A Verdadeira História do Deus Morto
“No início dos tempos, AO, o deus supremo, criou os deuses do mundo com cada representando aspectos. Ainda assim, os deuses que vieram, nenhum deles era seu igual, e por um tempo, AO sentiu-se só em sua criação. Pois não havia ninguém para partilhar ela, ninguém ao menos que compreendesse como ele.
Então, AO criou uma nova deusa, diferente das outras, alguém dividiu o mundo com ele e acabou com sua solidão. Essa deusa ficou conhecida apenas com o tempo como “A Companheira”, pois embora outrora tivera nome, essa fora sua principal função. E por um tempo ambos permaneceram.
Mas então “A Companheira” foi um passo à frente e desejou criar uma criação tão magnífica para si quanto AO. Um filho foi criado por ela e apresentado a AO. Porém a reação do deus supremo não foi o que o A Companheira esperava. Invés de se alegrar com criação que ela dera, ele se enfureceu, por ela ter tomado o direito de tal criação sem sua permissão.
Como punição, AO, destruiu o A Companheira, mas quando viu a criação da Companheira, ele hesitou. Pois o ser não descomprira sua vontade, e ainda era apenas um infantil, apesar de seu poder. AO então decidiu que não deveria intervir diretamente, e mandou o deus da morte de seu tempo eliminá-lo. Mas ao invés de destruí-lo, o deus apenas foi aprisionado, pois seu poder era grande demais.”
A primeira investida do Deus Morto
“Com o tempo, o ser passou a ganhar consciência e poder. E mesmo em sua prisão e conseguiu separar-se do plano da morte, rompendo. Como consequência, criou um plano da intercessão, entre o dos vivos e dos mortos, conhecido como “O Vale da Morte”.
Embora ainda aprisionado, o mesmo conseguiu conectar seu plano a parte de Toril, um continente. E assim, aqueles que morriam, tinham parte de sua alma sugada para ele.Com essa energia acumulada com o tempo, o Deus Morto como ficaria conhecido, mesmo aprisionado, lançou sua essência criando um avatar no continente. O resultado foi uma devastação e destruição no continente como nenhuma outra, e quanto mais morriam, mais forte ele se tornava.
Mas a presença do avatar do Deus Morto fora percebida por AO. O deus supremo decidiu intervir indiretamente, e ordenou Bahamut e Tiamat a darem um pouco de sua essência dracônica e os fundiu em novo ser, um dragão de nove cabeças. Um campeão do deus supremo, para vencer o Deus Morto sem causar maiores desastres. Para fortalecê-lo e restaurar o continente, ele deu parte da essência dele, aspectos dentro dele.
O campeão de AO foi vitorioso, e o Deus Morto teve sua essência removida para o plano do Vale da Morte. No entanto, cada cabeça do seu campeão desejou liberdade e assim as 9 cabeças se separaram, dando origem aos 9 dragões primordiais. Com a separação, cada dragão primordial guardou em si parte da essência do mundo e isso permitiu o continente se curar, dando início a Era dos Dragões.”
O retorno do Deus Morto na Era dos Heróis
“Mas não foi o fim do Deus Morto, pois o mesmo ainda permanecia dentro do Vale da Morte aprisionado. Mais de mil anos se passaram, onde o mesmo juntou novamente sua força no Vale das Almas. Até a Era dos Heróis onde usou parte de sua nova energia para seus planos. Dessa vez, o Deus Morto foi mais cuidadoso, jogando a maior parte de sua energia no mundo subterrâneo. Dessa sombra, surgiu um reino dedicado a cultuá-lo, o reino de Necroom. O reino sombrio com o tempo dominou por completo o mundo subterrâneo e começou a travar a guerra contra a superfície próxima da Era dos Heróis.
Quando a guerra se iniciou, AO percebeu que os 9 dragões primordiais estavam separados demais para impedir por completo a sombra que vinha. Por isso ordenou às 20 divindades mais cultuadas do continente a darem cada um artefato para os mortais usarem na guerra.
Com ajuda dos artefatos e união entre os povos contra o inimigo comum, os mortais marcharam e lutaram, até mesmo dentro do mundo subterrâneo. Mesmo assim, não foi o suficiente. A batalha final estava a favor de Necroom, até descobrirem sobre Deus Morto no Vale da Morte. O cavaleiro da Ordem da Fênix, Christof então sacrificou sua própria vida para chegar ao Vale da Morte e destruir estátua, pondo fim a Grande Guerra.”
O Deus Morto nos dias de hoje
“Apesar da morte de Christof e destruição da estátua não foi o fim do Deus Morto, pois sua essência foi transferida para o cavaleiro Christof. Agora o mesmo tenta sobrepujar sua vontade para controlá-lo e escapar de vez de sua prisão. O cavaleiro da Fênix decidiu não retornar a vida como fizera diversas vezes, pois se o fizesse, o Deus Morto seria lançado no mundo mortal. No entanto, mesmo contido pelo cavaleiro e pela Fênix, a essência do Deus Morto atravessará o plano mortal, trazendo Necroom de volta parcialmente.
De Necroom, os mortos planejam novamente e reconstroem o que perderam, se preparando para a próxima guerra. Sem saberem na superfície que Deus Morto ainda vive, eles são vigiados pelas sombras de Necroom, liderados pela rainha negra Selina Blake, sua escolhida.”
Como usar o Deus Morto e sua história
O Deus Morto possui uma grande importância no cenário de Nohak, já que a maioria das história do Nohak possui ligação direta ou indireta com o mesmo. A história acima conta sua verdadeira história, mas sua história é algo que poucos mortais sabem, menos ainda completa. Durante a Era dos Heróis, alguns dos Heróis de Nohak descobriram sobre a origem do Deus Morto, através de alguns dos Dragões Primordiais (que foram os únicos vivos a viver realmente a história). Isso fez com tal informação fosse passado principalmente para igrejas do continente, que guardam a história em sigilo. Mas boa parte dessa história registrada pelas igrejas, está muitas vezes fragmentada, deixando lacunas incompletas no decorrer da história do Deus Morto.
Os eventos sobre o Deus Morto também após o sacrifício do cavaleiro da fênix Christof são completamente desconhecidos pelos mortais, até mesmo pelos dragões primordiais. A grande maioria acredita que Deus Morto foi destruído com tal evento, apenas alguns dos cavaleiros da Ordem Fênix de Brosna e o rei de Brosna, notam que há algo errado com fênix desde a morte de Christof, embora mesmo eles não saibam com certeza dizer o que, apenas sentem fortes dores desde o evento e sentem mais fracos.
Conclusão
A existência do retorno de Necroom, é completamente desconhecida pelos seres da superfícies. Os únicos que sabem disso são aqueles que habitam o mundo subterrâneo de Nohak, mas a maior deles foi dizimada por Necroom, deixando poucos sobreviventes e este não tem contato com a superfície.
Obviamente, o Deus Morto e Necroom não são o único problema e vilões de Nohak, mas são o maior deles, mais até mesmo que os dragões primordiais cromáticos. Colocar Deus Morto numa campanha implica geralmente em campanhas grandes e longas, por isso é recomendado utilizá-lo apenas caso seu objetivo seja esse.
Curtiu os Segredos do Cenário Nohak parte 1? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem será sobre os Renascidos da Fênix, que uma “raça” nova que todo o cavaleiro da Ordem da Fênix adquire ao renascer.