Adeus Lobo Borges! Seja bem recebido pelo Panteão!

Hoje pela manhã o perfil no Twitter do JMTrevisan com imenso pesar anunciou o falecimento de Lobo Borges. A Jambô Editora, prestou sua homenagem dizendo:

Hoje um herói parte para viver aventuras em outro plano. @LoboBorges foi um dos principais artistas de #Tormenta20, ilustrador de muitos livros e cocriador do mangá Ledd. A visão dele foi uma das responsáveis pela nova cara de Tormenta.

Lobo Borges

Ele era um dos grandes nomes do HQ brasileiro. Ele nasceu em Recife no dia 29 de março de 1987, mesmo sendo formado em física, sempre se dedicou ao estudo de design e suas ilustrações ganharam muito prestigio. Suas principais obras incluem Drikka | Guia dos Quadrinhos, Golinda | Guia dos Quadrinhos, Ledd | Guia dos Quadrinhos. Além de criação da capa do novo Tormenta 20.

Nós do Movimento RPG lamentamos sua partida. Todos nós éramos – na verdade continuaremos sendo –  grandes admiradores das suas artes que inspiraram muitos de nós! Nossos sentimentos aos familiares e amigos próximos, preferimos pensar que ele não se foi, e que apenas não irá envelhecer!


O Movimento RPG agora tem uma super novidade. Temos nosso próprio Clube do Livro, A Ordem da Quimera(acesse por esse link). E em Fevereiro estaremos com o livro O Último Ancestral do autor Alê Santos, que participará conosco do encontro no dia 28/02. Para participar é muito fácil, acesse o link anterior e lá entre em contado direto com a Lorde Isabel Comarella (Bell Comarella#0272). Aproveite e faça parte nosso servidor no Discord.
O Último Ancestral

E se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo  PadrimPicPayPIX, e no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Criando Hilda – Construindo Personagens Além da Ficha

Criar personagens é uma das partes mais divertidas de jogar RPG. Seja como avatares “jogáveis” de nós mesmos, fazendo escolhas ou tomando atitudes e decisões que nós tomaríamos naquelas situações, ou explorando a interpretação de papéis com personalidades diferentes das nossas.

Preencher uma ficha de personagem e contar sua história, ou contar sua história e preencher uma ficha de personagem… Não importa a ordem, para dar vida a um personagem você vai precisar de criatividade, e o que trago nesse texto são dicas que poderão ser usadas para ajudar criar o personagem além da ficha mas usando suas características.

Para o exemplo abaixo foi utilizado Tormenta 20 para a criação do personagem.

Criando Hilda

Tomemos por exemplo a personagem Hilda, uma bárbara das Montanhas Uivantes, e agora faremos as seguintes escolhas:
Raça humana, origem gladiadora, classe bárbara, e os métodos sobreviver, intimidar e lutar respectivamente. Alinhamento caótico bom.

A raça diz como Hilda nasceu, já a classe o que se tornou, mas a sua origem revela o que ela fazia antes de se tornar aventureira. É o que ela fazia até ganhar seu primeiro nível em uma classe.

Vamos definir inicialmente a idade da personagem Hilda. De acordo com a Idade Inicial (página 108 do livro básico T20), sua classe, Bárbaro, tem 2d4+15 anos (para um resultado entre 17 e 23 anos). Vamos determinar que Hilda tem 20 anos. A época atual é 1420, sendo assim, Hilda nasceu em 1400, nas Montanhas Uivantes.

Agora podemos checar o que aconteceu na linha do tempo de Arton desde que Hilda nasceu para assim sabermos se ela pode ter participado de algum dos eventos ou mesmo se algum desses eventos pode ter sido importante em sua trajetória. Dessa forma podemos costurar os eventos do cenário à sua história.

Resumo da História de Hilda

O lendário Ragnarok é um machado de poder, que somente os mais bravos guerreiros das Montanhas Uivantes podem empunhar. No passado ele foi brandido contra terríveis ameaças como o Dragão da Tormenta. E recentemente contra a Supremacia Purista. Contudo nem sempre sua lâmina foi usada para o bem.

Havia um torneiro, O Tatanka, muitas vezes mortal, no qual o vencedor era premiado com a posse de Ragnarok. Por quatro anos o vencedor, chamado de Mestre da Montanha, possuiria o Ragnarok. Depois desse período haveria um novo torneio no qual o vencedor poderia defender seu título ou passa-lo adiante.

Mesmo com o surgimento de uma área de Tormenta nas Uivantes no mesmo ano em que o Tatanka seria disputado novamente, a tradição foi mantida (em 1402 surgia uma área de Tormenta em Zakharov, porém tomando uma parte do território das Uivantes). Aqueles que almejavam possui-lo treinavam suas habilidades em torneios de preparação durante o intervalo do Tatanka.

Hilda era a lutadora mais habilidosa e feroz de sua tribo, as Presas Vermelhas. Ela treinou e lutou em arenas de torneio intermediários, se preparando para o Tatanka (Origem Gladiador). Mas em 1418, ano no qual ela poderia participar do Tatanka, o atual campeão e portador do Ragnarok, Sigwulf, havia desaparecido. Isso deu início a uma caçada por ele nas Montanhas Uivantes. Com a tensão provocada pela quebra da tradição, sua tribo, Os Rugidos de Pedra, sofreu a hostilidade das outras tribos. Os torneios intermediários deram lugar a guerras tribais, disputas territoriais generalizadas e invasões sob o pretexto de encontra-lo. Dois anos haviam se passado desde que a região da Garganta de Beluhga, lar dessas tribos, havia mergulhado no conflito (assim Hilda se tornou Bárbara).

Rumores de que Sigwulf havia fugido em direção a Deheon, fizeram as tribos enviarem expedições seguindo seus rastros. Embora isso não garantisse a paz entre elas seus melhores guerreiros haviam partido nessa missão. Hilda foi enviada por sua tribo. Ela acredita que a quebra da tradição trouxe desequilíbrio. Fazendo com que antigas rivalidades escalassem para massacres sangrentos. A extinção de algumas tribos já é uma realidade e ela teme pela sobrevivência das Presas Vermelhas. A única forma de garantir a sobrevivência de todos os povos da Garganta da Beluhga é recuperar o Ragnarok o mais rápido possível e restabelecer a paz.

Personalidade

Agora vamos imaginar como é a personalidade da Hilda e até mesmo dicas de como interpreta-la, nos baseando nas escolhas que fizemos de alinhamento e métodos de experiência.

