O jogador faltou! O que eu faço? – Tudo menos D&D #12

O jogador faltou!

Todo mestre/narrador do nosso querido jogo de imaginação já se deparou com dilemas para os quais não tinha preparo. Um desses é a ausência de um dos jogadores no dia marcado.

Os motivos que podem levar o jogador a faltar são vários, como imprevistos com o trabalho ou a família. (Sem contar aqueles que faltam por terem desistido de joga na última hora, mas divago…) Porém o que é certo: a depender de como o grupo conduz seu RPG pode causar algum transtorno. Para evitar isso existem alguns métodos que se pode rapidamente aplicar.

Quem é o jogador que faltou?

Um elemento que não costumo reparar quando mestres/narradores comentam sobre ausências de jogadores é sobre como o jogador faltoso é. Assim a personalidade dele, como ele costuma jogar afeta diretamente a forma de se lidar com sua ausência.

Jogadores que são muito ativos com seus personagens, constantemente dando suas opiniões, interagindo com NPC/PnJ e outros personagens jogadores, criarão um vácuo na narrativa da história. Por outro lado jogadores que contribuem interagindo com o cenário, observando, mexendo em objetos, analisando locais, farão falta de uma forma diferente, na qualidade da riqueza de detalhes do mundo.

E o personagem do jogador que faltou?

Entendendo a personalidade do jogador que faltou na mesa ficará muito mais fácil escolher o que fazer com seu personagem. A mesa sentirá mais segurança para seguir sua jornada no dia, sabendo que, apesar da falta do jogador ausente, ele foi tratado da melhor forma possível diante do imprevisto.

Os outros jogadores podem simplesmente ignorar o personagem de jogadores introvertidos, como se ele não estivesse ali. Claro, isso reduz a imersão, mas é uma solução rápida válida. Ainda uma variação do “ignorem a existência do piloto Jack” é que ele está com o grupo, mas está quieto (e no mundo real sua ficha está sendo controlada pelo mestre/narrador).

Em grupos mais experientes e que se conhecem a médio e longo prazos, outra alternativa é deixar que outro jogador interprete o personagem. Pessoas que se conhecem há muito tempo sabem como seus amigos pensam, ou em geral agiriam em determinadas situações. Por exemplo um jogador afoito que sempre corre atrás de perigo não irá evitar o poço escuro que o capanga do vilão saltou momentos antes. Então um outro jogador que conhece o ausente pode chegar a conclusões que não seriam estranhas.

“Mataram meu personagem quando eu não fui jogar!”

Um problema que nessas duas décadas e meia de RPG já vi acontecer algumas vezes é um personagem morrer na ausência de seu jogador. Mestre, saiba que isso pode causar transtorno, e seu jogador pode interpretar a situação como uma intrusão ou quebra de confiança. Não permita que sua mesa vire uma batalha de cabo de guerra pela sobrevivência dos personagens jogadores.

A morte de personagens é um tópico sensível que já foi abordado diversas vezes na nossa comunidade (e que um dia irei escrever também). Basta entender que é frustrante não estar presente, e não ser responsável, pela morte do seu personagem. Por isso sinceramente recomendo que a morte de um personagem de jogador ausente só ocorra em situações muito específicas: quando todo o resto do grupo morrerá junto ou é sabido que o esse jogo de RPG terá seu (triste) fim ali.

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Escrevendo para o MovimentoRPG

Escrevendo para o movimentoRPG. Como tudo começou…

Olá jogadores e mestres, não necessariamente nesta ordem.

Tudo começou com um convite. Alguém que nunca me viu mais gordo, e portanto, não me conheceu pessoalmente, me fez um convite.

Respondi ao pedido para contribuir com produção de conteúdo para RPG, que apareceu num dos grupos de whatsapp, para o MovimentoRPG.

Eram bastante amplas as opções de contribuição, desde edição de vídeo e imagem, a gravação de material e cobertura de eventos, ilustrações, participar de mesas de RPG, streaming.

Segui com o que já vinha ensaiando, como escritor amador. Decidi contribuir com textos. E fui pesquisar o que havia no site. O movimentoRPG já aparecia no meu feed de vez em quando, mas nunca havia me chamado muito a atenção, por estar no meio de muitos outros meios de promoção do hobby.

Daí para cair na armadilha, foi um pulo…

A proposta era de fazer um teste, produzindo um texto para avaliação, e depois deste batismo de fogo,  aprendendo a postar conteúdo. Eu vi como uma oportunidade de testar minhas capacidades e receber críticas.

Me disse o Douglas: “Produza numa meta confortável, que não te impeça de jogar e curtir RPG, nem perder noites. Nem fins de semana …”

Era psicologia reversa. Escrevendo para o movimentoRPG…

E eu caí como um pato. Depois de ver o meu texto com uma linda capa, diagramado, revisado, a medida que fui dominando a plataforma de escrita, (e testando a paciência da revisora Isabel Comarella a níveis abissais), fui produzindo cada vez mais rápido, e vendo a abrangência de possibilidades do MovimentoRPG. Aventuras, idéias, resenhas, colunas

Sem falar nos podcasts.

Eu me apaixonei perdidamente pela produção de textos (que alguém além de mim mesmo está lendo, coitados, que os deuses salvem suas almas).

