Primeiras Impressões Werewolf The Apocalipse 5th Edition

Enfim está entre nós a tão aguardada 5° Edição de Lobisomem O Apocalipse! Não sei vocês, mas eu queria demais esse livro, e ele finalmente está entre nós!

Mas afinal, o livro é bom? Vale a pena? Mudou muita coisa? Let’s vamos analisar algumas das primeiras impressões que tive ao passear por essa belezura!

Reboot? Sequência? Novo Mundo?

Lobisomem o Apocalipse foi escrito com as visões e pensamentos dos anos 80 e 90, e isso era uma característica gritante e marcante da obra.

Seja sua visão hoje ultrapassada da tecnologia, o modo pejorativo como algumas culturas foram representadas ou mesmo o total apagamento dos maiores biomas naturais do mundo no seu cenário original, o fato é que o material que tínhamos foi construído para um mundo que, hoje, já não existe mais.

Além disso, foram anos e mais anos de lores acumuladas, suplementos lançados, retcons embaraçosos e muitas tomadas de decisões ruins, o cenário ficou confuso e pouco convidativo para novas pessoas que desejassem ingressar no jogo.

Bom, pelo menos em primeira análise, esses problemas foram resolvidos. Essa 5º Edição traz um reboot total do cenário, reiniciando tudo do zero! Muitos elementos ainda são familiares e semelhantes ao material antigo, entretanto há muita coisa nova, muita mudança na forma como o cenário funciona e sua relação físico/espiritual também foi toda retrabalhada.

Vislumbres desse novo cenário podem ser vistas no game Werewolf The Apocalipse: Eatrhblood, que parece ter servido como um grande laboratório para os desenvolvedores do jogo de mesa. Tanto na parte estética quanto nas mecânicas funcionais, muito do jogo está retratado no game e vice-versa, o que pode ajudar a ter uam imersão ainda maior com o jogo!

A Nova Estética

Outra grande mudança que chegou com essa edição está na parte estética, trocando a monocromia das edições anteriores por uma edição toda colorida e com desenhos ricamente ilustrados.

O visual punk-gótico característico da visão dos anos 90 foi substituída por uma visão mais “digital-gótica” talvez? Não sei bem definir, mas o tom selvagem e bruto, misturado ao estilo neon e brilhante característico da alta e evoluída tecnologia digital trazem um contraste que representa bem o novo desafio do cenário: como manter viva a chama da natureza selvagem em um mundo que está cada vez mais mergulhado e condenado a uma estrutura digital e tecnológica?

Mesmo grandes figuras como Weaver, Wyrm e Wyld tiveram suas representações gráficas e simbologias mitológicas totalmente refeitas para se encaixar nessa nova visão de mundo apocalíptico digital.

Novas Velhas Tribos

Uma mudança bem-vinda está na estrutura das tribos, agora refeitas e com suas histórias respeitando mais as origens e mitos dos quais se baseiam.

Algumas tribos foram abandonadas, outras novas tribos surgiram, algumas apenas tiveram alterações em seus nomes. Outras tribos mudaram suas afiliações, e até mesmo mudaram de lados!

Há muitas outras mudanças pontuais também nas lores, mas ainda não li tanto para poder enumerá-las aqui de forma apropriada, então isso fica pro próximo texto!

Mitologia

Muito da lore base se manteve, como os conceitos de Gaia, Luna, Wyrm, Wyld, Weaver, as divisões tribais, os Augúrios (que ainda se mantém os mesmos) e até mesmo os Dons.

Entretanto, tudo está atualizado para tempos modernos, e de certa forma bem mais críveis e ameaçadores. Há muita familiaridade com obras contemporâneas, como Deuses Americanos e Sandman, na forma de representar as figuras divinas e suas ameaças em forma física.

A relação com a Umbra também parece toda refeita e retrabalhada, inclusive com o que me pareceu até ser uma “Umbra Digital”, se não me engano! Preciso ler melhor pra entender, mas a ideia me empolgou bastante!

Veredicto

Werewolf 5th Edition é sem sombra de dúvidas um material que eu esperava e que vale o investimento! Há previsão no site da Galápagos para o lançamento da versão brasileira já no ano que vem, então se estiver na mesma empolgação que eu, já economize uma graninha!

Visualmente o livro é muito bonito, bem trabalhado, com ótimas ilustrações e uma diagramação bem fluida. Já o material de jogo parece estar bem interessante, e todas as mudanças que pude ver até então me são bem atraentes e convidativas!

Sem sombra de dúvidas, vale cada centavo do investimento e muitas horas de jogatina com a turma!

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PadrimPicPayPIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

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O Iluminado, de Stephen King – Quimera de Aventuras

O Iluminado, do original The Shining, é uma das obras primas do mestre do terror Stephen King, recebendo uma adaptação para os cinemas vencedora do Oscar, e uma adaptação em formato de série televisiva, compilada posteriormente como um filme.

Uma obra prima como essas certamente tem muito material para campanhas de RPG!

O Iluminado – O Livro

The Shining” é um romance de terror escrito pelo renomado autor Stephen King, publicado originalmente em 28 de janeiro de 1977 nos Estados Unidos. No Brasil, o livro foi lançado pela Editora Nova Fronteira em 1980, com o título “O Iluminado“. A tradução ficou a cargo de Betty Ramos de Albuquerque.

Se tratando de uma das obras mais populares de Stephen King, vendeu milhões de cópias em todo o mundo. No entanto, números exatos de vendas podem variar dependendo das edições, reedições e regiões. Dada a popularidade de King e o impacto cultural do livro, é seguro dizer que “O Iluminado” é um dos seus livros mais vendidos.

A obra é frequentemente citada como uma das melhores e mais influentes histórias de terror já escritas, e seu impacto na cultura popular é significativo. Ela gerou uma adaptação cinematográfica icônica dirigida por Stanley Kubrick em 1980, que também se tornou um marco no gênero de terror. Além disso, ganhou outra adaptação em formato de minissérie com 3 episódios para a TV em 1997.

“O Iluminado” é um exemplo notável do talento de Stephen King para criar narrativas envolventes, personagens complexos e atmosferas aterrorizantes. Sua história sobre a família Torrance e os horrores do Hotel Overlook continua a cativar e assustar décadas após sua publicação original.

Sinopse

Na trama, conhecemos Jack Torrance, um escritor lutando contra seus demônios pessoais, que aceita o emprego de zelador do Hotel Overlook durante o inverno rigoroso. Acompanhado por sua esposa Wendy e seu filho Danny, que possui habilidades psíquicas chamadas “iluminação”, a família se instala no hotel isolado, onde a neve os isola completamente do mundo exterior.

O que se desenrola é um conto angustiante de isolamento e crescente terror. King habilmente tece a história, revelando gradualmente os horrores passados do hotel e os eventos assombrosos que deixaram uma marca indelével nas paredes do lugar. A iluminação de Danny é uma peça central no quebra-cabeça, permitindo que ele veja as sombras do passado e antecipe o futuro. No entanto, esse poder também atrai entidades obscuras que se escondem nos corredores sombrios do Overlook.

O Hotel Overlook é um personagem em si mesmo, uma construção colossal de mistérios e memórias distorcidas. A medida que o inverno avança e o isolamento se aprofunda, o lugar começa a exercer sua influência sobre Jack Torrance, levando-o a uma jornada de loucura que ameaça destruir sua família.

O clímax é uma tempestade perfeita de terror psicológico. A batalha final entre a família Torrance e os horrores que assombram o Overlook é uma sinfonia de suspense e angústia. O livro nos deixa questionando o que é real e o que é fruto da mente atormentada de Jack.

