Diferença Entre Cenário e Sistema

Hoje vou falar sobre a diferença entre sistema e cenário. Muitas pessoas já sabem o que são e suas diferenças, mas sempre é bom deixar claro para aquele que está iniciando.

Além disso, informação nunca é demais.

Sistema

O sistema é o conjunto de regras que você irá usar para jogar ou mestrar, elas contem informações da mecânica de criação de personagens, as regras para combate, investigação, movimentação etc.

Como exemplos posso citar o tão utilizado sistema d20, sob os títulos mais conhecidos como Dungeons and Dragons ou Pathfinder. O sistema Storyteller, usado nos livros Vampiro, Lobisomem, Mago e tantos outros. O sistema genérico Gurps, ou o Chamado de Cthulhu, além de 3D&T ou mesmo nosso sistema 100% Tagmar.

Cenário

Já cenário é o ambiente onde seu jogo tomará vida, é o local, a época ou universo que o jogo em si irá se passar.

Posso citar alguns exemplos como os cenários futuristas, pós-apocalípticos, cyberpunk etc. Ou mesmo períodos da nossa história, como medieval ou sei lá, como o Japão feudal ou mesmo a pré-história. E porque não, em uma galáxia muito, mas muito distante.

Mas mantenha sua mente aberta, nem sempre um anda junto do outro.

Por exemplo, Gurps, o maior sistema genérico que conheço, ele não vem com um cenário, o livro básico tem todas as regras para você jogar com Gurps em qualquer tipo de cenário existente, mesmo um que você tenha criado.
Mas Gurps tem cenários específicos, como Cyberpunk ou Fantasy, entre tantos outros.

Misturando sistema e cenário

Você pode utilizar um sistema x com um cenário completamente diferente. Podemos jogar Gurps em Golarion, o cenário de Pathfinder. Podemos jogar com o sistema d20 dentro de Reinos de Ferro.

Contudo sempre serão necessárias algumas alterações, aparar algumas arestas para deixar tudo redondo e fluído.

Podemos inclusive jogar Vampiro, a máscara dentro de um sistema como Gurps, com adaptações e a imaginação, tudo é possível.

Bom, tudo é possível, mas sempre tudo que é possível é bom, afinal, você pode comer terra, é possível, mas não quer dizer que faz bem, não é mesmo?

Dessa forma, entramos em uma questão, posso jogar qualquer sistema em qualquer cenário? Pode, mas fica bom? Vou dar alguns exemplos, jogar com o sistema d20 em um cenário investigativo, como O Chamado de Cthulhu vai ser bem desafiador, pra dizer o mínimo.

O sistema d20, por exemplo é voltado para combate, com pouca investigação propriamente dita, dependendo a versão que você joga, isso é ainda mais nítido.

Jogar Shadowrun em um cenário medieval também não será muito bom, visto que toda a mecânica de jogo é futurista, no máximo eu diria que é possível utilizar em um cenário na época atual, mas algo medieval não será nada proveitoso.

Repito, é possível, mas não vai ficar bom, então tente escolher bem um sistema que se adeque ao cenário em que você quer jogar.

Criando cenários ou sistemas

Outro ponto importante são os cenários criados pelos jogadores ou mestres, que podem ser inspirados em séries, filmes, livros ou mesmo criados do zero. É totalmente possível, inclusive já participei de mesas em que o mestre possuía um cenário próprio.

Quando bem feito e harmonioso, os cenários criados assim são muito divertidos, além do que o mundo pode ser construído durante as sessões de jogo, as ideias postas na mesa podem contribuir para que o cenário esteja sempre evoluindo.

Mas cuidado sempre com o equilibro entre sistema e cenário do que você está criando. Cenário e sistema em que só o mestre se dá bem não tem graça, ao menos não para todos.

Bom, espero que eu tenha te ajudado de alguma forma!


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Balanço de Última Hora – Taverna do Anão Tagarela #34

Nesta Taverna do Anão Tagarela, falamos sobre Balanço de Última Hora! O que é isto? É financeiro? É de comer? Escute e entenda o que tentamos passar para vocês, nossos queridos ouvintes.