Poderia ser um relacionamento abusivo, mas…

O MovimentoRPG dá total liberdade…

Para escrever sobre qualquer sistema, qualquer cenário desde Candela Obscura a D&D. Desde o primeiro texto. Sem nenhuma pressão para ganhar “likes”, mas claro, elogiando os produtores de conteúdo que conseguem. Isso junto com MUITA paciência, pois minha transição de um dinossauro analógico para produtor de conteúdo digital está sendo bem lenta (já pensei em desistir, no início), mas evoluindo de maneira firme.

Liberdade, anarquia, caos.

Apesar de eu apreciar, e muito, a oportunidade, senti que precisávamos de mais alguma orientação, e de fato vi alguns deslizes de membros novatos, inclusive meus. Por vezes, algumas perguntas não me eram respondidas, ou demoravam um pouco. Claro, retribuí a tolerância com que fui recebido, entendendo que fazemos um trabalho voluntário, e que as coisas entrariam no lugar, com o tempo. São muitas pessoas contribuindo ao mesmo tempo, e precisa organizar quem faz o quê e quando.

O Dinossauro (eu) renascendo, e amadurecendo

Apesar de minhas dificuldades iniciais com o domínio de tecnologia, tenho tido progresso, e percebo melhora nos meus textos.  Se você espera que lendo o que eu escrevo, vai aprender a ganhar “likes “, acho que vou te decepcionar. Mas talvez possa melhorar o que você cria primeiro para si mesmo, e depois para os outros.

Em parte lendo outros colaboradores, e graças as críticas e revisões, a prática parece estar fazendo efeito.

Sinto melhora tanto em termos de tempo de produção, quanto de qualidade, e parece que estou em desenvolvimento de um  estilo…

Assim como o MovimentoRPG

Percebo uma maturidade ocorrendo aqui. Ajuste de prazos, foco em ajudar MAIS os parceiros que aceitam o movimentoRPG, mas sem nenhum impedimento para escrever ou trazer obras menos conhecidas, ou iniciantes. Ambiente seguro e acolhedor com outros membros. E mesmo assim, mantendo a essência, como me foi dito na primeira entrevista:

Produzir, espalhar e desmistificar RPG

Não é ganhar likes, nem aprovação, nem fazer propaganda (embora as vezes o façamos). Nem ganhar dinheiro, embora se isso acontecer, será ótimo. E isso me leva a considerar, junto com a maturidade, os …

Planos para o futuro de “Escrevendo para o movimento RPG”.

Meus planos e os do MovimentoRPG parecem estar entrelaçados. De lançamento de financiamento coletivo para um projeto, a participação de podcasts com maior e melhor qualidade e abrangência (sem nenhum demérito ao que já foi feito até agora) até produção de ilustrações, creio que minha relação com o movimentoRPG tende a se estreitar. Pois apesar de NÃO conseguir absorver tudo o que os colaboradores fazem, da proposta inicial de escrever textos, já estou em resenhas, escrevendo para uma coluna, escrevi roteiro para podcast, gravei podcast, indiquei um conhecido para lançar um RPG pelo movimentoRPG…

E as conversas já me fazem pensar em mais. Enquanto alguns produtores de conteúdo e escritores possam padecer de “bloqueio criativo“, eu sofro por falta de tempo para organizar tudo que está surgindo de forma caótica, mas que quando escrevo, organizo, começa a tomar forma de maneira organizada.

Como este texto.

Eu não sei quando minhas aventuras com o movimentoRPG vão acabar. Mas acho que não tão cedo, e capaz de uma nova geração de minha família também entrar em breve, contribuindo com ilustrações, revisões, dublagens,…

Que esse amor com o movimentoRPG seja eterno enquanto dure, e que siga pelas gerações vindouras…

Até breve, mestres e jogadores. Nós nos veremos, espero que mais cedo do que você imagina

Texto escrito para revista Aetherica, mas com pequenas adaptações para esta coluna. Abraço! 


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Gon Chant – Jardins de Numenera – Numenera 2 – NPCS

Gon Chant é um personagem interpretado por Diemis Kist, na nossa campanha de Numenera 2, Jardins de Numenera. Para aprender a criar seu personagem, você pode acessar este link!

Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.

Gon Chant – Ilustra por Iury KT

Gon Chant

Sempre se esforçou muito para superar as expectativas, tanto suas quanto de sua família. É o sétimo de quatorze irmãos, uma imensa escada de crianças, a qual ele teimava em ser tão alto quanto seus irmãos mais velhos.

Sendo mais novo, mas do mesmo tamanho que seu irmão mais velho, seus pais nunca tiveram muito zelo por ele. Com várias barrigas para encher, os pais de Gon, assim como para seus irmãos mais velhos, entendiam que ele saberia se virar sozinho.

Atrás destas altas expectativas de autossuficiência Gon foi atrás de seu destino por conta própria. Ter vários irmãos o fez apanhar muito, e aprender a bater com o passar do tempo.

Desde jovem Gon se alistou para as forças de Numenera, assim, o contato com várias cifras, muitas delas com efeitos colaterais fizeram com que seus cabelos caíssem, o deixando quase careca.

