Gancho de Aventura: A Masmorra Mora ao Lado – Santos Escritos

É muito fácil dizer que Ghanor é um reino de Masmorras & Dragões. Bem, talvez nem tanto mais de Dragões, já que boa parte deles está extinto a muito tempo, mas Masmorras ainda estão abundantes pelo continente. Mas o que fazer quando a Masmorra Mora Ao Lado?

Disclamer

ATENÇÃO, A MATÉRIA ABAIXO CONTÉM SPOILERS DE A LENDA DE RUFF GHANOR (O Garoto Cabra, O Herdeiro do Leão O Melhor Amigo do Homem) E DA QUADRILOGIA ANGELICAL (A Batalha do Apocalipse, Herdeiros de Atlântida, Anjos da Morte e Paraiso Perdido). VOCÊ ESTÁ AVISADO.

Além disso, todas as regras abaixo foram feitas por um fã, para fãs. E não tem nenhum vínculo oficial com a Jambô Editora, com o grupo Jovem Nerd, com a Verus Editora. Ou com qualquer detentor dos direitos tanto da série Filhos do Eden quanto da série Ruff Ghanor.

A Masmorra Mora ao Lado

Em Ghanor, muitos reinos ficam em posições muitas vezes estratégicas ou até mesmo sagradas. Levantadas por antigos santos, como Ruff Ghanor ou Crysnia. Porém, antes mesmo de Ruff Ghanor, quando os dragões foram lançados pelos demônios para derrubar o Devorador de Mundos. Entre eles, Arnaultsk era diferente.

Seus irmãos começaram a ser derrubados por aventureiros e heróis e então as posses de seus irmãos eram usadas para alimentar a gula e a luxuria desses mesmos aventureiros. Ao invés de sentir raiva, Arnaultsk sentiu admiração. Então ele começou a planejar, montar desafios para esses aventureiros passarem, ele começou as Masmorras.

Aquele que fez as masmorras; Arnaultsk

As Masmorras em Ghanor

As Masmorras de Arnaultsk são muito típicas. Por isso, não se sabe se ele foi o primeiro construtor delas. O que se sabe é que são fonte de alimento de muitos demônios pela ganância daqueles que adentram suas câmaras. Muitos estudiosos acreditam que as masmorras foram criadas como verdadeiras câmaras de alimento para demônios maiores.

Aleatórias

As masmorras criadas por Arnaultsk são literalmente ratoeiras para aventureiros, criadas em um lugar aleatorio, sem motivo aparente, com monstros errantes que a príncipio desconhecem a existência de outro ao lado e tesouros guardados por armadilhas sem motivo aparente.

Errantes

Muitas das masmorras construídas por Arnaultsk não ficam fixas em um local; Elas se movem, muitas vezes, a masmorra avistada em um ponto do nada se movia ou levava para outro canto, de outro reino. Arnaultsk as construiu assim para que diferentes aventureiros de diferentes reinos pudessem ser testados, e ter mais variedade de figuras em suas câmaras. Mas não apenas a posição, as ameaças também são errantes, a mesma ameaça pode ter um basilisco em um momento, mas ao se subir um andar e voltar, outra criatura está lá.

Perigosas

Arnaultsk não criou as masmorras sozinho. Contratou anãos e outros povos para criar as mais diversas e criativas câmeras e desafios para quem estivesse disposto a explorar, matando os envolvidos em seus processos para “não estragar a surpresa”. Pisos falsos que ativam lanças de veneno, câmaras que se fecham para esmagar quem entra, salas que se enchem de água. Todo tipo de armadilha foi feita para que Arnaultsk pudesse se divertir com os aventureiros nas Masmorras.

Gancho de Aventura: Morando ao Lado da Masmorra

Esse gancho pode ser rodado em qualquer período do cenário de Ghanor; 

  • Primórdios, anos após a queda do Devorador de Mundos e os dragões em seu auge, sendo caçado por aventureiros (Com um Arnaultsk bem novo).
  • Anos de Glória depois da queda de Zamir, as masmorras de Arnaultsk (estando ele vivo ou não) eram caçados por aventureiros que aproveitavam a prosperidade do principal reino para ganhar favores do Santo dos Pés Descalços. 
  • Época Atual em que o trono de Ghanor é incerto e a guerra é iminente, muitas masmorras com seus tesouros atraem aventureiros que buscam suas riquezas para que eles mesmo possam se tornar reis e rainhas.

O príncipio é juntar a caça pelos tesouros das masmorras com a regra de Domínios.

A Masmorra ao lado do Reino

Escolha um reino, qualquer, a sua escolha. Leia como ela se identifica e quais as peculiaridades desse reino. Escolha um ponto aleatorio no mapa e define o ponto de partida ali.

A ideia principal deste gancho é que o grupo de aventureiros se estabeleceu em um ponto de um pequeno vilarejo em ascensão, indicados por um bardo suspeito, que fala sobre a existência de seis masmorras ao seu redor que podem trazer os fundos necessários para erguer a vila e, quem sabe, erguer um novo reino. Deixe claro para seus jogadores que o objetivo deles é fazer a vila prosperar. Seja com eles como reis, seja com um governante eleito, da maneira que quiserem, fazendo isso entrando nas masmorras e surrupiando seus tesouros.

