Raças Extras de T20 Parte 1 – Dicas de RPG #129

No episódio, Gustavo Estrela, também conhecido como AutoPeel, continua a série sobre os livros básicos de Tormenta20 e A Lenda de Ghanor RPG. Nesta parte, ele aborda as raças extras de T20, que são difíceis de encontrar no cenário de Arton. As raças extras possuem mecânicas mais complexas, sendo recomendadas para jogadores experientes. O destaque é o Golem, uma raça do tipo constructo com diversas habilidades, como imunidade a efeitos de cansaço e venenos. Outras raças mencionadas são os Hynnes, habilidosos arremessadores e sortudos, os Klirens, uma combinação de gnomos e humanos, e as Medusas, criaturas venenosas com um olhar atordoante. O episódio encerra prometendo abordar as raças restantes nos próximos Dicas.

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Raças Extras de T20 Parte 1

Voz: Gustavo Estrela
Edição do Podcast: Senhor A
Arte da Capa: Raul Galli

Músicas:

Music by from Pixabay

Osteon e as raças de Ghanor – A Lenda de Ghanor

O Osteon é uma raça de possibilidade quase infinita. Por causa da habilidade Memória Póstuma, sempre que uma nova raça é lançada, é necessário pensar em qual relação essa raça terá com o Osteon. Hoje vamos analisar as raças de A Lenda de Ghanor RPG e do Ameaças de Arton e verificar o que as novas raças humanoides trazem para a mesa. Hoje, porém, vamos focar nas raças de A Lenda de Ghanor RPG.

Começando pelo Osteon

Primeiro, o nosso ponto de estudo: O Osteon. Uma das raças extras de Tormenta20, ele recebe +1 em três atributos com exceção de Constituição e, dentre outros poderes, tem Memória Póstuma que te permite pegar um poder geral, uma perícia ou uma habilidade de outras raça humanoide.

Normalmente, entre as habilidades, é descrito se a raça é humanoide ou não. Alguns exemplos de raças não-humanoides são LefeuMedusaTrog. Portanto, não podemos ter Osteons dessas raças.

Mas não viemos aqui falar do que não podemos, mas o que podemos fazer, vamos lá!

A Lenda de Ghanor

Em A Lenda de Ghanor RPG, tivemos seis novas raças introduzidas. Todas elas consideradas humanoides, como sempre é importante lembrar, a Lenda de Ghanor é compatível com Tormenta20, porém certas interações (como a do Osteon com as raças do livro) devem ser consultadas com o seu mestre. Se você é o Mestre, fique a vontade para considerar o que quer usar.

Em Ghanor, alguns anões se tornam imortais por serem os melhores em seu oficio. Outros, por outros motivos…

Anão (Ghanor)

O Anão de Ghanor é diferente do Anão Artoniano base, caso você faça um Osteon deste tipo de anão, talvez a única habilidade que não seja tão boa é Moldados nas Rochas que te concede visão no escuro (que você já tem) e +1 PV por nível. Neste caso, seria melhor pegar Duro como Pedra do Anão Artoniano.

Elfo (Ghanor)

O Elfo de Ghanor, assim como o Anão de Ghanor, é diferente do Elfo base.  O lado bom é que você não herda a habilidade Sentimentos Conflitantes e todas as outras habilidades são boas. Sentidos Élficos é uma versão mais fraca da sua contraparte artoniana, mas Passo Leve é melhor que Graça de GloriennArmas da Floresta Magia Antiga sejam as melhores para se pegar como Osteon, tanto por você ter proficiência todos os arcos como ter o dano com eles,  quanto pra poder lançar magias com Sabedoria.

Se torne o terror que normalmente aventureiros enfrentam

Gigante

O Gigante também é considerado humanoide e, basicamente, só tem um poder que você pode pegar com ele; Grandão. A parte de tamanho é irrelevante porque você já herda o tamanho de qualquer raça que pegar o poder, mas pode usar qualquer arma sem a penalidade de ataques com armas marciais ou exóticas.

Hobgoblin

Talvez a pior raça para se fazer Osteon, já que boa parte das suas habilidades (Couro Duro Natureza Bestial) são baseadas em Constituição, na qual o Osteon tem penalidade.

Meio-Elfo

O Meio-Elfo tem uma habilidade muito única que já falamos aqui sobre, um Osteon também pode pegar a Longa Infância pelos benefícios de duas origens ou Sentidos Ancestrais pelos bônus, já que a visão na penumbra é irrelevante.