Gon possui volumosas costeletas e bigode loiros da cor do ouro, estes que ele exibe com orgulho. Sua altura avantajada, enorme força e constituição física lhe fazem destacar da multidão.

Carrega sempre consigo uma grande espada lança, presente de seu mestre nas forças de Numenera.

Em uma de suas missões na Riage Negra, ao tocar em uma cifra, Gon ficou desacordado por quase um ano, quando acordou seu braço direito, como ele o conhecia, havia se transformado em algo diferente.

Seu braço esquerdo, ombro e uma parte da região do peito haviam se transformado em máquina, uma estrutura extremamente resistente, capaz de novos feitos incríveis.

Viver, para ele é uma consequência de vencer constantemente.

Como interpretar Gon Chant

Como se a sua aparência, braço metálico e tamanho não bastassem, Gon tem sérios problemas em manter a discrição, ele fala alto constantemente, não aceita ofensas sem uma prova de combate e não entende porque seus amigos, Zargho e Bub gostam tanto de falar sussurrando.

Gon se acha quase invencível, o que, em suma, não é mentira. Ele não foge de uma briga, mesmo que sua vida esteja por um fio, ainda mais se a vida de seus companheiros está em jogo.

Além disso, sempre que possível, ele exibe sua habilidade e força em combate, com manobras grandiosas, que, mesmo dando errado, ele continua se gabando.

Portanto, quanto maior é o adversário ou mais difícil é o combate, melhor para Gon Chant.

Mote

Desafio. Essa é a palavra que define a motivação de Gon, ele quer se desafiar e se superar sempre que possível.

Baixar a cabeça e aceitar uma derrota não faz parte do comportamento de Gon, assim como falar baixo ou tentar não chamar atenção.

Frase

“Viver é vencer, é se desafiar, sem desafios a vida não tem sentido”.


Clique Aqui para Baixar a Ficha de Personagem
de Gon Chant  para Numenera 2


Se você gosta de Numenera 2 conheça mais textos deste sistema dentro do Movimento RPG Clicando Aqui!

Bomba Patch em 3D&T

Este artigo, com regras para Competições Esportivas em 3D&T, foi apresentado no blog Non Plus RPG. Agora trazemos nossa versão BOMBA PATCH em 3D&T, escrita por Wellington Botelho, Capitão do Time Tokyo Defender. Estamos toda semana em campo, na Megaliga Tokyo Defender.

BOMBA PATCH EM 3D&T : INTRODUÇÃO

Este material adapta a paixão esportiva nacional – o futebol – para o RPG 3D&T Alpha, utilizando as cinco características do sistema para representar um time inteiro. O jogo se desenrola em turnos, onde cada teste representa a progressão de jogadas até a finalização.

BOMBA PATCH EM 3D&T : ATRIBUTOS DO TIME

O time inteiro é representado pelos cinco atributos do 3D&T Alpha, cada um correspondente a uma parte essencial do futebol:

– **Força (F) → Representa a capacidade ofensiva do time, incluindo finalizações, cabeceios e chutes.
– **Habilidade (H) → Define a qualidade do meio-campo, englobando passes, dribles e armação de jogadas.
– **Resistência (R) → Mede a performance dos laterais, sendo usada estrategicamente para reforçar defesa, meio-campo ou ataque.
– **Armadura (A) → Determina a solidez defensiva do time, representando desarmes, interceptações e posicionamento.
– **Poder de Fogo (PdF) → Define a precisão e qualidade do goleiro, influenciando suas defesas e reflexos.


Cada equipe tem valores diferentes para cada atributo, refletindo seu estilo de jogo. Nessa matéria, iremos usar o time do Corinthians nos exemplos, mas fique à vontade para criar suas versões dos times nacionais, internacionais ou até aquele grupo de pelada do campinho do bairro. Outra opção é que o time tenha uma ficha única, mas os jogadores assumem ou ou mais atributos e Vantagens, Manobras de Combate e Técnicas a eles pertinente, partilhando genuínamente de uma narrativa cooperativa.

CORINTHIANS BOMBA PATCH em 3D&T

F3, H3, R2, A2, PdF4

VANTAGENS:
Torcida (Gaviões da Fiel) 1
Arena (Neo Química Arena) 1

DESVANTAGENS:
Ponto Fraco (Xingar o Yuri Alberto) -1
Má Fama (salários atrasado) -1

As características podem ter nomes de jogadores atribuídos, de acordo com a escalação:

F3 seria Memphis e Yuri Alberto
H3 seria José Martínez, Breno Bidon, André Carrillo e Rodrigo Garro
R2 seria Matheuzinho e Matheus Bidu
A2 para André Ramalho, Félix Torres, João Pedro Tchoca e Cacá
PdF4 seria Hugo Souza

BOMBA PATCH em 3D&T : JOGADAS E TESTES

PROGRESSÃO EM CAMPO

O campo é dividido em *três Zonas*:

1. *Defesa* → Teste de *Armadura (A)* para proteger a bola e sair jogando.
2. *Meio de Campo* → Teste de *Habilidade (H)* para transitar com a bola.
3. *Ataque* → Teste de *Força (F)* para tentar a finalização.

🔹 *Regras de Progressão*
– Para avançar de uma zona para a próxima, o time deve superar *ND 10* com um teste de *2d6 + atributo da zona*.
– Cada vez que o time avança com sucesso, ele recebe *+1 de bônus cumulativo* na jogada.
– Se perder a bola, *o bônus é resetado*.