O Filme de Stanley Kubrick (1980)

A adaptação cinematográfica de “O Iluminado”, lançada em 1980, é uma das adaptações mais icônicas de uma obra de Stephen King. O filme foi dirigido pelo renomado cineasta Stanley Kubrick e é considerado uma das principais referências no gênero de terror.

Jack Nicholson interpretou Jack Torrance, o protagonista que gradualmente sucumbe à loucura. Shelley Duvall interpretou Wendy Torrance, sua esposa. Danny Torrance, o jovem com a iluminação, foi interpretado por Danny Lloyd.

Essa adaptação de Kubrick não seguiu o livro de forma rigorosa, o que gerou algumas diferenças notáveis. A representação de Jack Torrance como alguém já instável desde o início e o foco na simetria visual são algumas das características distintivas do filme. Entretanto, Kubrick conseguiu criar uma atmosfera única de tensão e mistério. A trilha sonora, os cenários do Overlook e a atuação marcante de Jack Nicholson contribuíram para criar uma experiência aterrorizante.

Seu impacto profundo na cultura pop também é inegável! Cenas icônicas, como Jack quebrando a porta com um machado enquanto diz “Here’s Johnny!”, se tornaram parte do imaginário coletivo.

A Minissérie de TV (1997)

A obra “O Iluminado” de Stephen King ganhou diversas adaptações, mas a minissérie de 1997 se destaca por sua fidelidade ao livro original e pela exploração mais profunda da envolvente história.

Dirigida por Mick Garris e produzida pela ABC, essa minissérie tem como objetivo trazer a visão de King para a tela de forma mais fiel em comparação com a icônica adaptação cinematográfica de Stanley Kubrick. O foco está no desenvolvimento dos personagens e nas intricadas nuances narrativas que podem ter sido deixadas de lado na versão cinematográfica.

Ao contrário do formato de filme, a minissérie é dividida em três partes, totalizando cerca de seis horas. Essa duração permite uma representação mais abrangente dos personagens e da trama.

Embora a recepção da minissérie tenha sido mista, ela oferece uma alternativa valiosa para os fãs de King que buscam uma representação mais próxima da intenção do autor. Ela convida os espectadores a revisitarem os corredores sombrios do Hotel Overlook e a família Torrance de uma maneira que ressoa com a riqueza da história original.

No final das contas, a minissérie de 1997 é uma reinterpretação digna do clássico de King. Enquanto o filme de Kubrick continua sendo um pilar duradouro do cinema de terror, a minissérie se destaca ao oferecer uma exploração mais profunda dos corredores escuros e mentes atormentadas da família Torrance. Ambas as adaptações continuam intrigando o público que busca vislumbres do sobrenatural e terror psicológico.

Minha Opinião Pessoal (contém spoilers)

Sim, não é segredo nenhum minha paixão pelo terror, sobrenatural e tudo que envolve esses universos. E um dos grandes motivos desse fascínio se deve ao grande Stephen King! O Iluminado foi o primeiro livro dele que li na vida (embora não a primeira obra de cinema ou tv que tenha visto) e me encantou em cada página!

Os mistérios do hotel, os poderes de Danny, o terror psicológico e surreal, tudo isso fez com que eu me entregasse de corpo e alma tanto à leitura quanto às adaptações para cinema e tv.

Sem dúvidas é uma das minhas obras favoritas de toda a cultura pop, em todas as suas versões, e agora principalmente em RPG

Quimera de Aventuras

Nesta sessão a obra entra na Quimera e colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG.

Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta em risco.

Hotel das Sombras Profundas

Os jogadores são contratados como zeladores de um antigo hotel, inspirado no Hotel Overlook, durante um inverno rigoroso. À medida que a neve isola o hotel do mundo exterior, estranhos eventos começam a ocorrer. Os personagens devem desvendar os segredos obscuros do local enquanto lutam contra as influências malignas que tentam dominá-los.

Família Assombrada

Os jogadores interpretam membros de uma família que herda uma mansão misteriosa, também modelada a partir do Hotel Overlook. Conforme a família explora os corredores e os quartos, eles começam a experimentar visões terríveis e fenômenos sobrenaturais. A história se desenrola à medida que eles descobrem a verdade por trás das assombrações e buscam uma maneira de livrar a casa de suas presenças sombrias.

O Brilho das Trevas

Os personagens jogadores são pessoas com habilidades psíquicas semelhantes ao “brilho” de Danny Torrance. Eles são convocados para uma instalação remota onde são estudados por suas habilidades. À medida que interagem entre si e exploram o local, começam a notar que algo sinistro está acontecendo por trás dos experimentos. Eles precisam unir suas habilidades para desvendar o mistério e escapar das forças que os mantêm presos.

No Coração da Loucura

Os jogadores fazem parte de uma equipe de investigadores enviada para desvendar os mistérios de um antigo hotel que tem uma reputação sinistra. À medida que exploram os quartos e coletam pistas, são atormentados por ilusões e manifestações sobrenaturais. A história se desenrola conforme eles mergulham cada vez mais na loucura do hotel, enfrentando desafios psicológicos e tentando sobreviver às forças ocultas.

A Caçada Psíquica

Em um mundo onde pessoas com habilidades psíquicas são caçadas e temidas, os jogadores assumem o papel de um grupo de fugitivos com esses poderes. Eles se refugiam em um hotel aparentemente abandonado nas montanhas. No entanto, o hotel guarda segredos sombrios e logo se torna evidente que não estão sozinhos. Os personagens devem usar suas habilidades para sobreviver aos perigos do hotel e aos caçadores que estão à espreita.



É isso, espero que vocês tenham gostado e que tenham ficado interessados pela obra. O Iluminado é uma das maiores obra da cultura pop, e certamente tem muito a oferecer para as suas mesas de RPG< seja qual sistema ou cenário for!


Texto: Eduardo Filhote

Capa: Isabel Comarella

Como Lidar Com Um Bloqueio Criativo? – Off-Topic #44

Saudações, Rpgista!!! Imagino que, assim como eu, eventualmente você se vê sem ideias para seguir em frente e dar sequência na sua história, né? Seja o motivo que for, isso é um tanto desgastantequando surge um bloqueio criativo, não é?

Confesso que eu mesmo já estou há um bom tempo aqui na frente do PC pensando sobre o que escrever, o que falar, qual assunto é mais interessante… e foi aí que pensei: porque não falar sobre esses bloqueios e a falta de criatividade que vem com eles? Então bora lá!

Criatividade

A criatividade é a habilidade que todos nós temos para criar algo novo, original e único. É a capacidade de usar nossa imaginação e pensamento para inventar coisas, resolver problemas de maneiras diferentes e encontrar soluções inovadoras para os desafios que enfrentamos.

Pense na criatividade como uma espécie de “superpoder” da mente, onde podemos combinar ideias e conhecimentos que já temos para criar algo completamente novo. É como misturar cores diferentes para criar uma pintura bonita ou combinar palavras para escrever uma história emocionante.

Quando somos criativos, não precisamos seguir regras estritas ou fazer as coisas da mesma maneira que todo mundo faz. Podemos pensar “fora da caixa” e encontrar caminhos originais, que ninguém pensou antes.

A criatividade pode estar presente em diversas áreas da vida, desde criar uma nova receita de comida até inventar um novo jogo, compor uma música ou encontrar uma forma inovadora de resolver um problema no trabalho ou na escola.

A melhor parte é que a criatividade não tem limites! Todos nós somos capazes de ser criativos, mesmo que não sejamos especialistas em alguma área específica. Basta abrir nossa mente, permitir que nossa imaginação voe e estar disposto a tentar coisas novas. Quando somos criativos, podemos surpreender a nós mesmos e aos outros com as coisas incríveis que somos capazes de fazer. Então, não tenha medo de ser criativo e se divertir explorando o poder da sua imaginação!

