7º Mar – Guia de Criação de Naus

Neste post você confere o Guia de Criação de Nau para o sistema 7º Mar.

O sistema 7º Mar é um RPG focado em piratas, navegação, história, aventuras pelos mares, navios, romances e muita pólvora!

7º Mar foi criado e desenvolvido por John Wick e no Brasil, quem detém os direitos da obra em território nacional é a New Order Editora. 

Dessa forma, caso você não conheça nada de 7º Mar, segue abaixo alguns post!

7º Mar – Guia de Criação de Personagem

7º Mar – Resenha

Ideias para Aventuras – 7º Mar

Criação de um Nau

O jogo de 7º Mar é para você se deleitar com os prazeres de navegar com liberdade, tanto em suas escolhas interpretativas quanto também na mecânica de jogo.

A liberdade que o 7º Mar te dá é surreal e na criação de sua Nau não é diferente. 

1° Criando uma Nau

Primeiramente, toda embarcação tem um nome. Você pode escolher o nome agora ou construir toda a parte mecânica primeiro e escolher o nome depois.

Não há problema! Assim, se ainda não se sente confiante no nome da sua embarcação, pule esta etapa e comece a partir da próxima!

Por exemplo, o nome da minha Nau é o Assobio da Maré. Conforme ela navega pelos mares, o atrito da madeira e da água produz um leve assobio.

Poucos conhecem esse som e, se conhecem, já sabem que o perigo se aproxima!

2° Classe

Assim como na maioria dos RPGs, seu personagem precisa de uma classe. No 7º Mar, seu personagem tem suas formações, enquanto a classe fica a cargo da sua Nau. Existem algumas delas: Bergantim, Brigue, Carraca, Fluyt, Escuna, Fragata, Galeão, Vaso de Guerra.

Vale lembrar que a escolha da classe não define rolagens de dados ou testes, é apenas o formato cosmético dela no jogo.

Por exemplo, o Assobio da Maré pertence à classe Vaso de Guerra. Ele existe puramente para lutar no mar e engolir seus adversários.

A maioria das Naus tem nomes femininos, como exige o código pirata, mas nesta classe, você pode dar um nome masculino.

3° Origem

Em termos de mecânica de jogo, cada nação vai dar dados extras em algumas circunstâncias ou algumas outras habilidades. Lembre-se que tudo isso pode ser discutido com o mestre de jogo, durante a criação da sua Nau, podendo ter os efeitos descritos alterados e adaptados.

Por exemplo, nosso Vaso de Guerra, chamado de Assobio da Maré, é de origem Castilhana. Os Naus construídos nessa Nação são fortes e grandes e como bônus, eu preciso sofrer um dano extra antes de sofrer uma Avaria Crítica, o que combina muito com o perfil do Assobio da Maré. É uma Nau difícil de ser vencida!

4° Formações

Da mesma forma que o seu personagem em 7º Mar tem formações que contam um pouco da história dele e de quem ele é, as Naus também possuem Formações.

Além disso, toda Nau tem uma origem, um lugar onde foi construída e zarpou pela primeira vez pelos mares. A Origem é determinada pela Nação de sua Nau que são: Avaloniana, Castilhana, Aiseniana, Montenha, Sármata, Ussurana, Vodatiana, Vestenesa e Exótica.

Afinal, uma embarcação que acabou de zarpar não tem nenhuma reputação. Naus que possuem nomes, normalmente sobreviveram e já vivenciaram muitas coisas no passado. Em regra, você só pode ter uma formação por vez, a menos que algum tripulante do navio compre a Vantagem: “Devoto ao Mar”, aí será possível adicionar mais uma Formação a sua Nau.

As escolhas aqui são essas: Além do Horizonte, Senhora do Espelho, Capturada por Piratas, Amiga de Iskandar, Capitão Heróico, Caçadora de Piratas, Batalha Notável, Contorno do Chifre, Devorado pelo Triângulo.