🔹 *Exemplo de Jogada*
1. O time recupera a bola na defesa e faz um teste de *A + 2d6 vs ND 10*.
– Se bem-sucedido, a bola avança para o meio-campo e o time recebe *+1 de bônus*.
2. No meio-campo, o time faz um teste de *H + 2d6 + 1 vs ND 10*.
– Se bem-sucedido, a bola chega ao ataque e o time recebe *+2 de bônus*.
3. O atacante chuta com *F + 2d6 + 2 vs ND 10*.
– Se for bem-sucedido, o goleiro faz um teste de *PdF + 2d6 vs FA do chute*.
– Se o goleiro falhar, a mesa toda levanta e grita: GOOOOOOOOOOOOOL!

🏃‍♂️ LATERAIS E USO DA RESISTÊNCIA (R)

Os *laterais* podem ser ativados *uma vez por jogada* para fornecer um bônus igual ao valor de *Resistência (R)* do time.

Os laterais podem reforçar *uma das três zonas*, sendo usados para:

1. *Ajudar a Defesa* → Bônus de *R* no teste de *Armadura (A)*.
2. *Ajudar o Meio-Campo* → Bônus de *R* no teste de *Habilidade (H)*.
3. *Ajudar o Ataque* → Bônus de *R* no teste de *Força (F)*.

🔹 *Regras dos Laterais*
– Cada lateral só pode ser ativado *uma vez por turno*.
– Se o time perder a posse de bola, *o lateral não pode mais ser usado naquele turno*.

🔹 *Exemplo de Jogada*
– O Corinthians tem laterais com *R2*.
– Se ativado no ataque, o chute final será *F + 2d6 + 2 (bônus da progressão) + 2 (bônus do lateral)*.
– Se fossem *Roberto Carlos e Cafu (R5)*, o bônus seria *+5* !!!


BOMBA PATCH em 3D&T:
🎖 VANTAGENS E DESVANTAGENS

Aqui apresentamos as variantes de algumas Vantagens e Desvantagens para o contexto do cenário. Fique livre para listar o que vale e o que não, em seu campo. Lembrando que o Mestre é o “dono da bola” nesse Golzinho, mas que não pode esquecer do fator diversão pra todos!

Vantagens
– **Torcida Organizada (Gaviões da Fiel) [1 ponto] → Concede *+1 em testes decisivos* quando jogando em casa.
– **Arena (Neo Química Arena) [1 ponto] → Em caso de empate em um teste, o Corinthians vence a disputa (representando a força do mando de campo).

❌ Desvantagens
– **Ponto Fraco (Xingar o Yuri Alberto) [-1 ponto] → Se o adversário provocar o time, ele recebe *-1 em Habilidade por 1 turno*.
– **Má Fama (Salários Atrasados) [-1 ponto] → A cada tempo, rola-se *1d6*. Se sair *1*, o time joga com *-1 em todos os atributos até o fim do tempo*.

⚽ BOMBA PATCH em 3D&T: CONCLUSÃO

Esse sistema permite partidas ágeis, estratégicas e que capturam a emoção do futebol dentro do 3D&T. As jogadas dependem da construção progressiva, e o uso dos laterais adiciona um elemento tático importante. Além disso, times diferentes podem ser representados com variações de atributos, vantagens e desvantagens, permitindo criar uma **liga inteira** dentro do RPG!

Agora é só testar e gritar GOL! GOL! GOOOOOOOOOOOOOOOOOL! 🏆🔥

Este artigo, com regras para Competições Esportivas em 3D&T, foi apresentado no blog Non Plus RPG. Agora trazemos nossa versão BOMBA PATCH em 3D&T, escrita por Wellington Botelho, Capitão do Time Tokyo Defender. Estamos toda semana em campo, na Megaliga Tokyo Defender.

Gênese Zero #34 – Cidadãos Comuns Cyberpunk

Vamos dar um salto para o futuro e ir para um tipo de mundo que está cada vez mais perto da realidade. Nos mundos cyberpunk, as megacorporações dominam, a tecnologia redefine a sociedade e a desigualdade cria extremos de riqueza e miséria. No entanto, não são apenas hackers rebeldes e executivos poderosos que habitam essas cidades vibrantes. O verdadeiro pulso desse cenário está nos cidadãos comuns, aqueles que sobrevivem entre neon, implantes cibernéticos e vigilância constante. Vamos explorar quem são essas pessoas e como elas moldam o dia a dia do cyberpunk.

1. Trabalhadores Corporativos Exaurido

Nas megacorporações, a dedicação dos funcionários é total, muitas vezes em detrimento de sua própria liberdade. Além disso, contratos abusivos os mantêm presos a jornadas intermináveis, sempre sob vigilância de inteligências artificiais. Para piorar, implantes neurais monitoram não apenas a produtividade, mas também as emoções. Por exemplo, imagine um analista de dados que, sem perceber, tem sua mente reprogramada diariamente para esquecer informações confidenciais assim que encerra o expediente, transformando-o em uma ferramenta descartável da corporação.