Bloqueio Criativo

O bloqueio criativo é quando nos sentimos presos, sem conseguir encontrar novas ideias ou soluções criativas para um problema. É como se a nossa mente ficasse temporariamente “travada” e não conseguíssemos pensar em nada original ou interessante.

Imagine que é como se a sua imaginação estivesse temporariamente adormecida. Você pode querer escrever uma história, desenhar algo bonito ou encontrar uma solução para um desafio, mas, por algum motivo, as ideias simplesmente não fluem.

O bloqueio criativo pode acontecer com qualquer pessoa, seja em tarefas criativas como escrever ou pintar, ou mesmo em situações do dia a dia, onde precisamos encontrar uma saída criativa para um problema.

Para superar o bloqueio criativo, é importante não se preocupar ou se cobrar demais. Às vezes, a pressão que colocamos em nós mesmos para sermos criativos pode acabar bloqueando ainda mais nossas ideias. É importante lembrar que todos nós passamos por isso em algum momento, e não há problema em sentir-se assim.

Uma das maneiras de lidar com o bloqueio criativo é fazer uma pausa e dar um descanso para a mente. Fazer atividades relaxantes, como caminhar ao ar livre, ouvir música ou simplesmente descansar, pode ajudar a desbloquear a criatividade.

Outra estratégia é buscar inspiração em outras fontes, como ler livros, assistir a filmes, ver obras de arte ou conversar com outras pessoas. Às vezes, uma ideia nova surge de algo que vimos ou ouvimos.

E, acima de tudo, lembre-se que o bloqueio criativo é temporário. Com paciência e persistência, as ideias voltarão a fluir, e você encontrará sua criatividade novamente. Aproveite o processo e não desista! Com o tempo, o bloqueio criativo será superado e você estará pronto para criar coisas incríveis novamente.

Lidando com o Bloqueio Criativo

Não se prenda a um bloqueio!

Lidar com o bloqueio criativo pode ser desafiador, mas existem várias estratégias que podem ajudar a superá-lo. Aqui estão algumas dicas para enfrentar o bloqueio criativo:

  • Dê um tempo para si mesmo: Se você se sentir bloqueado, não se cobre demais. Tire um tempo para relaxar, fazer algo que você goste ou simplesmente descansar. Às vezes, a pressão para ser criativo pode piorar o bloqueio, então permita-se um tempo de pausa.
  • Mude de atividade: Às vezes, mudar de atividade pode ajudar a desbloquear a mente. Se você estava tentando escrever, por exemplo, tente desenhar, cozinhar, ou fazer algum exercício físico. A mudança de foco pode estimular a criatividade.
  • Busque inspiração: Procure fontes de inspiração em outras obras de arte, filmes, livros ou músicas. A inspiração pode surgir de diferentes lugares e ajudar a desencadear ideias criativas.
  • Faça brainstorming: Pegue um papel e uma caneta e comece a fazer um brainstorming de ideias. Anote tudo o que vier à mente, mesmo que pareça bobo ou não relacionado ao problema em questão. Às vezes, ideias inusitadas podem levar a soluções criativas.
  • Colabore com outras pessoas: Conversar com outras pessoas sobre o seu bloqueio criativo pode ser útil. Às vezes, uma nova perspectiva ou sugestões de outras pessoas podem ajudar a abrir novas possibilidades criativas.
  • Experimente novas abordagens: Se você está preso em uma abordagem específica, tente mudar a forma como está abordando o problema. Teste novos métodos, experimente diferentes estilos ou técnicas. A mudança pode desbloquear sua mente.
  • Não tenha medo de falhar: O bloqueio criativo muitas vezes pode ser alimentado pelo medo de não ser bom o suficiente ou de falhar. Lembre-se que todos têm momentos de bloqueio criativo e que errar faz parte do processo criativo. Não tenha medo de tentar coisas novas.
  • Estabeleça prazos realistas: Defina prazos realistas para suas atividades criativas. Às vezes, ter um prazo pode ajudar a concentrar a mente e evitar procrastinação, mas certifique-se de não se sobrecarregar com pressão.
  • Mantenha um caderno de ideias: Tenha um caderno ou um aplicativo no celular para anotar todas as ideias que surgirem, mesmo que não sejam usadas imediatamente. Isso pode ser uma fonte de inspiração para momentos de bloqueio criativo.

Lembre-se que o bloqueio criativo é comum e temporário. Não desista e seja gentil consigo mesmo. Com o tempo e com a prática, a criatividade fluirá novamente.

Mas não deixe de continuar acompanhando aqui o MRPG! Afinal de contas eu não parei aqui, e tem muita coisa bacana ainda esse ano por vir! Teremos Mar de Mortos em sua terceira temporada, juntamente com Sombras do Passado, nossa mesa de Império de Jade com Marcela Alban e Bernardo Stamato! Tem os textos da Liga das Trevas, os materiais da Teikoku Toshokan, os perigos da Área de Tormenta e muito mais!

Então é isso aí, conto com você em 2023, para que seja um ano cheio de começos e recomeços par todos nós!

Oeste Sombrio – Resenha

Oeste Sombrio é um jogo de RPG que mistura a aventura e selvageria da mitologia do Velho Oeste Americano com toques de terror e horror sobrenaturais característicos de obras do gênero, junto com um sistema e dinâmico, extremamente simples e capaz de proporcionar aventuras épicas e divertidas. Já conhece essa obra?

Oeste Sombrio – O Jogo

Misturando o Velho Oeste Americano com terror e horror sobrenatural, Oeste Sombrio tem game design de Jordan Tabosa, design de Jonas Marques, revisão de Bruno Palhano, edição de Fernando Machado e chega ao mercado agora em 2023 pela Covil Lúdico.

O livro terá 81 páginas, capa em papel cartonado com uma contracapa formando um desenho de cenário muito bacana. Contém todas as regras necessárias para jogar, e traz o inédito sistema 6 Balas (chamado de 6B), um mapa do cenário, ficha para criação de personagens, descrição do cenário e suas figuras notáveis.

Oeste Sombrio – Resenha

Tivemos acesso antecipado ao livro, e você não imagina a honra que foi ser o privilegiado da equipe a poder fazer essa resenha! Eu sinceramente gostei demais desse jogo, e estou muito empolgado em narrar uma mesa na nossa Twitch pra vocês conhecerem mais! Mas até lá, vamos ao que você vai encontrar nesse livro!

Capítulo 1 – Bem-vindos ao Oeste Sombrio

Um micro capítulo, apresentando a ideia do jogo e a velha explicação sobre o que é um RPG (afinal, sempre é a primeira vez de alguém jogando).

Capítulo 2 – Criando o Personagem

O segundo capítulo do livro já engrena no jogo de fato, trazendo as regras de como criar seu personagem (e que é extremamente simples e rápida) e as regras de perícias.

Capítulo 3 – O Sistema 6 Balas

O terceiro capítulo do livro traz o novíssimo e dinâmico Sistema 6 Balas, ou apenas 6B para abreviar.

Simulando o dinamismo e a velocidade característicos das obras de Western Spaghetti (aqueles clássicos filmes de faroeste feitos na Itália que deixaram Clint Eastwood muito famoso), o 6B utiliza uma mecânica de pré-rolagens chamado Dados Decisivos que permitem à quem joga e à quem narre ter um maior controle sobre os resultados e eficácias das ações, de forma rápida e com rolagens minimalistas.

Além disso, há também as Fichas do Destino (que na sugestão do livro são fichas de poker de quatro cores, mas que podem ser substituídas por cartas de baralho ou outros tipos de marcadores variados) que permitem uma série de efeitos sobre os testes (e que lembram bastante a ajuda das cartas da lives da Twitch).

