Minecraft e D&D: Uma nova aventura!

Em Março deste ano, fomos acometidos com a grande notícia de que a Mojang, em parceria com a Wizards of the Coast iriam lançar uma DLC baseada no conceituoso e mais popular RPG de mesa de todos os tempos: Dungeons & Dragons. Dessa forma temos Minecraft e D&D: Uma nova aventura!

Apesar de ainda não sabermos com exatidão a data de lançamento desta DLC de Minecraft e D&D – mas será lançada ainda em 2023 – já foi anunciado que o jogador poderá andar por Forgotten Realms e em lugares bastante conhecidos pelos amantes do jogo. Você pode explorar Candlekeep, Icewind Dale, Revel’s End e muito mais. 

Além disso, foi anunciado que esta DLC irá conter elementos tradicionais do RPG de Mesa. Isso inclui rolagem de dados, atributos customizáveis, feitiços, níveis de XP, diálogos com NPCs e tudo o que uma verdadeira aventura de D&D consegue trazer de melhor. Além desses elementos, os jogadores poderão escolher entre quatro classes jogáveis: Bárbaro, Paladino, Ladino e Mago.

Como vai ser?

Aqui as mecânicas são simples: Você escolhe sua classe e irá progredir junto com ela, assim como se estivesse jogando um RPG de Mesa. Também feitiços, manobras e características clássicas de D&D estarão presentes no jogo. Isso significa que um mago, poderá conjurar a tão famigerada Bola de Fogo em seus inimigos ( E até nos aliados, quem sabe, né? )

Além das mecânicas de um RPG, o que seria de D&D e Minecraft sem os monstros clássicos? Imagine você tendo que lidar com Goblins, Dragões, Observadores, Mímicos, Devoradores de Mentes e todas essas criaturas que fazem parte deste mundo tão maravilhoso. Equanto explora uma mina abandonada ou enquanto passeia por uma floresta?

E tudo isso estará disponível em uma aventura, do próprio modo Aventura do Minecraft, chamada de Lightning Keep. Onde você precisará salvar refugiados do domínio de um dragão. A Wizards of the Coast também contribuiu para o cenário ao criar um mini Manual dos Monstros que abrange todos os monstros de Minecraft, como o Creeper, Enderman e até mesmo o Ender Dragon, o chefe final do jogo. Os jogadores podem adquirir este manual pelo D&D Beyond.

Numa época, onde Baldur’s Gate 3, está dominando as maiores plataformas de streaming, não é coincidência, um jogo como Minecraft e uma empresa como a Wizards of the Coast anunciar essa grande parceria entre eles. 

Benefícios

Essa união pode colaborar para introduzir o RPG de mesa aos jogadores de Minecraft, que não estão tão familiarizados com essas mecânicas. Ao mesmo tempo em que apresenta o Minecraft aos jogadores de RPG. Além disso, essa colaboração pode funcionar como um VTT (Virtual Tabletop), auxiliando e aprimorando a imersão em jogos de RPG online, algo muito comum nos dias de hoje.

Possivelmente, a obra virá com bastante aceitação para ambos os públicos. Apesar de que as DLCs de Minecraft não agradarem tanto os assíduos jogadores do jogo. Essa pode ser a primeira vez que isso mude, trazendo agora, jogadores de RPG para este universo.

Mas e você? Jogaria Minecraft e D&D? Enfrentaria um exército de Observadores para salvar aqueles que precisam? Faria uma mesa de RPG de Minecraft usando D&D 5e? Conta um pouco para gente a sua opinião e qual o impacto que isso irá causar na cena do RPG em sua vida.


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Minecraft e D&D: Uma nova aventura

Revisão e Montagem da Capa: Isabel Comarella

OGL1.1 e OGL 1.2 – Taverna do Anão Tagarela #80

Nesta Taverna do Anão Tagarela, ‎Douglas QuadrosRaul Galli‎, e Edu Filhote falam sobre as tretas envolvendo a OGL 1.1 e 1.2, como a Wizards of the Coast aparentemente tentou testar o público e os possíveis rumos do One DnD.

A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.