“Não pô, a masmorra vai ser suave, só tem esqueleto”. Os esqueletos:

Aberrante

O Aberrante tem apenas uma habilidade e ela torna basicamente o Osteon como um Aberrante 2. A mutação Resistente anula a penalidade de Constituição do Osteon, caso queira, e o resto é a gosto, dá pra fazer varias combinações interessantes pensando no que o Osteon já tem e sem a penalidade de -2 em Carisma do Aberrante.

Conclusão

Osteon é uma raça muito versátil por essa questão de conseguir usar as habilidades de outras raças que também sejam humanoides. Por este caso, analisar o que é póssivel com as demais raças te dê combinações interessantes para se jogar. Veja as opções acima e as futuras que faremos do Ameaças e se divirta!


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Texto e Imagem de Capa: Gustavo “AutoPeel” Estrela

Revisão: Isabel Comarella

Dungeon24 – Explicando o desafio

Hoje vamos explicar como funciona o desafio Dungeon24 e como construir uma megadungeon em um ano, pensando em melhorar o processo criativo.

Em 2023, tivemos um desafio muito interessante, mas que eu não consegui ir muito longe, chamado dungeon23. Hoje, vamos falar sobre como esse desafio funciona, fazer ele em 2024, agora chamado de Dungeon24 e algumas dicas de como executar.

Mas antes: O que é uma MegaDungeon?

 Uma megadungeon é uma masmorra massiva que tem diversas camadas que são resolvidos uma atrás da outra. Muito comum em Dungeons and Dragons (quem diria que este jogo teria masmorras, né?) e outros jogos de fantasia medieval. Muitas vezes esta dungeon tem uma historia longa e complexa ou diferentes níveis construídos em diferentes períodos por diferentes grupos de pessoas. Diversos micro-biomas construídos em seu interior que habitam tipos diferentes de criaturas.

É um pouco complexo, talvez.

Exemplos de MegaDungeon

Alguns exemplos de Megadungeon são: As aventuras Ruins of Undermountain (AD&D), Castle of the Mad Archmage (OSR), Barrowmaze (OSR), Eyes of The Stone Thief (13ª Era).

Como no exemplo do mapa acima, o primeiro nível destes tipo de masmorra já são coisas massivas, então construir uma durante um ano inteiro pode ser um desafio hercúleo para alguns, mas vamos explicar melhor o processo por trás disto.

Fazer um pouquinho por dia, esse é o objetivo.

Como funciona o #Dungeon24?

Primeiramente, se você sabe inglês, é interessante ler o blog do Sean McCoy sobre a Dungeon23, mesmo sendo sobre o ano passado, funciona ainda muito bem para desenvolver esse desafio este ano.

Mas em resumo; Uma sala de masmorra por dia, todos os dias. Ou seja, 365 salas, um nível por mês, então teríamos 12 níveis. Toda semana seria uma pequena área de 7 salas.

Mas, nada disso precisa ser totalmente megalomaníaco, pegue um caderno e comece pequeno. Não quer fazer uma Megadungeon completamente interconectada? Faça 12 pequenas dungeons independentes entre si. O importante é escrever um pouco a cada dia.

Não precisa descrever com precisão todas as salas da dungeon, qual o cheiro das pedras ou a cor do musgo, as vezes menos é mais, pense em coisas divertidas mas simples. Em um dia que estiver mais inspirado, faça algo elaborado, mas não espere fazer todas as salas como algo mega complexo.

E não tenha vergonha de deixar uma sala vazia, em um dia ruim ou pouco inspirativo, escreva apenas “Sala Vazia” e está tudo bem.

Se masmorra não é com você, talvez uma cidade seja.

Outros tipos de desafios

“Ah, mas eu não jogo fantasia medieval, não gosto de masmorras”. Tudo bem, existe algo para você também.

Assim como existiu a dungeon23, existiram também outros desafios pensando em outras coisas; city23, hex23, vault23, itens23. Todos com a mesma ideia, fazer um pouco de algo massivo, uma vez por dia, todos os dias.

No city23, por exemplo, o desafio era criar um distrito ou rua da cidade por dia, coisas pequenas. Hex23 seria um hexágono de um hexcrawl por dia, etc…

E se eu cheguei atrasado?

Se hoje for, por exemplo, março de 2024 e você está lendo este texto agora, não se desespere.

