Religião e Mitos para o seu Mundo – Gênese Zero #7

Saudações, construtores de mundos e contadores de histórias! Após sintetizarmos a magia do seu mundo, hoje vamos nos aventurar nos intricados domínios da criação de sistemas de  religião e mitos para enriquecer seu mundo de RPG ou literatura. Desvendaremos os segredos de construir mitos que perduram através das eras e crenças que moldam as mentes e corações de seus habitantes.

1. O Poder dos Deuses e Entidades Místicas

Dê vida ao seu mundo ao introduzir seres divinos ou entidades místicas que personificam aspectos fundamentais do universo. Visualize deuses cujas ações moldam o destino, entidades que tecem os fios do tempo ou espíritos que residem nas entranhas da natureza. Por exemplo, nas terras místicas de Eldoria, a deusa Zephyra, senhora dos ventos, não é apenas uma figura distante. Em vez disso, ela é evocada nas tempestades impetuosas, onde seus sussurros viajam pelas correntes de ar, purificando o mundo das impurezas e renovando a vitalidade da terra. Os seguidores de Zephyra acreditam que cada rajada de vento é um sinal da presença benevolente da deusa, tornando-a uma força ativa e tangível na vida cotidiana.

2. Mitos Cativantes da Criação

Explore narrativas envolventes que ofereçam explicações para a origem do seu mundo e de suas criaturas. Crie mitos da criação que mergulhem nas profundezas dos deuses forjando a realidade a partir do vazio ou entidades místicas infundindo vida nos elementos. Em suma, um exemplo inspirador ocorre na vibrante tribo dos Luminaris. A celebração do “Despertar” vai além de ser apenas um evento anual; é uma reencenação sagrada da criação do sol pelos deuses. Durante essa festividade, os membros da tribo participam de uma dança ritualística, imitando os gestos divinos ao trazerem a luz ao mundo. Acreditam que, ao realizar essa cerimônia, honram os criadores divinos, pois garantem a continuidade do ciclo solar que sustenta a vida em seu reino.

3. heróis Míticos e Lendas Inspiradoras

Dê vida a heróis lendários que personificam virtudes, vícios ou desafios fundamentais. Esses heróis, seja figuras históricas amplificadas pela mitologia ou personagens míticos, de alguma forma, moldaram o destino do seu mundo por causa de seus feitos, sendo verdadeiros ou não. Em suma, a lenda de Aethel, o guerreiro sem medo, transcende as páginas da história para inspirar gerações. A narrativa relata que Aethel, enfrentando seus próprios temores e desafios, emergiu como um símbolo de coragem. Hoje, por causa de uma lenda que serviu como um farol para os jovens, instigando-os a enfrentarem seus medos em busca da coragem interior necessária para superar os desafios da vida. Aethel torna-se um guia mitológico, uma fonte de inspiração que transcende os limites do tempo e influencia as jornadas dos que ousam seguir seus passos lendários.

4. Rituais Sagrados e Celebrações Religiosas

Conceba rituais e celebrações que reflitam as crenças arraigadas em seu mundo. Pense em festivais sazonais dedicados a deidades específicas, ou rituais de passagem marcantes, como exemplo, no vibrante Festival da Colheita, as comunidades se unem em agradecimento à deusa da fertilidade. Nesse ritual sagrado, a primeira colheita é dedicada à divindade, simbolizando não apenas gratidão pela abundância, mas também o início de uma nova fase de crescimento e prosperidade. À medida que os campos são colhidos e os frutos são oferecidos no altar, a conexão entre o divino e o cotidiano se fortalece. Essa celebração ritualística não apenas nutre a deusa venerada, mas também reforça os laços comunitários e perpetua a tradição que transcende gerações.

5. Dualidades e Conflitos Divinos

Aprofunde-se em dualidades mitológicas e épicos conflitos entre entidades divinas. Crie mitos que retratem batalhas monumentais entre deuses opostos, personificando forças fundamentais como criação e destruição, luz e trevas, como por exemplo, em uma trama mitológica a eterna rivalidade entre os irmãos gêmeos, Valtor, deus do caos, e Selene, deusa da ordem, é tecida nas estrelas e influencia as marés do destino. Suas batalhas cósmicas moldaram a realidade, criando ciclos de equilíbrio e desordem que ecoam pelos séculos. A dualidade entre essas divindades não apenas eleva a narrativa mitológica, mas também lança uma sombra de incerteza sobre o destino do mundo, mantendo os habitantes envoltos em um constante conflito entre ordem e caos.