Embora os Dados Decisivos sejam sempre os d6, o jogo também faz uso de outros dados do conjunto, com a notória exceção do famigerado d20!

Além dessas regras do 6B e das Fichas do Destino, o capítulo também traz as regras sobre Magia e Rituais (estamos falando de um cenário fantasioso, afinal de contas!), que aqui podem ser Vodu, Alquimia, Xamanismo, Magia das Trevas ou Fé e Religião.

Capítulo 4 – O Cenário

Toda a descrição do cenário de Oeste Sombrio está neste quarto capítulo, a região de Nova Jordana. Uma breve descrição do cenário, com um mapa bem desenhado de todas as localidades para facilitar a vida de quem se aventurar a narrar!

Além disso, traz as figuras mais importantes de cada região, os quatro principais desafios que a mesa pode vir a enfrentar: os Quatro Juízes.

Esse capítulo também traz uma lista de equipamentos, itens mágicos, tabela de custos e recompensas e muito material que vai ser de grande auxílio para às pessoas que narrarem suas histórias aqui.

Minha Opinião Pessoal

Agora vem aquele momento de falar o que eu, particularmente, achei do material e de tudo mais.

Esse jogo é incrível! Simples assim!

O sistema 6B me lembrou demais alguns pontos de Shadowrun das antigas (como a pilha de dados, aqui representada pelos Dados Decisivos), mas a ideia das Fichas de Destino traz um dinamismo muito maior para a jogabilidade! Claro, o fato de resumir todos os testes à uma rolagem de dado somada ao dado decisivo, valores de perícias e afins contra uma dificuldade alvo, me cativou e encantou! É como se o Storyteller tivesse se encontrado com 3D&T Alpha, viajassem no tempo e tivessem um filho no Velho Oeste Americano!

Como bom fã de terror e horror, o cenário e sua proposta sombria também foram fatores muito decisivos no meu gostar do jogo! Claro que sou um bom adorador de Western (e um dos meus filmes e  trilhas sonoras favoritas da vida são justamente de Young Guns 2 – Jovens Demais Para Morrer) e juntar as duas ideias nesse cenário foi algo que eu sempre quis e nem sabia!

O livro é pequeno, simples e de fácil leitura! As ilustrações são incríveis, e dão o tom perfeito e exato da obra, mas infelizmente não consegui encontrar no livro nenhuma informação de crédito à pessoa (ou pessoas) que fizeram as ilustrações.

Oeste Sombrio sem dúvidas está entre as melhores ideias de jogos de 2023, e eu espero de todo o coração que, quando você adquirir o seu, goste e se empolgue tanto quanto eu com essa obra maravilhosa nas mãos!

Mas não deixe de continuar acompanhando aqui o MRPG! Afinal de contas eu não parei aqui, e tem muita coisa bacana ainda esse ano por vir! Teremos Mar de Mortos em sua terceira temporada, juntamente com Sombras do Passado, nossa mesa de Império de Jade com Marcela Alban e Bernardo Stamato! Tem os textos da Liga das Trevas, os materiais da Teikoku Toshokan, os perigos da Área de Tormenta e muito mais!

The Rig (Mistério no Mar) – Quimera de Aventuras

The Rig é uma inusitada série da Amazon Prime que une elementos de terror, ficção, suspense e até um pouco de fantasia para nos trazer uma trama claustrofóbica e cheia de simbolismos.

Mas, será que essa série é boa de fato? E será que rende um bom conteúdo pra se usar em RPG? Bom, bora saber então!

The Rig – A Série

Criada por David Macpherson, The Rig (ou Mistério no Mar, como ficou chamada na versão pt-br) conta a história de um grupo de trabalhadores de uma Plataforma de Petróleo que estão prestes a ter seu turno de longos dias de trabalho encerrada para seu aguardado retorno ao continente.

Os problemas começam quando uma misteriosa névoa cobre toda a plataforma, impedindo os trabalhadores de voltarem para o continente. Com o passar do tempo, eles descobrem que o contato com o continente, e demais plataformas, foi perdido, ao mesmo tempo em que misteriosos acontecimentos começam a indicar que algo muito pior pode estar acontecer.

Usando de muito mistério, elementos de terror e ficção, e mantendo clima de suspense no ar, a obra tem sido comparada a clássicos do gênero, e reúne um elenco de grande talento, com nome como: Iain Glen, Emily Hampshire, Martin Compston, Rochenda Sandall, Owen Teale, Calvin Demba, Molly Vevers, Richard Pepple, entre outros.

A série conta com 1 temporada de 6 episódios, e está disponível na íntegra no Prime Vídeo.

Minha Opinião Pessoal (contém spoilers)

Não é segredo nenhum que meus estilos favoritos envolvem suspense, terror, gore, trash, ficção e sci-fi. Quanto a todos esses pontos, The Rig é uma obra que não deixa a desejar, e faz um bom uso de todos esses elementos.

Além do elenco de muita qualidade (muitos ali vindos de obras como Game of Thrones), a série cativa ao dar muita personalidade a cada um deles, ao mesmo tempo em que dosa muito bem a sensação de pânico, medo e claustrofobia que estar em oceano aberto pode causar.

Aliado a tudo isso, está a grande ameaça para a série. A princípio, parecendo um plágio de O Nevoeiro (obra de Stephen King que já recebeu duas adaptações diferentes), a névoa deixa toda a plataforma ilhada e sem comunicação, para depois dar espaço apenas para colher os efeitos deixados pelo fenômeno, e nesse ponto se distanciando grandemente da citada obra do mestre King.

Quando a ameaça orgânica (entenda como aquela que é física e palpável, e não algo metafísico e extra-sensorial) é revelada, e as teorias sobre “a criatura mais antiga a existir no Planeta” ganha espaço junto com as ideias de “a criatura que traz a extinção que força a evolução” começam a ganhar escopo, forma e até justificativas, ainda sim a série não abandona os elementos de urgência, pânico e claustrofobia diante do desconhecido.

Em certos aspectos, a ideia de lidar com um ser de dimensões inimagináveis e capaz de feitos praticamente divinos (como alguns elementos da série deixam a desejar), a obra pode até ser considerada como um tanto lovecraftiana também.

E não é só isso! ainda existe todo o debate e a questão do “inimigo político”, o espírito corporativo, a ganância capitalista e muitos outros elementos! Certamente um material que pode ser usado em um verdadeiro multiverso de sistemas!

The Rig pra mim é uma obra que foi ofuscada por sair em uma plataforma ainda nem tão famosa, e em meio a turbilhões de maior alarde como Senhor dos Anéis, por exemplo. Mesmo assim, a série vale a pena uma maratona, já que são apenas seis episódios! Confira lá e venha aqui me agradecer depois!

Quimera de Aventuras

Nesta sessão a série entra na Quimera e colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG.

Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta em risco.

Pânico no Mar

A história começa em um ponto mais isolado no mar ou região costeira (seguindo a ideia da série, uma plataforma petrolífera). Em determinado momento, uma misteriosa névoa cerca tudo, e impede a comunicação externa além de impossibilitar a navegação para fuga.

Quaisquer exames, testes ou perícias indicarão que a névoa não é composta por nenhum tipo de material que seria característico para tal (água, cinzas, elementos mundanos do planeta). Todos os testes resultarão em inconclusivo ou desconhecido.

A exposição à longo tempo para névoa pode ter efeitos diversos de acordo com o tom da história. Controle psíquico pelo ser que comanda a névoa, intoxicação e envenenamento, asfixia, ou até mesmo efeito nenhum.

Com o fim da névoa, pode vir a grande revelação do mistério da névoa! Invente a sua, ou confira abaixo a ideia da série.

