Esfinges – Biblioteca Arkanita

Esta semana, a iniciativa da Biblioteca Arkanita apresenta o netbook Esfinges: decifra-me ou te devoro, de Henrique “Morcego” Santos com diversas contribuições de dezenas de fãs do sistema e seus cenários. Este netbook explora como as esfinges podem abordadas nos cenários oficiais da Daemon Editora: Arkanun/Trevas, Invasão, Santa Cruz, Hi-Brazil, Tormenta, Rebelião: Ascensão e Queda, Cães de Guerra, Tagmar, Maytréia e RPG Quest, além de textos complementares que abordam as esfinges através de diversos campos de discussão.

Conteúdo do netbook

  • Arkanun/Trevas: bolsão árcade de Zigurate, raças Shesepankh, Aslani e Adhur Malik, mutação dos Filhos da Esfinge, Poderes Quiméricos, aprimoramentos para campanhas com esfinges, perícia Conhecimento Proibido (Quiméricos), Caminho Terciário Shesep Ankh Atum, e Kits Esfinge de Tutu e Lesefïnikisi Moti::
  • Invasão: planeta Regulus, raça Regulana, implantes Psibernéticos
  • Santa Cruz: maldição Kanaíma, poder arkanita Ihiyotl
  • Hi-Brazil: Reino dos Kanaymas, revisão da raça Meio-Kanayma, Kit Marthikhoras, a esfinge de pedra no Porto do Rio de Janeiro, e a lenda de Botara no Mar do Caribbe
  • Supers RPG: Kit Esfíngico
  • Anime RPG: Poderes de Monstro de Bolso para esfinges, Armadura Quimérica para spirit armor heroes, fruta da ave (modelo yokai Nue), jutsu Gozu Tennō, mechas quiméricas Esfinge, Mantícora e Shedu, raça Nolbuseijin, técnicas de luta Nolbuseijin, e garotas mágicas do Clube Sphinx
  • Tormenta Daemon: reino esfíngico Harphanseksut, e raças Esfinge Clássica, Androesfinge e Ginoesfinge
  • Rebelião: Ascensão e Queda: raça Renanim, quimeras Pesquisa/Investigação e Jogos (Charadas)
  • Cães de Guerra: Bateria de Artilharia Real 7 (Sphinx)
  • Tagmar: raça Esfinge Liberta, Colégio da Transmutação, Ordem de Aktur, Kit Bardo Esfíngico
  • Maytréia: aprimoramento Praheliano Encarnado, e novos shiddis de Compreensão + Mental
  • RPG Quest: fichas de Aslani, Chalkydri, Jaguatícora, Meio-Kanayma Marthikhoras, Nue, Shedu e Shesepankh
  • Artigos complementares com informações inspiradoras sobre o uso de esfinges em campanhas de RPG através da astrologia, neurodiversidade, RPG Solo, psicologia, Minecraft, LARP, RPG Textual e Magic: The Gathering
  • Proposta de subsistema derivado de Daemon, chamado Malak
  • Ficha adaptada para jogar especificamente com o netbook Esfinges

Este impressionante netbook pode ser baixado gratuitamente na Loja do Movimento RPG – clique aqui!

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Política e Sociedade para o seu Mundo – Gênese Zero #8

Como já vimos estruturas religiosas e mitológicas antes não podemos esquecer que em qualquer mundo de fantasia, a estrutura política e da sociedade desempenham um papel fundamental na criação de uma narrativa envolvente e vibrante. Ao mergulhar nesse aspecto do seu universo, você não apenas constrói fundações sólidas para o enredo, mas também proporciona aos seus leitores uma experiência imersiva. Vamos explorar detalhadamente diversas facetas dessas estruturas, adicionando nuances e complexidades ao seu mundo mágico para RPG e literatura fantástica.

1. Variedade de Governos

Em seu vasto mundo de fantasia, os sistemas de governo se assemelham à diversidade das criaturas mágicas que o povoam. Explore além das simples monarquias e repúblicas, adentrando territórios onde as estruturas políticas transcendem a imaginação. Monarquias encantadas, onde a realeza é determinada por feitos mágicos extraordinária, ou repúblicas místicas lideradas por conselhos sábios de anciãos escolhidos através de avaliações mágicas, são apenas alguns exemplos. Tomemos, por exemplo, o Reino das Fadas: aqui, a habilidade mágica de um monarca é testada em uma competição anual repleta de desafios encantados, pois assegura que apenas os mais habilidosos e magicamente dotados ascendam ao trono. Essa abordagem não apenas proporciona uma governança vibrante e carregada de magia, mas também exemplifica como a estrutura política podem ser intrinsecamente ligadas às peculiaridades mágicas do seu mundo.

2. Sociedade Secreta

Desvende os véus da intriga e da manipulação em seu mundo, introduzindo organizações misteriosas que tecem tramas nas sombras, moldando o destino em prol de seus próprios interesses. Um exemplo marcante seria a Ordem da Penumbra, uma sociedade secreta enigmática que tece suas influências no tecido do poder mágico que permeia diferentes regiões. Essa organização opera nas sombras, suas ações reveladas aos poucos, adicionando uma camada de mistério ao enredo. A Ordem da Penumbra conspira silenciosamente, seus membros buscando alcançar objetivos obscuros e, muitas vezes, desafiando as estruturas de poder preestabelecidas. Ao incorporar essa sociedade secreta em seu mundo, você não apenas acrescenta uma dimensão intrigante, mas também cria oportunidades narrativas para desafios e reviravoltas inesperadas, mantendo seus personagens e leitores sempre à beira do desconhecido.

3. Classes e Castas Místicas

Enriqueça a estrutura social de seu mundo ao diferenciar as classes com base em habilidades mágicas únicas. Imagine uma cidade élfica onde as castas são intrinsecamente ligadas a diferentes aptidões mágicas. Os “Luminaris,” por exemplo, podem constituir a casta superior, destacando-se por sua maestria na magia da luz, conferindo-lhes prestígio e influência na hierarquia social. Por outro lado, os “Umbralis,” especialistas na magia das sombras, ocupam uma posição distinta na sociedade, contribuindo para uma dinâmica social rica e complexa. Essa estratificação baseada em habilidades mágicas não apenas adiciona nuances à sociedade, mas também cria tensões, alianças e desafios, proporcionando uma base sólida para explorar narrativas envolventes relacionadas às disparidades sociais e às dinâmicas de poder em seu mundo mágico.

4. Conselhos Interssociais

Estimule a colaboração entre diferentes raças e classes sociais por meio de conselhos representativos. Considere o Grande Conselho dos Seres Conjurados, um exemplo notável em que representantes de diversas raças se reúnem para deliberar sobre questões importantes. Esse conselho visa alcançar uma governança justa e equilibrada, garantindo ampla representação e inclusão nas decisões que impactam todo o mundo mágico. Ao implementar esse conselho interssocial, seu mundo ganha uma estrutura política que promove a diversidade, a compreensão mútua e a colaboração, enriquecendo as interações entre as diferentes comunidades mágicas

5. Movimentos Sociais Mágicos

Introduza movimentos sociais que buscam transformações nas estruturas de poder, desafiando normas estabelecidas. Um exemplo notável é a Revolta dos Magos, um movimento que almeja a conquista da igualdade de direitos entre usuários de magia e não mágicos. As ações desse movimento podem criar fascinantes tensões sociais, desencadeando debates intensos sobre igualdade e aceitação em uma sociedade magicamente diversificada. Ao incorporar tais movimentos em seu mundo, você adiciona camadas de complexidade à dinâmica social, explorando questões importantes e dando espaço para narrativas envolventes que refletem os desafios e triunfos de uma comunidade mágica em evolução.

6. Economias Místicas

Desenvolva sistemas econômicos únicos intrinsecamente ligados à magia, onde elementos mágicos desempenham um papel central na troca de bens e serviços. Por exemplo, em uma cidade flutuante, fragmentos de cristais mágicos podem ser ultilizados como moeda. Esses cristais, obtidos através da extração de criaturas místicas, adicionam uma camada extra de complexidade ao sistema econômico, comércio e relações diplomáticas. Ao explorar essas nuances mágicas na economia, você cria uma base sólida para histórias envolventes que envolvem intrigas comerciais, competição por recursos mágicos e desafios únicos na gestão financeira de um mundo repleto de elementos encantados.

7. Tribunais Sobrenaturais

Introduza tribunais especiais dedicados a lidar exclusivamente com questões mágicas, julgando casos que envolvem diretamente o uso da magia. O Tribunal Arcano, por exemplo, pode ser a principal instituição encarregada de julgar casos envolvendo feitiçaria e disputas místicas, aplicando leis cuidadosamente adaptadas ao contexto mágico. Essa abordagem não apenas proporciona uma forma especializada de justiça para lidar com elementos sobrenaturais, mas também fortalece a confiança da sociedade nas instituições encarregadas de garantir a ordem e a equidade em meio às complexidades místicas. Esses tribunais não apenas decidem sobre casos legais, mas também contribuem para moldar as normas e regulamentos mágicos que regem a sociedade, criando uma estrutura jurídica única e essencial para o funcionamento harmonioso do mundo mágico.

8. Escravidão Mágica

Aborde questões sensíveis, como a presença da escravidão mágica, explorando as complexas ramificações éticas desse dilema em seu mundo mágico. Em um reino, criaturas místicas, dotadas de habilidades extraordinárias, podem ser forçadas a servir, criados não apenas tensões sociais, mas também movimentos de resistência que buscam desafiar essa prática nefasta. Essa abordagem não apenas adiciona profundidade e emoção ao enredo e à narrativa, mas também permite uma exploração cuidadosa das implicações éticas envolvidas. À medida que as criaturas místicas enfrentam a opressão, surgem debates sobre moralidade, liberdade e igualdade, proporcionando um terreno fértil para o desenvolvimento de personagens e a evolução social em seu mundo. Essa temática sensível desafia os personagens, mas também convida os leitores a refletirem sobre questões éticas e sociais relevantes, tornando a narrativa envolvente e reflexiva.

9. Tecnologia e Magia

Analise a intricada relação entre tecnologia e magia em seu mundo, destacando como esses dois elementos impulsionam o avanço e a evolução da sociedade. Em uma ambientação steampunk mágica, por exemplo, dirigíveis majestosos podem ser alimentados por cristais místicos, criando uma simbiose única entre ciência e magia. Essa fusão redefine as fronteiras do possível, moldando um mundo onde a inovação tecnológica e a magia coexistem harmoniosamente. Nessa sociedade, os avanços não são apenas impulsionados pela engenhosidade humana, mas também pela mágica que permeia cada aspecto da vida cotidiana. Essa conexão única não só adiciona complexidade à estrutura do mundo, mas também oferece oportunidades narrativas, onde personagens podem explorar os limites do conhecimento e desafiar as expectativas por meio de invenções mágicas e tecnológicas surpreendentes.