6. Relíquias e Artefatos Sagrados

Adentre os reinos da divindade com relíquias e artefatos sagrados, objetos de poder que mantêm vínculos profundos com as crenças e mitos do seu mundo. Visualize uma espada forjada pelos deuses, conferindo poder aos escolhidos, ou uma pedra ancestral que abriga a essência de uma entidade mística, pode-se exemplificar com a Lágrima de Estelar emerge como uma relíquia sagrada, uma joia celestial reverenciada como a chave para canalizar a magia divina. Dizem que essa lágrima foi derramada pelos olhos dos próprios deuses durante a criação do cosmos. Aqueles que possuem a Lágrima são abençoados com o dom da visão além dos véus da realidade, permitindo-lhes acessar e manipular a magia divina. Contudo, a busca por esta relíquia é uma jornada épica, pois somente os mais dignos podem desbloquear seu verdadeiro potencial, tornando-a não apenas uma peça preciosa, mas também um elemento vital na construção mitologia do desse mundo.

7. Ciclos Míticos e Profecias

Adentre os meandros do tempo com ciclos míticos que moldam a narrativa de seu mundo. Desvende profecias que guiam as ações dos personagens, desencadeando eventos significativos e alterando o curso da história vamos usar, por exemplo, em um rincão esquecido do seu mundo, ergue-se a intrigante Profecia das Estações. Esta profecia ancestral prevê que, a cada século, uma estação mágica se desdobrará, alterando drasticamente a paisagem e influenciando desde a flora exuberante até os poderes místicos dos habitantes. Os sábios estudiosos, os Videntes das Estações, interpretam os sinais para preparar suas comunidades para as mudanças iminentes. As lendas contam que durante a Estação do Crepúsculo, as florestas se tornarão portais para reinos mágicos, e criaturas mitológicas caminharão livremente. Esse ciclo mítico não apenas adiciona uma camada de mistério ao mundo, mas também oferece oportunidades narrativas emocionantes para os personagens explorarem esses períodos mágicos únicos.

8. Culto aos Ancestrais

Incorpore um culto aos ancestrais como pilar nas crenças de seu mundo. Teça mitos que conectem vivos e mortos, explorando como feitos ancestrais ecoam no presente, um bom exemplo são Os Filhos da Eterna Lembrança, dedicados a honrar antepassados, realizam cerimônias noturnas. Em uma delas, participantes em profunda meditação buscam orientação e bênção dos espíritos que moldaram sua linhagem. Essa prática fortalece laços familiares e comunitários, adicionando uma dimensão espiritual enraizada na mitologia do mundo.

9. Lugares Sagrados e Sacrifícios

Dê forma a lugares sagrados que atuam como pontos de convergência entre o divino e o mundano. Desenvolva narrativas que desvendem a origem desses locais e destaquem a relevância das peregrinações como expressões profundas de fé. Por exemplo, nos domínios do país de Tartoram, o Pico do Firmamento ergue-se como uma testemunha silenciosa do toque inaugural dos deuses na terra. Segundo as lendas, foi nesse majestoso cenário que as divindades depositaram as sementes da vida e moldaram os primeiros seres. Peregrinos de todas as partes empreendem uma jornada desafiadora até o topo, acreditando que, ao atingir o cume, estarão mais próximos dos deuses. Essa tradição acrescenta não apenas uma dimensão espiritual à geografia do mundo, mas também por causa de oportunidades narrativas intrigantes à medida que os personagens se envolvem nessa busca transcendental.

10. Mitologia na Identidade Cultural

A mitologia e as crenças desempenham um papel crucial na identidade cultural das sociedades. Essas narrativas são transmitidas por tradições orais, expressões artísticas e práticas cotidianas. Em suma, na Cidade dos Mil Sóis, a mitologia está entranhada na cultura. Murais vibrantes pelos becos contam histórias de divindades como os Mil Sóis, cada bairro homenageando uma dessas entidades solares. Essa fusão profunda não só coesa a cultura, pois também inspira tramas únicas em um mundo mágico.