A Vila começa como um Domínio de nível 0, no terreno adequado para o reino escolhido, com Corte inexistente, Popularidade tolerada, sem construções. A príncipio eles são chamados para resolver uma masmorra simples, de nível duas vezes inferior a eles. Onde, no final, eles são recompensados com 5000 PP, que podem usar para levantar o nível aquele Domínio para seu nível 1, e começaram a fazer aquela vila se tornar algo.

Masmorras Aleatórias

Apesar de serem seis masmorras, todas elas mudam frequentemente. Os aventureiros podem querer “farmar” nas mais facéis, mas elas sempre serão diferentes do que eles esperam. Tanto as ameaças, quanto os desafios e armadilhas.

Aproveite esses momentos para fazer câmaras diferentes, com fragmentos de história. Pense que Arnaultsk gostava de se aproveitar da historia de outros aventureiros, então aproveite e coloque cadáveres já em forma de esqueleto de outros aventureiros que tentaram e falharam na masmorra.

Prosperidade

Coloque bastante tesouro na masmorra, como uma forma de recompensar os jogadores a explorarem ela bastante. Mas deixe eles cientes que se forem derrotados, boa parte desse tesouro será perdido, possivelmente para sempre. Mas é uma forma perigosa, porém rentável, de se conseguir dinheiro e equipamentos.

Desafio

As Masmorras são desafios feitos por Arnaultsk para que ele possa se divertir, use e abuse de charadas, puzzles, coisas que desafiem seus aventureiros tanto da forma física, como também da mental. E se divirta!

O Final das Masmorras é sempre mais tenebroso.

O Desafio Final

Depois de terem um domínio (ou quem sabe um reino) estabelecido. Eles vão entrar na última masmorra. Nesta última masmorra será a mais mortal e perigosa, os desafios serão mais sérios e tudo mais perigoso. Porque nessa masmorra está Arnaultsk, o Dragão da Masmorra. 

Arnaultsk é um dragão marrom, use a mesma ficha do Dragão ND 20 do livro básico de A Lenda de Ruff Ghanor RPG, pg. 250. Porém, troque a imunidade de fogo por imunidade a ácido, adicione imunidade a efeitos mentais e vulnerabilidade a frio, troque por vulnerabilidade a eletricidade.

Arnaultsk, por mais poderoso que seja, não enfrenta os aventureiros em combate direto, ele prefere usar mais armadilhas e subterfúgios para poder ver eles se contorcerem em seus desafios. Mas ao ser descoberto, ele começará a enviar lacaios perigosos para atacar a vila, pretendendo levar o desafio aos aventureiros.

Pós-Arnaultsk

Mesmo com Arnaultsk derrotado, e os personagens já como heróis poderosos, você pode por novos desafios; Reinos adjacentes incomodados com o crescimento do que antes era um vilarejo insignificante, outros aventureiros tentando saquear as masmorras (ou até mesmo a própria vila). Bandidos, corrupção, incerteza, desastres naturais.

A Vila agora é o Sim City dos seus personagens, brinque com eles, e se divirta!

Conclusão

Esse gancho de aventura é muito baseado no jogo Moonlighter, que estou jogando bastante. Que a proposta é a mesma; Saquear masmorras para vender seus itens em uma lojinha, que é algo que eu acho muito divertido e amei a ideia. Podemos enxergar essas mesmas ideias em Cult of The Lamb e até mesmo em Stardew Valley. E com a possibilidade de customização do RPG, brinque a vontade! Faça suas masmorras com segredos e armadilhas, desafie seus jogadores, e como já falei; Se divirta!


Caso compre na loja da Jambô, use o nosso código mrpg10 para receber 10% de desconto!

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Se liga na Área de Tormenta, o espaço especial dedicado apenas à Tormenta20 e o que remete a ele! E acompanhe também as outras sessões, por favor!


Texto: Gustavo “AutoPeel” Estrela

Revisão: Isabel Comarella

Portal RPG – Taverna do Anão Tagarela #152

Douglas Quadros, Jujubinha e Bruce conversam, nessa Taverna, sobre o Portal RPG. Venha saber mais sobre essa ideia maluca e inovadora para juntar seus sistemas de RPG favoritos em uma plataforma só, 100% brasileira. Saiba como vai funcionar, quando vai lançar e, mais importante, como apoiar.
A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.


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Portal RPG

‎Host: ‎‎Douglas Quadros
‎Participantes:‎‎Douglas Quadros | Jujubinha ‎|  ‎‎‎‎Raul Galli | Bruce Barbosa
‎Arte da Capa:‎‎ ‎‎Raul Galli.‎

Asa Noturna no 3D&T Alpha

Este artigo é complementar ao “Corporação Batman – Seja você também um Batman!”, disponível no Blog RPGISTA, agora atualizado por Wellington Botelho com Asa Noturna no 3D&T e pode ser usado em conjunto com a “GALERIA DE VILÕES: BATMAN” escrito por Antonio Carlos “Daimon, na revista Tokyo Defender 10. Para outras edições gratuitas da Tokyo Defender, clique aqui. Para adquirir as edições do formato em financiamento coletivo, clique aqui.

