando no fim da construção do personagem.


 

9º Passo – Contatos (p. 98 e 386)

Aqui você caracterizará seus contatos, há um resumo da regra na página 98, mas aconselho a dar uma lida na página 386 para maiores detalhes e até alguns exemplos.


 

10º Passo – Dinheiro restante (p. 94)

Nessa etapa você rolará e adicionará este valor ao seu restante inicial, lembrando que esse valor inicial não pode passar de 5.000 neoienes.


 

11º Passo – Cálculos finais (p. 101)

Aqui você confere se fez tudo que precisava e faz alguns cálculos restantes para o seu personagem, fazendo este ponto você já deve ter todos os valores básicos para os cálculos finais.


 

12º Passo – Consciência Pública, Notoriedade e Crédito das Ruas (p. 368)

É importante deixar este passo para o fim porque ele é influenciado pelas suas qualidades ou defeitos.

Essa é a parte de o quão conhecido nas ruas você é, deve ser feito junto com o mestre para algumas edições de acordo com a história que será traçada.


E Então Acabou…

É isso pessoal, esse é meu guia de criação de personagem, comentem aí o que acham, se me equivoquei em alguma informação. E Mandem as ideias de fichas ai nos comentários também, explicando o motivo das suas escolhas!

Compre seus livros utilizando nosso cupom de desconto de 10% na editora New Order!

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG não esqueça de apoiar pelo Padrim, pelo PicPay, pelo PIX e agora também no Catarse!

Assim, seja um patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos desde participar em mesas exclusivas em One Shot, grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Opinião Sobre Orcs – Falhas Críticas #31

Quase todo jogador iniciante, possui… parafraseando Raul (Seixas, não o Raulzito do MRPG)… “aquela velha opinião formada sobre tudo”. Certamente uma das mais perigosas destas opiniões é que orcs não devem ser levados a sério. Eventualmente Botina pagou muito caro em uma destas suas frases soltas.

O grupo estava ajudando a proteger uma cidade que recebia ataques constantes de orcs, que roubavam o alimento armazenado para o período de seca. Com a finalidade de proteger melhor a vila, os aventureiros dividiram as entradas e cada um protegeria um ponto específico. Contudo, Botina tinha uma opinião já formada sobre orcs.

Então reuniu alguns arqueiros, e relaxou no seu posto. Nem armadura resolveu colocar, justificando que com suas roupas simples e sua espada longa os inimigos cairiam facilmente. Durante a noite, quando o ataque começou, ele virou para os arqueiros que tremiam de medo e proferiu a máxima.

“Não se preocupem, orcs são fracotes!”. Alias estas foram suas últimas palavras.

E foi ressuscitado pelos seus aliados, com a recompensa de ajudar a cidade. 

Até a próxima…


Tenha sua Falha Crítica Publicada

Mande suas histórias de Falhas Críticas para nosso e-mail contato@movimentorpg.com.br. As melhores histórias vão ser eternizadas pelos ilustradores do Estúdio Tanuki e você vai poder ver aqui no site do Movimento RPG.


Opinião Sobre Orcs

Texto de: Douglas Quadros.
Revisão de: Camila Azevedo.
Arte de: Estúdio Tanuki.

Veja todas as tirinhas no nosso instagram ou diretamente no site.

RPGCON 2021 – Inscrições abertas!

Para você que não conhece, o RPGCON é um evento, uma convenção online que surgiu no início da pandemia para que os RPGistas, e todo o conteúdo que permeia este assunto, continue se comunicando mesmo com o isolamento.

Nela há vários pontos de encontro agregados por assuntos, como por exemplos, podcasts, lojas, palestras etc.

A segunda edição do RPGCON iniciou sua pré-inscrições para mestres e jogadores de RPG, lojas, jogos indies, palestras e workshops, podcasts e mesas de artistas.

Clique na imagem para fazer sua pré-inscrição!

Já estão disponíveis as regras de participação para as diversas categorias, porém para as lojas, o manual e as formas de participação, serão encaminhadas por email. Os jogadores receberão maiores notícias mais perto da data do evento, quando forem formadas as mesas, com regras particulares para estas.

Todo mundo pode se inscrever para as diversas categorias, seguindo algumas regras específicas, por exemplo, para se inscrever para mesas de jogos como mestre você precisa seguir algumas coisas, veja abaixo.

  •  O Mestre deverá se envolver com seus jogadores, criar as fichas , das os prólogos antes do evento
  • Deverá enviar os links de transmissão de sua mesa para o evento divulgar e para que outras pessoas assistam no momento que ela acontece.
  • O cadastro do mestre e os dados de sua aventura devem ser enviados até o dia 30/04/2021

Obs.: Não é obrigatório que sua mesa tenha transmissão de vídeo

O evento tomará a frente e oferece alguns benefícios ao mestre, segue abaixo.

  • O evento divulgará sua mesa, captando jogadores para você
  • Irá organizar e criar um grupo exclusivo reunindo Mestres e Jogadores
  • Mestres participarão de sorteios de prêmios exclusivos fornecidos pelas lojas participantes.

Confira abaixo algumas das mesas já pré-inscritas.

 

Bora lá pessoal, se inscreva para prestigiar esse ótimo evento que tem tudo para crescer ainda mais!

 

Perdendo a Vergonha – Dicas de RPG #02

As vezes a gente quer muito jogar RPG, mas tem vergonha! Se você já travou na hora de interpretar seu personagem, essas dicas são para você! O segundo episódio de Dicas de RPG trás uma série de ideias e dicas para você se sentir mais confortável na hora de jogar e com isso acabar perdendo esta vergonha. Afinal o que mais queremos é que você se divirta e para isto, o conforto é essencial!