Conclusão

À medida que você forja os sistemas de crença e mitologia em seu mundo, lembre-se de que está dando vida a forças que transcendem as páginas ou as mesas de jogo. Cada história, rito e divindade contribuem para uma experiência única. Permita que suas crenças ecoem, influenciem e inspirem, criando uma jornada épica que ressoa através dos séculos. Que suas mitologias sejam tão cativantes quanto os deuses que as inspiram!

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Desenvolvendo Ideias Centrais – Gênese Zero #03

Saudações, construtores de mundos e arquitetos da imaginação! Em nossa jornada de criação, mergulharemos nas profundezas da criação, exploramos em nosso post anterior o que é preciso saber para começar, o que é fundamental para desenvolver ideias centrais para o seu Worldbuilding. Se você é um mestre de RPG em busca de inspiração ou um escritor ansioso por criar um universo envolvente, vamos desvendar os segredos de dar vida às ideias que formarão as fundações do seu mundo em Desenvolvendo Ideias Centrais.

1. O Gérmen da Inspiração

Toda grande criação começa com uma semente de inspiração. Pode ser um conceito, uma imagem vívida, ou até mesmo uma pergunta intrigante. Imagine que, ao observar uma noite estrelada, surge a ideia de um mundo onde estrelas são criaturas mágicas que influenciam o destino das pessoas. Esta semente de inspiração é o ponto inicial para desenvolver suas ideias centrais. Deixe-a florescer, adicionando detalhes e nuances que a transformarão em um alicerce sólido para o seu mundo.

2. Tema Central

Cada mundo extraordinário tem um tema central que permeia todas as suas facetas. Pense no grande conceito que impulsionará suas narrativas, pois dará coesão ao seu universo. Se o seu tema central é a luta entre a natureza e a tecnologia, imagine um mundo onde cidades altamente tecnológicas coexistem com florestas encantadas, destacando o conflito subjacente. Este tema não é apenas uma ideia, mas a coluna vertebral que sustentará todo o seu worldbuilding.

3. Elementos Visuais e Sensoriais

Dê vida às suas ideias centrais através de elementos visuais e sensoriais. Pinte um quadro mental rico e vibrante. Se o tema central é a busca pelo conhecimento, visualize bibliotecas antigas, tomos mágicos e a sensação do cheiro de pergaminhos antigos. Esses detalhes sensoriais ajudarão a ancorar suas ideias centrais na mente dos exploradores do seu mundo. Faça com que cada detalhe seja uma experiência sensorial, enraizando os leitores ou jogadores no universo que você está construindo.

4. Conflitos Poderosos

As ideias centrais muitas vezes se manifestam através de conflitos poderosos. Examine as tensões fundamentais que impulsionarão suas histórias. Se o tema central é a coexistência entre diferentes raças, pois crie conflitos baseados em desentendimentos culturais, rivalidades históricas por cauasa de busca por igualdade. Contudo conflitos não apenas adicionam drama, mas também servem como veículos para explorar e expandir suas ideias centrais de maneiras inesperadas.

5. Influência nas Culturas e Sociedades

Como as ideias centrais moldam as culturas e sociedades do seu mundo? Se a ideia central é a conexão com a natureza, desenvolva sociedades que reverenciam os elementos naturais em seus rituais, construções e modos de vida. Pois isso cria uma coesão cultural em torno da ideia central, onde as tradições e valores refletem diretamente os conceitos fundamentais que você deseja explorar.

6. A Jornada dos Personagens

As ideias centrais não são apenas para o mundo em si, mas também para os personagens que o habitam. Como as ideias fundamentais afetam as jornadas dos heróis e anti-heróis do seu mundo? Se o tema central é a busca por equilíbrio, seus personagens podem enfrentar desafios que exigem decisões difíceis para manter esse equilíbrio. Em suma, cada escolha dos personagens se torna uma exploração mais profunda das ideias centrais.

7. Variedade na Unidade

Mesmo com uma ideia central forte, permita-se explorar a diversidade dentro dela. Se o tema central é a coexistência, diferentes regiões podem interpretar essa coexistência de maneiras únicas. Algumas podem valorizar a diversidade, enquanto outras podem lutar contra ela, adicionando complexidade ao seu worldbuilding. Esta variedade dentro da unidade acrescenta camadas por causa do realismo e riqueza de seu universo.