INTRODUÇÃO

A primeira parte da Corporação Batman, publicada pelo Blog RPGista, é do dia 07 de março de 2012, ou seja, de mais de 12 anos atrás.

De lá para cá, muita coisa aconteceu, principalmente nas HQ do Homem-Morcego. Fomos apresentados a Corte das Corujas, uma sociedade secreta de Gotham City que governava secretamente a cidade desde o século XIX. Essa série foi um sucesso de vendas e crítica, foi cancelada com o início do Renascimento DC.

Em 2022, foi lançado nos cinemas um novo filme, sem nenhuma ligação com o DCU. O longa-metragem foi lançado com o título de “The Batman”, com o ator Robert Pattinson dando vida ao herói. O filme, de quase 3h de duração, foi bastante apreciado. Este novo universo criado já rendeu frutos: a série derivada do filme, “The Penguin”, que focará no personagem Pinguim, interpretado por Collin Farell, já está sendo produzida, e será lançada na plataforma HBO Max em 2024.

Também em 2022, foi lançado um novo jogo eletrônico, intitulado de “Gotham Knigths”. Ao contrário dos videogames anteriores do Batman, este se concentra na Família Batman, enquanto eles protegem a cidade na ausência de seu vigilante principal. Resumindo o jogo, “após a morte de Batman, Gotham volta a ser uma cidade caótica sem regra ou ajuda do GCPD, especialmente desde a perda do comissário James Gordon. A fim de salvar a cidade de se tornar mais um terreno fértil e infernal para criminosos, a família Batman, composta por Batgirl, Asa Noturna, Capuz Vermelho e Robin, unirão forças para salvar os habitantes, honrando a memória do Cavaleiro das Trevas. Ao mesmo tempo em que os heróis investigavam o que aconteceu com Batman, e os motivos que levou à sua morte, eles entram em em conflito com a Corte das Corujas, uma sociedade secreta que controla a cidade há anos sem o seu conhecimento.”

Com isso, vamos dar uma atualizada e prosseguimento a este material, criado há muitos anos atrás. Vamos contar como material de apoio, a edição Tokyo Defender nº 10, focada em trazer a primeira galeria de vilões da DC, estreando com os inimigos do Batman.

 

BAT-FAMILY, LET’S GO!

Eu sempre quis jogar uma campanha de super-heróis mascarados, lutando contra o crime organizado de uma grande metrópole. Infelizmente, o meu grupo de jogo inicial não era fã de heróis americanos (isso foi em 200X, antes de surgir o MCU / DCU). Mesmo com o livro de Mega City, que é focado em cenários de Supers, era difícil achar outros jogadores de 3D&T Alpha. O Boom mesmo das mesas de internet começou em 2020, na época da pandemia do covid-19. A reparação histórica começa agora, e com isso, trago a ficha dos membros da Bat-Família, para inspirar os novos jogadores.

Estreiando a coluna, o líder dos Jovens Titãs, Asa Noturna:

DICK GRAYSON / ASA NOTURNA (36S)

F2, H4, R3, A2, PDF2, 25PVs e 25PMs [13]

KIT: Aventureiro Mascarado [2]
– Equipamentos, Flanquear, Identidade secreta.

VANTAGENS:
– Aceleração [1]
– Adaptador [1]
– Boa fama [1]
– Equipamento [3]
– Idiomas (Universal, Animais, Máquinas) [1]
– Mentor [1]
– Movimento especial (Balançar-se, Escalar, Queda lenta) [1]
– Plano genial [1]
– Pontos de magia extra [1]
– Pontos de vida extra [1]
– Reflexos de combate [1]
– Sentidos especiais (audição, faro, visão aguçados) [1]
– Técnica de luta (Ataque forte, ataque preciso, bloqueio, combo, força oculta [F], makiwara) [3]

DESVANTAGENS:
– Código de honra dos heróis [-1]
– Segredo (Identidade secreta) [-1]

PERÍCIAS:
– Crime [2]
– Idiomas [2]
– Investigação [2]

BACKGROUND

Richard John “Dick” Grayson é o caçula de uma família de acrobatas conhecida como “Flying Graysons”. Dick viu um chefe da máfia matar seus pais para extorquir dinheiro do circo que os empregava (cujo nome mais tarde foi revelado como Tony Zucco). Bruce Wayne, secretamente o vigilante Batman, o acolheu como seu pupilo legal depois de testemunhar suas mortes e, eventualmente, como seu ajudante, Robin.

Durante a adolescência, Dick e Bruce combateram o crime de Gotham, tornando-se a lendária dupla dinâmica. Mas com o passar do tempo, o primeiro Robin acabou liderando uma nova equipe, os Jovens Titãs, na cidade de Nova Iorque e após muitas desavenças com seu antigo mentor, assumiu o manto de Asa Noturna. Dick Grayson com o passar dos anos, assumiu o traje do homem-morcego, sempre que Bruce Wayne estava ausente ou fora de combate, para devolver sempre que ele retornasse.