Por exemplo, a escolha para o Assobio da Maré é fácil. A Nau é uma sobrevivente de uma Batalha Notável. Por ser um Vaso de Guerra, de Castilha e agora também uma sobrevivente de Batalha Notável, a Nau se torna quase impossível de ser afundada por outros piratas e bucaneiros por aí. Com essa formação o Assobio da Maré, precisa ter 5 Avarias Críticas para ser destruída, ou invés de 4.

5° Aventura

Os Heróis e a Nau vivem suas aventuras em conjunto e conforme forem avançando durante a história, podem receber benefícios e alguns bônus.

Não há uma lista de escolha aqui, isso cabe ao mestre de jogo ir acrescentando conforme a aventura for passando, mas os Heróis e os Naus só recebem os bônus na primeira vez que presenciarem ou que terminarem tal aventura.

6° Carga

Cada Nau possui uma capacidade de carga. Normalmente, cada Nau tem 2 pontos de Carga. Quando você leva uma carga de um ponto a outro, isso gera 1 ponto de Fortuna.

Quanto mais distante o destino, mais pontos de Fortuna você ganha, especialmente se a Carga for valiosa para aquele lugar específico.

7° Tesouros

Depois de ganhar seus Pontos de Fortuna, eles são depositados na Nau. O capitão decide o que fazer com eles. Geralmente, metade dos pontos no final da sessão de jogo é usada para a manutenção da Nau, pagamento dos tripulantes e mantimentos.

Se o Capitão decidir não usar esses pontos para esse fim, os tripulantes se tornam insubordinados, causando uma penalidade significativa em toda a estrutura do navio.

8° Tripulação

Deixei a tripulação por último, porque é a parte mais divertida. Em 7º Mar, na Criação de uma Nau, você, como mestre do jogo, e os jogadores podem criar a própria tripulação dentro da Nau.

O total de tripulantes é 10 e pode ser dividido em 2 pelotões com Força 5 cada um, ou dois pelotões, um de Força 7 e outro de Força 3, ou simplesmente um único com Força 10. Não vamos nos concentrar muito na mecânica do jogo aqui, mas sim em como criar uma tripulação legal.

Não há regras aqui, você pode criar o nome do tripulante, a posição que ele ocupa no navio (Capitão, Piloto ou Patrão, Contra Mestre, Encarregado do Velame, Mestre Bombardeiro, Cirurgião de Bordo, Marinheiro do Convés), a Nação e a Peculiaridade deste tripulante. (Podendo seguir as regras ou não).

Faça com que os tripulantes sejam realmente importantes e permita que os jogadores também criem seus próprios tripulantes.

Por fim

Jogar 7º Mar é uma experiência surreal. Criar a ficha do Herói já é algo simplesmente fantástico. Se você adicionar a criação da Nau, se torna algo tão incrível que melhora ainda mais a experiência antes do jogo começar de fato.

As expectativas sobem lá no alto e você já está se divertindo antes mesmo dos dados começarem a rolar de verdade.

A sensação de criar uma ficha, seja ela de Nau ou herói é uma sensação única, então aproveite bem essa etapa do RPG, pois você já está jogando! Todo RPG começa na criação da ficha e nada melhor do que deixar essa experiência divertida e singular.

E aí, gostou de acompanhar a criação de um Nau para o sistema 7º Mar?

Então agora é hora de você criar os seus personagens. Mãos a obra, pegue seu papel e caneta, seu celular/tablet/computador e PDF, e vamos a criatividade.

Se ficou com alguma dúvida depois de ler o post ou tem alguma dúvida sobre alguma mecânica, deixa um comentário aqui embaixo.

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Revista Aetherica

Revisão e artes: Diemis Kist.