Rebootando o Planeta

Um ser de bilhões de anos, mais antigo que tudo que se possa imaginar no planeta (e que já tenha sido cientificamente comprovado) tem a capacidade de “refazer” o planeta, evoluindo em velocidade espantosa o bioma ao seu redor.

Essa entidade pode viver nos abismos do oceano, nas profundezas do planeta ou outra região tão inóspita que não há interferência humana direta (ou para histórias de Storyteller ou Storytelling, pode ser um poderoso Espírito que é capaz de influenciar o mundo físico, ou até mesmo um dos avatares de Gaia). Acontecimentos podem levar ao despertar dessa criatura, que agora tem a função de trazer um novo bioma ao planeta.

Isso é ótimo, certo? Bom… pode não ser tão ótimo pra nós, quando a solução para que isso ocorra, é destruir todo o bioma existente causando uma extinção planetária em massa, que será substituída em ritmo hyper acelerado por esse novo bioma.

E agora? Ajudar a entidade a criar o novo bioma? Ou tentar impedir que isso ocorra?

Corporativismo

Até que ponto o corporativismo pode chegar? Até que ponto as pessoas seguem as ordens em situações de terror e tensão? Qual o limite entre uma atitude sensata e uma atitude emotiva?

Embora não seja o ponto central da série, isso é muito abordado em várias escalas diferentes. Sejam os trabalhadores tentando seguir suas hierarquias e funções de trabalho, ou os chefes seguindo as diretrizes da empresa, ou as empresas seguindo apenas o lucro a qualquer custo.

O quanto uma atividade paranormal seria explorada de forma corporativista, e o quanto isso colocaria os jogadores em perigo? Não bastam as ameaças que os jogadores irão explorar na aventura, o corporativismo ainda é um poderoso inimigo a ser combatido!



É isso, espero que vocês tenham gostado e que tenham ficado interessados pela série. The Rig tem um elenco marcante, boas atuações, roteiro interessante, boa direção e algumas excelentes ideias para campanhas de RPG (principalmente para Lobisomem O Apocalipse).


Texto: Eduardo Filhote

Capa: Juaum ArtWork

Conselho Verde – Lobisomem O Apocalipse

Lobisomem sempre foi mais conhecido por seu aspecto selvagem e de horror gore do que por suas nuances políticas, mas elas existem e são muito influentes no cenário. E uma das partes mais interessantes dessa política, sem dúvidas, é a existência do Conselho Verde.

Mas você sabe o que é o Conselho Verde, qual sua importância, e como fazer uso dele em suas crônicas? Bora lá!

O Grande Conselho

O Grande Conselho é uma importante instituição que desempenha um papel central na hierarquia e na governança dos Feras, sendo uma espécie de conselho de líderes e representantes de todas as Raças Metamórficas.

O Grande Conselho é composto por líderes dos Feras, conhecidos como Anciões. Cada fera tem seu próprio Ancião, e esses Anciões representam as vozes de suas Raças no Grande Conselho, participando de reuniões e tomadas de decisão importantes.

No entanto, o Grande Conselho nem sempre é uma instituição harmoniosa. Os diferentes Feras têm visões e interesses divergentes, o que pode levar a conflitos e disputas dentro do Conselho. A política e as alianças são componentes importantes do jogo, e as decisões tomadas pelo Grande Conselho têm um impacto significativo na narrativa e no desenrolar das histórias.

Pode parecer que o Grande Conselho não exista, ou seja apenas uma lenda (como os Illuminati por exemplo), mas suas influências e decisões são sentidas por todo o globo.

Os Diversos Conselhos

O Grande Conselho é o “Conselho Mundial” e responsável por decisões que afetam a toda a Gaia ou até mesmo a toda a existência. Sua função é zelar pelo bem maior, pela mãe Gaia, por toda a vida e por toda a existência. Porém, o mundo e a existência são grandes demais, e o Grande Conselho também tem suas divisões menores.

Cada grande região do planeta (conforme as divisões dos humanos) e a divisões da Umbra (Penumbra, Umbra Rasa e Umbra Profunda) tem seus conselhos, e cada Conselho possui sua própria formação conforme a região que representa e os Feras que ali se fazem presentes.

Cada Conselho é responsável por zelar por sua região, mantendo o equilíbrio, a paz e protegendo Gaia. Basicamente, seguem as mesmas diretrizes do Grande Conselho, mas se atendo às suas esferas de alcance e responsabilidade.

Não necessariamente um membro do Grande Conselho pertence também a algum outro Conselho menor.

O Conselho Verde

Responsável por toda a América do Sul, o Conselho Verde é um dos mais ativos e impactantes em todo o mundo, agindo em prol de toda a região.

Diferentemente dos Conselhos ao redor do mundo, o Conselho Verde é ausente da presença representante de Garous, sendo formado exclusivamente por outros Feras. Essa ausência de Garous se deve aos eventos da Guerra da Fúria, que levaram vários Feras a buscarem refúgio nas áreas mais ao sul e nas florestas tropicais.

O Conselho Verde tornou toda a região da América do Sul como um “território proibido” para Garous, salvo algumas raras exceções e permissões em prol do bem-estar de toda a vida. Essa situação, porém, começou a se alterar com o grande avanço das explorações extrativas e das dizimações dos povos originários.

A abertura da Zona Morta após os acidentes das barragens de Brumadinho e Mariana também foram um duro golpe para o Conselho Verde, que viu todos os seus membros desaparecerem na tentativa frustrada de reparar os danos causados pelos destroços.

A Formação do Conselho Verde

O Conselho Verde é formado atualmente por representação de cinco Feras diferentes, sendo Mokolé, Rokea, Corax, Ratkin e Ananasi. Porém, o último paradeiro conhecido de seus membros foi em 2015 nos rompimentos das barragens, quando adentraram o espaço conhecido como Zona Morta, não sendo mais vistos desde então.

No entanto, o cargo do Conselho Verde não pode ficar vazio para sempre, e uma audiência para estabelecer seus novos Anciões deve ser convocada, e escolhida a representatividade de cada Fera durante o processo.

Essa formação é acompanhada e guiada pelos Espíritos Ancestrais que povoam toda a região do continente sul-americano, e é bem possível que um Garou faça parte do conselho também dessa vez.

Em Mar de Mortos, uma matilha foi convocada até a Zona Morta para investigar os ocorridos, e lá encontraram e atuaram junto com os Anciões do Conselho Verde, mas sua história ainda não acabou, e em breve a terceira temporada deve começar e trazer novas informações sobre os membros perdidos. Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PadrimPicPayPIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Se liga na Liga das Trevas o espaço especial dedicado apenas ao Mundo das Trevas e o que remete a ele! E acompanhe também as outras sessões, por favor!

Symbaroum – Resenha

Symbaroum é o nome do novo jogo de RPG que chegará em versão brasileira pela Tria Editora. Originalmente lançado na Suécia, ganhando depois uma versão americana e agora enfim chegando ao Brasil, Symbaroum traz um sistema que é ao mesmo tempo familiar e novo, assim como um cenário que parece familiar em vários pontos, e totalmente inédito em vários outros.

Symbaroum – O Jogo

Criado originalmente por Mattias Johnsson Haake e Mattias Lilja e lançado na Suíça em 2016 pela Free League Publishing, o jogo traz um mundo de fantasia medieval sombria, com nuances mais realistas que os típicos cenários aventureiros.

Com relativo sucesso na Europa, ganhou uma tradução para os Estados Unidos, o que fez o sucesso do jogo ser ainda maior, e o colocando em papel de destaque no mundo dos RPGs.