Entre suas principais habilidades, podemos destacar:
– Condição humana máxima.
– Pico de força, durabilidade, velocidade, agilidade, resistência e de reflexos humano.
– Mestre em artes marciais e proficiência em armas.
– Atirador especialista.
– Mestre acrobata.
– Maestria furtiva.
– Intimidador habilidoso.
– Intelecto de nível genial.
– Detetive mestre.
– Escapologista, estrategista, líder e hacker especialista.
– Multilinguismo.
– Vontade indomável.

Esperamos que tenha gostado da primeira ficha dessa promissora galeria da Bat-Família!

Este artigo é complementar ao “Corporação Batman 3D&T – Seja você também um Batman!”, disponível no Blog RPGISTA, agora atualizado por Wellington Botelho e pode ser usado em conjunto com a “GALERIA DE VILÕES: BATMAN” escrito por Antonio Carlos “Daimon, na revista Tokyo Defender 10. Para outras edições gratuitas da Tokyo Defender, clique aqui. Para adquirir as edições do formato em financiamento coletivo, clique aqui.

Dilemas Éticos e Morais para o seu Mundo – Gênese Zero #27

Tudo que é épico sempre é bem vindo, mas existem dilemas éticos e morais que desempenham um papel crucial na criação de histórias envolventes e profundas. Esses dilemas testam os personagens de maneira que simples batalhas ou missões não conseguiriam. Eles forçam os jogadores ou leitores a refletirem sobre suas escolhas e consequências, o que pode mudar o curso de uma narrativa. Além disso, dilemas éticos e morais também enriquecem o desenvolvimento do próprio universo, permitindo explorar temas mais complexos e humanos. A seguir, estão dez tipos de dilemas que podem ser usados para trazer essas questões à tona no seu mundo de RPG ou fantasia.

1. O Fim Justifica os Meios?

Neste dilema, os personagens enfrentam a difícil escolha de alcançar um grande bem à custa de violar princípios morais. Um exemplo clássico envolve a necessidade de sacrificar inocentes para derrotar um grande mal. Por exemplo, eles descobrem que um artefato poderoso pode acabar com uma guerra devastadora, mas exige a vida de um jovem inocente. Os personagens precisam decidir se salvarão inúmeras vidas ao sacrificar uma, ou se buscarão uma solução alternativa, mesmo com grandes riscos.

2. Lealdade versus Justiça

Personagens frequentemente enfrentam a difícil escolha entre a lealdade a seus amigos ou governantes e a justiça objetiva. Esse dilema se torna ainda mais complexo quando aqueles em quem confiam começam a cometer atos questionáveis. Por exemplo, imagine um rei, grande amigo dos heróis, que comete atrocidades em nome de proteger o reino. Nesse cenário, os personagens terão que decidir se manterão sua lealdade ao rei ou se lutarão pela justiça em nome das vítimas, arriscando suas alianças.

3. Poder Corruptor

O uso de poder, especialmente mágico, pode levantar questões sobre até que ponto ele deve ser empregado. Quando uma grande ameaça surge, personagens podem ser tentados a usar artefatos proibidos ou magia negra. Um exemplo seria um mago que tem a capacidade de destruir um exército inimigo, mas ao fazer isso, ele corromperia sua própria alma. Os personagens permitiriam tal sacrifício em nome da vitória?

4. Proteção de uma Espécie

Em um mundo onde criaturas mágicas e raças fantásticas coexistem, a proteção de uma espécie em extinção pode se tornar um dilema moral. Por exemplo, os personagens podem precisar decidir entre destruir uma criatura perigosa, mas vital para o ecossistema, ou arriscar vidas humanas. O dilema se intensifica se essa criatura tiver valor cultural ou espiritual para uma civilização local.

5. Liberdade Individual versus Bem Comum

qui, o conflito gira em torno de restringir a liberdade de alguns para o bem maior. Imagine que uma praga mágica só pode ser contida com o confinamento de uma cidade inteira. Os personagens precisam decidir entre manter essas pessoas isoladas, salvando o resto do mundo, ou libertá-las, correndo o risco de espalhar a praga ainda mais.

6. Vingança ou Perdão

Dilemas de vingança e perdão frequentemente surgem em mundos fantásticos. Um personagem que sofreu uma grande perda pode ter a oportunidade de vingar-se, mas a um custo alto. Um exemplo seria um vilão que destruiu uma vila e agora, derrotado, implora por misericórdia. Os personagens escolheriam a justiça violenta ou a chance de redenção?

7. Exploração de Recursos Mágicos

Muitos mundos de RPG dependem de recursos mágicos limitados. A extração desses recursos, embora necessária para manter a magia funcionando, pode devastar o meio ambiente ou desequilibrar o fluxo mágico do mundo. Personagens podem ter que decidir se esgotam os recursos para alcançar um objetivo imediato ou encontram uma maneira mais sustentável.

8. Interferência Cultural

Quando os heróis encontram civilizações com práticas culturais ou leis que parecem injustas, eles enfrentam o dilema de intervir ou não. Um exemplo seria uma sociedade que sacrifica pessoas para manter o equilíbrio com as divindades locais. Os personagens devem respeitar os costumes dessa cultura ou interferir, impondo sua própria moralidade?