Resumos da Campanha Nohak (parte 5) – Nohak

Ato 2 – Ventos do Norte

Ducanato Von Tyrrer e A Muralha

10 dias após a coroação do Rei Alester, os heróis, junto aos cavaleiros reais, Lorde Brandon Scradstone e o Rei Alester, partem para o ducanato Von Tyerrer, sendo recebidos por Alisha Fireheart, um cavaleira comandante da CEU e vassala de Lorde Von Tyerrer, os guia até o Forte Winterfell. No Forte, Lorde Nikolaus junto a seu lobo das neves, Fantasma, sua filha, Lady Leliana, e sua esposa Selenia, recebem os recém chegados. Porém, Fantasma parece inquieto e relativamente “hostil” com Lia, o que chama atenção do rei Alester, mas o mesmo pede para logo começarem a reunião.

Lorde Brandon Sacredstone

Na reunião, o Rei Alester primeiro levanta a questão de que o reino de Brosna precisa se preparar melhor com relação aos arcanos, e que para isso, deseja construir uma torre arcana para ficar sob tutela e responsabilidade da duquesa Selenia. O rei explica que Lorde Brandon Scradstone será responsável por construir a nova torre arcana, devido ser uma família nobre renomada de construtores em Brosna. Lorde Brandon por sua vez se mostra bastante animado com o desafio, dizendo que não tem nenhum desafio desse tamanho desde a reconstrução de Brosna. Lorde Nikolaus diz que acha também uma ótima ideia, e não possui nada contra a construção em seu ducanato.

Em segundo lugar, o rei levanta a questão dos bárbaros ao norte e ameaça do Rei Dos Mortos. Lorde Nikolaus se prontifica inicialmente e enviar uma força liderada por ele Além da Muralha para averiguar o assunto, mas o rei diz que é risco grande demais, já que pouco sabem sobre essa ameaça. O novo rei explica que está disposto a conceder abrigo temporário às tribos bárbaras do norte, mas com algumas condições.

A primeira é que eles só terão permissão para ficarem ou atravessarem o ducanato Von Tyerrer e devem auxiliar o ducanato em caso de ameaça ou ataque.

A segunda, que os bárbaros DEVEM escolher um líder deles para ser representante para poder levar as demandas ou assuntos em nome dos bárbaros durante a permanência deles. Esse líder pode ser qualquer um que os bárbaros escolherem, mas DEVE ser considerado responsável pelas suas ações pelos bárbaros que ficaram no ducanato, representando eles.

A Terceira condição, é que uma vez que o Rei Dos Mortos seja derrotado, os bárbaros devem ou deixar o ducanato Von Tyerrer e voltar para as terras Além da Muralha ou devem jurar lealdade ao rei de Brosna.

E a quarta condição é que os bárbaros devem obedecer as leis de Brosna durante sua estadia temporária no ducanato, embora alguns casos podem ser revisados e Lorde Nikolaus terá total autonomia para decidir como proceder, numa forma de agilizar qualquer problema.

O caminho dos heróis e a proposta de casamento

Danvel por sua vez diz que condições de Alester são bem justas, mas diz que as condições precisam ser bem claras quando levadas aos bárbaros e que provavelmente exigiram provas de força. O Rei Alester então afirma e diz que exatamente esse é o motivo de Danvel estar na reunião, já que o rei deseja que grupo de heróis leve os termos até os bárbaros. Lorde Brandon por sua vez mostra preocupação, e diz que bárbaros não são organizados o suficiente, e que uma vez que cruzem a muralha, será imprevisível que farão, especialmente sem um rei e que não se sabe onde bárbaros estão agora nas terras Além da Muralha. O rei Alester rebate a questão, que embora seja um risco é melhor do que deixar os bárbaros se transformarem em mortos vivos. 

A duquesa Selenia, interrompe e conta que teve notícias preocupantes também vindas de Tobaro. Parece que a reunião dos bárbaros para escolher o novo rei bárbaro acabou em desastre. Segundo relatos que ouvira, uma das tribos locais envenenou os convidados causando várias brigas entre as tribos e impedindo de haver um rei. Os Folhas Secas suspeitam que ação tenha sido planejada por Morte Branca, o dragão primordial branco e diz que o mesmo pode estar tentando conseguir os bárbaros para o seu lado.