10. Diplomacia entre Reinos

Adentre as intricadas relações diplomáticas que tecem uma teia complexa entre os diversos reinos mágicos em seu mundo extraordinário. Explore como esses intercâmbios moldam alianças e rivalidades, criando um panorama de interações entre nações. A Aliança dos Elementos, por exemplo, representa uma coalizão formada por nações associadas a diferentes elementos mágicos. Essa aliança busca equilibrar interesses divergentes por meio de tratados e acordos mágicos, transformando a diplomacia em uma dança intricada de negociações e compromissos. Essas negociações não são apenas exercícios formais, mas eventos que moldam diretamente o curso dos destinos mágicos. Os tratados firmados não apenas garantem a paz, mas também influenciam o equilíbrio global. No cenário intrigante da diplomacia mágica, intrigas e alianças inesperadas emergem, surpreendendo e envolvendo os habitantes do seu mundo.

Conclusão

Em suma ao forjar as estruturas políticas e sociais em seu mundo, habilmente entrelace os fios mágicos com as dinâmicas sociais, resultando em uma tapeçaria rica de governos encantados, classes místicas e intrincadas relações entre os reinos. Este cuidadoso entrelaçamento proporcionará aos seus leitores uma experiência única e envolvente, mergulhando-os em um universo onde a magia permeia cada aspecto da sociedade, desencadeando narrativas repletas de encanto, complexidade e surpresas.

PARA MAIS CONTEUDO DO MESTRE BROTHER BLUE

The Elder Scrolls para 3D&T

Este artigo com a adaptação do videogame The Elder Scrolls para 3D&T Alpha foi escrito originalmente na revista Tokyo Defender #2. Veja o artigo na íntegra ao baixar a edição gratuita clicando aqui, que ainda inclui 10 novas vantagens únicas, 10 novos kits, o modelo racial Vampiro e 8 novas vantagens regionais . Para outras edições gratuitas da Tokyo Defender, clique aqui. Para adquirir as edições do novo formato em financiamento coletivo, clique aqui.

Sobre a série de jogos

Os Pergaminhos Antigos (The Elder Scrolls) é uma série de RPG de ação de mundo aberto, situado em um mundo de fantasia desenvolvido pela Bethesda Softworks. A série é conhecida por elaborar e detalhar ricamente mundos abertos com foco em livre escolha do jogador. Morrowind, Oblivion e Skyrim venceram o prêmio Jogo do Ano em múltiplas categorias. A série The Elder Scrolls vendeu mais de 50 milhões de cópias ao redor do mundo. Desde 1994 a série produziu um total de 5 jogos e numerosos spin-offs. Dentro do universo de Elder Scrolls, cada jogo se passa no continente de Tamriel, geralmente em uma província. Os jogos de Elder Scrolls já visitaram Morrowind (lar dos elfos negros), Cyrodill (lar dos imperiais), Skyrim (lar dos Nords) e High Rock (Lar dos Bretons). Além disso, o MMORPG no qual nos inspiramos para esta matéria se chama The Elder Scrolls Online, produzida pela Zenimax Afiliada da Bethesda e promete uma jornada por todos as províncias, inclusive as já visitadas anteriormente com novos gráficos.

Vantagens Únicas

Altmer (4 Pontos)

Altmer, também conhecidos como alto-elfos, são uma raça de elfos que habitam partes das ilhas Summerset. Conhecidos por suas grandes habilidades mágicas. Altmer lutam para manter a aparência de sua raça ancestral os Aldmer, por isso possuem tradições seletivas sobre casamento e reprodução.

São considerados a raça mais alta entre Mer e Men, tem a pele dourada e geralmente são magros.

  • H+1. Altmers são habilidosos e graciosos.
  • Alquimia. Altmers são ótimos alquimistas.
  • Elementalista (espírito). Altmers são bons ilusionistas.
  • Aptidão para Artes. Altmers são artistas natos e pagam apenas um ponto por essa pericia.
  • Orgulho Mer. Escolha um entre: Código da Gratidão, Heróis, Megalomaníaco ou Devoção: Domínio Aldmeri, sem ganhar pontos por isso.
  • Aptidão para Misticismo. Altmers são os maiores magistas de Tamriel
  • Poder racial: Presente de Magnus (3PEs): Altmers recebem regeneração de mana recuperando 1 de mana por turno.

A partir da escala sugoi, recuperam sua mana igual a R por turno.

Altmers notáveis:

Queen Ayrenn, líder do primeiro Domínio Aldemeri.

Vanus Galerion, fundador da guilda dos magos.

Legate (comandante) Fasendil, um Legate Altmer que odiava os Thalmor.

Cacelmo, pesquisador dos Dwemer em Tamriel.

Bosmer (3 Pontos)

Bosmer ou elfos da floresta, vêm da província de Valenwood. Rejeitando as formalidades do mundo civilizado, os Bosmer descartaram a vida rotineira dos vilarejos pela vida selvagem, com a natureza, as árvores e os animais. De fato, as maiores cidades são localizadas em árvores gigantes que caminham pela província.

Eles decoram seus corpos para camuflagem e parecer com a floresta ao seu redor, por isso muitos os veem como bárbaros. Apesar da má fama, eles são conhecidos por serem ágeis e rápidos, sua destreza os serve. Muitos são respeitados arqueiros devido a sua grande habilidade com arco. Bosmers tem pele esverdeada, pálida ou levemente marrom lembrando madeira, além de serem pequenos em estatura.

  • FA+1 com arco. O arco é a arma tradicional dos Bosmers. Isso significa que, para receber o bônus, você deve personalizar seu dano como Pode de Fogo (perfuração)
  • H+1 e PdF+1. Esguios e de mira impecável.
  • Aptidão para Animais. A perícia Animais custa apenas 1 ponto para Bosmers.
  • Orgulho Mer. Escolha entre Código do Caçador, Gratidão, Selvagem ou Devoção: proteger as florestas.
  • Poder racial: Comandar animal (+3) – Qualquer animal (pertencente ao grupo Feras: Manual dos Monstros) lhe obedece. Você pode usar dominação total em qualquer animal uma vez por dia sem custo em PMs desde que ele tenha a pontuação abaixo da sua. Caso ele resista, não será hostil, mas não o ajudará. Bosmers sugoi podem comandar qualquer animal abaixo de sua pontuação desde que não tenham mais pontos de personagem ou escalas superiores a dele.
Bosmers notáveis:

Allena Benoch, Lider da guilda dos lutadores e membro da guarda imperial.

Faume Olho de Sapo, Rei bosmer que matou o Glenhwyfaunva (uma bruxa serpente muito poderosa).

Willow, Membro dos Companheiros de Morealyn.

Khajiit (1 Ponto)

Originários da província de Elsweyr eles são conhecidos por sua agilidade natural e Furtividade além de sua produção de açúcar lunar, que pode ser refinado para criar Skooma. Eles viajam pelo mundo vendendo artigos, mas não são confiáveis, graças ao seus talentos, resultando na crença de que a maioria dos Khajiit são ladrões. Eles falam de si na terceira pessoa.

Khajiit são chamados de povo gato pelas demais raças, talvez pela dificuldade de pronunciar o nome de sua raça.

  • Garras. Khajiit recebem bônus de FA+1 se lutarem desarmados.
  • Aptidão para Crime. Khajiit são astutos e espertos quando o assunto é roubar.
  • Vida de gato. Escolha uma entre as desvantagens, Procurado, Vicio (skooma ou açúcar lunar) ou uma Insanidade qualquer.
  • Furtividade. Khaajit são furtivos, e possuem a especialização.
  • Dupla persona. Khaajit mudam de personalidade a cada lua. Se estiver jogando em outro mundo, considere as fases da lua para definir sua personalidade. Se não houver lua, bom, seu Khajiit fica bem incomodado com isso. Esta é uma desvantagem interpretativa, e pertence ao grupo de insanidade mas não ganha novas formas alternativas por isso.
  • Poder Racial (+3): Visão total. No escuro total o Khajiit pode usar um movimento para enxergar tudo e seus testes de percepção mesmo neste cenário se tornam fáceis.

Khajiit Sugois recebem todos os sentidos ligados a visão e não são considerados Indefesos.

Kits de Personagens

O Kits são uma opção que não existe no MANUAL 3D&T ALPHA, mas que é bem conhecida por jogadores experientes.

Uma vantagem única (Elfo, Goblin, Zumbi…) geralmente diz como seu personagem nasceu ou foi criado, diz aquilo que ele é. Um kit, por outro lado, diz aquilo em que ele se tornou, aquilo que ele faz. Poderia ser descrito como sua “profissão”, mas não está necessariamente ligado a trabalho ou emprego. Um kit indica as táticas que você usa, as técnicas mundanas ou mágicas em que treinou. Indica o caminho que você decidiu trilhar, a forma que escolheu para desafiar os perigos do mundo.

Kits não são como vantagens, porque não custam pontos. Basta escolher seu favorito e atender suas exigências, adaptadas de Elder Scrolls.

Blades

Exigências: Invisibilidade; Investigação ou Crime.

Os Blades são um grupo de espiões e combatentes de uma ordem de elite Akaviri dedicada a servir e proteger o Dragoborn, por conta de que o Dragonborn irá derrotar o destruidor de mundos. O primeiro imperador Tiber Septim, como todos seus descendentes eram dragonborns, por isso os Blades passaram a servir os imperadores de Tamriel. Até que o ultimo dragonborn conhecido, Martin Septim, morreu. Os protetores do imperador tinham grupos secretos por Tamriel, os quais juntavam informações sobre os inimigos do Império. Os mesmos recebiam ordens diretas do imperador, mas não do conselho dos anciões, os quais não tinham poder sobre eles.

Depois da morte de Martim Septim – o último imperador dragonborn – Os Blades não tinham mais um motivo para proteger o imperador, então serviram ao império como espiões. Porém durante a grande guerra, a maior parte dos blades foram assassinados por agentes Thalmor.

Dizem que em Skyrim, durante a quarta era, os Blades sobreviventes passaram a caçar dragões e se tornaram guardiões do último Dragonborn.

Armadura completa dos Blades: Você usa a gloriosa armadura dos Blades. Quando você sofre um acerto crítico, pode fazer um teste de Armadura. Se for bem-sucedido, o acerto crítico é anulado, e você sofre apenas dano normal. Se o ataque vier de um dragão, sua determinação em destrui-lo ainda é maior. Caso passe em um segundo teste de armadura contra o crítico de um dragão, você pode anular o dano completamente daquele ataque.

Juramento dos Blades: Você jurou proteger o dragonborn ou o imperador (às vezes deles mesmo), testes envolvendo Dragonborn ou imperadores são uma categoria mais fácil, além disso você recebe +2 em R para testes.

Conhecimento Akavir: Testes envolvendo dragões são uma categoria mais fácil, além disso contra dragões, seu critico triplica caso os tenha como inimigo.

Cavaleiro Dragão

Exigências: Ciências proibidas ou Artes Marciais; capacidade de lançar magias, A1.