Comece por hoje, comece pequeno, faça no seu ritmo. Não é uma corrida, ninguém está competindo para chegar antes de ninguém, todos queremos completar um objetivo; Fazer um megadungeon, então faça com calma e, caso consiga fazer mais de uma sala em um dia, faça e se sinta satisfeito. O objetivo maior é fazer um pouquinho por dia, então faça o que você estiver disposto no dia.

Mas não tenho material ou não sei por onde começar

Sem problema, meu amigo Mestre, a gente normalmente passa por isso.

Existem alguns métodos para se fazer dungeons de maneira aleatória que podem te ajudar. O jogo Four Against Darkness há um método de construção de dungeon usando dados. E também há varios assets para construção de dungeon e de descrições que você pode usar, no ano passado fizeram um compilado aqui (Está tudo em inglês, perdão).

E existe também o método D6 Five Room Dungeon Generator.

D6 Five Room Dungeon Generator

Neste método, você escolhe o layout da Dungeon ou define elas rolando um d12. Definida a dungeon, você rola 5d6 e depois deixa eles em uma linha. Após isto, põe eles no layout da Dungeon que você desenhou.

Cada sala que o dado representa, role outro d6 e adicione a palavra chave para a sala. Conforme a tabela abaixo

Tabela – D6 Five Room Dungeon Generator
d6
1
2
3
4
5
6
1 NPC Sentinela Atmosfera Explorar Segredo Separado
2 Puzzle Obstáculo Truque Contratempo Mecanismo Traição
3 Armadilha Interruptor Ambiente Temporizador Alvos Portão
4 Tesouro Armas Momento Narrativo Cura História Feitiços
5 Combate Chefão Furtividade Invocação Superado Ferimento
6 Interpretação Disputa Revelação Virada Escape Morte
Exemplo de Dungeon

Portanto, se eu rodo 5d6 e tiro; 4-5-5-6-5-1, eu coloco esses dados no layout da dungeon que eu pensei e depois rodo outros 5d6, que saem 3-3-6-3-5-6.

Sendo assim, eu tenho os valores das salas e dos contéudos, ficando algo mais ou menos assim;

Desvendando a masmorra

Na masmorra acima, o que cada uma das palavras chaves significam depende de como você decide isto. Mas é um inicio de planejamento, você pode desenvolver a área da Masmorra da semana usando esse método e desenvolver com mais calma com os dias.

O desenho acima foi feito no site Dungeon Scrawl que é uma das minhas recomendações.

Conclusão

Uma megadungeon é algo que vemos pouco em mesas no Brasil, é um tipo de masmorra talvez pesada para algumas mesas e que depende de muito investimento do grupo para passar e também para ser construida.

Mas, no caso deste desafio, como escritor é interessante desenvolver um pouquinho por dia, para me exercitar em desenvolvimento de regras e de aventuras.

Se você escreve para RPG também, considere fazer, exercite a sua criatividade e o seu desenvolvimento. Mesmo que você não jogue essa dungeon, você já vai ter passado por ela antes.

Prompt de Masmorra

Para te ajudar, segue um prompt, uma lista de temas para cada semana da Dungeon24 (Mas ainda dá dungeon23) para te auxiliar a ter um norte.

Um ótimo 2024 para nós, e uma ótima jornada.


 

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Texto e Imagem de Capa: Gustavo “AutoPeel” Estrela

Revisão: Isabel Comarella

Especial de Fim de Ano 2023 – Taverna do Anão Tagarela #120

Mais um ano que se encerra na Taverna do Anão Tagarela, e nesta taverna Especial de Fim de Ano 2023 você vai acompanhar um pouco de como foi o ano do MRPG. Também comentámos algumas novidades que estão chegando em 2024. Prepare-se!

A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

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Especial de Fim de Ano 2023

‎Host: ‎ Douglas Quadros

‎Participantes:‎‎Douglas Quadros ‎| O Escritor Ansioso | ‎Raul Galli | Álvaro Ramos

Arte da Capa:‎‎ ‎‎Raul Galli.‎

Usando Baralho de As Chaves da Torre – Dicas de RPG #128

Após um longo período afastado Douglas Quadros retorna ao Dicas de RPG desta vez, Usando Baralho de As Chaves da Torre na sua mesa pessoal de Savage Worlds Edição Aventura. Entenda como você pode utilizar o baralho para tornar a primeira interação entre os personagens muito mais significativa neste episódio do Dicas de RPG.