2. Mecânicos de Implantes Clandestinos

Com a tecnologia avançada restrita a uma elite, a manutenção de implantes se torna um desafio diário para muitos. Como resultado, mecânicos clandestinos operam nos becos das megacidades, consertando olhos biônicos ou membros sintéticos para clientes desesperados. Além disso, alguns oferecem melhorias não autorizadas, como braços com compartimentos secretos. Agora, imagine um técnico que, ao instalar uma peça supostamente inofensiva, descobre tarde demais que ela contém um vírus de rastreamento, colocando seu cliente e talvez ele mesmo em grande perigo.

3. Mensageiros de Alta Velocidade

Drones fazem entregas rápidas, mas nada substitui um mensageiro humano para pacotes sensíveis. Esses entregadores correm pelas ruas em motocicletas elétricas ou usam implantes que aumentam a velocidade. Um deles pode ser contratado para levar um chip contendo segredos corporativos, sem saber que um assassino cibernético está em seu encalço.

4. Hackers de Baixa Tecnologia

Nem todos os hackers são gênios do submundo digital. Muitos são apenas curiosos que vivem de modificar chips de identidade, desbloquear software proibido ou vender acessos a redes privadas. Um hacker inexperiente pode acidentalmente acessar arquivos que pertencem a uma organização perigosa, tornando-se alvo de perseguição.

5. Moradores das Ruas e Refugiados Digitais

Nem todos conseguem acompanhar a evolução tecnológica. Milhares vivem sem registros digitais, incapazes de acessar contas bancárias ou serviços básicos. Alguns preferem assim, fugindo da vigilância das corporações. Imagine um grupo de refugiados digitais que sobrevive reaproveitando tecnologia descartada, construindo comunidades inteiras fora da rede.

6. Policiais e Segurança Privada

A segurança pública é quase inexistente, substituída por forças privadas das corporações. Policiais de aluguel patrulham distritos ricos enquanto ignoram crimes nas periferias. Um guarda contratado por uma empresa pode ter que decidir entre seguir ordens injustas ou ajudar cidadãos em perigo.

7. Artistas e Criadores Virtuais

A cultura cyberpunk também pulsa através dos artistas. DJs de realidade aumentada, escultores de hologramas e criadores de experiências sensoriais vendem seus trabalhos para qualquer um disposto a pagar. Uma dançarina de neon, por exemplo, pode ser sequestrada por uma empresa que quer monopolizar sua arte como uma marca registrada.

8. Especialistas em Mercado Negro

Desde chips proibidos até armas bioeletrônicas, tudo pode ser encontrado no submundo do comércio ilegal. Contrabandistas criam mercados móveis que mudam de localização a cada noite. Um comerciante pode vender um software para remover restrições de implantes, mas sem saber que está distribuindo um vírus disfarçado.

9. Desenvolvedores de IA e Programadores Anônimos

Inteligências artificiais controlam desde carros até sistemas de defesa. Pequenos programadores, porém, criam IA independentes para burlar esse domínio. Um jovem prodígio pode desenvolver uma IA autônoma que, ao se tornar consciente, começa a tomar decisões próprias e mudar o destino de uma cidade.

10. Trabalhadores de Realidade Virtual

O entretenimento se tornou uma fuga para muitos, e trabalhadores de RV são fundamentais nesse setor. Desde acompanhantes virtuais até atores de filmes interativos, essas pessoas vivem entre o real e o digital. Um deles pode descobrir que sua identidade está sendo clonada e vendida sem seu consentimento.

Conclusão

Os mundos cyberpunk não são formados apenas por heróis e vilões icônicos, mas por milhões de cidadãos que vivem à sombra do neon. Cada um deles tem sua própria história, medos e ambições, enriquecendo o cenário de maneira única. Ao criar um universo cyberpunk, considerar essas figuras é essencial para construir um mundo mais vivo e imersivo.

PARA MAIS CONTEUDO DO MESTRE BROTHER BLUE

Animes e RPG – Aprendiz de Mestre

Animes e RPG. Tudo a ver. Sabe, os animes de maior sucesso tendem a seguir uma “fórmula”. Perseverança, Amizade, e Vitória.

Há até mesmo personagens que voltam a vida. 

Venha, Aprendiz de Mestre! Eleve o cosmo no seu coração!

Animes e RPG — Exemplos de Animes de sucesso!

Comecemos pelos anime “Shonen” — para jovens garotos.

Seguindo a fórmula: Perseverança, Amizade e Vitória! Da velha guarda…

  1. Cavaleiros do Zodíaco! — Me dê sua força Pegasu
  2. Dragon Ball –– em busca das 7 esferas do dragão!
  3. PokémonTemos que pegar! Vai Pikachu! 
  4. Naruto! —  Cai fora, sábio tarado!

Outros tipos de Anime — Shojo (jovens garotas), Seinem (mais adulto e investigativo, como Death Note), Isekai (o personagem chega num outro mundo, habitualmente de fantasia), Slice of Life (parte da vida cotidiana).

Porém, e uma leva mais recente de Animes?