Esses mestres de armas habilidosos usam as tradições marciais do espirito de batalha Akaviri e o uso de temíveis magias que ligam, separam e alteram o mundo fisicamente ao seu redor. Cavaleiros dragão são bons magos de batalha ou defensores agindo como ótimos protetores ao nas frentes das batalhas que travam.

Chama ardente: Você sabe fazer queimar. Sempre que conseguir um acerto crítico em um ataque baseado em fogo, sua FA é triplicada ao invés de duplicada.

Poder dracônico: Você pode usar o poder Baforada da vantagem única dragão ou fazer dois ataques imprecisos baseados em F com suas garras.

Coração sísmico: A terra lhe proporciona uma armadura de espinhos. Você pode conjurar proteção mágica superior pela metade dos PMs, além disso quando atingido sob o efeito dessa magia faça um teste de A, se tiver sucesso, você pode fazer um ataque impreciso usando F + 1d a oponentes ao alcance corpo-a-corpo.

Irmandade das Sombras

Exigências: ter matado alguém, Crime; Má Fama ou Clericato: Sithis.

A irmandade das sombras é uma facção de assassinos infames que se espalharam ao redor de Tamriel. Trabalhando como culto e organização criminosa, a irmandade foi temida ao redor de Tamriel. Muitos sabiam de sua existência, e esses escolheram tolerar sua presença em medo de ver seu próprio fim. Os membros são servos da entidade Sithis, ou assassinos de elite. De todo modo, os não religiosos respeitam e temem o senhor do vácuo interpretado pelo Ouvinte.

Qual é a maior ilusão da vida? Quando você causa dano contra um alvo indefeso, ele deve fazer um teste de Resistência. Se falhar, seus PV caem para zero. Se tiver sucesso, sofre apenas dano normal e está envenenado.

Qual é o som da vida? Testes de Furtividade tem uma categoria reduzida. Além disso, caso passe no teste, você é considerado sob efeito da magia silêncio.

Nós sabemos: A Irmandade tem olhos e ouvidos em todos os lugares, você recebe inimigo contra um oponente que tenha roubado seu contrato ou alguém marcado para morrer pelo ouvinte. Além disso seu crítico contra esses oponentes é triplicado em vez de dobrado.

Nova Regra: Modelos Raciais

Às vezes um personagem possui uma Vantagem Única adicional, ou às vezes não faz sentido usar duas Vantagens Únicas. Neste caso, apresentamos os Modelos Raciais que servem para tornar sua Vantagem Única, única mesmo, sem a necessidade de adaptações.

Neste caso e para Elder Scrolls, seu personagem atenderá a dois grupos de vantagens únicas, a original e o modelo. Por exemplo, um elfo vampiro seria humanoide e morto-vivo ao mesmo tempo). Além disso, pode substituir vantagens únicas como vampiro ou lobisomem, já que as mesmas não deveriam “raças” e sim condições. Modelos raciais só podem ser adquiridos em jogo através de rituais, modificações corporais, maldições, bênçãos divinas ou até mesmo doenças e mutações genéticas. Além disso, essas condições podem ser revertidas, e se forem levarão consigo todos os poderes adquiridos e explorados pelo modelo. Alguns poderes podem ser comprados melhorando seu modelo racial.

Modelo Lobisomem:

Grupo: Feras

Força feral: Lobisomens recebem F+2.

Sentidos especiais: Faro aguçado, Visão aguçada

Agilidade: Lobisomens recebem H+2 para testes de fuga, esquiva e velocidade.

Inquietação: Lobisomens não descansam uma noite completa. Recebem PVs igual a sua R por noite de descanso.

A Mordida: Com uma mordida o lobisomem pode transformar e propagar a maldição. Caso a vítima mordida chegue fique com 0 PVs, refaça o teste de morte. Se morrer nada acontece, mas se sobreviver se tornará outro lobisomem.

Fraqueza contra Prata e Magia: Lobisomens são fracos contra armas banhadas em prata ou quaisquer magias.

Transformação: Durante a noite se não tiver lutado de dia role 1d, se o resultado for 5 ou 6 você perde o controle e ataca alvos aleatórios destruindo o que estiver em seu caminho até cair inconsciente, morto ou amanhecer. Além disso seu mestre pode ativar ou desativar a transformação durante qualquer hora da noite como desejar. Neste estado, você não viola seus códigos a menos que tenha regressão controlada (veja adiante). Quando amanhece você acorda exausto como em fúria.

Inculto: Como feras comuns, é impossível para um lobisomem falar o seu idioma de forma eloquente, realizar tarefas complexas neste estado ou realizar magias que exijam componentes gestuais ou verbais.

  • Comer coração (1 ponto): Ao derrotar um oponente você pode devorar seu coração ainda batendo no peito. Se o fizer, assustará os demais que falharem num teste de Resistência. Além disso você recupera PVs igual a Resistência do alvo, apenas humanos, semi-humanos e humanoides podem ser alvos.
  • Transformação controlada (1 ponto): Uma vez por dia você pode controlar quando vai se transformar. A transformação ocorre apenas a noite e dura até o amanhecer ou com o uso de Regressão controlada. Este poder pode ser comprado várias vezes.
  • Regressão controlada (1 ponto): Você desperta a consciência e retorna a sua forma natural uma vez. Caso compre este poder, seus códigos de honra valem para sua forma transformada. Este poder pode ser comprado várias vezes.
  • Uivo assustador (1 ponto): você pode lançar a magia pânico sem custo de PMs, além de usar pânico no início do combate como uma ação livre. Este efeito não é mágico.
  • Garras afiadas (1 ponto): Some um dado a sua jogada de FA. Essas jogadas não podem ser consideradas críticos. Essa vantagem pode ser comprada várias vezes.
  • Prata letal (-3 pontos): Você morre instantaneamente com o toque em seu sangue da prata, intencional ou não. Sem direito a testes (incluindo o de morte). Mesmo que seu sangue tenha sido coletado ou esteja fora de seu corpo independente de sua forma.
  • Garras cortadas (-1 ponto): Remova um dado na sua jogada de FA.
  • Uivo fraco (-1 ponto): Todos os alvos resistem aos seus efeitos para assustar, seja intimidação ou pânico, automaticamente.
  • Caçado (-2 pontos): Mesmo que procurado, porém são grupos de caçadores. Além disso o número de oponentes é decidido em 1d6 e você joga os dados ao sair em público e ao se transformar. Os caçadores são imunes a todos os tipos de pânico estarão preparados com armas de prata.
  • Terra natal (-2 pontos): O Lobisomem é preso a aquela cidade, província ou plano. Quando troca de local, ou plano de existência o Lobisomem sofre os efeitos de dependência até retornar a área de origem.

Vantagens Regionais

Cada personagem pode escolher apenas uma vantagem regional do mundo de Elder Scrolls. Em sua versão básica, ela é gratuita. Mas você tem a opção de pagar 1 ponto por uma versão mais forte, que torna seu herói ainda mais ligado àquele lugar.

Os bônus da vantagem regional em Elder Scrolls é cumulativo com quaisquer outras vantagens, desvantagens ou poderes que o personagem tenha. A única exceção é para poderes que reduzem custos de PMs ou PEs à metade: quem já tem essa habilidade, ao adquiri-la novamente, recebe apenas um desconto adicional de -2 PMs e/ou PEs, sempre respeitando o mínimo de pelo menos 1 Ponto de Magia para realizar o efeito.

Blackmarsh

Vantagem regional: Nativo do Pântano

Acostumados à vida nos charcos e pântanos, os nativos de Blackmarsh recebem duas das seguintes especializações: Pescaria, Canoagem, Mergulho ou Natação e a dificuldade nos testes nesses campos são sempre fáceis.

+1 ponto: você pode se mover sob a água em velocidade normal. Além disso, recebe Armadura Extra contra dano Químico (água) e magias da escola Elemental (água).

Cyrodiil

Vantagem regional: Cosmopolitano

Atividades comerciais são parte integrante desta província. Você recebe as especializações Avaliação (de Arte) e Diplomacia (de Manipulação) e os testes nestas áreas diminuem a dificuldade em um grau (Difíceis se tornam Médios e Médios se tornam Fáceis).

+1 ponto: sempre que negociar algum item, faça um teste de Diplomacia. Caso seja bem-sucedido, poderá comprar itens nesta cidade por metade do preço original, ou vendê-los com o dobro de lucro.

Este artigo com a adaptação do videogame The Elder Scrolls para 3D&T Alpha foi escrito originalmente na revista Tokyo Defender #2. Veja o artigo na íntegra ao baixar a edição gratuita clicando aqui, que ainda inclui 10 novas vantagens únicas, 10 novos kits, o modelo racial Vampiro e 8 novas vantagens regionais . Para outras edições gratuitas da Tokyo Defender, clique aqui. Para adquirir as edições do novo formato em financiamento coletivo, clique aqui.

Just The Two of Us – Quimera de Aventuras

Neste Quimera de Aventuras, vamos falar da música Just The Two of Us, do cantor de jazz e saxofonista americano Grover Washington Jr.

Sobre a Música

Just The Two of Us é uma música do álbum Winelight de 1980 e lançada em Fevereiro de 1981 como um single. A música chegou em segundo lugar no top 100 da Billboard em sua época, permanecendo neste posto por três semanas.

Ela teve um cover feito pelo artista Toshinobu Kubota em 1991 para seu album Kubojah: Parallel World I. Além de um cover pelo ator Will Smith, mas reescrito para falar sobre amor entre pai e filho.

A música aparece em diversos samples de rappers, como na música 97’s Bonnie & Clyde de Eminem, E no Fim Foram Dois de MC VV e do rapper DTTX na música Tha 2 of Us.

Há diversas parodias da música na cultura pop, como a versão Just The Slew of Us de Bill Cosby para seu filme Bill Cosby: Himself. Uma versão do vilão do “espião” Austin Powers, Dr. Evil, no filme Austin Powers: O Agente Bond Cama.

Em 2020, a música voltou a bombar em trends do Tiktok, tendo diversas versões diferentes também no youtube, como versões 8-bits, lo-fi e com a fonte sonora do Super Mario 64.

Letra

Abaixo, a letra da música na versão que usamos para pensar nas sementes de aventura!