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Usando Baralho de As Chaves da Torre

Voz: Douglas Quadros
Edição do Podcast: Senhor A
Arte da Capa: Raul Galli

Músicas:

Music by from Pixabay

Phantyr Kit introdutório – Resenha

Tranquilos pessoal! Nesta resenha falaremos de um produto um pouco diferente do costume. Não é um cenário ou sistema de regras, mas sim um Kit Introdutório para D&D 5.0. E não, não é o Kit da Wizard, mas da produtora nacional 101 Games.

Com o intuito de suprir uma alegada demanda por um produto completo que apoiasse jogadores e mestres iniciantes o KIT também serve de introdução ao cenário de Phantyr. Assim, é uma boa forma de aproveitar o público de D&D e apresentar o único cenário brasileiro para a 5ª edição de D&D.

Início

O livro começa com o básico, explicando os termos usuais do RPG. Como se inicia e se desenvolve uma sessão e a importância e pra que serve a Sessão Zero. Algo interessante e que, realmente, nunca vi em qualquer RPG são gráficos e quadros explicando o básico de coisas que parecem besteira para veteranos, mas que são cruciais para os novatos.

Sem perder tempo o Kit aborda como são feitos os testes, resistidos ou não, e o uso das vantagens e desvantagens. Tudo exemplificado através de um texto bem escrito do que seria uma sessão real.

Após uma breve explicação do que são os atributos, passa-se, de uma forma resumida e muito bem descritiva, a explanação das perícias e para que servem. Nisso me surpreendi, pois na maioria das perícias o kit é mais claro do que o próprio livro oficial do sistema. Inclusive com bons exemplos das dificuldades dos testes a serem feitos.

Combate

O capítulo 2 serve para explicar sobre o combate. Rodadas, turnos, iniciativa, ordem de combate e ações a serem tomadas são rapidamente explicadas. Nada espetacular, mas muito bem-feitas e até mais fáceis de entender do que o livro oficial.

Depois há um passo a passo de uma jogada de ataque e os efeitos decorrentes. Dano, vida, cura, resistências e afins estão bem claros em um ou dois parágrafos. O que ajuda muito não só iniciantes. No fim do capítulo há a explicação das diferenças de usar mapas (grids) ou teatro da mente.

O terceiro capítulo aborda a magia, explicando os diversos aspectos que compõe a conjuração mágica. Alcance, alvos, duração, tempo para conjurar, área de efeito, testes de resistência e ataques mágicos possuem rápidas explicações. Finalizando com a descrição de algumas magias iniciais.

O capítulo 4 aborda as regras para se aventurar. Ambientes, descanso, equipamentos, armas e serviços possuem suas descrições. Por fim, uma listagem sobre as condições e seus efeitos.

Jogando D&D sozinho?

O capítulo final faz algo inovador (em termos de D&D) e inusitado: jogar sozinho. Brevemente há sugestões de se criar algumas pequenas regras adaptativas para que uma única pessoa controle um grupo de aventureiros e ser seu próprio mestre.

Nada muito profundo, mas que, como é a proposta do kit, servem para introduzir iniciantes no nosso amado hobby!

*

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Revista Aetherica

 

Imagem de Capa: Juaum Artwork

Raças Básicas de T20 – Dicas de RPG #127

Neste episódio do podcast “Dicas de RPG” com Gustavo Estrela, o AutoPeel, fala  sobre os livros básicos de Tormenta20 e A Lenda de Ghanor RPG,  com o tema das Raças de T20. Explorando as raças básicas, Gustavo destaca características únicas de cada uma, como os humanos versáteis, anões robustos, elfos arcanistas, dahllans ligados à natureza, goblins engenhosos, lefous maculados pela Tormenta, minotauros de pura força e os qareen, meio-gênios adeptos da magia. Ele fornece insights sobre as habilidades de cada raça e sugestões de classes que se destacam para cada uma delas. Fique ligado para futuros episódios explorando raças extras e outros aspectos do universo de Tormenta20. Agora, o dado é passado para o próximo mestre!

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Raças Básicas de T20

Voz: Gustavo Estrela
Edição do Podcast: Amós
Arte da Capa: Raul Galli

Music by from Pixabay

 

Manopla do Infinito para T20

A Saga do Infinito, que abrange os filmes do Universo Cinemático da Marvel e é inspirado na historia Desafio Infinito, traz ao universo Marvel seu mais poderoso item; A Manopla do Infinito, usada para portar as seis Joias do Infinito e conceder poderes praticamente… Bem, infinitos ao usuário.

Tanto o Desafio Infinito quanto a Saga do Infinito mudaram o universo Marvel.

Quais são as Joias do Infinito?