Por fim, a duquesa revela que SABE onde os bárbaros estão, e apresenta uma bola de cristal, que segundo ela, foi um presente da Rainha e Grã Magi Cassandra de Benzor. Com a bola de cristal, a duquesa revela um grande acampamento de bárbaros próximo à costa e construção de vários barcos. A duquesa explica, que uma vez que os bárbaros não podem atravessar A Muralha em massa, tentaram atravessar pelo mar. O Rei Alester se dá por satisfeito na questão e move para último assunto da reunião.

Para encerrar a reunião, o Rei Alester pede a mão de Lady Leliana Von Tyerrer em casamento formal ao duque Nikolaus, que fica muito contente com o pedido e aceita. O casamento real então é marcado para daqui a um ano e o rei Alester encerra a reunião. Os heróis por sua vez começam a se preparar para amanhã onde viajaram para Além da Muaralha e onde os prisioneiros bárbaros serão dados mesma oportunidade que o Rei Alester deu aos demais bárbaros, permitindo que fiquem sobre as condições impostas ou voltem para Além da Muralha.

Assuntos pendentes antes da partida

Danvel reúne com todos do grupo, exceto Lucian, para conversarem sobre o que fazer com Lucian, pois acreditam que seja um servo da vampira de Selina. Embora não tenha certeza, Danvel não que arriscar que informações sigilosas sejam passadas para o inimigo, por isso vota para Lucian não acompanhei na jornada Além da Muralha. Os demais apesar de se importarem com Lucain, concordam que o risco é muito alto.

Forma Replicante da Lia

Lia por sua vez é chamada pelo rei Alester, que questiona a Lia se há algo que ela deseja dizer agora em virtude do lobo. A heroína então opta em confiar no rei Alester, mostrando sua forma replicante. Apesar da aparência bizarra e de sua natureza, o rei Alester não pune Lia, mas diz que a mesma só esta autorizada a assumir forma de uma elfa em seu reino, a menos que diga o contrário. Lia aceita aliviada e comenta também que os demais deseja que Lucian não a acompanhe. Alester por sua vez diz que essa é uma escolha que o grupo deve fazer e não irá intervir, pois todos sabem o risco e são os que mais são afetados pela escolha.

Com o retorno de Lia ao  grupo, os demais concordam em Lucian não viajar e falam com Lucian no dia seguinte que partiram sem ele.

No dia da partida

No dia seguinte, o rei Alester liberta os bárbaros que estavam presos, dando a eles escolha de irem para Além da Muralha ou permanecerem no ducanato Von Tyerrer para preparar para os demais. Inicialmente eles ficam desconfiados e perplexos, mas Danvel conversa com eles na língua deles dizendo para se prepararem e confiarem no rei Alester.

Após a libertação dos bárbaros, Leliana Von Tyerrer canta uma linda canção de despedida para os heróis, que os emociona. O grupo parte para as terras Além da Muralha, sendo liderados por Danvel. 

Depois de algumas horas de viagem, os heróis encontram dois dragões brancos jovens que os atacam implacavelmente. Apesar de ganharem a batalha, Danvel se mostra preocupado com a presença dos dragões brancos tão perto de Brosna, dizendo que isso é algo fora do normal. O grupo aproveita e consegue sangue de dragão branco e alguns dentes das bestas dracônicas. Porém são forçados a acampar uma vez que Sandor caiu em combate. Depois de mais 4 horas, o grupo retorna a viagem. Os heróis seguem novamente até encontrarem um grupo de lobos das neves, que os ataca em busca de comida. Após o encontro, a noite começa a cair e Danvel diz que é melhor montarem descansar para partirem assim que amanhecer de novo.

Mais dias de viagem

Na manhã seguinte Kiana levanta contando que ainda confusa que teve um sonho do passado devido a ligação da Fênix. A mesma conta que viu seu pai e outros herois de Brosna e da era passada indo as terras Além da Muralha. Kiana diz que também viu um poderoso feiticeiro de linhagem dracônica e que ouviu o nome dele. Malvin, O Gelado. Ainda confusa, ela pergunta a Danvel se sabe que é. Danvel por sua vez diz que já ouviu falar, e que foi antigo líder dos bárbaros Além da Muralha antes de Ulka.