A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

Tema: Balanço de Última Hora

Tempo: 54:15

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Balanço de Última Hora:

Host: Douglas Quadros.
Participantes: José Lima JR | BearGod
Arte da Capa: Raul Galli.

Tarrasque Abissal Demoníaco Plus – Falhas Críticas #76

Após uma longa jornada e muitas aventuras, os nossos heróis lendários, enfrentavam um inimigo a altura, um Tarrasque Abissal Demoníaco Plus. Entretanto para a sorte dos nossos aventureiros, nosso querido Lord Botina, o Guerreiro Inventor, havia encomendado um Golem de Pedra a sua imagem e semelhança para lutar contra criaturas enormes.

Após uma longa batalha, a criatura abissal tenta um ataque de cabeçada desesperado…. O ataque meio descoordenado abre uma brecha para o Golem fazer um contra-ataque. Então o Gigante de Pedra sendo comandado por Lord Botina, pega a criatura pelo cintura e vai aplicar um golpe de luta livre chamado Suplex.

O narrador sem saber direito o que pedir de teste nesta situação, pede um teste de ataque corpo-a-corpo com destreza e dá a vantagem para o Golem pela falha crítica do inimigo e avisa… – Só não pode tirar 1.

Botina rola o dado e…. Seu pé escorrega, fazendo com que ele derrube a criatura em cima do próprio corpo.

O monstro sai do meio do monte de gelo e abocanha o nosso guerreiro azarado, levando-o para dentro do monte de gelo e do buraco de sua toca.

* = Falha Crítica ou 1 no dado.


Tenha sua Falha Crítica Publicada

Mande suas histórias de Falhas Críticas para nosso e-mail contato@movimentorpg.com.br. As melhores histórias vão ser eternizadas pelos ilustradores do Estúdio Tanuki e você vai poder ver aqui no site do Movimento RPG.


Tarrasque Abissal Demoníaco Plus

Texto de: Iury Kroff.
Adaptação de: Douglas Quadros.
Arte de: Estúdio Tanuki.

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Se você gostou da ilustração, ajude o ilustrador.

Lidando com Conflitos – Dicas de RPG #39

Lidando com Conflitos: Quem nunca teve um conflito no RPG que atire a primeira pedra! …ou talvez seja melhor esperar um pouco antes de partir pra agressão. No Dicas de RPG de hoje, Mateus Herpich fala sobre conflitos, os bons e os ruins, dentro do grupo de RPG.

O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja mande suas dúvidas que vamos responde-las da melhor forma possível.

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Tema:Lidando com Conflitos
Tempo: 00:09:42

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Lidando com Conflitos

Voz: Mestre Herpich
Texto do Post:
Mestre Herpich
Edição do Podcast: Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

Músicas:

Música de KamaleshSIddu da Pixabay
Música de AleXZavesa da Pixabay

Apresentando Arton: Um Mundo de Aventuras – Área de Tormenta

Saudações, RPGista em busca de emoções e aventuras! Você já conhece o maior cenário de RPG brasileiro já criado? Talvez a maior campanha de financiamento coletivo da história do Brasil (e uma das maiores do mundo)? E se eu perguntar se você já conhece Tormenta? O mundo fantástico de Arton?

Se suas respostas foram SIM, então já se sinta em casa, puxe a cadeira e se acomode! Se suas respostas foram NÃO, então sinta-se em casa do mesmo jeito, puxe uma cadeira, fique um pouco mais e escute (ou leia)!

ARTON – UM MUNDO DE AVENTURAS

Em 1999, pelas mentes criativas de ilustres nomes do RPG brasileiro, que à época trabalhavam para a Dragão Brasil (A maior revista de RPG que já existiu no Brasil) chegava um modesto e inovador cenário de RPG no Brasil: Tormenta!

Esse cenário nos apresentava Arton, um mundo de fantasia medieval semelhante a muitos outros mundos de fantasia medieval da cultura pop. Mas também diferente de tudo que você já viu!