Conforme a página 111 do livro básico, personagens de alinhamento caótico e bom são espíritos livres que promovem o bem, mas preferem seguir seus próprios instintos e convicções, ou seja, Hilda possui seus próprios códigos de ética mas procura fazer o bem.

Sobre os métodos, que podem ser consultados na tabela 8-1 do livro básico na página 312.

O método escolhido como humana é sobreviver:

  • Talvez a vida nas geladas Montanhas Uivantes seja difícil e perigosa, inclusive para seus habitantes.

O método da origem gladiadora é a intimidação:

Muitos combates promovidos nessas arenas eram vencidos antes mesmo de começarem quando lendas ou rumores sobre Hilda chegavam a seus adversários. Embora ela pudesse vence-los a possibilidade do massacre assustava seus inimigos e mesmo aqueles que não desistiam prontamente eram coagidos por suas ameaças.

O método da classe é Lutar:

Quando os conflitos entre as tribos eclodiram não haviam mais leis nem tradições, apenas selvageria.

Objetivo

Para finalizar podemos determinar que Hilda tem um objetivo: recuperar o machado Ragnarok, tem seus próprios meios de praticar o bem quando houver oportunidade, e possui um forte instinto de sobrevivência, portanto antes de brandir seu machado vai tentar intimidar ou coagir adversários, mas se a única opção for lutar ela assim o fará.

Em Resumo

Essa é a formula que eu uso para criar personagens. Não é uma fórmula exata, afinal requer criatividade e pesquisa por parte do jogador. O resultado desse esforço é um personagem mais fácil de jogar e interpretar fora de cenas de ação, como lutas, fugas e outros eventos que dependam mais da ficha de personagem do que interação, reação, tomadas de decisão e etc.

Divindades de Arton – Área de Tormenta

Arton é um mundo repleto de heróis e vilões, recheado de inúmeros tesouros, ameaças e Divindades.

Não há cidade ou vila que não conte com pelo menos um aspirante a aventureiro, e nem região que nunca tenha sido afetada por alguma terrível criatura, maldição ou outra ameaça.

Era de se esperar que, em um mundo assim, as divindades olhassem por seus seguidores e os ajudassem da melhor forma possível.

Acontece que em Arton, as divindades, principalmente as que compõe o Panteão, podem ser terríveis ameaças!

Um mundo de Divindades

Onde há heróis, há vilões. Onde existem ambos, existem Divindades!

E Arton é um prato cheio de Divindades, sejam elas grandes, menores, semidivindades ou seres extraplanares de poderes cósmicos.

E um ambiente assim, tão cheio de criaturas e seres de poderes tão absurdos, certamente é um caldeirão de consequências de inúmeras artimanhas e manipulações de todos os tipos.

Tanto é que, uma das façanhas recentes mais importantes da história de Arton (a remoção de uma área de Tormenta em Tamu-ra) foi justamente causada pela união de várias divindades menores agindo lado a lado com inúmeros outros habitantes de Arton.

As Divindades são uma força à parte em Arton, tão importantes quanto quaisquer líderes de nação ou grandes nomes do heroísmo. Isso quando não estão diretamente relacionados a essas pessoas.

Suas intervenções podem ser sutis, emblemáticas ou, em alguns casos, diretas e objetivas.

O Panteão

As principais e mais poderosas Divindades presentes em Arton formam o Panteão.

Composto sempre pelo número de 20 Divindades, esse status de membro do Panteão não é fixo, variando de acordo com o poder, influência, devoção e vários outros fatores.

Divindades caíram, Divindades ascenderam, e até mesmo as lideranças do Panteão sempre mudam.

Embora espera-se que nenhuma das divindades do Panteão haja diretamente sobre a vida e os eventos em Arton, a verdade é que isso acontece mais do que qualquer um deles ouse admitir.

Da criação do mundo de Arton, à vidas dos seres sencientes, e até mesmo grande parte dos eventos do mundo, tudo tem a intervenção de uma ou mais Divindades do Panteão, e muitas vezes essa intervenção acontece de forma direta e objetiva.

Outras Divindades

Mas não é por não estarem no Panteão que outras Divindades sejam menos importantes ou atuantes no mundo.

Arsenal e Thwor, outrora “meros mortais”, conseguiram se tornar divindades e mais ainda, ocupar um lugar no Panteão. Hynin e Ragnar eram divindades menores que também ascenderam a uma vaga no Panteão.

Mas inúmeras outras Divindades ainda são extremamente importantes em toda Arton, como Tibar – Deus do Comércio. Sem contar as figuras de imenso poder que podem ser comparadas a divindades, como Scharshantallas, o Rei Dragão.

Muitas canções de bardos por toda Arton falam sobre aventuras miraculosas envolvendo alguma semidivindade em busca de reconhecimento, ou de uma divindade menor tentando aumentar seu poder e influência.

A influência das divindades

As divindades influenciam demais o mundo de Arton, e isso é tanto parte oficial do cenário quanto uma ferramenta narrativa para incríveis histórias!

Toda a criação de Arton e suas criaturas, sejam elas “inteligentes” ou não, são resultado de ações ou intervenções das divindades do Panteão.

Fora isso, grandes feitos, eventos ou acontecimentos, direta ou indiretamente, tiveram relações com uma ou mais divindades do Panteão.

Valkarya, mesmo transformada em pedra, ajudou a humanidade a estabelecer seu Reinado, foi liberta de seu cativeiro por heróis e se tornou líder do Panteão após um humano derrotar uma divindade.

Ssaszz manipulou todos o Panteão para a criação dos Rubis da Virtude, o surgimento do Paladino de Arton e os demais eventos de Holy Avenger.

Tauron escravizou Glórienn, e com isso colocou os poucos elfos restantes de Arton como escravos dos minotauros.

Lin Wu protege sua terra com seus rigorosos métodos e seu código particular de Honra.

Khalmyr é a fonte de inspiração dos Cavaleiros da Luz e muitas vezes influencia diretamente eventos dentro e fora do Reinado de Arton.

Contos, histórias, sagas e eventos envolvendo direta ou indiretamente divindades, sejam elas do Panteão ou não, são parte natural de Tormenta.

Use e abuse a vontade das divindades.

Usando as Divindades

Se você acompanhou as aventuras da Guilda dos Guardiões por Arton em “O Que Define Um Herói?” sabe que usar divindades e manipulações divinas pode ser uma ferramenta muito divertida (e inesperada) para sua narrativa.

Imagem: Samuel Marcelino

Mas se não acompanhou, não tem problema, eu te falo mais sobre isso aqui agora!