I see the crystal raindrops fall
And the beauty of it all
Is when the Sun comes shining through
To make those rainbows in my mind
When I think of you sometime
And I want to spend some time with you

Just the two of us
We can make it if we try
Just the two of us (just the two of us)
Just the two of us
Building castles in the sky
Just the two of us
You and I

We look for love, no time for tears
Wasted water's all that is
And it don't make no flowers grow
Good things might come to those who wait
But not for those who wait too late
We gotta go for all we know

Just the two of us
We can make it if we try
Just the two of us (just the two of us)
Just the two of us
Building them castles in the sky
Just the two of us
You and I

I hear the crystal raindrops fall
On the window, down the hall
And it becomes the morning dew
And, darling, when the morning comes
And I see the morning Sun
I want to be the one with you

Just the two of us
We can make it if we try
Just the two of us, just (just the two of us)
Just the two of us
Building big castles way up high
Just the two of us
You and I

Just the two of us
(We can make it, just the two of us)
Let's get it together, baby (yeah)
(Just the two of us)

Just the two of us
(We can make it, just the two of us)
(Just the two of us)
(We can make it, just the two of us)
(Just the two of us)

(We can make it, just the two of us)
(Just the two of us)
(We can make it, just the two of us)
(Just the two of us)
(We can make it, just the two of us)
(Just the two of us)

Quimera de Aventuras

Nessa seção, vamos dar ideias para mesas usando a música como refêrencias!

Cenários e Sistemas

Qualquer sistema, mas nos ganchos vamos focar em cenários de fantasia! Seja ela medieval, urbana, etc… Escolha a vontade!

Gancho de Aventura

  • I see  the crystal raindrops fall. Um nobre pede ajuda para o grupo para impressionar outra nobre e chamar ela para sair. Em troca de uma recompensa, pretende fazer um show de chuva de cristais, mas para isso precisa montar o cenário para o pedido.
  • Building castles in the sky. Após anos vivendo solitário com sua amada, um mago resolveu construir um mausoléu para ela nos céus e, para proteger as memorias com ela, construiu uma masmorra ao redor. Os personagens chegam nesse mausoléu que está suspenso no céu.
  • When the morning comes. Os personagens encontram dois espiritos que estão apaixonados, mas só conseguem se ver durante as manhãs. No periodo enquanto eles ainda podem se ver, os personagens precisam derrotar uma criatura que prende um dos espiritos durante o resto do dia.
  •  Just The Two of Us. Os personagens precisam auxiliar dois personagens que se amam a estarem juntos novamente, apenas os dois juntos.

Conclusão

Just the Two of Us é uma música que massageia a alma. Ouvir ela traz muita paz e muita tranquilidade, mas ela tem um gosto de amargo na boca por causa da letra relativamente melancólica. Porém, parece o palco perfeito para se pensar em aventuras de RPG baseadas nela.


E se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo  PadrimPicPayPIX, e no Catarse!

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Revisão e Montagem da Capa: Isabel Comarella
Texto: Gustavo “AutoPeel” Estrela

Caldeirão de Polenta – Falhas Críticas #113

Tudo estava indo bem, e os aventureiros finalmente estavam descansando e se esbaldando em um banquete digno da nobreza, até que um enorme caldeirão de polenta, começa a borbulhar e a crescer de um jeito anormal.

E de repente, diante dos olhos de todos, um Alimental de Polenta ganha vida! Um enorme e tenebroso golem alimentício, que muda o lado da história, aparece. Então um combate ferrenho que se inicia, transformando aqueles que iriam comê-lo, na sua própria comida!

O grupo, completamente perdido diante de um monstro nunca antes enfrentado, não sabem exatamente o que fazer para derrotar a criatura pastosa, borbulhante e saborosa que surgiu, até que Bárbara tem uma ideia genial, e rapidamente, diante dos olhares enojados de todos, parte para cima do alimental de polenta e começa a devorá-lo, mesmo com a criatura fervendo! Bárbara simplesmente ignora a queimadura de suas mãos e de sua boca enquanto mastiga ferozmente o inimigo, acreditando que ao comê-lo, o combate se encerraria.

Ela só não imaginava que diante de uma criatura mágica, mesmo que feita de comida, seu estômago poderia não reagir bem aos ingredientes esquisitos que estava colocando em seu corpo, e quando o mestre pede um teste de Constituição… .

Tudo que havia conseguido colocar pra dentro logo é expelido diante de uma indigestão arcana severa, e agora, além do grande alimental que os aventureiros irão enfrentar, Bárbara deu vida à pequenos alimentais com os pedaços que havia conseguido engolir anteriormente, e agora estavam prontos para o combate.

* = Falha Crítica ou 1 no dado.


Tenha sua Falha Crítica Publicada

Mande suas histórias de Falhas Críticas para nosso e-mail contato@movimentorpg.com.br. As melhores histórias vão ser eternizadas pelos ilustradores do Estúdio Tanuki e você vai poder ver aqui no site do Movimento RPG.


Caldeirão de Polenta

Texto de: Mateus Herpich.
Adaptação: Raquel Naiane.
Revisão: Douglas Quadros.
Arte de: Estúdio Tanuki.

Veja todas as tirinhas no nosso instagram ou diretamente no site.

Se você gostou da ilustração, ajude o ilustrador.

Artes Marciais – Biblioteca Arkanita

Esta semana, a iniciativa da Biblioteca Arkanita apresenta três netbooks sobre o mesmo tema: Manobras de Combate (de autor desconhecido), Novas Perícias para Artes Marciais (de Carlos “Eriol” Eduardo) e Arte da Guerra (de Rodrigo “Phersheu Mahatmah” de Alves Ferreira e Sidney “Mhobos” Moura). Estes netbooks revisam e expandem as regras para combate majoritariamente desarmado.

Conteúdo do netbook “Manobras de Combate”

O netbook apresenta as seguintes informações:

  • Introdução simples sobre como adquirir e realizar manobras de combate.
  • 40 Manobras de Combate, entre as já existentes revisadas e novas manobras sugeridas.

Vale mencionar as quatro ilustrações do autor, que lamentavelmente não se identificou mas merece reconhecimento pelo talento e capricho.

Conteúdo do netbook “Novas Perícias para Artes Marciais”

O netbook apresenta as seguintes informações:

  • 25 Manobras de Combate, entre elas algumas menos bélicas como Análise de Estilo, Apara Precognitiva, Controle das Funções Involuntárias, Cura Yin/Yang, Linguagem Corporal e outras.

Conteúdo do netbook “Arte da Guerra”

O incrível netbook apresenta as seguintes informações:

  • 21 Artes Marciais desde as mais conhecidas até outras menos comuns como An Chi, Bandô e Pacrácio.
  • Código de Honra como componente obrigatório a todas as artes marciais com exceção de Briga de Rua.
  • Regras para Combate não-MortalNível Épico de Força.
  • 50 Manobras de Combate, desde as já conhecidas até outras originais e interessantes como Artes Ocultas, Consciência, Fuga Rápida, Luta Suja, Time, Velocidade e outras.
  • Regras para Dano por Nocaute.
  • Regras para Estilos de Luta com oito exemplos, incluindo o Estilo do Tigre, o Jeet Kune Dô e o Karatê Shotokan.
  • Regras para Manobras Especiais com Garras de Águia e Chute Furacão como seus dois exemplos.
  • Regras para Pontos de Treinamento.
  • Arte da Batalha, descrevendo 21 Manobras de Combate Armado tanto para armas brancas como escudos e armas de tiro.
  • Regras para Técnicas de Combate, a versão de Estilos de Luta para combate com armas, e apresentando Esgrima como exemplo.
  • Regras para Manobras Especiais de Combate Armado, incluindo Espada Veloz como exemplo.
  • Regras: Dano, expandindo regras sobre amputação, fratura, sangramento, dano localizado e danificando armaduras.
  • Artes Místicas, introduzindo regras para uso do Chi (com um aprimoramento especial para isso), as porções das almas chamadas Hun, P’ai e P’o, os Chi Yin, Yang e Demoníaco, o funcionamento dos sete chackras em forma de aprimoramento.
  • Poderes Místicos, com oito poderes especiais para Chi Yin e oito para Chi Yang, além de regras para adquirir Poderes Sobrenaturais através de aprimoramento e sobre imperfeições sobrenaturais.
  • Regras para Doutrinas Místicas, a versão de Estilos de Luta para as Artes Místicas, com o Leiko Hadouken como exemplo.
  • Regras para Manobras Místicas, a versão de Manobras Especiais para as Artes Místicas, com dois exemplos sendo o Hadouken e o Leiken.

Você pode baixar estes netbooks aqui mesmo na Biblioteca Arkanita. Clique aqui para iniciar o download de Manobras de Combate, aqui para Novas Perícias para Artes Marciais, e aqui para Arte da Guerra. E continue acompanhando as postagens semanais da Biblioteca Arkanita para outros grandes netbooks como Manobras de Combate, Novas Perícias para Artes Marciais e Arte da Guerra!

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Metal Gear para 3D&T

Este artigo com a adaptação dos games Metal Gear Solid: Guns of the Patriots e Metal Gear Rising: Revengeance para 3D&T foi feito originalmente no blog RPGista em quatro diferentes artigos. Veja os artigos na íntegra clicando aqui, aqui, aqui e aqui, que ainda incluem a vantagem Nanomáquinas, listas de equipamentos adequados a missões de espionagem, regras para experiência, tocaia e modos de alerta e as fichas de Gekko, Old Snake, Raiden, LQ-84i e Jetstream Sam. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Metal Gear: A Série

Nem todos sabem, mas a série Metal Gear é na verdade bastante antiga. O jogo original foi lançado em 1987, para a antiga plataforma de computador MSX2; posteriormente, também foi adaptado e lançado para o Nintendinho. Metal Gear 2: Solid Snake foi lançado para o mesmo sistema em 1990. O seu jogo mais conhecido, no entanto, só viria em 1998, já para o primeiro PlaystationMetal Gear Solid foi um grande sucesso de vendas e rapidamente se tornou um clássico, gerando todo o sucesso e bafafá atual que existe sobre a franquia.

A série conta a história de Solid Snake, um agente da unidade de operações especiais FOXHOUND, especialista em missões de infiltração e espionagem. Desde o primeiro jogo até o último, acompanhamos a sua carreira praticamente desde o ingresso na unidade até a aposentadoria, passando pelo seu momento como mentor de um sucessor e mesmo alguns flashbacks envolvendo o seu antecessor. Suas missões muitas vezes envolvem também confrontos com várias versões de um tanque bípede experimental, o Metal Gear do título.

Ao longo dos jogos, é claro, essa premissa simples vai se desenvolvendo e ficando cada vez mais complexa, na medida em que somos apresentados a novos personagens, vilões e reviravoltas rocambolescas – de conspirações oriundas da Guerra Fria até a origem secreta do protagonista, há espaço para tudo. Mas não vou entrar em spoilers, não se preocupem; recomendo mesmo é que joguem os diversos títulos da franquia se ainda não o fizeram, é uma experiência que realmente vale a pena.

Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots

War has changed.
– Old Snake

E chegamos então ao último jogo, tema desta pequena adaptação. Apesar do 4 no título, ele na verdade é o sétimo jogo da cronologia oficial, e o décimo segundo se você considerar alguns spin-offs com histórias alternativas.

A história se passa em 2014, em um mundo dominado por um estado de guerra endêmica generalizada. Não se trata de uma única guerra que englobe todos os países, mas sim de vários conflitos menores localizados – no Oriente Médio, América do Sul, leste europeu e outras regiões. A constância e escopo de tais conflitos levou ao surgimento da chamada Economia de Guerra, um modelo econômico global extremamente dinâmico, gerido por comerciantes de armas e grandes grupos privados de mercenários paramilitares.