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OGL1.1 e OGL 1.2

‎Host: ‎‎Douglas Quadros.‎‎ ‎
‎Participantes:‎‎Douglas Quadros ‎| Raul Galli.‎
‎Arte da Capa:‎‎ ‎‎Raul Galli.‎

OGL 1.1 – Bafão das Grandes Corporações de RPG

Primeiramente, e para acalmar os ânimos, o a OGL 1.1 não vai acabar com o RPG. Após dito isso, a OGL 1.1 é só um rascunho, por enquanto, mas é só um rascunho! Toda a polêmica bombástica foi baseada em uma publicação feita por Linda Codega, afirmando que supostamente havia recebido um documento oficial da Wizards Of The Coast com um novo pacote de politicas sobre a OGL 1.0 criada em 2000. A  partir disso, muito se disse, muito se criou em cima de poucos fatos.

OGL 1.0

Acreditando que não cabe aqui termos técnicos, cláusulas e sessões de um contrato escrito há 23 anos, porém sendo cabível a discussão que a WotC não agiu apenas sob caridade criando a dita licença, concordamos que na época foi uma saída muito inteligente para produzir, publicar e lançar material sobre D&D. É certo que a empresa não lucrava com isso, no entanto também não tinha prejuízos, e isso no cenário editorial é um lucro e tanto!

Lembre-se, embora muitas empresas hajam de forma responsável socialmente, nenhuma delas é “boazinha”!

Wizards Of The Coast

Peter Adkison fundou a empresa em 1990, sua linha de jogos é bem conhecida, e seus cardgames mais ainda. Tendo a propriedade do principal  –  Magic: The Gathering – que foi responsável pelos primeiros grandes lucros e fracassos da empresa. Em 1997 a WotC comprou a TSR, criadora original de Dungeons & Dragons. E em 1999 a Hasbro, uma grande empresa de brinquedos e jogos eletrônicos, se tornou dona da WotC. Em seguida já sabemos o que vem.

OGL 1.1 e ORC

Desde a primeira nota lançada sobre a OGL1.1, muitas dúvidas surgiram sobre tudo que estava escrito no documento supostamente vazado. Alguns criadores de produtos compatíveis com D&D se viram em uma situação complicadíssima, criadores de conteúdo também, pois sob o novo regime da licença, até mesmo vídeos monetizados com material de D&D estariam infringindo a OGL 1.1.

Em meio ao turbilhão de informações ainda incertas, já que a WofC não havia se pronunciado. A Paizo, uma das empresas mais beneficiadas pela OGL 1.0. Pois Pathfinder, mesmo que hoje não necessite tanto da licença, bebeu muita da fonte, propôs a Open RPG Creative License (ORC). Sendo está amplamente absorvida pela comunidade de rpgistas. Eles inclusive levantaram a #OpenGame, e algumas cartas abertas foram enviadas para a WotC. Por sua vez, a mesma se pronunciou no dia seguinte com os dizeres “…nós rolamos um 1…”. Além de especificar os motivos da criação da nova licença, que são eles:

  • Prevenir que o conteúdo de D&D fosse utilizado em produtos com discurso de ódio e discriminatórios;
  •  Se dirigir àqueles que tentam usar D&D em produtos digitais, jogos blockchain e NFTs, deixando claro que o conteúdo OGL é limitado a produtos relacionados a RPG de mesa;
  • E terceiro, nós queríamos garantir que a OGL era direcionada aos criadores de conteúdo, aos que fazem regras caseiras, ao desenvolvedor aspirante, aos jogadores, e à comunidade – e não para que grandes corporações usem a licença para seus próprios propósitos comerciais e promocionais.

Completando com as falas:

Por isso que os primeiros rascunhos da nova OGL incluíram as cláusulas que estavam lá. O rascunho foi entregue aos criadores e às editoras para que seus comentários fossem considerados antes que qualquer versão fosse finalizada

Esclarecimentos

Esse artigo não visa defender nenhum lado, mas é compressível que a WotC queira proteger o seu patrimônio intelectual, considerando ainda as grandes novidades associadas ao D&D como o D&D Beyond – Uma Nova Forma de Jogar, One D&D – Uma Edição para a Todas Governar e D&D Honra Entre Rebeldes. A empresa comprometeu-se a revisar e melhorar a OGL 1.1 tornando-a mais inclusiva:

“Nosso plano sempre foi o de solicitar a contribuição da nossa comunidade antes de atualizar a OGL; os rascunhos que vocês viram estavam tentando fazer exatamente isso. Queremos sempre encantar os fãs e criar experiências em conjunto e que todos adorem. Percebemos que não fizemos isso desta vez e lamentamos por isso. Nosso objetivo era obter exatamente o tipo de feedback sobre quais cláusulas funcionaram e quais não – o que finalmente recebemos de vocês.