Arton trouxe consigo o que há de mais comum nos cenários de fantasia medieval, como dragões, masmorras, magias, criaturas fantásticas, inúmeros deuses e muitas aventuras. Em meio a tudo isso, entrou também aquele toque brasileiro, muita criatividade e inovação.

Um mundo forjado por heróis!

Além do básico, em Arton podemos encontrar uma incrível cidade mercante voadora, um sumo-sacerdote da guerra que derrotou seu deus e assumiu seu lugar, uma deusa que foi aprisionada em uma imensa estátua de pedra, um paladino que carrega em si o poder de todo o panteão de deuses e muito mais!

Embora pareça comum, em pouco tempo é possível ver como todo o cenário é diferente de tudo que já existia até então!

E isso tudo, sem nem tocarmos no assunto da Tormenta…

A TORMENTA

A maior característica que difere o mundo de Arton é um terrível mal que assola esse lugar, chamado apenas de Tormenta.

Essa Tormenta é uma espécie de cataclismo desconhecido que traz uma chuva de sangue, inúmeros demônios extra planares, morte, loucura e destruição por onde passa!

Os Demônios da Tormenta, o maior mal que Arton já enfrentou

Inúmeros heróis e heroínas tentaram entrar nas regiões de Tormenta, porém nunca retornaram. Poucos sobreviventes que vislumbraram algo da Tormenta perderam toda sua sanidade e o senso de realidade, e com isso seus relatos não possuem nenhuma credibilidade.

Até mesmo os Deuses do Panteão não podem fazer nada quanto à Tormenta. Um de seus maiores estragos aconteceu no reino de Tamuh-Ra, que foi completamente tomado e devastado pela Tormenta. Aqueles que conseguiram fugir, se reuniram na capital Valkaria e criaram ali um novo lar para si, o Bairro de Ni-Tamuh-Ra.

Anos depois, uma incrível batalha épica entre divindades, mortais e demônios da Tormenta mudou esse cenário pela primeira vez.

A Ilha de Tamuh-ra foi libertada das influências da Tormenta, mas sua ameaça ainda paira pelo mundo de Arton, agora que seu Deus é parte do Panteão!

O REINADO

Outra interessante característica do mundo de Arton é sua formação.

Embora os Reinos sejam autônomos e independentes, há uma espécie de tratado entre eles que formou o chamado Reinado, a união dos reinos de Arton.

A Capital do Reinado, Deheon, fica no coração de Arton, aos pés da Estátua de Valkária, a Deusa da Humanidade que, segundo as lendas, foi aprisionada em pedra para ser esquecida, até que um grupo de heróis finalmente a resgatou de seu martírio. Hoje a estátua é uma lembrança e um simbolo de quão longe a humanidade pode chegar.

Um mundo de heróis e inúmeros desafios

Outros reinos que compõe o Reinado possuem características próprias. Há o Reino dos Anões, dos Minotauros, uma região onde criaturas bestiais e selvagens tomam conta, regiões inteiras que foram tomadas pela Tormenta, além de covis de Dragões e outros seres muito poderosos!

Certamente, aventura e emoção não faltam dentro ou fora das fronteiras do Reinado!

O PANTEÃO

Arton é gerida por um Panteão de 20 Deuses Maiores, que representam as maiores forças em atividade no mundo.

Além do Panteão, um grande número de Deuses Menores também povoam Arton e ajudam a movimentar os acontecimentos do mundo.

Com seus Clérigos, Paladinos e Sumo-Sacerdotes, o Panteão pode ser considerado uma força à parte atuando nos eventos que movem todo o mundo de Tormenta.

Nenhuma ação dos Deuses deixa de afetar o mundo, seja de forma direta ou indireta. Mesmo as disputas entre eles podem gerar enormes cadeias de eventos no mundo de Arton!

E assim como os Deuses influenciam Arton, os eventos mundanos também influenciam o Panteão, cujas divindades podem ascender, cair e até mesmo morrer.