Cinco destes grupos, em especial, praticamente dominam o mercado, estando presentes em todas as principais regiões em guerra no planeta: o britânico Praying Mantis (“Louva-a-deus Orador”), o francês Pieuvre Armement (“Polvo Armamentos”), os norte-americanos Raven Sword (“Espada do Corvo”) e Werewolf (“Lobisomem”), e o russo Otselotovaya Khvatka (“Garras da Jaguatirica”). Todos eles, no entanto, pertencem à mesma companhia-mãe Outer Haven, que, somando todos os soldados na sua folha de pagamentos, possui um exército mais numeroso e poderoso que o de qualquer nação, até mesmo que o dos Estados Unidos.

É nesse cenário que Snake, sofrendo de um processo de envelhecimento acelerado, é trazido de volta da aposentadoria para uma última missão: matar o líder deste poderoso grupo, ninguém menos que Liquid Ocelot, seu velho inimigo. E é claro que a história toda também vai ficando mais complexa e incompreensível a cada nova reviravolta ao fim dos capítulos, mas, novamente, não vou entrar em detalhes e spoilers – jogue o maldito jogo, diabos!

Em todo caso, enquanto o enredo principal do jogo se desenvolve a partir desta premissa básica, há todo um cenário mais amplo em volta dele que é apenas tangenciado. Toda a Economia de Guerra, afinal, é um ambiente rico em conflitos e situações de risco – pense em todos conflitos que existem no nosso próprio tempo, das revoltas da Primavera Árabe às guerras étnicas na África Sub-Saariana e as guerrilhas ligadas ao narcotráfico nas Américas Central e do Sul, e tente imaginar um mundo em que eles foram privatizados e se tornaram mesmo a base de toda economia mundial. Guerras civis, grupos rebeldes paramilitares, exércitos privados sob comando de empresários ou mesmo servindo a governos frágeis politicamente; todos eles existem em profusão.

É este cenário, enfim, que eu sugiro nesta adaptação para aventuras e campanhas de RPG. Não vou entrar em detalhes muito aprofundados além daquilo que eu julgar que requer alguma adaptação de regras; no entanto, você pode encontrar todas as informações necessárias jogando o próprio jogo, ou explorando a página The Metal Gear Wiki.

Personagens

O personagem padrão do mundo da Economia de Guerra é o soldado dos grupos paramilitares privados. Podem ter várias especialidades, cumprindo as funções equivalentes aos diferentes papéis de combate – por exemplo, franco-atiradores (atacantes), líderes táticos e enfermeiros de campo (baluartes), especialistas em armadilhas (dominantes), tropas de assalto (tanques) e outros, cada um com vantagens e habilidades específicas. Também podem pertencer a um dos cinco grandes grupos citados anteriormente, ou então a uma das inúmeras companhias menores – os jogadores podem mesmo inventar o seu próprio grupo pequeno se quiserem. Uma campanha mais simples e episódica poderia envolver a companhia recebendo missões diversas ao redor do mundo, de forma não muito diferente de um grupo de aventureiros medievais, enquanto vai aos poucos tomando conhecimento das conspirações maiores e interesses escusos que existem por trás delas.

Existem também diversas outras alternativas, é claro. O domínio dos soldados privados na Economia de Guerra não significa que exércitos nacionais deixaram de existir, e na verdade apenas aumentaram os problemas políticos e militares com os quais eles devem lidar. Mesmo as Forças de Paz da ONU ainda existem, e lutam para tentar regular a situação caótica em que o mundo se encontra. Além deles, há ainda os próprios grupos rebeldes que enfrentam as companhias mercenárias nas regiões de conflito, cada vez mais oprimidos e forçados a apelar para táticas mais sujas de guerrilha, além de traficantes e comerciantes de armas, sem escrúpulos para vendê-las para ambos os lados. Todos podem ser boas fontes de históricos para personagens, dependendo de quão complexa e diversificada for a história que você quiser desenvolver na sua campanha.

Como pontuação inicial, recomendo um mínimo de 7 pontos, representando personagens recém admitidos a algum destes grupos mas já com algum treinamento e equipamentos básicos. Se quiser um grupo já com alguma vivência e experiência maior, pode aumentar este valor para 10 pontos. E com 12 ou mais pontos teríamos personagens que já se acostumaram às zonas de guerra e sobreviveram a algumas missões mais difíceis, podendo possuir mesmo algum reconhecimento e status entre os outros soldados.

Metal Gear também é, a princípio, uma série de ficção científica, e não de fantasia. Isso significa que a maioria das vantagens únicas são proibidas, com a exceção dos diversos tipos de Construtos. Vantagens que concedam poderes muito exagerados, e não possam possuir uma explicação mundana aceitável, também devem ser proibidas – ou seja, tudo bem se você possuir Poder Oculto e explicá-lo como a sua força de vontade extrema, que lhe permite reunir energias inesperadas quando entra em uma situação de risco; mas vantagens como Área de Batalha ou Separação podem ser mais difíceis de justificar. Como sempre, a palavra final sobre vantagens permitidas e proibidas fica a cargo do mestre.

Claro, é importante destacar que a abordagem que a série faz da tecnologia tem alguns elementos bastante próximos da fantasia. Ao longo dos jogos há espaço para poderes psíquicos, ninjas ciborgues e camuflagens que tornam o usuário literalmente invisível, sem contar nos próprios mechas gigantes que dão nome a ela. E um adendo especial ainda deve ser feito para o papel das nanomáquinas, que são a justificativa padrão para os poderes realmente exagerados de alguns vilões: em Guns of the Patriots há personagens com Possessão e até Imortal, todos explicados como efeitos de nanomáquinas. Com alguma boa vontade, alguns personagens poderiam possuir até alguma Escola de magia, explicada como nanomáquinas remotamente controladas que podem realizar efeitos diversos, ou qualquer coisa parecida com isso.

Tais poderes mais exagerados, no entanto, deveriam ser restritos para vilões e NPCs, tornando-os mais únicos e memoráveis. Apenas se o tom desejado para a campanha for mais próximo do exagero e superpoderes eles podem ser permitidos para os jogadores.

Close Quarters Combat (CQC)

Close Quarters Combat é um estilo de combate marcial que utiliza armas pessoais à distância muito curta, muitas vezes próximas de combate corpo-a-corpo, ou mesmo utilizando armas brancas como espadas ou facas. É próprio para ambientes fechados, e costuma ser ensinado a grupos policiais, militares e paramilitares para enfrentar ameaças como ataques terroristas e invasões de prédios e construções, entre outros. Algumas de suas técnicas também são usadas por criminosos em assaltos e fugas da prisão. Seus princípios básicos são o planejamento cuidadoso, ataque rápido e a aplicação precisa de força letal, para vencer os adversários antes que eles possam reagir.

O CQC é considerado uma nova especialização de perícia, que pode ser adquirida separadamente ou junto com as perícias Esportes, Crime ou Investigação. Em jogo, pouca coisa muda drasticamente: para ser um bom lutador você ainda deve gastar pontos em Força, Habilidade e Poder de Fogo, e os combates ainda são resolvidos com jogadas de FA contra FD. No entanto, quando se encontra à distância de combate corporal, poderá gastar uma ação e realizar um teste de perícia para realizar algumas manobras extras:

  • Desarmar um oponente. Você pode tirar a arma de um inimigo, seja um equipamento, uma arma mágica/especial, ou simplesmente aquela que concede um tipo de dano específico, forçando-o a trocá-lo. Obviamente, inimigos que usem armas naturais, como garras ou os próprios punhos, não podem ser desarmados.
  • Imobilizar um oponente. Você pode imobilizar um oponente, deixando-o Indefeso contra qualquer ataque que receba. Note que estar imobilizado é diferente de estar paralisado: você deve gastar um movimento por rodada para mantê-lo assim, e ele tem direito a um teste de esquiva por rodada para tentar se livrar da imobilização.
  • Escudo humano. Você pode utilizar um alvo imobilizado pela manobra anterior como escudo humano contra os inimigos. Não é necessário um novo teste de perícia; quaisquer ataques que você receber atingirão ele ao invés de você, a menos que seja um acerto crítico.
  • Nocautear um oponente. Você pode deixar um oponente inconsciente com um golpe rápido passando em um teste de perícia. Ele tem direito a um teste de Resistência+1 para se manter consciente.

O alvo ainda tem direito a tentar se esquivar normalmente para evitar estas manobras, exceto se estiver imobilizado – se tiver sucesso em imobilizá-lo primeiro, você poderá desarmá-lo ou nocauteá-lo gastando apenas uma ação na rodada seguinte.

Para saber sobre a vantagem Nanomáquinas, regras revisadas para Experiência e toda a lista de equipamentos, incluindo o Gekko, clique aqui.

A Missão de Infiltração

O objetivo de uma missão de infiltração é, bem, se infiltrar em algum lugar, e então sair de lá sem ser descoberto. As razões podem variar – roubar/resgatar um item ou artefato importante, espionar ou sabotar um exército inimigo, assassinar um NPC, etc. O mais importante é o aspecto furtivo e de total segredo sobre a sua realização; o personagem deve fazê-lo sem chamar qualquer atenção para si, e, caso seja descoberto, é procedimento padrão que qualquer envolvimento de governos e instituições no seu comando seja negado oficialmente.

Isso posto, é comum que elas sejam bem semelhantes a uma aventura de exploração de masmorras tradicional. Há um mapa a ser explorado, e o grupo deve se mover por ele evitando armadilhas, vencendo inimigos e coletando eventuais itens que os ajudarão no objetivo final. O mestre pode detalhar o local a ser infiltrado de forma bem semelhante ao que faria com qualquer masmorra, definindo os locais dos encontros a serem vencidos e outros pontos de interesse. Lembre-se também de incluir locais para esconderijos, ou por onde os jogadores possam se locomover sem serem descobertos, como tubos de ventilação e afins. Enfim, use os próprios jogos da série como exemplo, com suas bases militares ocupadas por grupos terroristas.

A grande diferença, é claro, é que os jogadores não estarão apenas enfrentando monstros aleatórios indiscriminadamente para coletar os seus tesouros. Confrontos diretos com inimigos devem ser bastante raros, na verdade – não por não existirem oponentes, mas principalmente porque os próprios jogadores devem fazer o possível para evitá-los.  O principal desafio deste tipo de missão é o de vencer cada encontro sem alertá-los para a sua presença, de forma que você sempre deve permitir aos jogadores a possibilidade de preparar uma emboscada para pegá-los de surpresa, levando isso em conta ao planejar os desafios. O sistema de modos de alerta descrito mais adiante também deve fazer com que eles sejam bastante desencorajados, e não se esqueça dos bônus de experiência por agir furtivamente sugeridos no texto anterior.