9. Tecnologia versus Tradição

Mundos fantásticos podem enfrentar o choque entre inovação tecnológica e tradições mágicas antigas. Os personagens podem ser encarregados de introduzir uma tecnologia que beneficiaria a todos, mas que colocaria em risco a existência de práticas e culturas tradicionais. Esse conflito pode gerar dilemas entre progresso e preservação.

10. Salvação de Poucos ou Muitos

Por fim, um dilema clássico é a escolha entre salvar um pequeno grupo de pessoas, geralmente mais próximos dos heróis, ou salvar uma quantidade muito maior, como um reino inteiro. Essa decisão pode se manifestar em uma situação de crise, onde os personagens precisam decidir rapidamente se focam em salvar seus entes queridos ou sacrificam o pessoal pelo bem de uma população maior.

Conclusão

Dilemas éticos e morais dão uma nova dimensão às aventuras, acrescentando profundidade emocional e filosófica às histórias. Ao introduzir esses dilemas em seu mundo de RPG ou literatura, os personagens se tornam mais humanos, e as decisões que tomam moldam não apenas suas trajetórias pessoais, mas também o universo ao redor. Assim, ao planejar seu próximo cenário, considere como esses dilemas podem impactar a narrativa e proporcionar aos jogadores uma experiência mais rica e reflexiva.

PARA MAIS CONTEUDO DO MESTRE BROTHER BLUE

Vampiros e RPG- Aprendiz de Mestre

Vampiros e RPG. Combater, interpretar, ou caçar. O que fazer com os monstros mais sedutores da cultura pop? A escolha é sua!

Venha, Aprendiz de Mestre. Um dia chego se não a 100 anos, pelo menos a 100 posts, aqui no movimento RPG.

As criaturas da noite nos esperam. Se vamos falar de…

Vampiros e RPG, comecemos por Drácula…

…o primeiro e mais famoso vampiro da cultura pop, trazido pelo livro de Bram Stoker, e depois aparecendo em filmes (muitos em preto e branco), videogames, Histórias em Quadrinhos, Animes, comédias e animações.

Originalmente, no livro, Drácula como personagem é montado como o estudo de um criminoso, a luz dos conhecimentos científicos e investigativos da época.

Outros exemplos: o Vampiro Lestat e companhia, de Anne Rice. A Hora do Vampiro, de Stephen King.

Alguém se recorda do videogame (e anime) Castlevania? Quer ver nossa adaptação para 3DeT? Clica aqui!

A “Saga Crepúsculo“, também definida como “…os livros de Crepúsculo são pornô adolescente. Os livros não são sobre vampiros e lobisomens…” por Stephen King (adivinha se sou fã do velho…)

Mas voltando a nosso questionamento inicial:

Vampiros e RPG: combater os monstros?

Em muitos RPGs, vampiros são “apenas” monstros, estão lá como um obstáculo a ser vencido. Às vezes, porém, com alguns diferenciais, como mordida que pode transmitir o vampirismo, tornando o personagem um vampiro em x dias. Isso pode ser a trama da aventura – curar o personagem ANTES que ele se torne uma monstruosidade.

Um dos cenários mais conhecidos de D&D, Ravenloft, coloca os vampiros no “topo” da cadeia alimentar, influenciando a vida de todos os viventes daquela região.

Mas, ó, chega dessa coisa de ter medo de perder níveis. Se trancar em casa depois do pôr do Sol, colocar alho nas portas e janelas. Bora pra cima. Hora de virar a mesa.

Interpretar um vampiro (ou vampira).

A própria transformação de um mero mortal em uma criatura potencialmente eterna (não morre por causas naturais), já pode gerar a primeira aventura. Aliás, fiz uma micro enquete, parece que interpretar é a forma preferida de se utilizar os mortos-vivos mais conhecidos em RPG.

Isso mexe com nossas fantasias de vida eterna, sensualidade, poder…

Vampirella, a sensual “super-heróina” vampira dos quadrinhos, veio a sua mente?

Por outro lado, também pode suscitar o horror pessoal, a “fome” ou “sede” , o lado bestial, os impulsos “ruins”.

Entretanto, temos RPGs para interpretar um vampiro(a)?

  1. Vampiro, a máscara – da White Wolf, com muitos poderes, intrigas políticas e socialização. No Brasil pela Editora Galápagos. Quer criar uma cidade? Olha nosso post: By Night: Criando uma Cidade para sua Crônica – Dicas de Vampiro: A Máscara
  2. Vampiro, Sozinho na Escuridão , pela Editora 101 Games, super brasileiro! Quer ver nossa resenha?
  3. As 7 baladas Oeste Sombrio, pela Editora Nozes Game Studios, permite que você seja um vampiro no Velho Oeste, entre outras bizarrices, (no bom sentido). Sim, também temos resenha! (Também do Brasil, …Sil, …Sil…)

Todavia, também há a opção de …

Caçar Vampiros no seu RPG.

Não basta combater. Eles se escondem. Precisamos achar as criaturas, estejam onde estiverem. Invadir seus ninhos, fortalezas e criptas.

  1. No próprio World of Darkness, (nosso Mundo das Trevas em português) pela Editora Galápagos. Há humanos comuns que “batem de volta”.  Conheça: Caçador: A Revanche.