O Panteão de Arton, tão diverso quanto o próprio mundo

UM MUNDO EM CONSTANTE EXPANSÃO

Embora Tormenta tenha chegado oficialmente em 1999, o cenário continua vivo e evoluindo até os dias de hoje.

Desde sua criação, um grande número de materiais foi publicado, e com eles a trama e os eventos do mundo foram evoluindo e mudando drasticamente.

Crônicas da Tormenta – Vol.3, o mais novo livro com histórias do mundo de Arton

A HQ Holy Avenger, os livros A Deusa no Labirinto e A Flecha de Fogo, ou mesmo as streamings da Guilda do Macaco contribuem constantemente para a evolução e as mudanças do cenário. Inclusive acabou de sair o terceiro volume de Crônicas da Tormenta, com vários contos que expandem as características do cenário!

Em sua atual versão, o Tormenta20, é possível notar o quanto o mundo de Arton mudou desde sua versão inicial lá de 1999! Deuses entraram e saíram do Panteão, Lendas surgiram e pereceram, e muita coisa ainda continua acontecendo!

Pra quem já tem algum suplemento ou material mais antigo, tudo continua válido!

Nenhum reboot nunca aconteceu no cenário, o que contribui ainda mais para que possa ser considerado um dos melhores cenários de RPG de todos os tempos (ok, tem uma parcela enorme de gosto pessoal meu nessa opinião, mas né? O cenário merece!).

DO BRASIL PARA O MUNDO

Sim, Rpgista, tu não leu errado! Tormenta é um cenário Brasileiro! Do Brasil, direto para todo o restante do mundo! E assim continua até os dias de hoje!

Dentre os maiores contribuintes do cenário, podemos citar nomes como J.M. Trevisan (editor e roteirista), Marcelo Cassaro (quadrinista e game designer), Leonel Caldela (romancista e podcaster), Guilherme Dei Svadi (editor e game designer) e Rogério Saladino (editor e jornalista).

Claro que esses são apenas alguns dos nomes que tanto fizeram para que Tormenta se tornasse o fenômeno que é hoje, mas claro que outros nomes como Karen Soarele (escritora) e Erica Awano (desenhista) também tem sua parcela gigante de contribuição com o cenário!

Os autores de Tormenta 20

BORA PRA AVENTURA?

Agora me diz: Atiçou sua curiosidade em conhecer Tormenta? Ou talvez tenha despertado o desejo de retornar à Arton para novas e emocionantes aventuras?

Pois então tenho um convite especial a te fazer: Continue acompanhando aqui o Movimento RPG, porque agora nós vamos dedicar um espaço especialmente para esse cenário tão rico, vasto e maravilhoso que falei agora!

Então já prepara sua ficha, pegue seus dados e venha comigo pra essa jornada em um incrível mundo de aventuras!

Deimon, Um Laço de Maldade – Continente de Deva

Deimon, a história se conta pelo próprio nome. Essa terra já foi o próprio inferno, governado por um arque diabo que controlava o rei louco. Pessoas desapareciam por todas as partes. O cheiro fétido se sentia a quilômetros de distância, e a escravidão era algo comum ali, assim como o sacrifício sem distinção de raças.

Ao andar nas terras de Deimon podia-se avistar inúmeros ossos e cadáveres usados como sacrifício para rituais satânicos. A população tinha muito medo de andar por aquelas estradas e evitavam o máximo possível de contato com Tieflings, sabendo que cedo ou tarde poderiam acabar sumindo de suas casas, ou tendo seu gado extinto.

Porém, nem sempre foi assim…

No início de sua juventude, Clais Kriator muitas vezes foi aclamado pelos reinos por suas ações beneficentes com o povo, e anos mais tarde se casou com uma vislumbrante sacerdotisa chamada Galathiel Uhdry.

Com o passar dos tempos começou a mudar seu caráter, destratando nobres e realezas de reinos próximos. Isso o afastou cada vez mais de seus amigos e do povo que tanto o amava.