8. Narrativas Iniciais

Desenvolva narrativas iniciais que encapsulem suas ideias centrais. Crie contos curtos, lendas ou eventos históricos que exemplifiquem o tema central do seu mundo. Por exemplo, se a sua ideia central é a busca pelo conhecimento, crie uma lenda sobre um explorador que desbravou terras desconhecidas em busca de sabedoria proibida, contudo ele nunca conseguiu retornar. Essas narrativas iniciais funcionam como portais para o cerne do seu worldbuilding, pois oferece ao leitor ou jogador um vislumbre das ideias que formam a espinha dorsal do seu universo.

9. Elementos Arquitetônicos e Naturais

Como as ideias centrais se manifestam na arquitetura das cidades e nas características naturais do seu mundo? Se o tema central é a coexistência, imagine cidades que incorporam elementos da natureza em suas construções, como pontes feitas de árvores gigantes. Isso cria uma integração visual e funcional das ideias centrais, transformando-as em elementos tangíveis que os habitantes do seu mundo podem ver e tocar.

10. Tecnologia e Magia

Explore como as ideias centrais influenciam o desenvolvimento tecnológico e o uso da magia no seu mundo. Se a busca pelo conhecimento é central, crie avanços tecnológicos baseados em estudos mágicos. Ou, se a sua ideia é a coexistência, a magia pode ser uma força unificadora entre diferentes raças. Detenha-se nos detalhes, mostrando como cada aspecto da vida quotidiana é moldado pelas ideias centrais, desde as engenhocas tecnológicas até os feitiços mágicos.

Conclusão

Em suma, com essas diretrizes e exemplos, você estará pavimentando o caminho para um worldbuilding sólido e envolvente. Cada palavra que você escreve é uma oportunidade de dar vida a um universo rico e autêntico. Contudo, mergulhe mais profundamente em cada detalhe, explore novas perspectivas e permita que suas ideias centrais floresçam em narrativas épicas e experiências memoráveis. Em suma, que a sua jornada pelo worldbuilding seja repleta de descobertas e criações extraordinárias! Boas jornadas, exploradores!

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O que é Importante Antes de Escrever? – Gênese Zero #01

Saudações, aventureiros do mundo da escrita e do RPG! Se você é um mestre de RPG ou um aspirante a escritor de fantasia, com certeza já ouviu falar do termo “worldbuilding” ou “construção de mundo“. No entanto, você sabe por que é tão crucial investir tempo nessa etapa antes de iniciar a escrita ou narrar uma história épica? Bem, hoje vamos explorar as vantagens e as razões pelas quais o worldbuilding é um dos pilares fundamentais para uma experiência de RPG ou uma narrativa de fantasia de sucesso. E é exatamente isso que iremos conversar em O que é Importante Antes de Escrever?

1. Profundidade e Imersão

Imagine que você está prestes a mergulhar em um mundo mágico repleto de criaturas fantásticas, civilizações antigas e magia exuberante. Essa imersão profunda é o que o worldbuilding proporciona. Além disso, ao criar um cenário rico e detalhado, você permite que seus jogadores ou leitores se envolvam completamente na história. Em cada canto do mundo, deve haver sua própria história, cultura e contexto político. Dessa forma, isso cria uma sensação palpável de realismo que faz com que todos se sintam parte desse universo.

2. Consistência e Coerência

O worldbuilding ajuda a manter sua narrativa coesa e consistente. Além disso, quando você define as regras mágicas, a geografia, a história e as culturas de seu mundo antecipadamente, evita inconsistências e contradições que podem quebrar a suspensão da descrença dos leitores ou jogadores. Nada é pior do que se sentir perdido ou perceber erros evidentes em um mundo fictício.

3. Inspiração Infinita

Ao construir seu mundo, você está plantando sementes para inúmeras histórias futuras. Dessa forma, cada detalhe do seu mundo pode ser uma fonte de inspiração para aventuras de RPG, contos ou até mesmo romances. Seja uma espada lendária, uma cidade submersa ou uma profecia antiga, o mundo que você cria se torna um vasto campo de possibilidades para futuras histórias.

4. Controle Criativo

O worldbuilding dá a você, seja como mestre de RPG ou escritor, o controle criativo sobre todos os aspectos do seu mundo. Dessa forma, você pode moldar a política, a religião, a ecologia e a tecnologia de acordo com a narrativa que deseja contar. Isso significa que você pode criar desafios específicos para seus jogadores ou personagens. Além disso, pode adicionar reviravoltas inesperadas que surpreendem e cativam seu público.