Ah, o que é antigo mas é obsoleto chamamos de arcaico. Enquanto isso, o que é antigo, mas continua bom, ótimo ou excelente, chamamos de tradicional. Animes mais recentes, que seguem a fórmula.Como por exemplo:


  1. Demon Slayer! — Respiração da água! Sétima forma! 
  2. Rise of the Shield Hero — eu odeio todos!
  3. Renascido como uma EspadaTemos que pegar os cristais para ganhar novas habilidades 
  4. Academia de Heróis –– Vou ser o maior herói de todos! 

Mas o título é Animes e RPG — CADÊ A ASSOCIAÇÃO?

Opa, chegamos na hora exata. Agora vem o melhor com 2 exemplos fortes que associam muito RPG de fantasia medieval e Anime:

  1. Dungeon Meshi — é preciso caçar e cozinhar os monstros para sobreviver na masmorra. Eu quero provar todos os monstros! — com classes de personagens e magia!
  2. Goblin Killer — O matador de Goblins– Você é um goblin? — com uma equipe de exploradores de masmorras que levam os goblins muito a sério. E já tem RPG, embora inédito no Brasil…
Goblin Slayer

 

Entretanto, Animes e RPG. Chega de enrolação e me passa os RPGs!

Opa, certamente. Prepara que lá vem pedrada.

Super Shonen Show
  1. Super Shonen Show — Editora Universo Simulado. Vai um Fastplay
  2. E que tal Aprimoramentos de Anime – Biblioteca Arkanita? aqui mesmo do movimentoRPG!
  3. Ainda tem nossa Retrospectiva da Biblioteca Arkanita de 2024. Só clicar!
  4. Son Goku Dragon Ball Clássico – 3DeT Victory – NPCS.

  5. Ora pois, o sistema 3DeT Victory da Editora Jambo, se encaixa muito bem para animes!

  6. Death note para 3DeT!

  7. Pancadaria estilo jogos de luta & Anime? — Fight! Ao encontro do mais forte! — checa o grupo de whatsapp RPG Solo Brasil! 
  8. Videogame de Papel! Pela Editora Cantina dos Jogos — qualquer anime de luta adapta fácil.

Animes e RPGs — aventuras?

Todavia, nem só de pancadaria vivem os animes.

Uma trama séria como Death Note, também tem seu espaço aqui no movimentoRPG.

Ou não tão séria, como a Lenda do Dragão de Fogo,   alta fantasia, e Bleach, com uma adaptação para o império de jade.

Como dizia o grande Mestre Ancião em Cavaleiros do Zodíaco…

É fácil quebrar pedras, mas para isso os homens usam marretas, e não os punhos… Seu treinamento vai encerrar quando você conseguir inverter o fluxo da cachoeira com as mãos…” 

Concluindo, antes de você me desafiar para vermos quem de nós tem o maior poder de luta, o maior combo de RPG, ou treinou mais duramente para salvar a Terra nos últimos 30 dias, existem diversos tipos de anime, para todos os gostos, de terror a comédias, passando por dramas, e é claro, ação e ficção científica e tem RPG e adaptações pra tudo isso. Eu sei que não abordei todos os animes.

(Perdão pelo meu fracasso, mestre. Farei melhor da próxima vez… Voltando ao treinamento! Ah!)

Ah, nada como uma maratona de Anime depois de uma semana tensa de trabalho ou escola. E espero ter te mostrado que além de assistir, dá pra jogar RPG com colegas! 

Se preferir nos ouvir falando sobre este e outros temas, olha o podcast do dicas de RPG.

Até breve, guerreiro! KAME – KAME – HAAAAA!! Até o próximo torneio de artes marciais, quer dizer, POST sobre RPG. 

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Numenera 2 – Taverna do Anão Tagarela #162

Igor Detona, Jujubinha e Renan Barcellos falam sobre Numenera 2 nessa taverna. Venha saber mais sobre o nono mundo, descubra um pouco mais sobre o que te aguarda nas ruinas e entenda como suas decisões tornam o mundo mais vivo.
A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.


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E-mail: contato@movimentorpg.com.br – Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail.

Numenera 2

‎Host: ‎‎Douglas Quadros
‎Participantes:‎‎Douglas Quadros | Jujubinha ‎| Renan Barcellos | Igor Detona
‎Arte da Capa:‎‎ ‎‎Raul Galli.‎

Beholders em 3D&T

Este artigo sobre “ Beholders em 3D&T ” foi escrito originalmente por Tiago “Ferreiro” Santana, na Comunidade BoraProGame, com contribuição de Lê Lucas e W. Anderson. Veja outras adaptações dos membros da BoraProGame nas edições gratuitas da Tokyo Defender, clicando aqui. Para adquirir as edições do formato em financiamento coletivo, clique aqui. Fique de OLHO na MEGALIGA, semanalmente!

 

BEHOLDERS EM 3D&T : INTRODUÇÃO

Muitos estudiosos se perguntavam como os Beholders surgem ou se reproduzem. Até agora…

Após atingir certa idade, um Beholder pode destacar um ou mais de seus próprios olhos secundários (que removidos dessa forma crescem de novo após um tempo), e implanta-los na testa de uma criatura inteligente, de forma consensual ou não. Alguns destes, abraçaram seu destino como benção, num ato de fé. O Culto dos Visionários é composto por algumas dessas vítimas, que divinizam os Beholders como portadores da Ótica Celestial e almejam receber os parasitas desses monstros para se tornarem “Deuses” – eles passam por duas ou três formas até alcançarem seus ápice.