Kiana conta que viu após Malvin ser derrotado pelos heróis uma mão negra arrastar seu corpo para debaixo da terra, sumindo. O grupo começa a suspeitar mais ainda se Deus Morto tem algo haver e se Malvin tem alguma ligação.

Após isso, o grupo retorna a viagem, encontrando dois gigantes de gelo no caminho. Os heróis tentam furtivamente escapar sem serem notados, mas devido as armaduras pesadas de alguns, eles são notados. Lia por sua vez usa bola de fogo, chamando mais atenção deles. Os gigantes arremessam pedras enormes e uma delas derruba Sandor. Kiana corre e leva o mesmo para fora de batalha e o grupo consegue fugir com ajuda das magias de teleporte a curta distância e ilusão do Danvel, que fazem os gigantes perderem o foco.

Após Sandor se levantar, mas ainda ferido, os heróis continuam a correr para afastar dos gigantes. Até encontrarem um lago congelado. Danvel vai tentando guiá-los reforçando o gelo para manter enquanto os demais seguem atrás.

Porém subitamente os dois gigantes aparecem e correm em direção aos heróis. Mas devido ao peso enorme deles, o gelo fino se racha, fazendo uma reação em cadeia. Os heróis quase caem e morrem congelados na água devido ao gelo desabar, mas conseguem saltar para borda antes. Exceto Danvel, que usa sua magia para manter um pequeno gelo firme sobre seus pés. O feiticeiro porém fica apavorado com a água e situação piora quando um dos gigantes de gelo se levanta e vai correndo atrás. Lia preocupadíssima muda de forma e com resistência aos elementos pula na água aguentando o frio e nada o pequeno bloco de gelo de Danvel, o salvando. O gigante de gelo por sua vez cai numa parte mais funda do lago e afunda.

Após saírem do perigo e se afastarem, Sandor encontra uma caverna para descansarem. Danvel por sua vez agradece a Lia, e entrega mais tarde parte sua ração para ela não se alimentar, uma vez que sua comida estragou quando pulou na água gelada. O grupo segue viagem no dia seguinte, e consegue viajar dessa vez por 12 horas relativamente sem problemas, até finalmente chegar nos portões do acampamento dos bárbaros além da muralha.

No acampamento bárbaro

Drek’thar, Lider da Colina De Prata

Quando chegam no acampamento bárbaro, Kiana recebe uma machada lançada próximo a ela de aviso. Os bárbaros questionam o que são e dizem que Brosnasianos não é bem vindo ali. Danvel porém acalma os vigia dizendo na linguagem bárbara que um deles e que tem uma proposta. Nesse momento Drek’thar, Shama e atual líder da tribo Colinas de Prata (mesma tribo de Danvel) se aproxima convence os vigias a permitir a entrada deles.

Ivar, da tribo Ossos Brancos

Enquanto Danvel e os demais adentram no acampamento, Drek’thar conversa com Danvel na linguagem bárbara e conta que muitas das tribos perderam seus líderes. Ele conta que sua tribo agora é liderada por ele. Os líderes das principais tribos sobreviventes que estavam no acampamento eram Ivar, da tribo Ossos Brancos. Oruk, um meio orc da tribo Guerreiros da Tempestade. Pele Branca, uma feiticeira de linhagem dracônica branca da tribo Sangue Branco. E por fim Ragnar, da tribo do Machado Gélido, que conseguiu o respeito da maioria dos bárbaros.

Pele Branca

Danvel conta a Drek’thar que o grupo trouxe uma proposta vinda de Brosna. Drek’thar por sua vez conta que Ivar trouxe uma proposta de Morte Branca, o dragão primordial branco.