A Versão Brasileira

Com tradução de Bruno Mares e Calvin Semião, diagramação de Renê Ricardo e revisão de Carlos Vloet, a Tria Editora traz uma novíssima edição toda retrabalhada e com altíssima qualidade gráfica. Embora o jogo tenha recebido um financiamento coletivo anterior pela Pensamento Coletivo, o trabalho feito pela Tria Editora aqui começou do 0 e não tem relação nenhuma com esse projeto anterior.

O Módulo Básico do jogo tem a previsão de lançamento para Agosto de 2023. Sua pré-venda está aberta no site da Tria Editora, disponível tanto em versão física quanto em versão digital PDF, e também com um mapa em tecido Oxford com 60 x 75cm. Adquira o seu clicando AQUI.

Symbaroum – Resenha

Bom, mas então, o que podemos encontrar nesse livro? Symbaroum  é dividido em 4 grandes núcleos, que por sua vez se dividem em capítulos menores. Para não ficar extenso demais, vamos nos ater à resenha das divisões maiores e o seu conteúdo.

Livro 1: O Mundo de Symbaroum

Todo jogo de RPG tem seu cenário, com suas tramas cheias de profundidade, disputas políticas, divindades, grandes inimigos que ameaçam o mundo e tudo mais. Brilhantemente, o livro já começa te inserindo nesse mundo, e explicando detalhadamente do que se trata o jogo.

Ao longo de seus seis capítulos, somos apresentados ao mundo fantástico que serve de palco para Symbaroum (e aqui eu pretendo não dar muitos spoilers sobre isso, pois é um material muito legal), suas regiões principais, os pontos mais importantes da história até o momento do jogo, as raças e divisões políticas e muito mais.

Um livro inteiro dedicado à lore, geografias, mapas e descrições que não deixará nem o mais detalhista dos jogadores decepcionado, com certeza!

Livro 2: Guia do Jogador

O segundo livro é o material de regras para jogadores propriamente dito. Ao longo de seus dez capítulos, todo o material necessário para a criação de personagens está disponível! Da escolha do nome ais menores detalhes e peculiaridades possíveis para as personagens, tudo está muito bem descrito e, acima de tudo, ilustrado!

Explicação sobre os atributos e habilidades, além das listas e tabelas de magias e equipamentos, tudo que os jogadores precisam para se aventurar em Symbaroum está aqui!

Livro 3: Guia do Mestre de Jogo

E se os jogadores tem um livro só seu, claro que não seria diferente para aqueles que desejam se aventurar mestrando ou narrando Symbaroum, e é nesse capítulo que está todo esse material.

Com um total de seis capítulos, o livro traz o grosso das regras e mecânicas do jogo, suas propostas de resolução de conflitos, além de material sobre como criar e conduzir histórias em Symbaroum.

Esse livro também conta com um capítulo bestiário que traz algumas ameaças já prontas para uso. Um trabalho completo que vai deixar confortável para narrar até aquela pessoa que nunca teve contato com RPG na vida antes!

Aventura: A Terra Prometida

A cereja do bolo desse jogo, certamente, é o adendo de uma aventura totalmente pronta e desenhadinha pra você imergir e entender muito mais como funcionam o mundo e as mecânicas de Symbaroum, e é um material perfeito para quem nunca jogou RPG ou deseja se aventurar em um novo sistema/cenário.

Essa aventura te pega pela mão e te conduz pelos meandros do livro, finalizando de forma a deixar tudo muito bem explicado e a mesa toda preparada para aventuras ainda mais elaboradas e de alto nível.

Minha Opinião Pessoal

Agora vem aquele momento de falar o que eu, particularmente, achei do material e de tudo mais.

Bom, confesso que a primeira reação foi aquela velha e boa torcida de nariz e o pensamento preconceituoso de “ah, lá vem mais um clone genérico de D20 com fantasia medieval” (e sim, me julguem, mas eu já peguei ranço de D&D e semelhantes kkkkkkkkk). Reação essa que foi posta bem de lado já dando uma boa olhada em todo o material (apenas olhar, sem ler).

O livro é ricamente ilustrado, e praticamente todas as páginas do livro tem algum tipo de ilustração. Seja uma textura estilizada, um fundo de cor diferente ou uma imagem de página completa, o trabalho artístico desse livro é praticamente surreal de tão bem-feito e bonito!

Começando a ler, fiquei realmente satisfeito de começar pela explanação completa do cenário, sua história, seus mapas e suas figuras importantes. Isso me fez entender melhor a proposta do jogo, e quando cheguei na parte das regras, o preconceito já tinha vindo todo por terra e eu estava realmente curioso pra saber como eles fariam essa mecânica funcionar de fato!

O fato o jogo usar o tradicional conjunto de dados do D20 System com base (os tradicionais d4, d6, d8, d10, d12 e d20), a mecânica de jogo vai bem além disso, e uma uma metodologia bem única pra resolução de conflitos. O fato de você ter de tirar um número MENOR que o valor de desafio, por sí só, já quebra quase toda a dinâmica estabelecida pelos sistemas que se baseiam no D20 (o que eu, particularmente, achei sensacional).

Não bastasse tudo isso, o visual medieval gótico do jogo lembra um pouco o teor de obras que misturam a fantasia em um mundo que se baseia mais no realismo, como Game of Thrones: os elementos fantásticos estão lá, mas os eventos mundanos ainda são os mais importantes.

A estética diferenciada, a mecânica inovadora e o trabalho de tradução impecável da Tria Editora tornaram esse jogo, pra mim, um must buy absoluto.

 

Mas não deixe de continuar acompanhando aqui o MRPG! Afinal de contas eu não parei aqui, e tem muita coisa bacana ainda esse ano por vir! Teremos Mar de Mortos em sua terceira temporada, juntamente com Sombras do Passado, nossa mesa de Império de Jade com Marcela Alban e Bernardo Stamato! Tem os textos da Liga das Trevas, os materiais da Teikoku Toshokan, os perigos da Área de Tormenta e muito mais!

 

É Possível se Divertir Offline? – Off-Topic #43

Saudações, Rpgista!!! Como andam suas jogatinas na era do stream, das conexões online e de todo um estilo de vida conectado? Ainda existe espaço na sua vida para se divertir offline também?

O Mundo Online

Diversão offline 2023

Hoje é possível afirmar que, de fato, vivemos em um mundo completamente conectado e tecnológico. Claro que a tecnologia já estava aqui ao nosso lado e já fazia parte de nossas vidas, no entanto, esse período pós-pandemia mais do que nunca deixa bem evidenciado o quanto mudamos o nosso mundo e nossas rotinas por conta das novas tecnologias.

Hoje o trabalho home-office, as reuniões online, as conexões digitais são muito fortes e essenciais à vida e ao funcionamento do mundo como um todo. E com isso, até mesmo as formas de se divertir ganharam um novo escopo! Nos adaptamos às redes sociais, streamings e até mesmo às lives de artistas para fazer valer nossa diversão!

Cinema, música, literatura, TV… todas essas formas de transmissão de artes e culturas, de uma forma ou de outra, acabaram se adaptando à nova era digital, ganhando novas abordagens, novas formas de se espalhar e consequentemente um novo e sedento público!

Claro, isso não é sinônimo de matar ou aniquilar as outras formas de dispersão da arte e da cultura, mas deixa bem claro qual vai ser a tendência de consumo a ser seguida, e, em se tratando de uma cultura capitalista como a que vivemos, isso de fato é algo preocupante à longo prazo.

Diversão Offline

Na Mesa MRPG

Mas, considerando o quanto a tecnologia está ao nosso lado, fazendo parte do nosso cotidiano e mudando drasticamente nossa forma de interagir com o mundo e com as pessoas, ainda é possível ter uma diversão offline, junto com turma ou família, sem precisar de tecnologia ou conexões?