5. Personalização e Originalidade

Cada mundo criado é único, uma manifestação de sua imaginação e visão. Portanto, você pode incorporar elementos que reflitam suas paixões e interesses pessoais, tornando-o verdadeiramente seu. Isso permite que você se destaque na multidão e crie algo verdadeiramente original que ressoa com seu público.

6. Prevenção de Bloqueios Criativos

Construir seu mundo antes de começar a escrever ou narrar pode evitar bloqueios criativos no futuro. Dessa forma, quando você já tem um mundo estabelecido, sempre terá um ponto de partida para suas histórias. Se você se sentir preso, basta explorar um aspecto não explorado do mundo para encontrar inspiração.

7. Engajamento dos Jogadores

No contexto de RPG, o worldbuilding também desempenha um papel fundamental no engajamento dos jogadores. Dessa forma, quando você apresenta um mundo bem construído e convincente, os jogadores se sentirão mais envolvidos na história. Eles vão querer explorar, aprender sobre a história do mundo e interagir com seus habitantes de maneira mais significativa. Isso cria uma experiência de jogo mais rica e satisfatória para todos.

8. Desafios e Conflitos Intrigantes

Um mundo bem construído também permite que você crie desafios e conflitos mais intrigantes. Portanto, se você conhece a política, as rivalidades históricas e as tensões culturais em seu mundo, pode criar situações complexas e dilemas morais que levarão os personagens dos jogadores a tomar decisões difíceis. Além disso, esses momentos de escolha são onde as histórias verdadeiramente épicas nascem.

9. Influência no Gênero e Tom

O worldbuilding também pode influenciar o gênero e o tom da sua história. Dessa forma, se você deseja uma narrativa sombria e repleta de conspirações, pode construir um mundo com segredos ocultos e sociedades secretas. Por outro lado, se prefere uma aventura épica de alta fantasia, pode criar um mundo com deuses e magia abundante. A construção do mundo permite que você defina o cenário de acordo com o tom que deseja transmitir.

10. Satisfação Pessoal

Por último, mas não menos importante, o worldbuilding é uma experiência gratificante em si mesma. Portanto, criar um mundo do zero permite que você explore sua imaginação, pesquise tópicos interessantes e expanda seu conhecimento em diversas áreas.

Conclusão

Portanto, agora você entende por que o worldbuilding é um passo crucial antes de começar a escrever ou narrar sua história de RPG. Ele não apenas enriquece sua narrativa com profundidade e detalhes, mas também ajuda a mantê-la coesa, original e envolvente. Não economize esforços ao construir seu mundo, pois os frutos desse trabalho serão colhidos nas aventuras épicas e nas histórias emocionantes que você está prestes a criar. Prepare-se para uma jornada incrível e cheia de surpresas em seu próprio mundo construído a partir de sua imaginação. Aventure-se e escreva, seja um mestre de RPG ou um autor de fantasia, e construa mundos que encantem e inspirem todos ao seu redor!

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A Mansão Lispequitor – Rádio Paranormal #01

Neste primeiro episódio de Rádio Paranormal, conhecemos um pouco de Jonas Lobo e sua missão  na cidade de Cerração dada pela Ordo Realitas.

Radio Paranormal é um podcast de storytelling que narra a campanha Mansão Lispequitor do Movimento RPG. Com Mateus Herpich, como Jonas Lobo, edição de Senhor A e roteirização de Miguel Beholder, o podcast é produzido pelo Movimento RPG e as sessões podem ser encontradas no canal do grupo no Youtube.

Comente abaixo sua opinião. E para mais informações sobre a Mansão, clique aqui.


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A Mansão Lispequitor

‎Narração: ‎Mateus Herpich como Jonas Lobo‎.
‎Roteirização:‎‎ Miguel Beholder‎.
Edição: Senhor A.‎ ‎

RPG: Por Onde Começar? – Off-Topic #15

Já falamos bastante aqui no Off-Topics sobre como usar melhor o RPG, torna-lo mais inclusivo, manipular as regras para aprimorar a diversão e muito mais.

Porém, me vi pensando no seguinte dessa vez: mas e quem nunca jogou RPG? Como inserir aquelas pessoas que acham que RPG são apenas os jogos da franquia Final Fantasy ou os atuais MMORPG?