Na história, Khalmyr e Nimb entraram em uma discussão sobre qual seria a essência de um verdadeiro herói (ou heroína). Para tanto, entraram em uma espécie de jogo, e convocaram heróis de outro mundo para testarem suas escolhas em variadas situações.

Khalmyr assumiu uma forma de cavaleiro e convocou os heróis, trazendo-os à Arton. Nimb os guiou para os eventos, manipulando seus destinos através do Cubo do Caos (um item mágico que ele mesmo criou).

Eventualmente os heróis se encontraram com vestígios de cultos à outras divindades, e até mesmo com Arsenal, o Deus da Guerra (e pode-se dizer que o massacre que rolou foi um combate).

Diretamente pelo menos três divindades do Panteão interferiram nessa história, mas você pode usar abordagens mais sutis e indiretas.

Ideias de Tramas Com Divindades

Vestígios de um culto Szaszita foram percebidos nos arredores do local onde se passa a cidade. A investigação revela um grande plano para tomar o controle político e religioso do local através de um esquema de assassinatos em série.

A vida precisa ser respeitada, e Lena em pessoa quer lembrar ao grupo sobre isso. Após matarem desnecessariamente uma presa (ou vilão menor, ou qualquer morte), Lena leva o grupo a um “semiplano” onde nada pode morrer, mas o grupo ainda pode ser morto. Fujam!!

Alihanna se incomodou com o desrespeito que uma certa região sob seus cuidados vem sofrendo, e colocou uma série de criaturas atrás do grupo, que agora precisa encontrar uma maneira de acalmar a ira da Deusa da Natureza.

Atravessar os mares não é uma tarefa fácil, e o grupo precisa encontrar um certo item mágico que se encontra em uma distante ilha além-mar. Mas antes de fazerem a travessia, o grupo precisa ganhar as graças e a benção do Grande Oceano.

Aharadak está em busca de novos seguidores para expandir o alcance da Tormenta. Os poderes oferecidos podem ser imensos e as recompensas generosas. Como o grupo vai lidar com a corrupção do Senhor da Tormenta?

Curtiram essas cinco sugestões de ideias para aventuras envolvendo algumas divindades de Arton? Então acompanhe o MRPG para mais postagens assim!

Se liga na Área de Tormenta, o espaço especial dedicado apenas à Tormenta20 e o que remete a ele! E acompanhe também as outras sessões, por favor!

Nos vemos no próximo texto!

Guia de Fabricação de Poções para Tormenta 20

Em Arton o Inventor é um dos tipos mais peculiares de aventureiros. Enquanto os outros buscam fama, glória, riquezas, missões divinas e etc, o Inventor quer testar e aprimorar suas criações mirabolantes. Enquanto outros usam força bruta, fé ou mistérios ancestrais, o Inventor confia em si mesmo e olha para o futuro. As armas do Inventor (além das que ele cria) são sua criatividade, otimismo, paciência e principalmente trabalho duro.

Eles são exploradores do desconhecido, cobaias de seus próprios experimentos, mas também são grandes ajudantes de seus aliados. Sua postura inconformada e ocasionalmente temerária pode irritar alguns, mas um Inventor não se importa. Ele é um visionário e sabe que nada detém o progresso.

Como personagem jogador, o Inventor pode fabricar armas e armaduras comuns, superiores ou encantadas, itens alquímicos, poções e engenhocas que simulam magias além de identificar itens.

Inventores podem fazer praticamente qualquer coisa.

Que Tal Fabricar uma Poção?

Uma poção é um líquido armazenado em um frasco de vidro ou cerâmica com 30ml. Poções podem conter apenas magias ou efeitos que tenham como alvo uma criatura, objeto ou que tenham efeito em área. Chamamos de óleos as poções que afetam objetos e granadas as poções que geram efeito em área. Então usaremos como exemplo uma poção (óleo) de Arma Mágica (pág. 173).

Como fazer?

Primeiro passo – Saber o custo
Itens de uso único (pág. 319), como o óleo que você quer fabricar, têm o custo em tibares calculado com base no custo em PM da magia elevado ao quadrado x T$ 10. Assim, para fabricar o óleo de Arma Mágica seu custo em tibares será 1²x10, o que resulta em 10 tibares de investimento.

Segundo Passo – Saber o tempo de fabricação
Considere que o preço do óleo que está fabricando é 3x o custo que você teve. Ou seja, como seu custo foi T$ 10, então o preço dele será T$30. Agora basta consultar o parágrafo, Fabricar na perícia Ofício (pág. 121). O tempo de trabalho vai ser de uma semana que é o período de fabricação para itens de T$ 11 até T$ 100.

Terceiro Passo – CD de fabricação
A CD para fabricar itens de uso único como este óleo é 20 + o custo em PM da magia. Ou seja, para fabricar este óleo de Arma Mágica, que é uma magia de primeiro círculo (1 PM), você precisa ter sucesso num teste de Ofício (alquimia) contra CD 21. O teste é realizado ao final do período de fabricação. Tendo sucesso, você produzirá o óleo de Arma Mágica. Se falhar não produz, contudo pode tentar de novo gastando mais um dia. Se falhar por 5 ou mais, você estraga a matéria-prima.

Finalizando

Criei este guia de fabricação de poções para Tormenta 20 para facilitar as criações do meu personagem inventor na campanha da Guilda dos Guardiões, que jogamos na Twitch do Movimento RPG no cenário de Tormenta 20. Entretanto você consegue encontrar as mesmas informações no livro, este é apenas um guia para facilitar o trabalho na hora da criação e não substitui a utilização do livro.

Tormenta20 – Resenha do Livro

Tormenta20 é o livro definitivo de Tormenta, o maior cenário de RPG do Brasil, e isso provavelmente você já sabe.

São mais de 20 anos de existência, inúmeros materiais de referência publicados ao longo dos anos e muitas versões diferentes, e acredito que tudo isso você também já saiba.

Atualmente, Tormenta está em sua versão mais completa e robusta, com um sistema próprio e independente baseado na D20 Open License, e que está fazendo um tremendo sucesso!

Se você já sabe disso tudo, talvez esta resenha seja até inútil pra você! No entanto, se você está no time das pessoas que estão descobrindo por agora o RPG, ou que ainda está na dúvida sobre adquirir ou não seu Tormenta20, então por favor, continue a leitura e vem comigo descobrir o porque esse é um jogo essencial na sua prateleira!