    Os ritos de criação são tão variados…

  2. Night’s Black Agents — como super espiões, vamos botar os vampiros dentucinhos pra correr. O banco de sangue relata permanentemente baixos estoques, apesar das campanhas de doação? Investiguemos! Pela Editora New Order, no Brasil.
  3. Caçar vampiros na Escandinávia? Claro, porque não? Vaesen, trazido ao Brasil pela Editora Retropunk. Quer uma resenha? Toma! Quer um cupom e desconto na retropunk? movimentorpg10.
  4. Delta Green”, já financiado com sucesso pela Editora Retropunk, numa pegada mais contemporânea.

Delta Green

Vaesen

 

 

E finalmente…

O sol se pôs. Há muitas referências na ficção para inspirar aventuras.

Filmes:

  1. A Hora do Espanto
  2. Os Garotos Perdidos
  3. Vampiros, de John Carpenter
  4. A Hora do Vampiro (filme e livro)
  5. Saga Crepúsculo… (Por sua conta e risco)
  6. Abigail
  7. Um drink no inferno.
  8. Os vampiros que se mordam (comédia/sátira)
  9. Força Sinistra

E ainda quadrinhos, contos, videogames…

Encerro por aqui. Um feliz mês das bruxas. Tranque as portas e janelas. Cheque os crucifixos e o alho. Faltam apenas algumas horas para o sol nascer…

Se curtiu e quiser dar uma chance a mais conselhos deste humilde escriba e produtor de conteúdo, seu criado, em breve abordarei este tópico no nosso podcast, o dicas de RPG. Adeus, não…

…até breve, e por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos! Ou então, apoie nossa revista digital, a Aetherica através deste link!

 

O Seu Personagem Nível 1 Nunca Matou um Tarrasque – Dicas de RPG #163

No episódio de hoje do Dicas de RPG, Gustavo Estrela, o AutoPeel, traz uma reflexão importante para jogadores de RPG: “O seu personagem de nível 1 nunca matou um tarrasque”. Ele discute a tendência comum de alguns jogadores em criar históricos exagerados para seus personagens, como serem filhos de reis ou “os escolhidos” de uma profecia, para justificar sua importância na história. Gustavo oferece sugestões de como construir um passado interessante e realista para o personagem, sem recorrer a feitos mirabolantes como matar dragões aos cinco anos de idade. Esperamos que essas dicas ajudem a tornar suas campanhas mais envolventes. E agora, o dado está com o próximo mestre!

O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja, mande suas dúvidas que vamos respondê-las da melhor forma possível.

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O Seu Personagem Nível 1 Nunca Matou um Tarrasque

Voz:Gustavo Estrela, o AutoPeel
Edição do Podcast: Senhor A
Arte da Capa: Raul Galli

Músicas: Music by from Pixabay

Narrando No Mundo Antigo: Mesopotâmia – Taverna do Anão Tagarela #151

Jujubinha, Raul Galli, Igor Detona e Victor Alonso compartilham suas experiências Narrando No Mundo Antigo: Mesopotâmia. Venha mergulhar na era do bronze e descobrir maneiras criativas de integrar tanto artefatos quanto cenários desse fascinante período no seu RPG.
A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

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Narrando No Mundo Antigo: Mesopotâmia

‎Host: ‎ Jujubinha
‎Participantes:‎Jujubinha ‎|  ‎‎‎‎Raul Galli Igor Detona | Victor Alonso
‎Arte da Capa:‎‎ ‎‎Raul Galli.‎

Novas Heroínas Badass para 3D&T

Este artigo com a descrição “O Poder das Heroínas – Personagens Femininas Badass” foi escrito originalmente por Maiko “MyKing” Dantas, na revista Tokyo Defender 32, agora atualizado por W. Anderson. Veja o artigo original na íntegra ao baixar a edição gratuita clicando aqui, que ainda inclui Beatrix Kiddo, Ellen Ripley, Sarah Connor, Katniss, Furiosa, Arya Stark, Trinty, Hit Girl e Elektra. Para outras edições gratuitas da Tokyo Defender, clique aqui. Para adquirir as edições do formato em financiamento coletivo, clique aqui.

Loras: - Será tão covarde quanto assassina, Brienne? por isso que fUgiu, com o sangue dele em suas mãos? Desembainhe a espada, mulher!

JAIME: - É melhor ter esperança que ela não o faça.
Senão é provável que seja seu o cadáver que levaremos daqui, A garota é
tão forte quanto Sandor Clegane, embora não seja tão bonita.

O PODER DO PROTAGONISMO FEMININO

Fala Defensores! No panorama da cultura pop, erguem-se figuras femininas que desafiam as convenções, transcendem estereótipos e moldam um legado imponente e respeitável. As Heroínas Badass, com sua coragem incomparável e determinação inquebrável, são ícones que desafiam as expectativas e inspiram aqueles que testemunham suas jornadas. Quebrando paradigmas, desafiamos você e seus amigos a interpretarem essas personagens, numa uma aventura onde o protagonismo feminino vêm para botar o pé na porta, sem desarrumar o cabelo!