BEHOLDERS EM 3D&T : PRIMEIRA FORMA

Uma pessoa com o olho implantado adquire poderes oculares de um Beholder, mas limitados a apenas um olho. Este é o primeiro estágio, chamado de Visionário.

Reunindo-se em grupos de quatro a oito cultistas, esses fanáticos viajam pelo mundo até encontrar um Beholder que os aceite como adoradores. A partir daí, dividem-se para encontrar em pequenos vilarejos novos adeptos, voluntários ou não. Para fins de ficha, trate-os como Grunts ou Soldados Rasos de qualquer raça ou espécie, com Poderes Especiais.

De alguma forma, a crença nos Observadores faz com que os Membros do Culto dos Visionários adquiram um dos “Poderes Especiais” a seguir listados, até que evoluam para forma de “Parailsita Ocular” e fiquem de fato submissos à vontade daquele que os transformou:

1) Causar Cegueira, sempre que for bem sucedido num ataque crítico e causar dano. O olho da pessoa “some” e vai parar no corpo do atacante, até que ele morra ou opte voluntariamente a cancelar o efeito.

2) Ele e seus aliados não podem ser flanqueados ou surpreendidos (pois compartilham uma visão total da área)

3) Trocar as visões das pessoas, mediante um ataque bem sucedido com esse objetivo e a falha em um teste de Resistência do alvo (não causa dano, mas faz surgir um terceiro olho no alvo, que passa a enxergar pela ótica do Visionário, criando uma terrível sensação de confusão, -4 ou Perda em todos seus testes).

4) Ver pelos olhos de outros Visionários, como no poder acima, mas voluntariamente.

5) Bônus na Defesa, enquanto houver aliados próximos (ele pode ver pelos olhos de outros cultistas, adicionando +1 na FD por cultista presente)

6) Transformar o olho do alvo em um minion bizarro, que literalmente tenta enforcar seu antigo portador com a córnea (considerar um Ataque Especial + Paralisia, Alcance: Longe)

BEHOLDERS EM 3D&T : SEGUNDA FORMA

Com o tempo o olho vai crescendo, chegando ao segundo estágio, conhecido como meio-beholder. Nesse estágio, muitos acreditam que uma pessoa que se sujeita a este ritual se transformará num Beholder. Mas há um equívoco. Este olho na verdade é um parasita, que aos poucos toma controle do hospedeiro e absorve seu cérebro e eventualmente outros órgãos, como mostrado no estágio 3, 4 e 5, nomeados de Escravo Ocular, recebendo este nome por ser submisso ao Beholder genitor. Apesar disso, ele já possui inteligência, adquirida ao absorver o cerebro do seu hospedeiro, assim como algumas de suas memórias, o que leva leigos a acreditarem que o hospedeiro está se transformando em um Beholder, quando na verdade, o hospedeiro já está praticamente morto, e é apenas uma questão de tempo para um novo Beholder emergir do saco de pele que sobrou.

 

PARASITA OCULAR (10N)

F/P2, H2, A/R1 P0
2PA, 10PM, 5PV
Pericia: Mística
Vantagens: sentido: visão aguçada, raio x, infravisão(3), magia (2) técnica: disparo de energia (1)
Desvantagens: Monstruoso(-1), ponto fraco: olho (-1)


 

BEHOLDERS EM 3D&T : DESTINO FINAL?

Após atingir a maturidade, um Beholder adulto emerge, tornando-se independente do controle de seu genitor. Felizmente, a cada 100 escravos oculares, apenas um ou dois chegam ao fim do ciclo e se tornam beholders completos, em parte por culpa de seus próprios genitores Beholders, que preferem uma legião de escravos obedientes do que uma cria rebelde. Se por acaso um deles se desenvolve demais, ele é simplesmente destruído antes de chegar ao estágio final.

BEHOLDERS EM 3D&T : FORMA ESPECIAL

Em certos casos, um hospedeiro com força de vontade suficiente pode sobrepujar o avanço do Parasita sobre seu cérebro, mantendo-se no primeiro estágio de Visionário por meses ou até anos, tendo acesso aos poderes Beholders sem sucumbir à escravidão. É possível que ele crie sua própria forma de culto sendo rival de outros Beholders (sendo esse um excelente gancho pra aventuras).

NOVO ARTEFATO SIMBIONTE: OLHO BEHOLDER

Alpha (20PEs): Sentidos Especiais (infravisão, raio x), uma insanidade de 1pt a escolha do Mestre,
Adquire um ataque extra por turno (3PM).
Diferente da VU Criatura Ocular (Manual dos Monstros Alpha p.85), não aplica Modelo Especial nem Monstruoso, pois sua aparência estranhamente cria uma sensação distópica aceitável.

Victory (20xp): Sentido: Infravisão, Raio x, um transtorno de 1pt a escolha do mestre, Adquire um Ataque Extra Especial Distante (3PM)


É isso, Defensores, num piscar de olhos, rsrsrsrsrsrs!!!