 

Tormenta20 – O Jogo

Nascido em meados de 1999, Tormenta se tornou o maior cenário e fantasia do Brasil em muito pouco tempo (e você pode conferir toda essa história bem AQUI).

Inicialmente um cenário descritivo com regras para sistemas mais famosos da época (como AD&D, D&D 3° Edição, Daemon e 3D&T), Tormenta apresentava o mundo fantástico de Arton, uma terra de heróis e magia, perigos e mistérios, assombrada por um terrível cataclismo que devastou várias regiões.

Ao longo de seus 20 anos, o cenário ganhou revisões, novas edições, materiais suplementares, romances e muito mais, até chegar em sua atual versão.

Tormenta20 é um livro completo com tudo que você precisa para criar e jogar suas aventuras e se divertir muito! Com todo o material descritivo do mundo de Arton e seus principais pontos e personalidades, as divindades, classes, raças, história e muito mais!

Sim, você acha tudo isso no livro, e pode sim usar apenas ele e mais nada para jogar e se divertir! E se ainda tem dúvidas se vale a pena ou não investir no livro, então vamos ver o que tem em seu conteúdo!

A edição definitiva do maior cenário de fantasia do Brasil

Tormenta20 – O Livro

O livro é um trabalho gráfico lindo que só! Uma capa protetora superficial (que eu aprendi a chamar de luva) com uma arte lindíssima do Lobo Borges apresenta alguns dos heróis do mundo de Arton (já velhos conhecidos de quem acompanha o cenário desde o início).

Por baixo, uma capa ainda mais bonita representando toda a ameaça da Tormenta e de Aharadak em uma arte vislumbrante!

Cada capítulo apresenta uma arte de página completa ou página dupla, e se tem um lugar que reúne artistas de talento, é aqui! Essa galera manda bem demais! E não apenas essas artes são coloridas, como todas as artes do livro são! Personagens, equipamentos, cenários, tudo que é ilustrado aqui é colorido!

Já o trabalho gráfico usa uma paleta de Branco e Vermelho para compor todo o texto, com alguns toques de Cinza, que mantém a ameaça rubra da Tormenta presente em todo o momento.

São 400 páginas totalmente coloridas e imensamente ilustradas, com Raças, Classes, Geografia, Mitologia, Regras e tudo mais que você precisar para se aventurar por Arton!

E a Introdução do livro (com uma imensa arte em página dupla) já mostra o teor do conteúdo interno, uma explicação sobre a mecânica do sistema, 20 observações importantes sobre livro e o material, além de um Sumário e um Índice.

Capítulo 1 – Construção de Personagens

Esse é o capítulo que apresenta todas as regras necessárias para criar seu personagem de Tormenta totalmente do 0.

Conceitos de personagens, regras de atributos (e explicações sobre os mesmos), regras de Classes, Raças, Deuses, Origens e todas as tabelas referentes às características, habilidades e perícias relativas à cada qual estão aqui!

Regras

Apresentam as funcionalidades dos Atributos Básicos, a pontuação para distribuição, as formas de preencher a ficha (que se encontra ao fim do livro).

Raças

Ao todo são 17 raças presentes no livro. Cada uma delas está descrita (e ilustrada!) com suas características principais, alterações de atributos e indicações de construção.

Humanos – a principal e mais numerosa raça de Arton (e basicamente a versão de nós mesmos nesse mundo).

Anões – honrados, honestos, determinados e resilientes, são a raça criada por Tenebra e Khalmyr que se divide entre seu reino subterrâneo e as aventuras da superfície.

Dahllan – uma raça de meio-dríades que está se espalhando por Arton. São capazes de falar cm animais e de controlar plantas.

Elfos – uma errante raça outrora orgulhosa que carrega o amargor da derrota e da queda de seu lar e sua deusa.

Goblins – engenhosos, astutos e espalhados como pragas. Goblins conseguiram seu espaço no Reinado e podem ser encontrados nos mais variados lugares (e funções).

Lefou – meios-demônios com características da Tormenta que possuem deformidades e inclinação para manifestar poderes abissais.

Minotauro – uma raça poderosa e orgulhosa, que possui uma visão deturpada que os leva a caminhos escravagistas.

Qareen – meio-gênios otimistas, generosos e otimistas que está sempre disposta a ajudar. Sua magia é muito poderosa, principalmente quando usada para satisfazer desejos das pessoas.

Golem – seres inteligentes, ou construtos sem vida? Qual a verdade por trás desses seres?

Hynne – simpáticos, furtivos, pequeninos e apreciadores de boa comida e conforto, também conhecidos como Halflings.

Kliren – uma raça meio-gnomos visitantes de outros mundos, altamente engenhosos e criativos, com talento para aparatos mecânicos.

Medusa – uma raça de exóticas górgonas que começaram a se aventurar pelo Reinado.

Osteon – uma raça de esqueletos inteligentes? Por que não?

Sereia/Tritão – uma raça de torso humanóide e corpo de peixe que pode adotar uma forma bípede para se aventurar na superfície.

Sílfide – criaturinhas esvoaçantes com asas de inseto e grandes olhos, são as fadas mais numerosas de Arton.

Suraggel – uma raça descendente de seres extraplanares de características angelicais ou demoníacas.

Trog – uma raça de homens lagarto trogloditas primitivos e subterrâneos que podem exalar um gás extremamente fedido como arma (e defesa).

Classes

Ao todo o livro apresenta 14 classes, que podem ser combadas com as raças para fazer um imenso variado de combinações de personagens! O limite será sua criatividade.

Cada classe apresenta suas tabelas de habilidades, progressão, perícias e características. Todas elas possuem ilustração de exemplo.

Arcanista – classe especializada em magias e poderes arcanos.

Bárbaro – classe guerreira de grande poder combativo e habilidades de ataque.

Bardo – classe que usa magia baseada em talentos artísticos, especialistas em contar histórias.

Bucaneiro – uma classe de aventureiros das águas, muitas vezes confundidos com simples piratas (mas muitas vezes bem mais que isso).

Caçador – uma classe especializada em caça, sobrevivência, rastreamento.

Cavaleiro – a classe que representa os “heróis de capa e espada” clássicos.

Clérigo – classe que serve a uma das divindades do Panteão, alguma divindade menor ou ao Panteão completo (ou quem sabe a alguma divindade extraplanar…).

Druida – um tipo específico de classe sacerdote, que segue a Deusa da Natureza Allihana, ao Deus dos Monstros Megalok, ou ao Deus dos Mares Oceano.

Guerreiro – a classe mais simples e direta dos aventureiros, e um dos tipos mais comuns em Arton.