O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja mande suas dúvidas que vamos responde-las da melhor forma possível.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

Tema: Perdendo a Vergonha.
Tempo: 00:06:12.



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Perdendo a Vergonha:

Host: Karina Cedryan.
Editor: Douglas Quadros.
Arte da Vitrine: Douglas Quadros.
Pauta: Karina Cedryan.

RPG Jam 2020 – Os ganhadores

O RPG Jam 2020 divulgou seus 3 melhores jogos em uma Live que aconteceu no twitch do Jogos e Imaginarios, dia 04 de Dezembro.

Na Live foram apresentados os 3 primeiros classificados, bem como o Top 10, que são as dez melhores criações escolhidas pelos jurados, incluindo os 3 ganhadores.

Você pode conferir abaixo uma prévia dos RPGs criados pelos ganhadores, além do link para download de cada um (são gratuitos e prontos para você se divertir).

 

1º Lugar – Ôoo, tia!

Ôoo, Tia! é um RPG voltado para uma utilização One shot, não que adaptações não possam ser feitas para ser jogado de uma forma mais contínua.

A criação da ficha é coletiva e possui uma narrativa simples, o local é o ambiente escolar, podendo ser desde o jardim de infância aos primeiros anos escolares.

O narrador(a) é a Tia, a professora ou tutora, da sala, os jogadores são chamados de crianças, bom … porque interpretarão crianças.

Este RPG foi desenvolvido para ser jogado de uma forma leve e dinâmica, com cenas curtas entre a ausência da Tia da sala de aula ou ambiente em que estiver sendo narrado.

Nesta breve ausência as crianças terão poucas, mas divertidas ações, visando manter o jogo dinâmico.

O narrador sempre devem inventar motivos para que a Tia saia da sala, ser chamada pela coordenação, qualquer coisa que sua mente sagaz pensar.

Essa é a oportunidade para as crianças ficarem sozinhas e colocarem suas ações em prática, sempre com o narrador deixando uma espécie de desafio para elas (há uma seção especial chamada “O que aconteceu aqui?” no RPG para servir de inspiração)

Os jogadores, ou melhor as crianças, devem usar sua imaginação para resolver o desafio, algumas referências são “Os anjinhos” e “Muppets Babies”.

Ôoo, tia! deve liberar a criatividade dos jogadores, rompendo as barreiras do possível ou do real, deixe as crianças brincarem e seus jogadores voarem com a imaginação!

Cada ação dos personagem desencadeiam consequências e outros desafios deverão ser vencidos.

O interessante deste jogo é que, além dele ser extremamente bem feito, é um jogo muito completo, os dados de 6 faces que são necessários já estão no livro, você só precisa imprimir, recortar e colar.

Além disso, a própria ficha do seu personagem é um dado!

Vale muito a pena conferir e jogar!

Link para Download


 

2º Lugar – Caos

Caos é um jogo diferente, basicamente você é um Grinch, mesmo sem o natal, você quer, e tem isso impregnado dentro de você, fazer o dia das outras pessoas um pouco pior, ou muito pior, dependendo da sua motivação.

Para você entender o contexto do que compõe o RPG Caos…

Caos é a vontade de colocar sal no açucareiro, de comer todos os chinelos da casa, de colocar papel filme na privada, de arruinar o feriado preferido de todo mundo.

E, por que não, a vontade de mergulhar a cidade inteira no mais absoluto caos?

Como você viu, Caos tem por objetivo causar o caos, seja destruindo propriedades, criando intrigas sociais ou plantando a ideia errada na hora certa.

O jogo busca estimular a criatividade e a inovação, rompendo a linha de que os personagens combatem o caos e não o instauram.

Link para Download


 

3º Lugar – Confinados

Quem nunca viu os reality shows que são tão famosos hoje em dia?

Já se imaginou dentro de um? Com a possibilidade de ganhar um grande prêmio?

E se nesse reality, todos os confinados fossem monstros?

É isso mesmo, Confinados é um RPG que traz a temática de monstros apresentando e concorrendo a um reality show.

Nele você cria e interpreta um monstro, que ficará confinado em uma mansão, a qual você também criará.

Os personagem podem criar intrigas, formar alianças, expor outros adversários, dar pitis e, claro, manter sua popularidade alta.

Os personagens dos jogadores passarão cinco dias confinado e todo dia haverão provas, chances para aumentar a popularidade e se consagrar campeão!

Link para Download


 

Ficou curioso? Baixa os jogos nos links acima ou direto na página do RPG Jam 2020 e confere, monta uma mesa, como você viu, pode ser até com seus filhos e amiguinhos!

Os prêmios que estes iluminados escritores ganharam do RPG Jam 2020 vocês podem conferir clicando aqui.

No próprio site do Farol do Leocórnio, especificamente na página do RPG Jam 2020 você pode fazer o download de todos os outros RPGs criados, totalmente gratuitos e escolher o seu melhor.

A live da Mônica (Jogos e Imaginários) e da Ray (Farol do Leocórnio) você confere abaixo!

 

O Movimento RPG em breve promoverá um concurso cultural, não tenho a data certa ainda, mas fica a dica, siga o MRPG nas redes sociais e aqui no site para saber de maiores informações.

E fica ligado, começou a inscrição para o 1º Torneio de Artes Marciais do Movimento RPG, com temática na história de Dragon Ball e sistema 3D&T!

Confere mais aqui!

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