Pois bem, o DOFF2023 veio justamente para tirar essas dúvidas da minha cabeça, e de fato me deixar não somente feliz, como muito esperançoso com tudo que há por vir aí!

Como já sabe, eu sou um dinossauro nesse cenário, e já faço parte do time dos “velhinhos” no RPG, da época onde pra se jogar dependíamos de fato de ter material físico, e acima de tudo, presença das pessoas! E qual não foi minha surpresa após mais de 10 anos pode jogar novamente uma mesa presencial, com pessoas que até então nunca antes tinha visto na minha vida?

Narrar uma mesa no estande da Jambô no DOFF foi algo simplesmente surreal! E mais ainda considerando que a mesa que tive o grande privilégio de narrar era bem inclusiva em vários sentidos! Foram apenas quatro pessoas jogando, mas esse pequeno núcleo representou muita coisa importante pra mim (e para outras pessoas também, certamente).

Mas claro que não somente o RPG é importante! Fui muito bacana conhecer uma caralhada de novos jogos de mesa, e alguns com propostas muito inventivas e inovadoras, além é claro de ver vários clássicos ganhando novas roupagens ou novas formas de jogar!

Offline x Online

Claro que existem inúmeras formas de se divertir tanto online quanto offline, e há sim muitas diferenças entre um e outro. Longe de mim querer definir o que é bom ou ruim, qual é melhor ou pior, poque isso de fato vai muito da sua subjetividade ao se divertir com a proposta que se segue!

Seja você uma pessoa mais online ou offline, ou ainda uma pessoa que consegue de fato se divertir com ambos s aspectos, o que importa é justamente não deixar a diversão acabar!

Por mais legal que seja poder se comunicar e se divertir com qualquer pessoa no mundo de forma online, é muito legal também poder tirar um tempinho para se encontrar de forma real com as pessoas, participar de eventos, interagir e dinamizar!

Enquanto seres humanos, somos criaturas extremamente sociais, e que dependemos muito dessas interações sociais para nos construirmos e nos moldarmos, absorver e passar experiências e muito mais!

Seja online, offline, ou até mesmo de forma solitária (não vamos deixar os livros-jogos de fora dessa, né?) o importante é se divertir e nunca deixar essa diversão morrer!

 

Mas não deixe de continuar acompanhando aqui o MRPG! Afinal de contas eu não parei aqui, e tem muita coisa bacana ainda esse ano por vir! Teremos Mar de Mortos em sua terceira temporada, juntamente com Sombras do Passado, nossa mesa de Império de Jade com Marcela Alban e Bernardo Stamato! Tem os textos da Liga das Trevas, os materiais da Teikoku Toshokan, os perigos da Área de Tormenta e muito mais!

Então é isso aí, conto com você em 2023, para que seja um ano cheio de começos e recomeços par todos nós!

 

Atividade Paranormal (A Saga) – Quimera de Aventuras

Atividade Paranormal é uma franquia de filmes que chegou aos cinemas em 2007, e de lá pra cá vem cativando ódios e amores a cada lançamento!

Mantendo sua proposta original de orçamento baixo e estilo “found footage” de filmografia, essa franquia na verdade esconde muitas pérolas inestimáveis e que rendem ótimos ganchos para RPGs de horror, terror ou com ares sobrenaturais!

Atividade Paranormal – A Franquia

Criado por Oren Peli, Atividade Paranormal chegou aos cinemas em 2007 contando a história do casal Micah e Kate, atormentados por um demônio, e que acompanham todo o processo através de câmeras e sistemas de segurança. O filme foi um enorme sucesso, e um marco no gênero found footage, que já havia largamente ganhado espaço com A Bruxa de Blair anos antes, mas carecia de uma nova obra.

Claro que tanto sucesso fez o dinheiro chegar, e dinheiro chegando faz os estúdios querem cada vez mais obras nesse sentido, e assim Atividade Paranormal se tornou uma das mais famosas (não necessariamente melhores) franquias de terror do cinema. No total a franquia conta hoje com 7 filmes sequenciais e mais um spin-off, o Atividade Paranormal: Tóquio.

Atividade Paranormal – Sinopses

Atividade Paranormal (2007) – Micah e Kate começam a gravar seu cotidiano em busca de respostas sobre um mal que os assombra, descobrindo posteriormente se tratar de uma entidade demoníaca no encalço de Kate.

Atividade Paranormal 2 (2010) – Kristi, a irmã de Kate, possui uma família linda e tudo ia muito bem, até que, bem próximo às datas dos eventos do primeiro filme, a família de Kristi também começa a ser importunada por uma entidade demoníaca, que parece estar atrás do filhe de Kristi, o Hunter.

Atividade Paranormal: Tóquio (2010) – Haruka Yamano volta de um período de férias nos Estados Unidos (onde fez amizade com Kate) após um acidente de carro que lhe quebrou ambas as pernas. Morando com seu irmão mais novo Koichi, ambos começam a ser atormentados por uma estranha presença maligna.

Atividade Paranormal 3 (2011) – Indo até o passado dessa vez, acompanhamos a história das irmãs Kate e Kristi quando ainda crianças, e descobrimos que nessa época era Kristi quem era assediada por um demônio, que as crianças chamam de Tobby.

Atividade Paranormal 4 (2012) – 5 anos se passaram desde a morte de Micah, Kristi e sua família, e do desaparecimento de Hunter e Kate, que agora vivem em um subúrbio ao lado de uma outra família, que passa a ser importunada pelo amigo imaginário de Hunter, o Tobby.

Atividade Paranormal: Marcados Pelo Mal (2013) – Jesse é um jovem estudante latino residente nos Estados Unidos, que acaba de se formar e completar 18 anos. Com isso, estranhos fenômenos começam a ocorrer com ele, que acaba descobrindo ser um dos Marcados pela Ordem das Parteiras para atuar como um de seus soldados na guerra que está por vir.

Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma (2015) – Uma família se muda para uma nova casa, onde descobrem uma série de fitas antigas de Kate e Kristi, ao mesmo tempo que sua filha começa a fazer amizade com Tobby. Encontrando uma misteriosa câmera capaz de filmar espíritos, a família busca desesperadamente uma forma de salvar sua filha.

Atividade Paranormal: Ente Próximo (2023) – Um documentarista acompanha a jovem Margot até uma comunidade Amish na esperança de conseguir informações sobre a família dela. Após uma série de acontecimentos estranhos, ela logo percebe que este povo isolado pode estar escondendo algo sinistro.

Minha Opinião Pessoal (contém spoilers)

Eu, particularmente, sou grande entusiasta do cinema de terror, horror e das trasheiras que acabam saindo disso. Eu realmente me divirto muito mais com bagaceiras de baixo orçamento que com as grandes mega-produções bilionárias e toladas dos efeitos. Então sim, me divirto, e muito, com essa saga.

Atividade Paranormal passa muito longe de ser uma boa franquia, e perde sua essência muito facilmente. É mais fácil olhar para a franquia como uma “imensa série de episódios gigantes” (como se cada filme equivalesse a um mega episódio de GoT por exemplo) ao invés de uma franquia de filmes, porque eles nao funcionam muito bem isoladamente.

O mistério levantado na franquia, como a origem de Tobby (e que tipo de demônio ele realmente é), a Ordem das Parteiras, seus membros, a questão das viagens no tempo e dimensionais e muito mais, parecem estar ali mal explicadas propositalmente para nos levar a imaginar e completar o resto com nossas imaginações.

Claro que pra nós, entusiastas do RPG, isso é um prato cheio e um convite a irmos além, expandir o universo criado, os conceitos estabelecidos e desenvolver mais histórias nesse universo misterioso! Porém, apara quem busca uma experiência mais pipoquinha e quer apenas ver uma boa história e tomar alguns bons sustos, pode acabar se decepcionando um pouco.