Inventor – um raro tipo de aventureiro que se especializa em construir engenhocas e equipamentos.

Ladino – de ladrão a punguista, de caçador de tesouros a caçador de recompensas, ladinos são versáteis (e furtivos).

Lutador – classe especializada em luta corpo a corpo e combate desarmado.

Nobre – aventureiros e heróis que reconhecem o peso da liderança e a necessidade de guiar e conduzir.

Paladinos – guerreiros e combatentes que servem à divindades bondosas. Juraram proteger os inocentes e lutar pela justiça.

Origens

Uma característica que muda alguns pontos dos personagens. As Origens são arquétipos que dizem muito sobre quem os personagens eram antes de assumir sua jornada heróica.

Cada Origem possui uma lista de benefícios que inclui poderes, habilidades gerais e equipamentos iniciais.

Ao todo são 35 Origens diferentes, como Acólito, Capanga, Eremita, Forasteiro, Guarda, Membro de Guilda, Pivete e Trabalhador.

Deuses

Aqui são apresentadas as 20 divindades que compões o Panteão, os maiores Deuses do mundo de Arton. Cada divindade está descrita com as regras para seus servos, assim como suas características e breve história.

Toques Finais

As notas e regras adicionais para a complementação dos personagens.

Tamanho, Idade, Alinhamento e as noções de Lei e Moralidade que compõe o cenário.

Com todos esses elementos, tudo que você precisa para criar seu personagem já está disponível.

Os capítulos seguintes apresentam descrições mais detalhadas e regras mais abrangentes de elementos aqui descritos mais diretamente ou superficialmente.

Raças, Classes e tudo mais que você precisa para criar seu personagem

Capítulo 2 – Perícias e Poderes

Este capítulo traz uma descrição detalhada e expandida das Perícias e Poderes que os personagens podem usar, assim como exemplos de uso e dificuldades de testes.

Perícias são habilidades mundanas, porém importantes para solucionar desafios físicos, mentais e sociais. O livro traz 29 Perícias detalhadas e com vários exemplos de testes e dificuldades, com praticamente tudo que você precisa para quaisquer tipos de ações e testes.

Já os Poderes são habilidades especiais (e também mais complexas) que qualquer personagem pode usar, e são divididos em cinco categorias diferentes:

Combate – melhoram características relacionadas ao combate.

Destino – melhoram características não relacionadas ao combate.

Magia – exigem como requisitos o uso de magias ou itens mágicos.

Concedidos – poderes recebidos da devoção a uma ou mais divindades.

Tormenta – poderes ligados diretamente à tempestade rubra.

 

Capítulo 3 – Equipamento

Um capítulo inteiro dedicado aos mais variados tipos de equipamentos que o cenário tem a oferecer.

Aqui também há uma descrição referente à custos, níveis e funcionalidade do comércio.

Armas, Armaduras, Escudos, Itens, Serviços e Itens Superiores, todos com descrições detalhadas e tabelas de consulta rápida, além das já tradicionais ilustrações.

Todo o material necessário para compor as narrativas e personagens mais inusitadas estão aqui!

Capítulo 4 – Magias

Um dos maiores elementos presentes no cenário de Tormenta certamente é a magia, e talvez por isso esse seja um dos maiores capítulos do livro (senão o maior, já que 10% das páginas do livro são dedicadas à ele).

Esse capítulo traz todas as regras necessárias para o uso das magias, que estão dividas entre Arcanas (as magias gerais) e Divinas (concedidas pelas divindades).

Alcance, custo, tempo de execução, forma de execução, requisitos e tudo mais estão aqui, bem detalhados e descritos.

Todas as magias estão descritas e detalhadas, uma a uma, mas há também uma tabela de consulta rápida para facilitar a vida!

 

Capítulo 5 – Jogando

Tudo que o livrou trouxe até aqui é o suficiente pra você jogar, se aventurar e se divertir muito! Entretanto, há pessoas que gostam de regras mais detalhadas e abrangentes, e esse capítulo é justamente para isso!

Exemplos de jogo, testes de perícias, modelos de combate e muito mais, tudo bem descrito e detalhado.

Há também um mapa ilustrado de referências de tamanho, alcance e deslocamento. Regras extras e adicionais, tabelas de consulta rápida e tudo mais com o necessário para que qualquer pessoa que vá jogar pela primeira vez entenda a mecânica de jogo do sistema.

Capítulo 6 – O Mestre

Se o capítulo anterior é um banquete para quem vai se arriscar a jogar pela primeira vez, esse já é um deleite primoroso e uma jornada obrigatória para quem vai se aventurar a narrar pela primeira vez.

Certamente um dos detalhes que afasta muita gente de começar a jogar RPG é o papel de quem vai narrar a aventura.

Sem dúvidas, narrar exige um conhecimento maior sobre as regras, o cenário, o sistema e até mesmo personagens, e esse capítulo mastiga tudo como uma mãe-passarinha faria.

Desde como criar uma história, a como guiar e conduzir uma campanha do 1° ao 20° nível (com exemplos e descrições completas) são uma ferramenta primordial para iniciantes, e sem sombra de dúvidas também muito úteis a quem já é experiente.

Fichas de NPCs, cálculos e exemplos de metrópoles e comércios, regras de combate, ajustes de testes e perícias, cálculos de combate e desafios, tudo muito bem colocado e de fácil compreensão.

 

Capítulo 7 – Ameaças

Em um mundo cheio de heróis e aventureiros, é claro que as ameaças seriam as mais vastas e numerosas possíveis, e esse capítulo é inteiramente e exclusivamente dedicado à elas.

Com regras sobre como usar essas ameaças em combate (já que nem todas são humanas ou humanoides), como construir os combates, calcular os níveis de desafio e também as tabelas de tesouros e recompensas desses combates.

Esse capítulo traz as descrições das criaturas e ameaças, assim como suas fichas básicas para uso em combate e ilustrações de quase todas elas.

Nesse quesito, talvez esse seja um dos capítulos mais prejudicados do livro, por ter a menor quantidade (porém não menos qualidade) de ilustrações como referência.

Além das ameaças combativas, esse capítulo também traz outras formas de ameaças, como Armadilhas, Tempestades, Desertos, Venenos e muito mais.

Capítulo 8 – Recompensas

Enquanto o Capítulo 3 traz todo material necessário para equipamentos comuns e de fácil acesso, esse capítulo se encarrega de detalhar Itens Mágicos, especiais, únicos e raros.