Há rumores de que Clais ouvia vozes e não dormia a meses e isso o levou a realizar tais ações, chegando ao ápice de sua loucura.

Muitos que o contrariavam com pequenas palavras ou brincadeiras acabava por ter sua língua cortada.
Não bastando isso, começou a dar ordens para que seus soldados matassem protestantes em suas próprias casas na frente de suas crianças.

Com a chegada de seu novo conselheiro, Mike Ruloff, a desordem acaba por piorar.

Sendo conselheiro, seu cargo o levou a mais pura ambição. Dizem que grande parte das pessoas que se encontravam mortas em estradas durante o reinado, foram testes em experiências macabras de Mike, práticas que o fez alcançar o mais elevado poder mágico, superando até os mais velhos do continente.

Assim como o rei e o resto da corte suprema, Mike adorava a Asmodeus. Todos os dias os mesmos realizavam cultos e sacrifícios para que os fortalecesse cada vez mais nas próximas guerras que estariam por vir.

O horror se perdurou por volta de 40 anos, até Celestia elevar-se e conquistar o povo com a sua luz.


Este texto foi escrito pela Guilda Renegados um servidor do Discord onde você pode se tornar membro e ter um universo de diversão a seu dispor! Para entrar no servidor é só clicar Aqui!

Brazil’s Struggle – Taverna do Anão Tagarela #33

Nesta Taverna do Anão Tagarela entrevistamos o autor de Brazil’s Struggle, o Mestre Eduardo Francis! E falamos sobre este projeto (FINANCIADO) de RPG Indie que re-imagina as manifestações de 2013.

A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

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Tema: Brazil’s Struggle

Tempo: 1:02:41

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Brazil’s Struggle:

Host: Douglas Quadros.
Participantes: Raul Galli |  Eduardo Francis
Arte da Capa: Raul Galli.

Camuflado no Gelo – Falhas Críticas #75

O grupo de aventureiros aceita a proposta para caçar e prender um monstro de outro planeta. Esse monstro é conhecido por capturar suas presas em emboscadas enquanto esta camuflado no gelo, que é seu habitat natural.

Chegando ao planeta gélido e quase inóspito, os aventureiros saem em busca de seu alvo, iniciando a caçada. Após um tempo de caminhada em uma mata congelada, os aventureiros chegam a uma clareira. E no meio desta, um monte de gelo muito suspeito.

Ao chegarem perto deste monte de gelo, o mestre pede um teste de destreza a Botina, o mais próximo do monte de gelo.

Botina rola o dado e…

O monstro sai do meio do monte de gelo e abocanha o nosso guerreiro azarado, levando-o para dentro do monte de gelo e do buraco de sua toca.

* = Falha Crítica ou 1 no dado.


Tenha sua Falha Crítica Publicada

Mande suas histórias de Falhas Críticas para nosso e-mail contato@movimentorpg.com.br. As melhores histórias vão ser eternizadas pelos ilustradores do Estúdio Tanuki e você vai poder ver aqui no site do Movimento RPG.


Camuflado no Gelo

Texto de: Diemis Kist.
Adaptação de: Douglas Quadros.
Arte de: Estúdio Tanuki.

Veja todas as tirinhas no nosso instagram ou diretamente no site.

Se você gostou da ilustração, ajude o ilustrador.

Rumo ao Abismo – Guia De Criação de Personagem para Abismo Infinito

Muito prazer em tê-los novamente por aqui, aproveitando a oportunidade, vamos falar um pouco mais sobre Abismo Infinito?

Esse é um jogo nacional escrito por John Bogéa, lançado pela Retropunk e se você ainda não o conhece, aqui no Movimento RPG já existem uma resenha feita pela Isabel Comarella, um Dicas de RPG e (em breve) uma pequena série que tive o prazer de narrar, acompanhe!

Abismo Infinito- Jogo narrativo de horror no espaço

A Gênese do Argonauta

Tratando a mecânica desse sistema de regras minimalistas, porém profundas, hoje vou apresentar um guia prático de como gerar um Protagonista para uma campanha de Abismo Infinito.