A maior parte da aventura, assim, deve ocorrer explorando a base a ser infiltrada e evitando encontros com tropas inimigas. Perícias são fundamentais, em especial a especialização Furtividade – é esperado que os jogadores a testem pelo menos uma dúzia de vezes durante a sessão, para evitar alertas e preparar tocaias. Outro desafio constante são as armadilhas: chegar aos locais onde estão itens ou NPCs importantes deveria requerer passar por pelo menos duas ou três armadilhas escondidas, que devem ser desarmadas ou evitadas.

Para determinar encontros com rondas de patrulhas, você pode rolar um dado sempre que o grupo entrar em um corredor ou aposento que já não tenha um encontro ou evento pré-programado, ou passarem tempo demais confabulando sobre o que fazer a seguir. Um resultado 1 ou 2 significa que uma patrulha de 1d guardas está passando pelo local naquele momento, podendo iniciar um combate e entrar em modo de alerta. Jogadores espertos, é claro, podem tentar observar o local antes de entrar, tentando ouvir barulhos por trás da porta ou escondendo-se junto a uma parede; nesses casos, você pode rolar os dados e dizer para ele se há alguém, para que ele possa planejar a emboscada.

E, é claro, o fato de que combates diretos devem ser evitados não quer dizer que nunca devem acontecer. Metal Gear também é uma série conhecida pelas suas batalhas épicas contra chefes memoráveis e vilões carismáticos, e você certamente pode aprender algo com elas. Apenas não devem ser a rotina – guarde-os para os momentos climáticos, em que um vilão importante confronta os heróis cara a cara.

O Infiltrador

Um personagem adequado para uma missão de infiltração deve ter algumas características especiais, como um papel de combate. Dos papéis já existentes, atacantes em geral são mais adequados para estas missões do que os demais, de forma que você pode seguir dicas semelhantes, seguido pelos dominantes. Baluartes sempre possuem uma função a cumprir em uma equipe, mas tanques provavelmente se sentiriam mais à vontade batendo na porta da frente com um colete à prova de balas e uma metralhadora.

A perícia Crime é indispensável. Todo sentido da infiltração, afinal, é entrar em um lugar e sair dele sem ser descoberto, basicamente aquilo que ladrões e gatunos fizeram a vida inteira. As suas especializações mais importantes, no entanto, em especial Furtividade, também são encontradas na perícia Investigação, de forma que ela pode ser uma boa substituta. Sobrevivência também é uma boa opção para missões em regiões hostis, como uma base secreta localizada no meio da selva ou de um deserto, por exemplo.

Tendo uma perícia como aspecto fundamental, é claro que uma Habilidade alta também é extremamente importante. Ele fará muitos testes de perícia, e é preciso ter boas chances de sucesso. Das outras características, em geral Poder de Fogo será mais útil do que Força – é mais fácil realizar tocaias quando você não precisa se aproximar do inimigo para acertá-lo, afinal. 1 ou 2 pontos na segunda, no entanto, representando um treinamento marcial ou uma arma simples como uma faca de sobrevivência, ainda podem ser úteis, especialmente se o mestre optar por usar as regras de Munição Limitada. Os melhores infiltradores são aqueles que passam por toda a missão sem receber um único ataque, de forma que Armadura e Resistência podem ser dispensáveis; por outro lado, ele sempre pode se aproveitar os PMs extras concedidos pela segunda, além dos bônus maiores ao usar um Ataque Concentrado.

Entre as vantagens, é claro que Invisibilidade é uma ajuda e tanto, se for permitida pelo estilo da campanha. Vantagens que facilitem o uso de perícias, como Memória Expandida e Genialidade, também são interessantes. Das vantagens de ataque, as melhores são as que aumentam consideravelmente a sua FA para um único ataque, como Tiro Carregável, ou que permitam mesmo vencer um inimigo rapidamente sem precisar matá-lo, como Paralisia. O objetivo é vencê-lo no menor tempo possível e voltar logo para algum esconderijo. E se você utiliza as regras de equipamentos da adaptação de High School of the Dead, Aliado e Achados também são fundamentais, para permitir ao personagem se adaptar com mais facilidade às diversas situações que surgirem durante a missão.

Dos kits, enfim, é claro que o melhor deles é o Infiltrador (Manual do Aventureiro, pg. 1d+68). Gatuno (pg. 1d+59) possui alguns poderes parecidos, e pode ser um bom substituo; e Ladino (pg. 1d+69) combina boas habilidades de suporte com poderes de ataque bastante úteis. Em geral quaisquer kits que melhorem o uso da perícia Crime ou tenham habilidades que aumentem o seu ataque e/ou diminuam a defesa dos inimigos podem ser boas escolhas também.

Para saber mais sobre tocaias e modos de alerta, clique aqui.

O mundo de Metal Gear Rising

Estamos em 2018, quatro anos depois dos eventos de Guns of the Patriots. A destruição da IA dos Patriotas acabou com o sistema Sons of the Patriots que coordenava a Economia de Guerra, fazendo com que as nanomáquinas implantadas no corpo dos soldados das empresas militares privadas subitamente parassem de funcionar.

As guerras do mundo, no entanto, não pararam por isso. A política, economia, questões religiosas e étnicas continuam gerando conflitos ao redor do globo, mantendo a demanda por empresas mercenárias. Para supri-la, elas passaram a utilizar outra tecnologia: a dos ciborgues, ou seja, corpos humanos aprimorados através de implantes e maquinário.

Muitos dos mesmos soldados que antigamente receberam nanomáquinas em seus corpos de forma compulsória hoje se viram transformados em ciborgues, sob risco de perderem seus empregos se não o fizessem. Em alguns locais até mesmo a polícia passou a ser formada quase exclusivamente por eles. E por trás de boa parte destas empresas está a World Marshall Inc., empresa sediada em Denver, no estado norte-americano do Colorado, que é ao mesmo tempo a maior empresa militar privada em atividade e a maior fornecedora de partes cibernéticas para corpos humanos.

Personagens. Personagens no mundo de Metal Gear Rising quase sempre serão membros de alguma empresa militar privada, lidando com conflitos ao redor do globo e eventualmente com as conspirações que envolvem as maiores empresas e os governos dos grandes países. Como sempre, crie seus enredos com uma boa dose de política internacional e espírito crítico somado aos temas de ficção científica militar, dando assim o clima próprio característico de toda a série Metal Gear.

Recomendo personagens de 12 pontos para uma campanha mais próxima do clima do jogo. Se quiser, no entanto, você pode baixar este valor para 10 ou até 7 pontos, para representar personagens recém chegados ao mundo das EMPs. Embora não seja obrigatório, é esperado que eles possuam vantagens únicas variadas de Construto, como Androide, Ciborgue, Mecha ou Nanomorfo. A escala de poder padrão para as histórias deve ser a Sugoi – mesmo personagens que não tenham implantes cibernéticos deverão fazer uso de exoesqueletos e outras tecnologias que os deixem em um nível acima do humano se quiserem ter alguma chance de sobrevivência.

Corte à vontade!

A mecânica principal de Metal Gear Rising: Revengeance é o Blade Mode, um modo em que o tempo de jogo diminui a velocidade para que Raiden possa controlar com precisão exatamente onde e em que direção quer realizar o corte com sua katana de alta frequência. Praticamente tudo no jogo pode ser fatiado – pilares de pedra, carros, paredes, e, é claro, os membros dos inimigos. Para simular este sistema em jogo, pegarei emprestado e adaptarei algumas regras do meu antigo 3D&T Gore.

Basicamente, sempre que um personagem rola um acerto crítico em combate, o alvo do ataque deve rolar um teste de Armadura. Se tiver sucesso, nada acontece; se falhar, no entanto, o mestre deve rolar 1d6 para descobrir qual parte do seu corpo foi decepada:

  • 1) Pernas. O personagem perde uma das pernas, reduzindo a sua Habilidade pela metade (arredondado para cima). Caso perca a segunda, ficará com H0 e poderá realizar apenas uma ação ou movimento por rodada.
  • 2-4) Equipamentos. O personagem perde algum equipamento especial, como um pedaço da sua armadura, um escudo ou arma especial. Ele perderá o uso de uma vantagem escolhida pelo mestre.
  • 5) Braços. O personagem perde um dos braços, reduzindo sua Força e Poder de Fogo à metade (arredondado para cima). Caso perca o segundo braço, ficará com Força e Poder de Fogo 0.
  • 6) Cabeça. Morte instantânea.

O jogador que conseguiu o crítico também pode pedir para realizar um teste de Habilidade sempre que o inimigo falhar neste teste de Armadura; se tiver sucesso, pode escolher exatamente qual parte do corpo dele quer decepar.

Sendo um jogo sobre ciborgues, não há nada que impeça um personagem de recuperar seus membros perdidos posteriormente – basta implantar novos membros cibernéticos no lugar. O custo, no entanto, é igual à metade dos PEs perdidos ao tê-los amputados – para recuperar um braço cuja perda baixou a sua Força 4 para 2, por exemplo, você precisaria gastar 10 PEs (já que você perdeu 2 pontos, ou 20 PEs).

Zandatsu. Os ciborgues do mundo de Metal Gear Rising funcionam através de uma espinha dorsal de células de alimentação que fornecem energia para todo o seu corpo. Caso seja capaz de retirar esta célula do corpo do inimigo, um personagem pode quebrá-las para se banhar no líquido combustível, e assim curar seus ferimentos e recuperar as energias.

Assim, sempre que conseguir um acerto crítico e o alvo falhar no teste de Armadura, o jogador pode pedir ao mestre para tentar realizar um zandatsu (“cortar e tomar,” em japonês). Isso requer um teste mais difícil do que simplesmente escolher uma parte do corpo para decepar: H-2. Se tiver sucesso, no entanto, além de matar o adversário, ele também se banhará nas suas células de combustível, recuperando automaticamente todos os seus PVs e PMs.

Não é possível “guardar” as células conseguidas desta forma para uso posterior – uma vez que caia no chão ou fique fora do corpo de um ciborgue por muito tempo, elas param de funcionar.

Aparar. Aparar é uma manobra semelhante à Choque de Energia (Manual 3D&T Alpha, p. 1d+73), mas para ataques corpo-a-corpo. Ao invés de simplesmente bloquear um ataque inimigo, você tenta desviá-lo com a sua arma, abrindo a defesa do inimigo para um ataque rápido.

Em regras, funciona da mesma forma que Choque de Energia, mas para ataques realizados com Força. Quando você receber um ataque inimigo, faça um teste de Força: com sucesso, você pode rolar uma Força de Ataque (F + H + 1d) para bloqueá-lo, ao invés de uma Força de Defesa. Se a sua FA for maior que a do inimigo, ainda, ao invés de você sofrer dano, é ele que sofrerá o dano restante! Além disso, se você conseguir um acerto crítico, você ainda pode possui a chance de amputar um de seus membros ou mesmo de tentar um zandatsu normalmente.