Com regras e tabelas de tesouros e experiência, esse capítulo descreve detalhadamente como recompensar (ou planejar recompensas) para sua história.

Aliado a isso, traz também um extensa lista de itens mágicos, artefatos únicos, artigos raros e regras sobre criar esses mesmos tipos de itens.

O capítulo também tem tabelas e guias de referência de fácil acesso para consulta rápida, deixando Tormenta com uma acessibilidade mais fluida.

 

Capítulo 9 – Mundo de Arton

Um capítulo inteiramente dedicado ao cenário de Tormenta: Arton.

Esse capítulo traz uma linha do tempo traçando os principais eventos que influenciaram o cenário, incluindo referências a todos os materiais lançados de sua primeira versão até a versão atual.

Além dessa linha do tempo, há também uma vasta descrição sobre o Reinado, o conglomerado de reinos que compõe a maior parte das regiões habitadas do continente e seus reinos, além da descrição de outros reinos próximo e localizações de interesse.

Esse talvez seja o capítulo mais interessante para quem conhece o cenário a mais tempo ou quem conhece apenas das antigas.

Muita coisa mudou ao longo de seu lançamento inicial, sejam as aventuras de Holy Avenger, ou os eventos de romances como A Deusa No Labirinto, todas essas mudanças estão descritas nesse capítulo (mesmo que não venham com uma tarja de “esse é um evento que mudou no cenário original).

Além das descrições regionais, há também menções às localidades próximas como Moreania e Império de Jade e outros pontos de ameaças como as Montanas Uivantes, o Deserto da Perdição ou as Ruínas de Tyrondir.

Minha Opinião Sobre Tormenta20

Especialmente pra mim, Tormenta é o melhor cenário de RPG que já joguei! Mas há todo um contexto afetivo e pessoal para essa conclusão.

Aprendi a jogar RPG com Tormenta praticamente, e narrei muitas e muitas aventuras nesse mundo! Acompanhava mensalmente à Dragão Brasil nas bancas, buscava pelos manuais o máximo que conseguia (e que o acesso do interior naquela época permitia).

É muito gratificante ver o quanto esse mundo é vivo, dinâmico e criativo! O quanto ele evoluiu, cresceu e mudou!

É como se lembrar do filho recém-nascido impresso em papel jornal e preto e branco, distribuído pelas bancas como edição especial de uma revista, se tornar um adulto completo que chegou ao patamar de maior do Brasil e alçando voo para títulos ainda maiores!

E não é por acaso! O trabalho dessa equipe é genial, primoroso e muito gratificante!

Há de tudo no cenário, e percebe-se um enorme e carinho com o público de buscar criar um material que não somente seja representativo, como seja acessível á todas as probabilidades de pessoas que queiram se aventurar por aqui!

Todos os tipos de temas e histórias podem ser criadas e contadas, todos os tipos de elementos e pessoas podem ser representados, e tudo está muito bem distribuído e homogêneo!

O cenário vivo e dinâmico está sempre crescendo e se expandindo, indo além e adiante a cada novo romance, quadrinho, mangá, stream oficial ou qualquer outro material que a equipe solte!

Arton é um mundo mágico de heróis e ameaças, de aventuras e perigos, que aguarda você com aquele DNA tipicamente brasileiro!

Tudo aqui pode parecer semelhante à alguma coisa que você já tenha visto antes em algum lugar, mas certamente é melhor se você permitir conhecer mais!

Então caso ainda não tenha, adquira seu Tormenta20 clicando AQUI e ajude o MRPG a crescer como esse mundo tão mágico e maravilhoso!

E não perca as aventuras da Guilda dos Guardiões na aventura “O Que Define Um Herói?” às quartas na Twitch do Movimento!

Abraços, e que Nimb lhe role bons dados!

Prêmio Ludopedia 2020

Olá querido aventureiro, venho aqui lhes contar sobre a prêmio Ludopedia 2020. O que? Você não conhece esse evento? Deixe-me lhes explicar, esse evento é uma forma de homenagear os melhores jogos de tabuleiro e RPG lançados em 2020 nas mais diversas categorias.

Nesse sentido o evento tem como foco o Board Game e uma atenção aos RPG’s que possuem 4 categorias exclusivas sendo todas por voto popular ao invés das outras categorias que são por jurados.

As categorias e sua importância

Para falarmos disso, precisamos saber em quais categorias tem a temática de RPG , sendo elas RPG Designer Nacional de 2020, Suplemento RPG Designer Nacional de 2020, Suplemento de RPG 2020 e o grande RPG de 2020.

Essas 4 categorias representam muito para a comunidade de RPG , sendo recentemente adicionadas em 2019 e o evento vem sendo realizado desde 2015. Para os indicados e premiados é uma vitrine que traz mais visibilidade e reconhecimento para esses trabalhos feitos com muito esforço. Por exemplo, temos na categoria de Suplemento de RPG 2020 visibilidade para editoras como New Order Editora, Devir e a Galápagos que aparece com três indicações por seus Suplementos para Dungeons and Dragons 5ª edição.

Ganhadores do Prêmio Ludopedia 2020

Tudo bem, já enrolamos demais então vamos aos vencedores deste evento.

RPG Designer Nacional 2020

Na categoria de RPG Designer Nacional 2020 temos o Tormenta 20 produzido pela Jambô Editora que contou com uma série de designers que merecem todo o mérito por essa obra magnífica.

Suplemento RPG Designer Nacional de 2020

Na categoria de Suplemento RPG Designer Nacional de 2020 temos a editora Devir com A Bandeira do Elefante e da Arara: Flagellum Amazonis – A Ilha Abandonada, com o design feito por Christopher Kastensmidt. 

Suplemento RPG de 2020

Em Suplemento RPG de 2020 o vencedor foi O Chamado De Cthulhu – Através das Eras da New Order Editora. Trazendo um sistema para orientar jogadores novos a se adaptarem ao novo sistema de regras publicadas pela Chaosium.

RPG de 2020

Então temos o tão aguardado RPG de 2020 que foi uma grande conquista para nosso cenário visto as metas que ele bateu no catarse chegando a ser o maior apoio financiamento sobre RPG no seu lançamento.

Dito isso o vencedor foi nosso querido Tormenta 20 produzido pela Jambô Editora que trouxe uma série de recursos e um material de alta qualidade. Revisado várias vezes em seu planejamento para alcançar esse belíssimo jogo. Parabenizamos a Jambô por sua conquista.