No universo Marvel, as Joias do Infinito são artefatos que tem sua origem no inicio do Universo. Cada uma domina um campo especifico e concede poderes ao portador baseado no tipo da gema. A primeira que apareceu no universo Marvel foi a Joia da Alma (no pun intended) na posse de Adam Warlock.

As joias são as seguintes;

  • Alma
  • Espaço
  • Mente
  • Poder
  • Realidade
  • Tempo

E os Rubis da Virtude?

No universo de Tormenta, já existem artefatos poderosos que se assemelham as Joias do Infinito, que são os Rubis da Virtude, cada um deles concede habilidades únicas que você pode conferir em Tormenta20 JdA pg. 349. As regras das Joias do Infinito são baseadas na maneira que os Rubis funcionam em T20, então a comparação é válida.

Enfim, as Joias do Infinito

Todas as seis Joias do Infinito são artefatos que não tem valor em dinheiro. Como os Rubis da Virtude, as Joias do Infinito não podem ser danificadas por dano mundano, apenas por dano mágico. Cada Joia do Infinito tem 100 PV e 20 de RD, habilidades que ignoram redução de dano de objetos não funcionam contra as Joias do Infinito.

Cada Joia concede algo diferente para quem a porta, para utilizar, você deve estar empunhando uma joia, ou ela deve estar incrustada em uma arma, um item de vestuário, uma armadura ou no próprio corpo do individuo.

Incrustar no Corpo

Incrustar uma joia da alma no corpo de uma criatura exige um teste de Cura CD 25 e o efeito leva um dia para se manifestar, mas até o fim deste dia, ele sofre por uma dor mental e física enorme. O alvo que teve a joia incrustrada precisa passar em um teste estendido de Vontade (CD 30), com exceção da Joia do Poder, que estressa fisicamente o corpo do alvo, mudando o teste para Fortitude.

Uma vez incrustrada, a Joia se torna parte da criatura, não podendo ser retirada de maneira fácil. Se tentarem tirar a Joia do corpo do alvo, a própria Joia resiste, somando +20 em testes de resistência que envolvam retirar a joia do corpo de seu portador. Quais testes envolvem isso fica a critério do mestre.

Criaturas do tipo Constructo não precisam fazer este tipo de teste, mas não recebem o bônus no teste de resistência porque a Joia não se assimila completamente aos seus corpo metálicos.

Incrustar em Equipamentos

Adicionar uma Joia do Infinito em um equipamento é menos estressante fisicamente para o usuário, mas são mais fáceis de se perder.

Os efeitos da Joia contam como um encanto para o equipamento que forem incrustradas e ainda respeitam o limite de encantos dentro de um equipamento (Ou seja, apenas três joias podem estar incrustradas em um equipamento, ou uma joia em um item com dois outros encantos ou menos). Devido ao enorme poder das joias, apenas um poder das Joias do Infinito funcionam por rodada, a escolha do portador no seu turno. Uma Joia do Infinito pode ser adicionada a uma arma, armadura, escudo ou item de vestuário e exige um teste de Ofício adequado e funciona como se você estivesse adicionando um encanto ao item, mas aumenta o preço em +T$ 6000 e aumenta o CD do teste de Ofício em +5.

Os poderes das Joias

Cada Joia concede ao seu portador um poder diferente, baseada no seu tipo. Como regra geral, caso a Joia dê algum poder que conceda uma magia que o portador já tenha, diminui o custo dela em -2 PM.

Joia da Alma

Dizem que a Joia da Alma é senciente e que ela tem o desejo de coletar almas. O portador da Joia da Alma pode lançar a magia Roubar a Alma como se fosse um arcanista com seu nível de personagem. O objeto da magia pode ser a própria Joia da Alma, que pode conter uma quantidade de almas igual ao modificador de Sabedoria do portador.

Existe uma Joia da Alma no universo de Tormenta, os efeitos dela você pode conferir no livro Tormenta20 JdA pg. 346 e pode usar ela no lugar dos efeitos acima. Caso queira ler o romance de mesmo nome (que é muito bom, inclusive), você pode acessar o livro neste link e usar o cupom mrpg10 para receber 10% de desconto na compra do livro, e ainda ajudar o nosso trabalho!

Passado o jabá de oportunidade, vamos seguir.

Joia do Espaço

A Joia do Espaço permite ao usuário controlar o próprio espaço natural, o portador aprende e pode lançar a magia Controlar a Gravidade e a magia Teleporte como um arcanista de nível igual ao seu nível de personagem. Além disso, o alvo fica imune a efeitos de Movimento.