Caso falhe no teste de Força, no entanto, você será considerado Indefeso para aquele ataque. Além disso, você só pode tentar aparar um ataque se ainda não tiver realizado uma ação neste turno, e perderá a sua próxima ação ao fazê-lo.

Para ver as fichas de Raiden, LQ-84i e Jetstream Sam, clique aqui.

Este artigo com a adaptação dos games Metal Gear Solid: Guns of the Patriots e Metal Gear Rising: Revengeance para 3D&T foi feito originalmente no blog RPGista em quatro diferentes artigos. Veja os artigos na íntegra clicando aqui, aqui, aqui e aqui, que ainda incluem a vantagem Nanomáquinas, listas de equipamentos adequados a missões de espionagem, regras para experiência, tocaia e modos de alerta e as fichas de Gekko, Old Snake, Raiden, LQ-84i e Jetstream Sam. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Usando contextos históricos em seu RPG – Tudo Menos D&D #04

No artigo desse mês abordo um tema que me é caro tanto pelo nosso hobby, quanto pela minha profissão. Como professor de História e historiador sempre vejo diversas formas de utilizar contextos históricos nas campanhas de RPG. Por exemplo: houve uma época, ainda no período da graduação, na qual estudei culturas e religiões asiáticas (em especial indianas e japonesas). Então idealizei uma campanha de fantasia medieval ambientada numa Índia mítica, inspirada nos contos religiosos e folclóricos deste subcontinente – deuses encarnados, disfarçados para ajudar os heróis, desafios superados pela fé, nobres desleais e exércitos de “demônios” (perdão aos indianos e adeptos do hinduísmo por essa ocidentalização rasteira das entidades sobrenaturais dessa rica cultura). Infelizmente não consegui reunir pessoas o suficiente, nem por tempo satisfatório, para levar essa ideia a diante, mas mostra que o quanto gosto desse tipo de abordagem nos jogos.
De lá para cá imaginei outros cenários fantásticos baseados em épocas históricas. Claro, minha profissão facilita esse exercício mental, mas não há impedimento para aprender a adaptar História a variados RPG’s.

As Quatro Etapas para o Contexto Histórico

Primeira Etapa – Qual período da História?

Você deve escolher um período histórico que não fique muito distante de elementos estéticos, tecnológicos e culturais do cenário/RPG que você deseja jogar. Essa opção é puramente para facilitar os/as rpgistas que nunca conseguiram realizar uma tarefa desse tipo.

No caso vou escolher História do Brasil e Chamado de Ctulhu. Tradicionalmente Chamado de Ctulhu possui três linhas do tempo para se jogar: uma no fim do século XIX, outra no início do século XX e nos dias atuais. Escolhendo a linha do tempo do fim do século XIX a História do Brasil estava no contexto do fim do Segundo Reinado (entre os anos de 1888 e 1889).

Os motivos principais para essa opção são a inexistência de tecnologias contemporâneas de registro, a exemplo de fotografias instantâneas, smatphones, GPS e congêneros, a falta de confiabilidade em relatos orais, a facilidade de misturar realidade com folclore e a força de superstições oriundas da vida rural. Acredito que esse conjunto de características desse contexto histórico se encaixem bem numa narrativa de terror para Chamado de Ctulhu.
Para outros RPG’s e tempos históricos há a estética do Castelo de Falkenstein para aventuras no Antigo Regime (monarquias absolutistas, do século XVI ao XVIII na Europa), no qual encotramos obras literárias clássicas que incluem Os Três Mosqueteiros (sei que foi escrito pelo Dumas, porém a história do livro se passa na visão do autor sobre o Antigo Regime).
Alguns RPG’s já carregam em si um cenário histórico, ou ao menos uma versão fictícia de cenário histórico. Temos exemplos como os muitos suplementos de GURPS (do Velho Oeste à Pré-História, passando pelo Império Romano), Vampiro Idade das Trevas (Idade Media) e Weird Wars II (Segunda Guerra Mundial), no campo do RPG Savage Worlds.

Segunda Etapa – Saber um pouco sobre a História…

Adquirir conhecimento do período histórico. A ideia aqui não é te transformar num historiador amador, nem nada parecido. Mas sim dar ferramentas de fatos históricos para abordar no jogo. Para isso são válidas leituras em sites confiáveis, videos de professores de História no Youtube e de site de cursos gratuitos. A depender do quanto acurado historicamente você deseja que seu jogo seja faço sugestão de leitura de capítulos de livros sobre o período, até em livros didáticos mesmo.

Terceira Etapa – Casando RPG e História

Pensar em como criar uma narrativa significativa, que envolva elementos específicos da época histórica retratada e seu RPG. Para nosso casamento entre fim do Segundo Reinado e Chamado de Ctulhu resolvi inserir personagens históricos facilmente reconhecíveis pelos jogadores como a Família Real, encabeçada pelo idoso D. Pedro II. A campanha vai começar com os personagens-jogadores sendo convocados ao palácio em São Cristóvão. Também usarei fatos históricos, em meio as rumores de transformação política e o primeiro ano do fim oficial da escravidão no Brasil.

Quarta Etapa – Para fazer sentido no seu cenário

Faça a inspiração histórica parecer verossímil, ou seja, fazer sentido na lógica de sua narrativa. O Brasil no período do Império era predominantemente agrário, altamente dependente do plantio do café. Então é oportuno colocar viagens que passem ao largo de grandes campos cafeeiros, apinhados de trabalhadores rurais. Mesmo as cidades terão aspectos rurais, com hortas em terrenos e nos fundos das casas mais simples. A resistência à exploração dos poderosos donos de terras com as comunidades quilombolas podem ser ferramentas narrativas na interação com personagens-jogadores interessados tanto em explorar regiões de mata, quanto de informação de viajantes.

Resultado

Agora vou mostrar para vocês de que forma usei este método de quatro passos entre Chamado de Ctulhu e o fim do Império do Brasil (assim você poderá usar para se inspirar, ou criar sua aventura com essas ideias):

  • A campanha se passa no mês de Maio de 1889;
  • Abolição formal do regime de escravidão, mas a decisão vai irradiando a partir da Corte (cidade do Rio de Janeiro);
  • Clima de ebulição política, princpalmente com os primeiros frutos dos abolicionistas, o que incentiva os pró república e militares a pressionar o governo imperial;
  • Conde D’Eu é contra a interação dos personagens-jogadores diretamente com D. Pedro II;
  • Antônio F. Viana, Ministro dos Negócios do Império, é o braço direito de D. Pedro II para resolver problemas políticos imediatos. Ele selecionou os personagens-jogadores a mando do imperador para o trabalho, bem como lhes serve como contato confiável;
  • Princesa Isabel é subserviente ao pai;
  • D. Pedro II como um homem velho, doente, cansado e preocupado. Ele convoca os personagens-jogadores ao palácio de verão, em Petrópolis;

Dado esse contexto construí uma linha de acontecimentos misturando ficção e História para Call of Ctulhu: em 1317 os cavaleiros templários foram considerados hereges, condenados pela Igreja Católica. Em Portugal os membros locais sobreviveram porque ali foram rebatizados como Cavaleiros da Ordem da Cruz de Cristo. O objetivo dessa manutenção dos templários portugueses era de manter preservado e escondido do mundo a Tabuleta de Eruh – artefato que havia sido descoberto no sudeste da atual Turquia pelos templários no período da segunda cruzada (1147-1150).

Da Europa para o Brasil

A Tabuleta de Eruh descreve rituais blasfemos capazes de trazer criaturas de outra existência (aqui você pode colocar qualquer criatura de Mythos de Ctulhu que desejar). Em troca as criaturas dariam enorme riqueza e poder aos invocadores. Por causa de propriedades desconhecidas a Tabuleta é indestrutível e enterrá-la poderia permitir outras pessoas de a encontrar no futuro, assim a Tabuleta passou a ser o segredo mais bem guardado da Ordem Templária.
A Tabuleta viajou pela Europa, fugindo nas mãos de templários. Passados os séculos os exércitos de Napoleão invadiram Portugal, e a Ordem da Cruz de Cristo fugiu junto da Família Real trazendo a Tabuleta de Eruh para o Rio de Janeiro, a nova Corte, e ali permaneceu mesmo com o retorno de Dom João VI para Portugal. A responsabilidade do segredo da Tabuleta de Eruh recai sobre as mãos de Dom Pedro I, e em seguida Dom Pedro II.

Desventuras…

Entretanto a velhice do imperador e o pequeno número de guardiões da Tabuleta permitiu que ela fosse roubada do tesouro do governo brasileiro. Agora os personagens-jogadores devem reunir pistas e seguir cultistas até recuperar a Tabuleta de Eruh e prevenir que seu ritual seja realizado.
Nessa proposta aproveite para mostrar aos personagens-jogadores variadas paisagens do Brasil: a pequena malha ferroviária de RJ e SP, vilas praianas, cidades do interior do país, entre outros.
Espero que essas dicas lhe seja útil e te inspire a iniciar aventuras e campanhas com teor histórico!

Se você leu meu artigo até o final te agradeço e recomendo outros artigos meus, como esse aqui.

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Blade – Biblioteca Arkanita

Esta semana, a iniciativa da Biblioteca Arkanita apresenta os netbooks Blade e Casa de Erebus, respectivamente de Rodrigo “Lamazuus” Linn e Guilherme Govinatzki, adaptando os dois primeiros filmes desta extraordinária trilogia para o Sistema Daemon. Como criados por autores diferentes, os netbooks podem apresentar conteúdo conflitante ou complementar entre si.

Conteúdo do netbook “Blade”

  • O Passado, narrando de forma sucinta a origem de Blade.
  • The Daywalker, explicando como Blade é diferente dos outros vampiros do universo Marvel.
  • O Deus do Sangue, narrando os eventos do primeiro filme da trilogia.
  • A Cruzada Continua e O Segredo de Damaskinos, narrando os eventos do segundo filme da trilogia.
  • Os Conselhos e a Lei Vampírica e Propriedades, descrevendo como a sociedade vampírica se comporta e controla nas sombras certos aspectos da sociedade humana. Também apresenta alguns dos glifos de clãs vampíricos encontrados nos filmes.
  • Nos Quadrinhos, explicando algumas diferenças entre o universo cinematográfico de Blade e o universo Marvel de quadrinhos.
  • Os Vampiros, descrevendo regras para jogar com vampiros do universo de Blade usando o livro Vampiros Mitológicos.
  • O Livro de Erebus, com uma menção muito breve sobre o que é este livro sagrado da sociedade vampírica do universo de Blade.
  • Armorial, listando o equipamento especial de caça a vampiros utilizado por Blade.
  • Fichas dos principais personagens dos dois primeiros filmes, incluindo Blade, Abraham Whistler, Deacon Frost, ficha genérica de um Reaper comum, Jared Nomak, Nyssa, Reinhardt e Damaskinos (este último, sem ficha, apenas um breve histórico).