Mas realmente recomendo a dar uma chance para a franquia. Se não para todos os filmes, pelo menos para o primeiro e os três últimos, que mudam um pouco a fórmula e trazem alguma novidade interessante ao gênero.

Quimera de Aventuras

Nesta sessão a franquia entra na Quimera e colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG.

Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta em risco.

Atividades Paranormais

Uma história básica de assombração e terror: uma entidade demoníaca ou fantasma assombra uma das pessoas da mesa, ou à mesa toda, ou o local onde a história da mesa se passa. Por se tratarem de pessoas comuns (ou investigadores do oculto), o perigo é ainda maior: como lidar com uma ameaça que não se pode ver? Como juntar provas para conseguir ajuda? E que tipo de ajuda pode vir a ser útil nesse caso?

As Parteiras

Uma antiga ordem demonologista de antes da idade média, conhecida como As Parteiras, tem a missão de dar vida e corpo físico a demônios e entidades do inferno. Para tanto, essa ordem se mistura na sociedade tradicional, e age raptando crianças, matando famílias, corrompendo boas pessoas e muito mais. A mesa pode tanto ser parte da ordem, como vitimas dela.

Marcados Pelo Demônio

Ao atingir a idade de 18 anos (6+6+6) a pessoa passa a desenvolver algumas habilidades sobre-humanas, e ter algumas percepções extra-sensoriais. Quanto mais faz uso desses poderes, mais ligada ao demônio a pessoa vai se tornando, até o ponto em que passa a pertencer totalmente ao inferno e perde o controle sobre seu corpo e sua alma. Como ajudar a resgatar essa pessoa? Ou como sobreviver à ela após ela se tornar completamente corrompida?

Dimensão Paranormal

É estabelecido que, entre dois pontos corrompidos, é possível realizar uma viagem dimensional ou tempora através dos rituais corretos. Esses rituais são complexos, levam algum tempo, e só podem ser feitos entre pontos fixos do tempo ou do espaço. Isso pode afetar diretamente a mesa como sendo vítimas do ritual, ou tendo de explorar essas brechas para lutar por suas vidas.

Passado Sombrio

Uma ou mais das pessoas da mesa não faz ideia de sua origem correta, sendo uam criança adotada. Agora, já mais velha, essa pessoa recebe indícios de qual pode ter sido sua verdadeira origem, e parte em viagem em busca de respostas. Entretanto, as respostas encontradas podem ser mortais!

Nesta sessão a franquia entra na Quimera e colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG.

Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta em risco.


É isso, espero que vocês tenham gostado e que tenham ficado interessados pela HQ. Olá, garoto do espaço! é uma das obras de quadrinhos mais significativas e inclusivas que já tive o prazer de ler! Continue acompanhando a Quimera de Aventuras para não perder as próximas!


Texto: Eduardo Filhote

Capa: Juaum ArtWork

Plots para Lobisomem O Apocalipse – Parte 2

Lobisomem O Apocalipse, o jogo-irmão de Vampiro a Máscara e Mago a Ascenção, membro da “tríade primária” do Mundo das Trevas, e um dos títulos de RPG mais jogados do mundo (pra mim pelo menos kkkkk). Embora o cenário seja rico em referências, lore e material, há de se considerar que muita coisa ali é confusa, mal planejada ou simplesmente ignorada, e possibilidades de sementes de aventuras não faltam!

Pode ser que você seja uma pessoa veterana no jogo, pode ser que esteja chegando por agora. Mas certamente, em algum momento, houve aquele momento em que se perguntou: “pra onde vou agora com essa história?”

Pois esse post então é justamente pra você, com algumas sugestões de aventuras para suas crônicas de Lobisomem O Apocalipse!

O Enjeitado

Uma ideia de história muito inspirada em The Mandalorian, do Disney+.

Aqui, um perdido filhote Garou é encontrado pela Matilha de jogadores (ou o próprio filhote pode ser um dos jogadores), e agora descoberto, precisa ser devidamente encaminhado à um Caern ou Tribo para ser preparado e batalhar contra o Apocalipse.

Essa ideia pode gerar conteúdo para algumas sessões, com a Matilha ao mesmo tempo aprendendo a cuidar do filhote enquanto o guia no início de seu aprendizado. Quanto mais complexo for encontrar o Caern ou os desafios enfrentados pela matilha, mais duradoura será a história.

Negociando Com os Espíritos

Os Espíritos em Lobisomem O Apocalipse podem ser tanto poderosos aliados como inimigos mortais e perigosos. Seja para abastecer de poder um fetiche, para ensinar um dom ou para guiar por um intrincado caminho da Umbra, os Garous estão intimamente ligados e dependentes dos Espíritos.

Acontece que essa ligação com os Espíritos não é uma via de mão única, e eventualmente os Espíritos precisarão que os Garous façam trabalhos pra eles.

Os Espíritos solicitam uma série de trabalhos para os Garous, seja com objetivos claros ou misteriosos, e a Matilha foi incumbida de cuidar dessas missões.

Quanto mais complicadas as tarefas, mais longa a história.

Feras Perdidos

Não é mistério algum pra qualquer pessoa no Brasil que o cenário de Lobisomem simplesmente ignorou toda a vasta e gigantesca biodiversidade desse lado do mundo, para focar única e exclusivamente no continente Norte-americano, né?

Então, não requer muita imaginação usar esse tipo de ideia: basta fazer a matilha entrar em contato com alguma das outras raças de Feras existentes no Mundo das Trevas.

E nem precisa se preocupar com possibilidades canônicas ou Lore, porque praticamente não existe material falando sobre como as Feras chegaram aqui, se adaptaram e o que fazem!

Talvez um Corax precisando de auxílio com o Ritual do Nascimento? Um Mokolé que precisa passar adiante um importantíssimo segredo do passado. Um Rokea que precisa de ajuda para lidar com uma série de desastres ambientais marítimos causados por petrolíferas.

Não tenha medo: pense e use! Os elementos estão aí!

O Desafio dos Cinco

Uma formação muito efetiva de matilha determina que as cinco luas ajam em conjunto.

Essa história se trata da formação dessa Matilha, e dos desafios que cada uma das cinco luas terá de atravessar (junto de sua Matilha, obviamente) para conseguirem a aprovação totêmica necessária.

Cada uma das cinco luas é bem característica em seus elementos de formação, personalidades e objetividades. Tenha em foco de fazer a matilha ter de sobrepujar um desafio aos olhos daquela lua.

Recompense a Matilha com om Totem poderoso, e algumas missões ainda mais perigosas para serem feitas à seguir.

A Dança dos Cadáveres

A Dança dos Cadáveres é o nome de um conhecido e famoso ritual dos Garous urbanos, que consiste justamente em uma sistemática caçada aos Vampiros que ocupam uma cidade ou região.

Embora pareça simples, esse ritual é longo e demorado, exigindo que a Matilha faça planejamentos e investigações para apurar a quantidade de vampiros, seus níveis de poder e influência, seus possíveis aliados e as melhores formas de combatê-los.

É uma ideia interessante para se fazer um crossover com outra mesa de Vampiro A Máscara por exemplo!

 Abertura de Caern

Um novo ponto de Caern foi encontrado, e trata-se de um ponto muito poderoso.

Tal nível de poder chamou até mesmo a atenção dos Magos, que querem usar o espaço como um de seus Nodos.

A Matilha precisa dar uma solução para o problema do espaço, garantido que ele pertença aos Garous, tirar os Magos da jogada, e garantir que o Ritual de Abertura de Caern seja realizado com sucesso!


Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PadrimPicPayPIX ou também no Catarse!

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