Por fim

Enfim o prestígio não é só dos vencedores, os indicados fizeram um grande trabalho dentre outros RPG que também são belas obras. Além disso queremos que com o tempo possamos ver mais projetos incríveis em nossas sessões de RPG.

Lembrando que a votação dos melhores de cada categoria foi um feito da comunidade demonstrando com carinho que tem por esses jogos. Caso queira ver a apresentação dos resultados pode ser conferido aqui.

(Enfim se você quiser ajudar o nosso trabalho e ainda ganhar recompensas da uma olhada no nosso patronato <3)


Prêmio Ludopedia 

Autor: Gustavo “Demon”
Revisão de: Isabel Comarella

Hidra Brasil 01 revela novidades de 3D&T e Tormenta 20

A data de hoje marca o lançamento do número 01 da revista Hidra Brasil, que substitui a já aclamada Tokyo Defender como a revista especializada em 3D&T e agora com novidades de Tormenta 20. Clique no link abaixo para visualizar como nesta primeira edição a Hidra Brasil 01 revela novidades de 3D&T e Tormenta 20:

REVISTA HIDRA BRASIL 01

Os destaques desta primeira edição são:

  • Matéria especial exclusiva: o que levou a equipe de desenvolvimento do novo 3D&T decidir por uma temática diferente e renomear o sistema para Vingadores de Londres, ou V&L
  • Fichas dos personagens SPY e Cassandra já no sistema V&L, já que SPY será o cenário oficial a partir do lançamento do novo manual de regras
  • Novidades em Tormenta 20: o suplemento Tagarit revela a localização do lendário Continente Élfico e apresenta uma abordagem de fantasia cristã nos moldes de Crônicas de Nárnia
  • Regras para jogar com a raça Maftet no sistema T20, originária do continente de Tagarit
  • Um cenário diferenciado que une desafios de produção artística a criatividade chamado Natureza Morta
  • Adaptação do anime Chihayafuru
  • Adaptação de Clarice Winspector, do best-seller A Hora da Policial Tokusatsu, para Defensores de Tóquio 2ª edição

Esperamos que gostem desta novidade no mercado RPGístico chamada Hidra Brasil 01, que nesta edição revela novidades de 3D&T e Tormenta 20.

Crônicas da Tormenta Vol. 3: Você ajudando a construir Arton

Aqueles amantes de Tormenta que gostam de escrever e sempre sonharam em colaborar com o universo oficial ainda tem duas semanas para mostrar o seu valor. A Jambô Editora abriu edital para a seleção de seis contos para integrar a antologia Crônicas da Tormenta Vol. 3. É a primeira vez  essa oportunidade é aberta igualmente à profissionais e amadores. Mais uma iniciativa da comemoração dos 20 anos do universo. Além da publicação, o edital prevê prêmio em dinheiro de R$300,00 (algo raro nesse tipo de concurso) e cópias do livro para venda.

Mais abaixo você pode checar os pontos principais do edital de Crônicas da Tormenta Vol. 3, ou lê-lo inteiro aqui (que na verdade é o mais recomendado. Sério, se for participar leia o edital inteiro)

1. Sobre os contos

Os contos devem:

  • Ser ambientados no universo fictício de Tormenta, utilizando elementos deste cenário.
  • Conter narrativas ficcionais em prosa autocontidas e com final surpreendente, nos gêneros de ação, aventura, comédia, fantasia, suspense ou terror.
  • Conter entre 10 e 40 mil caracteres (sem espaços).
  • Preferencialmente, os contos devem ser ambientados no contexto atual do mundo de Arton, tendo como tema ou pano de fundo os eventos da Guerra Artoniana (veja a bibliografia sugerida no final do edital), mas isso não é obrigatório.

 

Sobre a inscrição

Para se inscrever, envie um e-mail para contato@jamboeditora.com.br com o assunto “Conto para Crônicas da Tormenta Vol. 3”. O e-mail deve conter nome completo, data de nascimento, estado civil, RG, CPF, endereço completo.

Além disso, indique o link para pelo menos uma de suas redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram, etc.) e se você pertence a um dos seguintes grupos sociais: mulheres; pessoas negras; pessoas LGBTQI+; pessoas indígenas. Pessoas que se declararem pertencentes a um desses grupos podem ser contatadas pela organização do edital.

Em anexo, envie seu conto em formato .doc, .docx ou .rtf, com as configurações padrão do Microsoft Word (fonte Calibri, tamanho 11).
A inscrição é gratuita e aberta a todos com 18 anos ou mais, com a exceção de funcionários da Jambô e parentes em primeiro grau de funcionários da Jambô ou de membros da comissão julgadora. Cada autor poderá inscrever apenas 1 (um) conto no concurso.

O prazo final de inscrição é 31 de agosto de 2019, até às 23h59.

 

Sobre a seleção

A seleção será realizada por uma equipe de jurados escolhidos pela Jambô Editora. Os critérios avaliados serão: estilo e personalidade da escrita; domínio da língua portuguesa; coerência do texto com o universo Tormenta.

Dos contos enviados para participação, serão escolhidos 6 (seis) para publicação. Todos os autores terão os contos selecionados pelo júri pelos critérios acima mencionados de seleção. De todos os autores selecionados, 3 (três) deverão, obrigatoriamente, pertencer a um ou mais dos seguintes grupos sociais: Mulheres, Pessoas negras, Pessoas LGBTQI+, Pessoas indígenas.

Os resultados serão publicados no site da Jambô Editora até 30 de setembro de 2019. A decisão dos jurados é final e irrevogável.

 

Bibliografia de Tormenta sugerida
  • A seguir está uma lista de livros e artigos com informações aprofundadas sobre
    Tormenta.
  • Livro Tormenta RPG: Edição Guilda do Macaco (especialmente a Introdução).
  • Caixa O Mundo de Arton.
  • Suplemento Valkaria: Cidade sob a Deusa.
  • Os seguintes artigos da revista Dragão Brasil: “Pela pureza de Arton!” (DB 130), “A Guerra Artoniana, parte 1” (DB 136), “A Guerra Artoniana, parte 2” (DB 137) e “Conselho de Guerra” (DB 138).
  • Todos os romances, antologias e quadrinhos do universo Tormenta.

Quem vamos? o/

Tormenta 20: o RPG que quebra recordes

Se o RPG brasileiro está morto, certamente vivemos a maior e mais aterradoras dos apocalipses zumbi. É essa impressão que fica com o fim da campanha de financiamento coletivo Tormenta 20, que serve tanto para comemorar as duas décadas do maior (e acho que não tem mais como questionar isso) RPG brasileiro, quanto como prelúdio para a próxima edição do livro de regras. O financiamento, cuja meta era arrecadar agora modestos R$ 80 mil, bateu todos os recordes se aproximando de R$ 2 milhões.