Uma vez que chegam à fogueira onde estão os líderes, Ragnar saúda Danvel (seu velho amigo) alegremente contente ao vê-lo vivo. O grupo então começa a contar da proposta de Rei Alester. Os bárbaros, porém, parecem desconfiados de algo assim vindo de Brosna. Ivar insiste por sua vez em unir forças com Morte Branca, o dragão branco primordial, da qual recebera uma proposta recentemente. Pele Branca lê o documento oficial de Brosna trazido por Kiana, com certo desdém. Oruk permanece pensativo.

O duelo pela aliança e chegada dos mortos

Oruk

Vendo que está sem apoio, Ivar propõe um desafio, o grupo enviado de Brosna contra ele e seus 4 melhores guerreiros, quem ganhar determina qual irá se aliar. Os demais líderes bárbaros concordam, principalmente Oruk, que acredita que a vontade Tempus será feita.

Os bárbaros fazem círculo fechado e combate começa. Com as táticas avançadas de grupo e sua diversidade de magias, o grupo consegue derrotar o grupo de Ivar sem muita dificuldade. Danvel aproveita a oportunidade de força para reafirmar que acredita no acordo de Brosna e mostrar o quanto Ivar era fraco. Os bárbaros em geral apoiam Danvel e começam a preparar os navios para partir. Rangar chama Danvel para beber e comemorar algo. No entanto, um frio intenso começa a se intensificar e o silêncio cai por alguns segundos. Os mortos vivos haviam chegado…

Ragnar

Ragnar pede para os heróis junto de alguns bárbaros protetores retardarem os mortos vivos para tempo suficiente para conseguirem entrar no navio. O grupo concorda e Pele Branca avisa eles antes de ir que os mortos vivos do Rei dos Mortos são imunes ao gelo, mas são vulneráveis a fogo.

Os heróis então se posicionam entre os dois portões do acampamento. Diversas levas de caniçais gélidos tentam quebrar os portões e escalam pela muralha atacando os defensores. Apesar de tudo, o grupo consegue lidar bem com a situação, especialmente devido às magias de fogo, sobretudo Lia, que usa bola de fogo para derrubar grupos inteiros de uma só vez. 

Após algum tempo, Ragnar convoca eles para fugirem de barco. O grupo adentra na embarcação, segundos antes de um exército enorme de mortos vivos invadir o acampamento. A frente dos mortos vivos, uma criatura gélida se aproxima o mais próximo que pode da água. Kiana reconhece a criatura tendo as mesmas feições de Malvin, O Gelado, que viu no sonho, apesar da aparência mudada. O Rei dos Mortos observa em silêncio partirem enquanto o grupo se distancia de barco…


Curtiu os Resumos de Campanha parte 5? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem sera o sexto resumo contando os acontecimentos após chegada dos bárbaros a Brosna.

Bárbaros da Lemúria – Resenha do Fastplay

Tranquilos pessoal? Acabando com a maldição, finalmente teremos os Bárbaros da Lemúria traduzidos para o Brasil. Enquanto o produto é produzido, podemos se divertir com o arquivo de Regras Rápidas.

Início

Temos, primeiramente, a explicação sobre o que é o jogo e o estilo a que pertence, o clássico Espada e Feitiçaria. Só depois fala sobre as mecânicas básicas do jogo como o uso de Carreiras (que não seguem a lógica de classes dos jogos D20), que atuam tanto como profissões como histórico do personagem.

Após, explica como são abordados as tarefas e o combate pelo sistema. Ambos, tarefas e combates, são parecidos entre si, embora com algumas diferenças. Este soma Habilidade ao seu Atributo e aquela usa Carreira para isso. Depois joga-se 2d6, que é a base do sistema.

Personagem

O sistema possui quatro atributos, Força, Agilidade, Mente e Presença. Um personagem inicial dispõe de 4 pontos para distribuir em seus atributos, podendo considerar um atributo deficiente (ficar com -1 nele) e receber 1 ponto extra. Independente da configuração que escolher, nenhum atributo, inicialmente, poderá ser superior a 3.