Qualquer mudança tão importante só poderia ter sido bem feita se estivéssemos dispostos a receber esse feedback, não importa como ele foi fornecido – e nós estamos. Obrigado por se importar o suficiente para nos informar o que funciona e o que não funciona, o que você precisa e o que o assusta. Sem saber disso, não podemos fazer a nossa parte para que a nova OGL corresponda aos nossos princípios. Por fim, gostaríamos de ter a chance de corrigir isso.”

Por outro lado, deixaram claro de a OGL 1.1 realmente vai existir, e que mudanças ocorrerão. Mas por enquanto tudo que está no documento não tem validade nenhuma, muita coisa ainda será revista. Principalmente por que devemos nos atentar que as leis mudam de país para país e isso deve ser adaptado na nova licença. Acreditamos que levarão tempo para a finalização da mesma.  E mesmo quando chegar, com certeza não matará o RPG e muito menos as produções e criações de ninguém.

Comunicação Errônea

Infelizmente a comunidade Nerd e Geek não está imune de Click Baits e nem Fake News! Cabe a cada um sempre ir atrás de mais de uma fonte de informação, além de preferencialmente ir direto na fonte!


O Movimento RPG agora tem uma super novidade. Temos nosso próprio clube do livro, A Ordem da Quimera (acesse por esse link), nesse mês estamos com o livro No Rastro dos Corações do autor Wallace Oliveira. Para participar é muito fácil, acesse o link anterior e lá entre em contado direto com a Lorde Isabel Comarella (Bell Comarella#0272). Aproveite e faça parte nosso servidor no Discord.
No Rastro dos Corações

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OGL 1.1 – Bafão das Grandes Corporações de RPG

Chris Pine e a volta de Dungeons and Dragons

Dungeons and Dragons vai retornar ao cinema em breve!

É isso aí pessoal, vocês não leram errado, mas por que digo retornar?

Bom, você que jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda, amanhã velho será, velho será velho será… e os mais velhos vão se recordar que em 2000/2001 houve um filme, contando com Jeremy Irons (o vilão), Justin Whalin (o mocinho) e Marlon Wayans (o engraçadinho).

Esse filme de 2000 não tinha lá tanta coisa a ver com D&D em si, tanto que não foi bem visto pela crítica.

Mas isso não impediu de sair mais dois filmes depois deste, o segundo em 2005 e o terceiro em 2012, que seguiram a mesma linha do primeiro :/

Se você não conhece, vai lendo até o fim da notícia que lá vai estar o trailer do filme de 2000.

Christopher Whitelaw “Chris” Pine

Bom, mas falando de tempos atuais, o ano de 2020 não para de nos surpreender, então voltemos ao tema dessa notícia…

Ainda não há muitas coisas a serem ditas sobre esta nova adaptação de Dungeon and Dragons, mas uma coisa é certa, o namorado da Mulher Maravilha está negociando estrelar o filme.

Isso mesmo meninas e meninos, o galã dos filmes da W.W. dará (a princípio) seu ar da graça nesta nova adaptação do nosso tão jogado RPG.

Segundo o Deadline, Chris Pine será o protagonista do filme de Dungeons and Dragons, projeto este que vem se enrolando há alguns anos.

Jonathan Goldstein e John Francis Daley serão os diretores e roteiristas.

John Francis Daley e Jonathan Goldstein

As filmagens devem começar em meados do primeiro bimestre de 2021 e trarão uma versão “diferente” do jogo, Goldstein e Daley ficaram muito conhecidos pelos seus trabalhos no roteiro de Homem-Aranha: De Volta ao Lar, e com a comédia A Noite do Jogo.

Ainda há muita disputa sobre os direitos autorais do projeto e nada ainda é concreto.

Mas a princípio teremos maiores novidades no início do ano que vem,  até lá nossos corações já aguardam ansiosos.

E para você que me acompanhou até aqui, olha o trailer que prometi 😉

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