Joia da Mente

A Joia da Mente dá ao usuário poderes psionicos, você pode lançar a magia Telecinesia como um arcanista de nível igual ao seu nível de personagem. Além disso, pode lançar as magias Compreensão Enfeitiçar sem custo de PM (mas ainda paga o custo de aprimoramentos) e recebe imunidade a efeitos Mentais.

Quando incrustrado no corpo de um Constructo não desperto, a Joia da Mente dá personalidade para o Constructo, despertando ele. Se tornando um NPC novo. Caso a Joia da Mente seja retirada do corpo do Constructo, ele é instantemente destruído.

Joia do Poder

A Joia do Poder concede ao seu poder acesso a todo poder e energia que já existe e irá existir. O usuário recebe +2 em Força, Destreza ou Constituição e pode lançar a magia Desintegrar como um arcanista com nível igual ao seu nível de personagem. Além disso, todas as suas rolagens de dano somam +2 ao dano por dado.

Joia da Realidade

A Joia da Alma permite ao usuário alterar a realidade de uma maneira que quebre as leis da realidade, lógica e da física. O usuário pode lançar as magias Ilusão LaceranteMiragem, além disso, suas magias da escola de Ilusão aumentam a CD em +4 e as magias que causam dano podem causar dano letal e afetar a realidade fisicamente, os limites do uso desta habilidade ficam a critério do mestre.

Joia do Tempo

O portador recebe a capacidade de controlar o tempo, com poderes de passado, presente e futuro. O usuário pode lançar as magias Controlar o Tempo e a magia Premonição. Uma vez por rodada, o portador pode lançar a magia Premonição com o aprimoramento que transforma em reação completamente sem custo (tanto o custo da magia quanto do aprimoramento), demais usos na mesma rodada ainda custam PM.

A Manopla do Infinito

Separadas, todas as Joias do Infinito são artefatos de poder inimaginável, mas tanto no universo Marvel, quanto em Arton, quanto em Ghanor, mentes inclinadas para o mal podem querer reunir todas elas para feitos malignos.

No universo Marvel, essa figura é Thanos, o Titã Louco, que afim de chamar a atenção da morte, construiu um plano de coletar as Joias do Infinito e empunhá-las em um artefato; A Manopla do Infinito.

A Manopla do Infinito é um artefato que porta artefatos, nela é possível que todas as Joias do Infinito sejam incrustradas e canaliza todo o poder das joias nela. As Joias, que normalmente funcionam apenas em trios, conseguem funcionar de maneira plena na Manopla do Infinito.

A Manopla, assim como as Joias, é um artefato que não tem valor.

Ela se adapta para quem estiver a vestindo, contando como uma Manopla para personagens com classes marciais (Guerreiros, Paladinos e Bárbaros) ou como Luvas de Ferro para classes conjuradoras (Clérigos, Druidas e Arcanistas). Como a manopla vai se portar fica a critério do seu mestre.

A Manopla é o único item capaz de portar todas as Joias do Infinito, ultrapassando o limite de apenas três joias por item. Porém não pode receber outros encantos. Um jogador que esteja vestindo a Manopla do Infinito pode usar todos os benefícios de qualquer joia dentro da manopla. Mas seu maior poder se revela quando todas as Joias estão dentro da Manopla.


Uma vez completa, a Manopla torna o portador praticamente um deus.

A Manopla do Infinito Completa

Uma vez que todas as Joias do Infinito estejam dentro da Manopla do Infinito, ela se torna a Manopla do Infinito Completa, além de todos os benefícios das Joias, o poder de todas elas canalizado pela Manopla concede ao portador um poder inimaginável.

Quem estiver empunhando a Manopla do Infinito Completa recebe +5 em testes de ataque, +5 em Defesa e +5 em testes de resistência e pode lançar a magia Desejo sem custo de PM para os usos que não exigem sacrifício de PM. Caso o portador use a magia para desejar algo da lista que pede sacrifício de PM, como, digamos, sumir com metade da população do mundo, a Manopla pode conceder sem sacrificar PM, mas desgastando completamente o corpo do portador. O Desejo é realizado, mas o portador perde permanentemente 2 pontos em Força, Destreza ou Constituição, que não pode ser recuperado de qualquer meio, mundano ou mágico.

O único limite, porém, é que o uso da magia Desejo não pode ser usado para desejar que a própria Manopla ou as joias sejam destruídas. Uma vez que a Manopla seja usada em sua capacidade máxima, além de desgastar o corpo do portador, ela é destruída e outra Manopla deve ser encontrada ou construída para portar as Joias.