Conteúdo do netbook “Livro de Erebus”

  • As Onze Tribos da Casa de Erebus e Marcas Personalizadas, mostrando as runas dos principais grupos vampíricos que apareceram nos dois primeiros filmes da trilogia.
  • Vampiros, descrevendo em profundidade as características biológicas e sociais destas criaturas, especialmente sobre suas fraquezas e capacidades sobrenaturais.
  • O Livro de Erebus, com uma descrição muito sucinta sobre este livro sagrado dos vampiros.
  • Zumbis, explicando a relação entre estas criaturas e o processo de transformação em vampiro.
  • Lobisomens, com uma breve menção e explicação sobre a conexão sobre os homens-lobo ao clã vampírico chamado Lobishomen.
  • Aspirantes, sobre os humanos que servem aos vampiros na esperança de um dia se tornarem eles mesmos vampiros.
  • Blade, com um longo histórico do personagem desde sua origem no parto, seu treinamento com Whistler e os eventos do primeiro filme.
  • A Casa de Erebus, descrevendo a atuação desta comunidade vampírica, os arquivos guardados pelo vampiro Pearl e uma breve descrição dos vampiros pertencentes a cada uma das onze tribos da Casa de Erebus e os refúgios.
  • Frost, com a introdução desta tribo independente de vampiros que seguem os preceitos de Deacon Frost e buscam ressuscitá-lo depois que ele foi morto por Blade (no primeiro filme). Também explica sobre o Templo da Noite Eterna e o Ritual de La Magra.
  • Conselho das Sombras – O Verdadeiro Poder da Nação Vampira, descrevendo a comunidade vampírica que domina principalmente a Europa Oriental, liderada por Eli Damaskinos.
  • Reapers, apresentando esta subespécie vampírica brutal iniciada por Jared Nomak, que no segundo filme se torna a principal ameaça na sobrevivência tanto dos seres humanos como da sociedade vampírica.

Você pode baixar estes netbooks aqui mesmo na Biblioteca Arkanita. Clique aqui para iniciar o download do netbook Blade, e aqui para o netbook Livro de Erebus. E continue acompanhando as postagens semanais da Biblioteca Arkanita para outros grandes netbooks como Blade e Livro de Erebus!

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Religião e Mitos para o seu Mundo – Gênese Zero #7

Saudações, construtores de mundos e contadores de histórias! Após sintetizarmos a magia do seu mundo, hoje vamos nos aventurar nos intricados domínios da criação de sistemas de  religião e mitos para enriquecer seu mundo de RPG ou literatura. Desvendaremos os segredos de construir mitos que perduram através das eras e crenças que moldam as mentes e corações de seus habitantes.

1. O Poder dos Deuses e Entidades Místicas

Dê vida ao seu mundo ao introduzir seres divinos ou entidades místicas que personificam aspectos fundamentais do universo. Visualize deuses cujas ações moldam o destino, entidades que tecem os fios do tempo ou espíritos que residem nas entranhas da natureza. Por exemplo, nas terras místicas de Eldoria, a deusa Zephyra, senhora dos ventos, não é apenas uma figura distante. Em vez disso, ela é evocada nas tempestades impetuosas, onde seus sussurros viajam pelas correntes de ar, purificando o mundo das impurezas e renovando a vitalidade da terra. Os seguidores de Zephyra acreditam que cada rajada de vento é um sinal da presença benevolente da deusa, tornando-a uma força ativa e tangível na vida cotidiana.

2. Mitos Cativantes da Criação

Explore narrativas envolventes que ofereçam explicações para a origem do seu mundo e de suas criaturas. Crie mitos da criação que mergulhem nas profundezas dos deuses forjando a realidade a partir do vazio ou entidades místicas infundindo vida nos elementos. Em suma, um exemplo inspirador ocorre na vibrante tribo dos Luminaris. A celebração do “Despertar” vai além de ser apenas um evento anual; é uma reencenação sagrada da criação do sol pelos deuses. Durante essa festividade, os membros da tribo participam de uma dança ritualística, imitando os gestos divinos ao trazerem a luz ao mundo. Acreditam que, ao realizar essa cerimônia, honram os criadores divinos, pois garantem a continuidade do ciclo solar que sustenta a vida em seu reino.

3. heróis Míticos e Lendas Inspiradoras

Dê vida a heróis lendários que personificam virtudes, vícios ou desafios fundamentais. Esses heróis, seja figuras históricas amplificadas pela mitologia ou personagens míticos, de alguma forma, moldaram o destino do seu mundo por causa de seus feitos, sendo verdadeiros ou não. Em suma, a lenda de Aethel, o guerreiro sem medo, transcende as páginas da história para inspirar gerações. A narrativa relata que Aethel, enfrentando seus próprios temores e desafios, emergiu como um símbolo de coragem. Hoje, por causa de uma lenda que serviu como um farol para os jovens, instigando-os a enfrentarem seus medos em busca da coragem interior necessária para superar os desafios da vida. Aethel torna-se um guia mitológico, uma fonte de inspiração que transcende os limites do tempo e influencia as jornadas dos que ousam seguir seus passos lendários.

4. Rituais Sagrados e Celebrações Religiosas

Conceba rituais e celebrações que reflitam as crenças arraigadas em seu mundo. Pense em festivais sazonais dedicados a deidades específicas, ou rituais de passagem marcantes, como exemplo, no vibrante Festival da Colheita, as comunidades se unem em agradecimento à deusa da fertilidade. Nesse ritual sagrado, a primeira colheita é dedicada à divindade, simbolizando não apenas gratidão pela abundância, mas também o início de uma nova fase de crescimento e prosperidade. À medida que os campos são colhidos e os frutos são oferecidos no altar, a conexão entre o divino e o cotidiano se fortalece. Essa celebração ritualística não apenas nutre a deusa venerada, mas também reforça os laços comunitários e perpetua a tradição que transcende gerações.

5. Dualidades e Conflitos Divinos

Aprofunde-se em dualidades mitológicas e épicos conflitos entre entidades divinas. Crie mitos que retratem batalhas monumentais entre deuses opostos, personificando forças fundamentais como criação e destruição, luz e trevas, como por exemplo, em uma trama mitológica a eterna rivalidade entre os irmãos gêmeos, Valtor, deus do caos, e Selene, deusa da ordem, é tecida nas estrelas e influencia as marés do destino. Suas batalhas cósmicas moldaram a realidade, criando ciclos de equilíbrio e desordem que ecoam pelos séculos. A dualidade entre essas divindades não apenas eleva a narrativa mitológica, mas também lança uma sombra de incerteza sobre o destino do mundo, mantendo os habitantes envoltos em um constante conflito entre ordem e caos.

6. Relíquias e Artefatos Sagrados

Adentre os reinos da divindade com relíquias e artefatos sagrados, objetos de poder que mantêm vínculos profundos com as crenças e mitos do seu mundo. Visualize uma espada forjada pelos deuses, conferindo poder aos escolhidos, ou uma pedra ancestral que abriga a essência de uma entidade mística, pode-se exemplificar com a Lágrima de Estelar emerge como uma relíquia sagrada, uma joia celestial reverenciada como a chave para canalizar a magia divina. Dizem que essa lágrima foi derramada pelos olhos dos próprios deuses durante a criação do cosmos. Aqueles que possuem a Lágrima são abençoados com o dom da visão além dos véus da realidade, permitindo-lhes acessar e manipular a magia divina. Contudo, a busca por esta relíquia é uma jornada épica, pois somente os mais dignos podem desbloquear seu verdadeiro potencial, tornando-a não apenas uma peça preciosa, mas também um elemento vital na construção mitologia do desse mundo.

7. Ciclos Míticos e Profecias

Adentre os meandros do tempo com ciclos míticos que moldam a narrativa de seu mundo. Desvende profecias que guiam as ações dos personagens, desencadeando eventos significativos e alterando o curso da história vamos usar, por exemplo, em um rincão esquecido do seu mundo, ergue-se a intrigante Profecia das Estações. Esta profecia ancestral prevê que, a cada século, uma estação mágica se desdobrará, alterando drasticamente a paisagem e influenciando desde a flora exuberante até os poderes místicos dos habitantes. Os sábios estudiosos, os Videntes das Estações, interpretam os sinais para preparar suas comunidades para as mudanças iminentes. As lendas contam que durante a Estação do Crepúsculo, as florestas se tornarão portais para reinos mágicos, e criaturas mitológicas caminharão livremente. Esse ciclo mítico não apenas adiciona uma camada de mistério ao mundo, mas também oferece oportunidades narrativas emocionantes para os personagens explorarem esses períodos mágicos únicos.

8. Culto aos Ancestrais

Incorpore um culto aos ancestrais como pilar nas crenças de seu mundo. Teça mitos que conectem vivos e mortos, explorando como feitos ancestrais ecoam no presente, um bom exemplo são Os Filhos da Eterna Lembrança, dedicados a honrar antepassados, realizam cerimônias noturnas. Em uma delas, participantes em profunda meditação buscam orientação e bênção dos espíritos que moldaram sua linhagem. Essa prática fortalece laços familiares e comunitários, adicionando uma dimensão espiritual enraizada na mitologia do mundo.

9. Lugares Sagrados e Sacrifícios

Dê forma a lugares sagrados que atuam como pontos de convergência entre o divino e o mundano. Desenvolva narrativas que desvendem a origem desses locais e destaquem a relevância das peregrinações como expressões profundas de fé. Por exemplo, nos domínios do país de Tartoram, o Pico do Firmamento ergue-se como uma testemunha silenciosa do toque inaugural dos deuses na terra. Segundo as lendas, foi nesse majestoso cenário que as divindades depositaram as sementes da vida e moldaram os primeiros seres. Peregrinos de todas as partes empreendem uma jornada desafiadora até o topo, acreditando que, ao atingir o cume, estarão mais próximos dos deuses. Essa tradição acrescenta não apenas uma dimensão espiritual à geografia do mundo, mas também por causa de oportunidades narrativas intrigantes à medida que os personagens se envolvem nessa busca transcendental.

10. Mitologia na Identidade Cultural

A mitologia e as crenças desempenham um papel crucial na identidade cultural das sociedades. Essas narrativas são transmitidas por tradições orais, expressões artísticas e práticas cotidianas. Em suma, na Cidade dos Mil Sóis, a mitologia está entranhada na cultura. Murais vibrantes pelos becos contam histórias de divindades como os Mil Sóis, cada bairro homenageando uma dessas entidades solares. Essa fusão profunda não só coesa a cultura, pois também inspira tramas únicas em um mundo mágico.

Conclusão

À medida que você forja os sistemas de crença e mitologia em seu mundo, lembre-se de que está dando vida a forças que transcendem as páginas ou as mesas de jogo. Cada história, rito e divindade contribuem para uma experiência única. Permita que suas crenças ecoem, influenciem e inspirem, criando uma jornada épica que ressoa através dos séculos. Que suas mitologias sejam tão cativantes quanto os deuses que as inspiram!

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