Iniciativa, Combate Próximo, Longo Alcance e Defesa são as Habilidades de Combate do sistema e funcionam da mesma que os atributos. Em seguida, Pontos de Saúde, Pontos Heroicos e outras características para completar o personagem são explicados.

Origem determina a qual povo seu personagem pertence e as proezas que ele realizou. São 15 origens constantes no fastplay. Depois temos as listas de Defeitos e Proezas. É possível escolher um defeito para receber uma proeza adicional. Chegamos ao cerne do sistema, suas Carreiras. São 28 carreiras disponíveis, desde o clássico Bárbaro, até Dançarino ou Piloto Celeste.

A lista de equipamentos tem bastante variedade embora suas características sejam simples e não permitem muitas variações. As armaduras são tratadas por seus tipos gerais e não por nomes específicos. O interessante é que o elmo é tratado como um item separado dos demais.

Brevemente temos explicações sobre as regras de Feitiçaria, Sacerdotes e Druidas, e Alquimistas.

Regras gerais

Por fim tem-se breves explicações sobre as rolagens, uso de Ponto Heroicos, sucessos críticos, lendários e falhas catastróficas. Também sabemos sobre Combate e Recuperação e a evolução do personagem.

A seguir apresenta a seção de Aliados e Antagonistas, que são separados em ralés, durões e vilões. Há alguns exemplos de fichas de durões no fastplay e dois monstros. Terminando a seção tem a listagem dos 20 deuses de Lemúria e os 6 deuses sombrios.

O livro apresenta duas aventuras brevemente trabalhadas e finaliza com a descrição das raças não humanas e das regiões do cenário.

*

Clique aqui se você deseja saber mais sobre Bárbaros da Lemúria.

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Explicando Combate Com Armas de Fogo – Mecânicas de Shadowrun 6º Mundo

Neste post vamos continuar a abordar algumas mecânicas e regras do sistema de RPG Shadowrun 6º Mundo, começamos pelo combate corpo a corpo, agora vamos ao combate com armas de fogo!

Shadowrun 6º Mundo é a nova edição de um dos jogos de interpretação na temática cyberpunk mais populares de todos os tempos.

Ele é um jogo de RPG futurista, com um cenário próprio, inclusive um muito interessante, o nosso mundo, onde a magia despertou e está muito ativa.

Vamos tratar neste post uma explicação de como funciona a mecânica de combate corpo a corpo em Shadowrun 6º Mundo, além de um exemplo de combate, do início ao fim!

Vale lembrar que este post não visa abordar a fundo os termos básicos do sistema, dessa forma, utilizarei termos pressupondo que o leitor já tem alguma familiaridade com o sistema.

O Combate Com Armas de Fogo em Shadowrun

Em Shadowrun armas de fogo são muito acessíveis, qualquer um pode ter e com certeza o seu runner tem algumas, possivelmente até deu nome para uma delas, dorme com ela inclusive.

De qualquer forma, você certamente vai usar armas de fogo em algum momento, então nada melhor do que saber como isso funciona!

Caso você tenha caído neste post de paraquedas, aconselho fortemente a você ler o nosso post anterior – Explicando o Combate Corpo a Corpo – lá você vai encontrar o começo do exemplo de combate que continuará nesse post.

Além da explicação sobre a regra geral de combate, que não abordaremos neste post. Caso você já tenha conferido, ou é um espertinho que sabe das coisas, vamos em frente.

O VA e VD

Como vimos anteriormente, o VA é seu Valor de Ataque, ele é o resultado da soma de Agilidade + Armas de Fogo, que é a perícia associada ao combate com armas de fogo “comuns”.

Outras perícias que também podem ser utilizadas para combate, serão abordadas nos próximos post dessa série, então não deixa de acompanhar.

O VD é seu Valor de Defesa, pegue os valores de Reação + Intuição, esse serão seus dados de defesa.

Sofrendo o Dano

Depois do choro, agora vem o sofrimento. O defensor deve sofrer o dano residual, caso tenha algum, em seu marcador de condição.