Mas precisa ser uma Manopla?

A Manopla é icônica por ser o artefato do Universo Marvel, mas na sua mesa, o item que porta as Joias do Infinito pode ser a Espada do Infinito, a Armadura do Infinito, o Chapéu do Infinito, a Bota do Infinito, o que você desejar!

Conclusão

A Saga do Infinito foi um marco para quem viver nos anos 2000s e inicio dos anos 2010s. Por mais que o que veio demais não nos anime muito, a lembrança do que foi os filmes Guerra Infinita e Ultimato ainda mexe conosco.

A ideia de ter os aventureiros perseguindo artefatos poderosos é clássica, experimente usar nas suas mesas! Até a próxima postagem, valeu! 


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Revisão: Isabel Comarella

Mergulhando na Bebida – Falhas Críticas #111

O grupo descansava em uma taverna na cidade, cantando e bebendo alegremente. Botina, que nem sempre é forte para bebida, após meio gole, já estava vendo algumas coisas borradas, e quando um barril, contendo mais álcool, foi colocado em sua frente, ele teve uma ótima ideia:

“Quero mergulhar no barril!” – disse, levantando-se meio torpe e se preparando como um gato para dar um belo salto, balançando o quadril enquanto preparava as pernas para o impulso.

Tamurel foi o primeiro a balançar a cabeça em negação, dizendo que seria uma péssima ideia, enquanto Bárbara lançou um olhar maroto na direção de Botina e juntou as mãos, formando uma espécie de degrau, para dar ao amigo mais apoio.

Botina correu, usou o degrau que a amiga fez com as mãos, e pulou em direção ao barril, rolando sua acrobacia…

Não tão inesperadamente assim, acertou o barril, mas errou a forma do salto, caindo sem jeito. O barril quebrou em inúmeros pedaços, fazendo várias farpas entrarem em seu corpo. Botina quase morreu nessa brincadeira que deveria ser tranquila, e passou o resto da noite reclamando das muitas lascas de madeira pelo corpo.

* = Falha Crítica ou 1 no dado.


Tenha sua Falha Crítica Publicada

Mande suas histórias de Falhas Críticas para nosso e-mail contato@movimentorpg.com.br. As melhores histórias vão ser eternizadas pelos ilustradores do Estúdio Tanuki e você vai poder ver aqui no site do Movimento RPG.


Mergulhando na Bebida

Texto de: Gustavo Estrela.
Adaptação: Raquel Naiane.
Revisão: Douglas Quadros.
Arte de: Estúdio Tanuki.

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Se você gostou da ilustração, ajude o ilustrador.

Citizen Sleeper – Quimera de Aventuras

Nesta Quimera de Aventuras vamos falar sobre o jogo eletrônico Citizen Sleeper, jogo eletrônico de interpretação de personagens (RPG) de 2022, ambientado em um cenário Cyberpunk, desenvolvido pela Jump Over the Age e publicado pela Fellow Traveller para macOS, Microsoft Windows, Nintendo Switch, Xbox One e Xbox Series X/S em 5 de maio de 2022. Também foi lançado para PlayStation 4 e PlayStation 5 em 31 de março de 2023.

Citizen Sleeper

Para avançar na trama, sobreviver e escapar da Cidade/Estação/Satélite Eye, o jogador rola um número de dados a cada dia no jogo. Esses dados são então alocados em diferentes tarefas, onde números mais altos geralmente indicam resultados melhores.

Números mais baixos são úteis no lado da nuvem de dados da estação, permitindo que o jogador colete informações sobre as atividades das diversas facções. Números mais altos levam a resultados melhores ao longo do resto do jogo.

O jogador deve trabalhar constantemente para se alimentar e cuidar de seu corpo de robô em deterioração, que requer materiais especializados para manutenção.

Enredo

O personagem do jogador é um “Sleeper”, um humano cuja mente foi digitalizada e colocada em um corpo de robô para ser controlado pela corporação Essen-Arp. Seu Sleeper escapou da servidão em um cargueiro e chegou a estação espacial chamada Eye, onde luta tanto pela sobrevivência quanto pela liberdade.

Você encontra várias pessoas que representam diferentes facções e interesses. O jogo apresenta múltiplos finais, dependendo das escolhas feitas pelo jogador. Suas ações e consequências importam profundamente e levam por caminhos de tirar o fôlego.