Este artigo sobre “ Beholders em 3D&T ” foi escrito originalmente por Tiago “Ferreiro” Santana, na Comunidade BoraProGame, com contribuição de Lê Lucas e W. Anderson. Veja outras adaptações dos membros da BoraProGame nas edições gratuitas da Tokyo Defender, clicando aqui. Para adquirir as edições do formato em financiamento coletivo, clique aqui. Fique de OLHO na MEGALIGA, semanalmente!

Viagens no tempo e RPG – Dicas de RPG #177

No dicas de RPG, vamos falar sobre Viagens no tempo e RPG, como inspiração para suas aventuras.

O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja, mande suas dúvidas que vamos respondê-las da melhor forma possível.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

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E-mail: contato@movimentorpg.com.br – Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail.

Viagens no tempo e RPG

Voz: Palhaço: Túlio Carneiro | Mine Carneiro | Carla Carneiro

Edição do Podcast: Senhor A
Arte da Capa: Raul Galli

Músicas: Music by from Pixabay

By Night 6 – Envolvendo os Jogadores

Dando continuidade à nossa série sobre como desenvolver seu próprio cenário para crônicas de Vampiro: A Máscara, hoje vamos começar a juntar tudo o que fizemos nos artigos anteriores em algo coeso. E a melhor maneira de fazer isso é usar os próprios personagens dos jogadores como a “cola” que vai unir isso tudo.

O que temos até agora?

Nossa história se passa em um conjunto de cidades de pequeno e médio porte que juntas somam cerca de 12 milhões de pessoas. Criamos alguns NPCs da Camarilla e dos Anarch, bem como relações entre eles.

Perceba que a própria relação entre os NPCs possui vários pontos conflituosos. Tudo o que trabalhamos até agora representa o status quo da região, e a presença dos personagens jogadores é que vai pesar a balança para um ou outro lado.

Aliás, veja que também não decidimos se os jogadores vão jogar na Camarilla ou nos Anarch. Na verdade isso não importa tanto assim, já que as alianças pessoais mudam de tempos em tempos. Nos Anarch temos um NPCs traidor da Camarilla (Hermes) e pelo menos uma disposta a trair os Anarch em busca de ganho pessoal (Victorine). Entre a Camarilla temos uma príncipe fraca (Madalena) dividida entre dois NPCs mais fortes (Diego e Carmella), bem como uma facção pronta para sair do controle (o culto de Teodora).

Personagens que tenham contatos fora da seita escolhida para a crônica podem facilmente se conectar a um desses NPCs direta ou indiretamente. Mesmo coisas aparentemente pequenas, como fazer um pilar de um dos PJs se aproximar do culto de Teodora, podem servir para engatilhar eventos muito interessantes na crônica.

Além disso, como gancho principal temos o sítio arqueológico recém descoberto.

Fora o fato de que dá pra usar a desculpa do sítio arqueológico como desculpa para botar qualquer coisa na crônica!

E para onde vamos?

A maneira mais óbvia para iniciar a crônica seria um NPC (tanto faz se Camarilla ou Anarch) pedir para os PJs investigarem o sítio arqueológico. Seja qual for a ação deles, serão atacados por peões humanos da facção rival liderados por um carniçal. Daí pra frente é só ver o que o grupo faz e reagir de acordo. É basicamente isso o que eu faço quando narro, sem tirar nem pôr.

Mas podemos adicionar camadas de complexidade usando os NPCs que já temos também:

Para uma Coterie da Camarilla
  • Madalena sabe que a obsessão de Diego com o sítio arqueológico pode levar a conflitos desnecessários com os Anarch e pedem para os PJs impedirem ele de causar mais estrago.
  • Carmella vê na descoberta uma oportunidade de encerrar a guerra das seitas de uma vez por todas. Ela oferece recompensas ao PJ que trouxer a cabeça de Hermes em uma bandeja.
  • Victorine encontra os PJs e pede que a protejam para ser aceita na Camarilla. Ela está disposta a pagar um preço justo e quer que os PJs intercedam por ela com a atual príncipe.
Para uma Coterie de Anarch
  • Hermes sabe da importância do sítio arqueológico recém descoberto e pede para que os PJs hajam como espiões dentro da Camarilla para reportar seus passos.
  • Orfeu vê com preocupação o crescimento do culto de Teodora e pede ajuda para os PJs. Ele busca uma maneira pacífica de resolver a situação, mas cada vez mais acredita que uma conciliação não será possível.
  • Sarna procura os PJs para iniciarem uma ação contra as empresas de Carmella. Seu objetivo é tanto afetá-la na esfera social humana quanto vampírica. Uma aliança com Orfeu é possível, se ambos conseguirem conciliar suas diferenças.

“Pô, gente, e eu que cheguei agora, como fico?”
“Relaxa que a gente encontra um lugar na história pra ti.”

 

Por fim

Perceba que nenhum desses ganchos exclui os outros! Você pode adicioná-los um por um em sua crônica, ao longo de várias sessões, e simplesmente acompanhar a história se formando pelas ações dos jogadores. Além disso, outros NPCs importantes podem surgir nos backgrounds dos PJs, sejam eles senhores, crias, carniçais, pilares, contatos, aliados, o que for. Basta ver onde cada um se encaixa nessa rede de conflitos e agir de acordo.

No próximo texto discutiremos algumas dicas finais. Mas até lá, não esqueça de conferir nossa resenha de Candela Obscura.

Bom jogo a todos!

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