Foi pensando nessa galerinha que nunca jogou RPG na vida, que eu trouxe esse Off-Topic esse mês. Bora lá então?

Dados, um dos maiores símbolos dos RPGs

O QUE É RPG?

Primeiramente, precisamos deixar claro o que seria RPG. A sigla é uma abreviação para Role Playing Game, que traduzindo livremente seria algo como Jogo de Interpretação de Papéis.

O objetivo de um jogo de RPG é que as pessoas participantes criem estórias e narrativas, tendo uma figura fazendo o papel da mediação, geralmente um “cargo” definido como Narrador(a) ou Mestre(a), que ajuda a regular o cenário e estabelecer as diretrizes da narrativa.

É papel de cada pessoa que estiver jogado criar uma personagem para participar dessa narrativa, sendo livres para escolher a personagem que melhor se encaixa em sua vontade de jogar ou participar.

Diferente dos tradicionais Board Games ou Games Eletrônicos, o RPG precisa, fundamentalmente, de um único recurso: a imaginação!

Claro que alguns títulos ou sistemas podem exigir dados multifacetados, muitas folhas de fichas, vários e vários livros, mapas com miniaturas e afins. Mas verdade seja dita, com apenas um lápis, uma folha e um dado comum de 6 lados ou uma moeda, já é possível jogar RPG de forma magistral!

 

EXISTE UM SISTEMA MAIS ADEQUADO?

Sabe o ditado que diz “vai do gosto do cliente”? Pois é, aqui aplica-se exatamente a mesma logica.

Cada sistema de RPG tem suas peculiaridades com seus prós e contras, e não existe um consenso geral da comunidade para qual o sistema mais adequado a iniciantes.

Existem pessoas que adoram consumir longos livros, pegar muitas regras, fazer cálculos mais complexos, combar habilidades e tudo mais. Para pessoas assim, sistemas como GURPS ou D&D são ideias!

Mas nem sempre ler muitas regras ou muitos livros pra se criar tramas e personagens é divertido né? Ás vezes tudo que queremos são uns 5 minutos de criação de uma ficha básica e simples, regras que se explicam em poucos minutos e pronto, dá-se início à jogatina. Para pessoas assim, sistemas como 3D&T são super funcionais. Diga-se de passagem, na minha humilde opinião, o melhor sistema de todos para se introduzir novas pessoas ao Hobbie de fato é 3D&T (o sistema, não os cenários).

No quesito “praticidade lógica + funcionabilidade” podemos colocar os sistemas Storyteller e Storytelling, já que ambos usam um sistema mais simples de tabelas, com ideias que se parecem muito com games eletrônicos ou board games.

Claro que esses são apenas alguns exemplos usando os sistemas mais famosos e jogados no Brasil atualmente, mas passam longe de serem os únicos disponíveis, ou até mesmo os mais recomendados.

Choose your destiny!

POR QUAL CENÁRIO COMEÇAR?

Bom, agora você já sabe mais ou menos o que é um RPG, os sistemas mais usados e essas coisinhas, é hora de pensar nos cenários.

Alguns sistemas são desenvolvidos e pensados em um cenário próprio, como a fantasia medieval de D&D, o horror do Mundo das Trevas de Vampiro, Lobisomem e companhia, ou mesmo os cenários heroicos e fantásticos de 3D&T.

Mas via de regra, o cenário não está preso ao sistema e vice-versa. Uma vez escolhido o sistema que melhor se assemelha a seu jeito de jogar, o cenário é o mais fácil de resolver.

Por se tratar de um jogo de imaginação e criatividade, existem tantos cenários e opções quanto sua criatividade permitir imaginar! Seja criando um mundo próprio, se inspirando em algum mundo da cultura pop ou pegando modelos prontos que acompanham os sistemas!

O cenário RPGista precisa de você!

PRONTO, AGORA É SÓ JOGAR!

Já sabe o que é RPG, já escolheu um sistema, já tem um cenário, agora é só encontrar pessoas pra jogar!

Pode se montar uma mesa ou grupo presencial, e reunir a turma pra uma jogatina. Pode ser um ambiente virtual, e aí se misturar com pessoas de qualquer lugar!

Uma ótima ferramenta para tal é o app Questfinder, uma espécie de “tinder de mesas de RPG”. Com ele você pode encontrar pessoas pra jogar em qualquer lugar do mundo!

Tá esperando o que então? Mãos à obra! Let’s play!

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