Aqui apresentamos mais quatro fichas cascas-grossas para 3D&T Alpha:

 

Novas Heroínas Badass para 3D&T Alpha

 

Brienne de Tarth (15N)
Brienne de Tarth é uma “cavaleiro” leal e implacável, anormalmente forte, com habilidades de combate excepcionais e honra inabalável, usadas para proteger aqueles que jurou servir.

ATRIBUTOS (10): F3 H2 R2 A3 PdF0 || 10 PVs 15 PMs
VANTAGEM ÚNICA (0): Humana*
VANTAGENS (6): Patrono (Casa Stark), Arma Especial (Oathkeeper: Flagelo “Mortos-Vivos e Youkais”), Escudo 2, Tecnica de Luta (Bloqueio, Cabeçada, Uppercut e Senhor da Montanha)
DESVANTAGENS (-3): Devoção (Resgatar e proteger as filhas de Catelyn Tully), Código de Honra dos Heróis e da Honestidade.
PERÍCIAS (2): Combate*, Sobrevivência

 

 

Selene “Death Dealer” (15N)
Selene é uma vampira feroz, ágil e imortal, nutrida pela incansável determinação em destruir inimigos que ameaçam aqueles que ama, enquanto busca redenção e justiça para sua espécie e para si mesma.

ATRIBUTOS (11): F1 H3 R3 A2 PdF2 || 15 PVs 15 PMs
VANTAGEM ÚNICA (-1): Vampiro
VANTAGENS (6): Imortal, Aceleração, Tiro Múltiplo, Teleporte
DESVANTAGENS (-3): Má Fama (Traidora do Clã), Segredo (Passado), Protegido Indefeso (Eve)
PERÍCIAS (2): Investigação

 

 

General Okoye (15N)
Okoye é a imponente líder das Dora Milaje, uma guerreira imbatível e estrategista leal, cuja habilidade com a lança e devoção a Wakanda fazem dela uma força indomável no campo de batalha.

ATRIBUTOS (6): F1 H2 R2 A1 PdF0 || 10 PVs 10 PMs
VANTAGEM ÚNICA (0): Humana*
VANTAGENS (9): Patrono (Wakanda), Reflexão, Ataque Múltiplo, Membros Elásticos (Lança Retrátil), Técnica de Luta (Agarrar, Desarmar, Rasteira e Estocada), Equipamento x2 (Arsenal Wakanda, conforme missão)
DESVANTAGENS (-2): Devoção (Wakanda), Código de Honra do Combate
PERÍCIAS (2): Combate*, Máquinas

 

 

Lara Croft (15N)
Lara Croft é uma arqueóloga destemida e altamente treinada, enfrentando perigos mortais com inteligência, coragem e destreza enquanto explora os mistérios mais antigos do mundo.

ATRIBUTOS (8): F0 H4 R2 A0 PdF2 || 10 PVs 20 PMs
VANTAGEM ÚNICA (0): Humana*
VANTAGENS (5): Riqueza, Tiro Múltiplo, Movimento Especial (Escalar, Queda Lenta, Constância)
DESVANTAGENS (-2): Assombrado (Morte de Pais e Amigos em Expedições)
PERÍCIAS (4): Esportes*, Sobrevivência, Especialização em Idiomas Antigos, Arqueologia e Geografia

 

 

BÔNUS: Semente de Aventuras com as novas Heroínas Badass

A Organização Croft Holdings descobre, com a ajuda de uma intrigante investigadora, a localização de uma Relíquia Lendária – a “Espada Cumpridora de Promessas”. A misteriosa ajudante diz que precisa desse artefato para destruir um antigo vampiro que persegue sua família, há muitas gerações. Ela está numa região não identificada nos mapas comuns, próxima às fronteiras da perdida nação de Wakanda – que não permitirá o avanço de estrangeiros, sem intervir. A tal espada está numa suntuosa cripta sobre o corpo de uma donzela santificada, com vestes de cavaleiro, que despertará caso tentem levar sua arma sagrada, mas ajudará de bom grado à eliminar o inimigo imortal como sua última missão.

Essas quatro mulheres ousadas conseguirão derrotar um Vampiro Ancestral de Gelo? Ou vão precisar de outras heroínas badass? Fique à vontade para escolher entre essas e as fichas já apresentadas ou siga as dicas da edição 32 para criar sua própria versão. E se busca mais conteúdo feito de fã para fã, continue nos seguindo no Movimento RPG !

Alienígenas e RPG – Dicas de RPG #162

No dicas de RPG de hoje, vamos falar de Alienígenas e RPG. A última fronteira pode não estar tão vazia quanto parece, e todo cuidado é pouco. Vozes de Carla Carneiro, Mine Carneiro, Túlio Carneiro. Vamos, terráqueos!

O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja, mande suas dúvidas que vamos respondê-las da melhor forma possível.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

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Alienígenas e RPG

Voz: Carla Carneiro | Mine Carneiro | Túlio Carneiro.
Edição do Podcast: Senhor A
Arte da Capa: Raul Galli

Músicas: Music by from Pixabay

By Night: Criando uma Cidade para sua Crônica – Parte 2 – Dicas de Vampiro: A Máscara

Dando continuidade à nossa série sobre como desenvolver seu próprio cenário para crônicas de Vampiro: A Máscara, hoje vamos nos aprofundar um pouco mais nos ganchos que formam a base da história.