Para conseguir encarar os desafios desse cenário, você precisa criar um Argonauta, que é a maneira a qual se refere esse intrépido astronauta que desvenda o espaço sideral ou pelo menos, acha que vai desvendar.

Respeitando a própria ordem de criação de um personagem apresentada no livro, você só precisa: Nomear o Argonauta; Escolher um Cargo; Criar uma Citação; Desenvolver um Medo Particular; Criar de 1 a 6 âncoras e distribuir os pontos de Trauma gerados por essas âncoras. Pronto…

Pronto Nada!

Ali em cima eu disse que o jogo tem regras minimalistas, porém profundas e é isso mesmo. Veja que os 6 passos para a criação de seu personagem têm uma teoria muito tranquila, mas a prática demanda de um pouco mais de empenho para a construção de um alguém afinado ao clima de um jogo de horror cósmico.

Portanto para mostrar que também não é nenhum bicho de sete cabeças, vou criar um Argonauta agora!

Como já havia pensado um pouco sobre isso, ele será um homem polonês de 39 anos, que após perder todas as pessoas que amava decide assinar com a Iniciativa Cronos. Vamos a ele.

Passos a passo

  1. Nome: RAFAL ORKAN. Usando um gerador de nomes escolhi esse nome pela sonoridade, que achei forte e combina bem com o cargo que escolhi.
  2. Cargo: Segurança. A ideia controversa de portar uma arma dentro de uma nave me pareceu interessante.
  3. Citação: Quero que Orkan seja alguém de atitude e com iniciativa para enfrentar qualquer desafio. Como uma citação é o “cartão de visita” do Argonauta, resume toda sua personalidade e sabendo que uma citação pode ser usada a favor do personagem quando realizar algo direto a sua citação, ela será: “Enquanto você está aí pensando eu vou lá e faço. Não cruze meu caminho se não deseja maiores problemas”. Gostei.
  4. Medo Particular: Parafraseando o livro, medo particular é “algo íntimo e psicologicamente terrível”, se bem construído acaba sendo uma grande ferramenta para o narrador da campanha. E isso não é ruim, afinal de contas se você está jogando Abismo Infinito, sentir medo e suspeitar que a qualquer momento o controle será perdido está no Kit. Lembrando que um Medo Particular é potencializado pelos anos em Hibernação Criogênica. Além de a instabilidade psicológica ser algo novo até para Orkan, decido que o medo será: “Tenho medo de viver para sempre, ainda mais sentindo a falta de minha família”.
  5. Âncoras: Elas são a ligação que Rafal tem com a Terra, as ancoras representam o passado e são coisas que ele gostaria de manter consigo na memória devido à forte ligação emocional. De modo geral, uma ancora é a motivação necessária para ao menos existir a tentativa de se voltar vivo para casa e analisando a situação ele não tem muitas. Decido que Rafal Orkan terá 3 Ancoras apenas. “A lembrança do rosto de sua mãe, o álbum de seu casamento e a jaqueta dada por seu pai”.
  6. Pontos de Trauma: Por ter 3 âncoras eu distribuo 3 Pontos de Trauma entre Sonolência (1) e Medo Particular (2). Então agora sim estamos prontos para sermos hostilizados em grande estilo pela vastidão do universo.

Finalizando

Acho que é isso, qualquer dúvida é só chamar e desejo a todos muito boa sorte em suas rolagens, exceto, (claro) se forem contra mim.

Abraço!

Usando esteriótipos – Dicas de RPG #38

Já parou pra pensar em como podemos usar o “normal” dentro dos personagens? O Dicas de RPG de hoje traz pra você uma visão desconstruída do uso dos estereótipos no RPG e como isso pode ajudar tanto na interpretação como também na construção dos chars no jogo.

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Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

Tema:Usando esteriótipos
Tempo: 00:06:15

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Usando esteriótipos

Voz: Ane Caroline
Texto do Post:
Ane Caroline
Edição do Podcast: Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

Músicas:

Música de SergeQuadrado da Pixabay

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