Gostando ou não de Tormenta, a campanha deixa claro a importância da ambientação para o RPG brasileiro e faz história. E aqueles que colaboraram ganharam não só dezenas de acréscimos (de acordo com o que foi pago, claro), como também participação direta em decisões do livro por meio de voto, crédito por escrito e a promessa de produção de um curta metragem, sonho antigo e cogitado desde os tempos do premiado mangá nacional Holy Avenger, pelo menos.

Com o fim da campanha, começa a terceira década da história de Tormenta. Parabéns a todos os envolvidos nessa conquista para o RPG nacional. E a única coisa que temos a dizer depois dessa monstruosidade é: Nos vemos em Arton.

Você pode ler nossos textos anteriores sobre o assunto a seguir.

Tormenta 20: Começa a celebração dos 20 anos do cenário

Tormenta 20: Entrevista com Saladino

Tormenta 20: Quando o RPG derrubou o Catarse

Movimento RPG Podcast 01: Tormenta RPG

 

Tormenta 20 e voto de confiança

Uma parte da campanha que foi especialmente engajadora, foi a votação de NPCs e raças. Com direito a campanhas pesadas (e hilarias), disputas apertadas, apunhaladas pelas costas e até uma mudança súbita de regra no maior estilo Mestre de RPG malandrão, foi nessa votação em que os fãs de Tormenta tiveram a oportunidade de ajudar a moldar o mundo de Arton de acordo com seus gostos. Dentre os NPCs, as votações foram separadas por obra originária, enquanto as raças foram separadas por conceito. Abaixo listamos quem venceu cada uma das votações, e finalizamos com a lista de metas complementares e o que cada uma trará ao livro.

 

NPCs

Clássicos de Arton: Rainha-Imperatriz Shivara Sharpblade

Holy Avenger: Lisandra

Trilogia da Tormenta: Vanessa Drake

Dungeon Crawlers e 20Deuses: Val

Ledd: Barba Branca

A Joia da Alma: Gwen (em segundo turno contra Verônica)

A Flecha de Fogo: Maryx

Guilda do Macaco: Klunc

 

Raças

Grandões: Trog

Artonianas: Medusa

Clássicas: Halfling

Exóticas: Golem

Novos Horizontes: Sprite

Repescagem: Esqueleto, Aggelus/Sulfure e Sereia/Tritão

 

Acréscimos das metas

 

Tormenta 20: Quando o RPG derrubou o Catarse

Há pouco mais de um mês, no dia 10 de maio, foi iniciada a campanha do Catarse para o lançamento da nova edição do RPG Tormenta, que até agora tem sido chamada de Tormenta 20, em alusão aos 20 anos do universo. A força da marca não é segredo para ninguém que conheça um pouco de RPG nacional, sendo o sistema brasileiro jogado a mais tempo consecutivo, que deu origem a vários livros e quadrinhos ao longo dos anos. Tendo isso em mente, era de se esperar que uma campanha de financiamento coletivo pra o lançamento de uma aguardada nova edição fosse bem sucedida, mas nem mesmo os membros mais otimistas da equipe esperavam o que realmente aconteceu. 

 

O dia que o Catarse levou um acerto crítico

A campanha foi anunciada com um certo tempo de antecedência para gerar barulho e engajar os apaixonados fãs do sistema. Um vídeo de agradecimento foi planejado para quando a meta de R$ 80 mil reais fosse atingida, quem sabe em alguns dias, uma semana. Para o caso das metas estendidas também serem atingidas, algumas imagens comemorativas para serem lançadas também já estavam preparadas para ir ao ar, e a equipe que até então correra contra o tempo para deixar tudo preparado para funcionar sem problemas estava pronta para iniciar a campanha. E iniciou. Por volta de uma hora depois, a meta estava atingida, assim como toda a primeira fase de metas estendidas, e o Catarse fora do ar pela quantidade de acessos. Tormenta 20 atingiu a marca de se tornar a maior arrecadação da plataforma em 24 horas até hoje.

Uma questão de raça

Para quem não está familiarizado com o funcionamento dos financiamentos coletivos, um breve resumo: Propõe-se um projeto em uma plataforma especifica voltada para o financiamento, neste caso o Catarse. Pessoas interessadas no projeto investem determinados valores que podem ser tanto pelo simples prazer em ajudar, geralmente os mais baixos, até maiores investimentos em troca de premiações mais interessantes. No caso do Tormenta 20, tais prêmios vão desde cópia digital do novo módulo básico com nome nos créditos do livro, até box exclusivos recheados de acessórios para jogar com livro físico autografado, passando ainda por uma já esgotada Medalha Imperial Ordem de Wortar II que nunca mais será produzida. Além disso, é comum que a cada nova meta atingida, esse orçamento extra seja prometido na incrementação do produto financiado e 45 dessas já foram atingidas.

E é nesse ponto em que surge algo que vem realmente movimentando os grupos de fãs do sistema: As votações das raças disponíveis para se jogar no livro. Em um universo gigantesco como Arton, construído ao longo de duas décadas por jogos, livros e quadrinhos, também foram introduzidas raças diversas, e algumas das recompensas incluem votações para decidir quais delas terão suas regras disponibilizadas para que os jogadores façam seus personagens. Há campanhas apaixonadas e acirradas no grupo de Facebook oficial do sistema, Masmorra de Valkaria, com direito a textões e memes, tentando convencer os demais de qual seria a melhor escolha para todos.

 

Tormenta 20: O futuro

O financiamento de Tormenta 20 continua a pleno vapor! Tendo arrecadado impressionantes R$ 789 mil reais há ainda 27 dias do encerramento, está a menos de R$ 1.000 de se tornar a maior campanha da história do Catarse, uma clara demonstração da grande força da comunidade brasileira de RPG, que de tempos em tempos é dada como morta apenas para ressurgir com ainda mais força e quebrar tudo — literalmente nesse caso.

 

Atualização

Menos de 1 hora após a publicação, Tormenta 20 atingiu a meta e se tornou a maior campanha da história do Catarse. Parabéns a todos os envolvidos!

 

Leia também nossa entrevista com Rogério Saladino sobre o Tormenta 20!

Quer saber mais, ou até mesmo fazer parte da campanha? Você encontra tudo o que precisa saber na página oficial do Tormenta 20 no Catarse. A campanha vai até 9 de julho.

 

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