População

O livro de Vampiro 5a edição diz que “Populações vampíricas costumavam girar em torno de um para cada 100.000 mortais, mas nas noites de hoje, quem saberá dizer?” Isso leva muitos narradores a acreditar que é impossível criar crônicas em cidades pequenas. Por essa proporção, no nosso país, apenas 15 cidades poderiam ter uma população de pelo menos 10 vampiros, enquanto 5.250 dos 5.570 municípios brasileiros ficariam sem nenhum.

Mas vamos trabalhar com a ideia de que os territórios dos vampiros não necessariamente se sobrepõem às fronteiras humanas. Um príncipe da Camarilla poderia tranquilamente ser responsável por uma região inteira, ao invés de apenas uma cidade. Vamos seguir com essa ideia.

Campos de Palmas é uma cidade com cerca de 600.000 habitantes. Seu rápido crescimento e industrialização atraiu vários vampiros para a região, que, após uma breve e intensa disputa por territórios, acabaram se espalhando pelas cidades da região. A microrregião de Campos de Palmas abrange outras quinze cidades que juntas somam a marca de 12 milhões de habitantes.

Ultimamente tenho gostado de criar cidades fictícias para minhas crônicas de Vampiro, pois posso moldá-las conforme a minha vontade.

Seguindo esses dados, vamos estimar uma população vampírica de cerca de vinte membros. É um pouco acima da média de um a cada 100.000, mas não chega a ser nada absurdo. Desses vinte, vamos colocar cinco na Camarilla, cinco nos Anarch e o resto dividiremos entre a coterie formada pelos PJs e mais alguns “coringas” pra quando a gente precisar improvisar um novo personagem do nada.

Vamos falar mais sobre como criar esses personagens nos próximos artigos. Por hora, precisamos de…

Ganchos

Por enquanto nossa região é só um lugar. Mas RPGs não são feitos de lugares. São feitos de histórias, e para botar a história em movimento, precisamos de bons ganchos. Principalmente para explicar essa população de vampiros acima da média.

Como na nossa história usaremos um emaranhado de várias cidades pequenas, uma ideia legal é pensar que existia um status quo que foi quebrado recentemente. O próprio livro do Vampiro 5a edição sugere uma série de ganchos, como o Chamado dos anciões, que pode facilmente desestabilizar uma região inteira criando vácuos de poder. Outros ganchos podem sugerir maneiras legais de conectar a cidade.

Após o Chamado dos anciões, o antigo príncipe da Camarilla na região desapareceu. Seu sucessor luta para estabelecer seu domínio, mas sua posição é frágil. O xerife da cidade, um tremere, é uma base de apoio importante para que o príncipe mantenha seu poder, mas isso o coloca em uma posição de dependência do bruxo.

Porém, um novo loteamento em uma das cidades da região revelou o que parecem ser vestígios de uma antiga população pré-colombiana. As obras foram interrompidas para que arqueólogos estudem o local, o que chamou muita atenção do xerife. O problema é que o sítio arqueológico está em território anarch, o que pode levar a uma escalada do conflito entre as facções.

Já vi muitos jogadores e narradores de Vampiro subestimando o potencial de narrar uma crônica em uma (ou várias) cidades pequenas.

Esse panorama dá um belo pontapé inicial para nossa crônica. Em uma crônica da Camarilla, o grupo pode ter a missão de desbravar o território anarch e fortalecer a posição da Camarilla no local das escavações. Ou o grupo pode se juntar aos Anarch na defesa do seu território contra as incursões da Torre de Marfim. Ou ainda se meter nas disputas individuais entre os membros (cujas relações construiremos nos próximos artigos).

Mapa

Como estamos lidando com uma cidade fictícia, talvez seja bom esboçar um mapa da região, principalmente para termos uma ideia das distâncias entre as cidades. As cidades podem ser muito próximas, cerca de quinze ou vinte minutos de viagem entre cada uma (a região que eu moro é mais ou menos assim) ou então bem distantes, levando cerca de uma hora ou mais para ir de um local ao outro.

Mas para quem não tem grandes habilidades cartográficas, podemos simplificar em uma pequena rede de pontos interconectados. Mais pra frente podemos transformar isso em um mapa de verdade (ou contratar um artista para fazê-lo, dependendo do escopo da crônica).

Como já definimos parte do enredo, podemos adicionar esses detalhes no nosso rascunho, junto com quaisquer outros que acharmos pertinentes. Porém, é importante lembrar que, por enquanto, isso é um rascunho. Quando definirmos os NPCs importantes da crônica, podemos adicionar mais anotações ao mapa, como territórios e domínios.

Colocamos no mapa a divisão entre as facções, a localização do sítio arqueológico e mais duas cidades maiores da região. Além disso, o acesso entre as cidades pode não ser tão fácil, dependendo do trajeto.

Por Fim

Nossa cidade, Campos de Palmas, está começando a tomar forma. Nos próximos textos, vamos falar dos principais NPCs da crônica. Até lá, não se esqueça de conferir as várias resenhas que temos em nosso site. 

Bom jogo a todos!

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