Quimera da Aventura

Dito tudo isso, adaptei uma mini-aventura para jogos Cyberpunk:

Gancho de Aventura

Os personagens jogadores ficaram aprisionados em uma estação espacial tão ocupada quanto uma cidade. Nela, eles precisam sobreviver ao dia a dia enquanto buscam uma forma de escapar. Durante esse tempo, a chegada inesperada de um circo espacial itinerante pega todos desprevenidos.

Cenário e Introdução

A narrativa se desenrola nessa metrópole cyberpunk espacial, surpreendida pela inesperada chegada de um circo itinerante conhecido como “Circo dos Enigmas Cibernéticos”. Este circo surge sem aviso prévio, estabelecendo sua nave intrigante e colorida na extremidade da cidade.

As atrações do circo possuem uma aura futurista e desconcertante, apresentando ilusionistas que reivindicam habilidades aprimoradas por implantes cibernéticos, criaturas cibernéticas enigmáticas confinadas em compartimentos high-tech e acrobatas que desafiam as leis da física através de modificações corporais avançadas.

Desafio Inicial

Após alguns dias com o circo presente, os personagens jogadores são contratados por uma coalizão de cidadãos apreensivos da cidade chamada Yatagan, que suspeitam que o “Circo dos Enigmas Cibernéticos” está vinculado a incidentes tecnologicamente inexplicáveis que assolam a área nos últimos dias. Esses eventos incluem desaparecimentos misteriosos, ciberpesadelos aterrorizantes e ocorrências perturbadoras de fenômenos cibernéticos.

Enquanto sobrevivem, os jogadores são incumbidos de realizar uma investigação minuciosa para desvendar a verdade por trás do circo e sua conexão com esses eventos disruptivos, mergulhando nos meandros da alta tecnologia e mistério no universo cyberpunk.

Elementos da Aventura

  • O circo em si: seus jogadores têm acesso ao circo e podem explorar seus compartimentos na grande nave estacionada. Eles deparam-se com hackers excêntricos, criaturas cibernéticas enigmáticas e a atmosfera tecno-misteriosa que envolve o local com projeções e distorções de percepção que misturam ficção com realidade.
  • Os artistas: cada artista do circo tem sua própria história e segredos. Os jogadores podem interagir com eles para obter informações, pistas ou desvendar mistérios pessoais. Citizen Sleeper conta com NPCs apaixonantes, inspirações perfeitas para ambientar o circo e arredores.
  • Situações suspeitas: enquanto a população acredita que os artistas e funcionários do circo são os culpados, a investigação dos jogadores indica que os funcionários do circo também são vítimas, sofrendo com os mesmos bugs, glitchs e ciber-pesadelos que parecem acontecer na realidade. Eles não falam muito sobre com medo de assustar seus clientes e estragar o clima dos show.
  • Eventos “sobrenaturais”: Os jogadores testemunham eventos que poderiam ser considerados sobrenaturais perturbadores durante sua investigação, como aparições fantasmagóricas, objetos que se movem sozinhos e pesadelos enigmáticos. Eles devem entender esses pesadelos e encontrar uma maneira de detê-los, uma vez que estão de tornando vítimas também.

Conclusão

Conforme seus personagens jogadores exploram mais a fundo o “Circo dos Enigmas Cibernéticos”, eles descobrem que o circo é tangível no mundo digital, mas sua existência é uma anomalia, sem registros ou rastros convencionais. Surpreendentemente, os artistas do circo não são culpados, mas sim vítimas de uma entidade mais sinistra.

Em resumo, o verdadeiro antagonista revela-se um prodígio de 9 anos que descobriu um neurochip tecnológico das antigas guerras espaciais nos pertences escondidos de seu avô. Inadvertidamente, ele manifesta seus medos de forma cibernética, transformando-os em realidades digitais. E, entre todos os seus temores, o circo se destaca como o mais assustador. A criança não tem idade adequada para a instalação do neurochip e a simples remoção se torna impossível. Uma remoção forçada pode destruir toda a parte cibernética de seu cérebro.

Em conclusão, os personagens jogadores se veem diante de uma encruzilhada moral. Devem decidir como lidar com o garoto, o artefato e as pessoas “anômalas” criadas por seus medos digitais, navegando por um dilema ético nas ruas futurísticas da cidade.

Considerações e Despedidas

Essa mini-aventura é uma adaptação da excelente proposta de Isabel Comarella no artigo Espero Que Eu Não Me Apaixone Por Você.

Uma sequência, intitulada “Citizen Sleeper 2: Starward Vector”, foi anunciada em junho de 2023.

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