- Elder Sign é um jogo de tabuleiro. Você precisa salvar o mundo, antes que um dos Anciões desperte, e destrua tudo. Para isso você precisa de sorte, estratégia e do Símbolo Ancestral (Elder Sign), enquanto se aventura no Museu da Universidade de Miskatonic. Pode se aventurar sozinho ou em grupo.
Ficha Técnica
Número de jogadores: 1-8 jogadores
Tempo: 1 a 2 horas
Mecânicas: cooperativo, estratégia, sorte, em turnos
Editora: Fantasy Flight Games, licenciado no Brasil pela Galápagos Jogos
Idade recomendada: 14 anos
Tamanho e peso da caixa: 26 x 5,5 x 26 cm; 2 quilogramas
Componentes (jogo base):
- 1 Livro de regras
- 1 relógio de papelão
- Ponteiro de papelão para o relógio
- Conector de plástico para o ponteiro
- 1 ficha da entrada
- 6 dados verdes
- 1 dado vermelho
- 1 dado amarelo
- 80 Cartas de tamanho tarô, sendo:
- 08 cartas de Ancião
- 16 cartas de investigador
- 48 cartas de aventuras
- 08 cartas de outro mundo
- 76 cartas pequenas, sendo
- 12 cartas de itens comuns
- 12 cartas de itens especiais
- 12 cartas de feitiço
- 8 cartas de Aliado
- 32 cartas do Mito
- 144 fichas e marcadores de papelão, sendo
- 16 marcadores de investigador
- 30 fichas de sanidade
- 30 fichas de resistência
- 15 fichas de pista
- 22 marcadores de monstros
- 5 marcadores de monstros da máscara
- 12 fichas de perdição 17 fichas de Símbolos Ancestrais
Como funciona Elder Sign
Você é um investigador, com o objetivo de salvar o Mundo, antes que um grande Ancião desperte.
Toda a “ação” se passar no museu da Universidade de Miskatonic, e em suas cercanias.
Isto quer dizer, você precisa cumprir os desafios propostos em cada uma das salas do museu, através de resultados de dados (sorte), mas tem meios de influenciar as probabilidades com itens comuns, itens especiais, pistas e aliados, além da “concentração” (estratégia).
O jogo é cooperativo. Os jogadores (investigadores) precisam recolher um certo número de Símbolos Ancestrais para selar o Ancião para sempre. (Ou até a próxima partida).
O que gostei em Elder Sign
Muitas regras combinam com a ambientação.
- O Museu fica aberto ao público de meio-dia a meia-noite, o que quer dizer que os investigadores agem enquanto o museu está “fechado” ao público, na madrugada e de manhã.
- Cada investigação dura 3 horas no relógio de papelão. Ao purgar ou decifrar cada sala, o tempo passa.
- A dinâmica do jogo vai fazer monstros aparecerem (cada vez mais), numa contagem regressiva para o despertar do Ancião, e alguns desafios vão cobrar resistência e sanidade dos investigadores, cada um com uma habilidade especial.
- Caso o Ancião desperte, as chances de sucesso são minúsculas.
- Muita rejogabilidade. Demorei de ver cartas de museu se repetir, e a mudança de investigador em outra partida, muda a estratégia. E cada Ancião (são 8) tem um desafio diferente.
O que não gostei …
Algumas fontes escolhidas para leitura são pequenas, e outras “pouco amigáveis”.
O balanceamento dos investigadores não achei legal. Alguns são muito mais fortes do que outros.
Assim, se você quer um jogo mais denso, procura os “irmãos maiores”. Este é pra introdução. E ainda, o jogo cooperativo pode resultar no “jogador alfa”, que dita a estratégia.
Entretanto, tem regras da Casa?
Tenho. A primeira que testei/descobri é uma mecânica de qualquer jogador entrar ou sair do jogo a qualquer momento, depois seguem outras. Olha abaixo.
- Como o museu funciona de Meio-dia a meia-noite, e os investigadores agem nos horários em que o museu estaria “fechado”, assumo que se no meio da partida, um jogador precisa sair, sua personagem cansou de passar os últimos dias da Terra tentando salvar o mundo. Daí, decidiu curtir a vida. Entrega pra os companheiros os itens que tiver e “au revoir“. Boa sorte pra os que ficam.
- De forma inversa, se chega um jogador no meio da partida, assumo que um investigador descobriu que o mundo está pra acabar, e decidiu ajudar. Entra com seus itens iniciais, e ocupa 3 horas no relógio.
- A opção de pausa na entrada do museu para procurar no achados e perdidos ou descansar pra se curar fazia um jogador “perder a vez”. Também comprar itens com troféus. Tornei estas opções ações livres. O jogador pode fazer tudo isso, e ainda “desafiar ” uma das salas do museu. Deixa o jogo mais fácil, todavia, mais dinâmico.
- Você só poderia cumprir um dos desafios das salas do museu de cada vez, por rolagem de dados. Eu decidi que numa única rolagem, pode fazer isso, desde que cumprindo as cartas em que a ordem de resolução é específica. Tem uma personagem com esta habilidade. Entretanto, esta personagem se tornou “obsoleta“, mas ganhei agilidade, diminuindo o número de rolagens de dados por partida, e como tem um total de 16 personagens, “perco” apenas uma.
- Quando tem jogador novo, eu fico de “mestre” , só lembro as regras, movo o relógio, etc. Isto evita que eu haja como um jogador “alfa”, ditando a estratégia.
Se te recomendo Elder Sign?
Muito. É um “irmão mais novo” da série Arkham Horror. Minha filha de 13 anos jogou bastante, curtiu, fez e faz sucesso, ela leva pra casa de amigas e “mestra” cada partida. Serve como introdução para jogos mais tensos de terror.
Sou apaixonado pelo jogo. Pela atmosfera, detalhes e simplicidade. Como você vai descobrir, nem só de jogos “pesados” vive o horror de Lovecraft.
Até breve, Investigador. O mundo aguarda seu resgate, nas salas empoeiradas do misterioso museu.
Dá uma olhada no site da Galápagos Jogos, se curtir.
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