Além do dano causado pelos sucessos, caso tenha, você causa o dano básico da arma, então precisa ficar esperto para não acabar esquecendo dele.

Caso ele tenha levado dano, cada ponto de dano é uma marca na caixa de condição, física ou atordoante, o que for correto.

Você começa a marcar na caixa da esquerda para a direita, de cima para baixo. Lembrando que, assim que completar uma linha, você sofre as penalidades daquela linha.

Se levar 2 de dano, nada acontece, mas se levar 6, vai ter uma penalidade de -2 em todas as suas ações.

Exemplo de combate com Armas de Fogo em Shadowrun

Continuando nosso exemplo, vamos relembrar o combate anterior.

O Bruto atacou primeiro com sua soqueira, seguido do Soldado da Máfia, atacando com seu porrete. Agora o Ork pensa que seria mais rápido usar sua Beretta.

Iniciativa

Vamos utilizar os mesmos resultados de iniciativa do primeiro round.

Dessa forma, o Bruto fica com um total de 9, enquanto o soldado fica com 7.

VA, VD e Trunfo

O bruto começa, devemos agora ver os valores de VA e VD.

O bruto tem um VA de 5, enquanto o soldado tem um VA de 6.

O VD do bruto e do soldado é igual, 4 cada um.

Como nenhum deles tem 4 pontos de diferença entre VA e VD, nenhum deles ganha trunfo, e as condições não favorecem nenhum deles.

Round do Bruto

Ataque com Armas de Fogo

Rolamos então o ataque do bruto, ele rola 5 dados de ataque, enquanto o soldado rola 4 dados de defesa.

O Bruto tira 2/2/4/6/6, dois sucesso, o soldado tira 2/2/5/6, também dois sucessos, dessa forma, o ataque acontece, porém nenhum dano extra é dado.

Absorção

Agora o soldado rola Corpo (3 dados) e tira 2/5/5, dois sucesso. Assim, o dado da Beretta é 2F, porém o soldado conseguiu reduzir 2 pontos. Dessa forma, nenhum dano foi causado.

Round do Soldado

Ataque com Armas de Fogo

Essa foi a vez do bruto, agora é a vez do soldado, que também vai atacar com sua Beretta. Como vimos antes, seu VA é 6, então ele rola 6 dados e tira os seguintes resultados 1/2/2/2/2/5. Só um sucesso, se o soldado tivesse tirado mais um número 1, esse ataque viraria uma falha crítica.

Agora o bruto rola seu VD, com 4 dados. Ele rola e obtém 1/2/4/6, tirando 1 sucesso. O ataque causará somente o dano base.

Absorção

O bruto rola então seu Corpo (3 dados) e tira 5/5/6, tirando 3 sucessos. O valor de dano da Beretta é 2F, dessa forma, o Ork não recebeu nenhum dano.

Tudo outra vez

Agora que ambos agiram, uma nova rodada se inicia e se mantem os mesmos valores de iniciativa.

O Ork atacará novamente com sua Beretta? Será que o Soldado tem alguma carta na manga?

Lembrando que esses são NPCs, disponíveis no livro básico, para serem utilizados nas suas narrativas. Normalmente personagens jogadores (PJs) tem uma pilha de dados e ações mais agressivas, o que torna o combate mais letal.

Por fim

Por enquanto terminamos aqui nosso combate, no próximo post explicando mecânicas de Shadowrun 6º Mundo continuaremos com nosso combate, mas teremos novidades explosivas.

Se ficou com alguma dúvida depois de ler o post ou tem alguma dúvida sobre alguma mecânica, deixa um comentário aqui embaixo.

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The RPG Engine – Resenha

Acompanhado pelo Vinícius “Bosteta” Peron, viemos realizar uma resenha de uma ferramenta que pode ser interessante para adotar em suas mesas onlines, que é o The RPG Engine, um programa que promete ser um tabuleiro virtual imersivo, com propriedades interessantes de construção de mapas e com a possibilidade de host para jogadores.

Desenvolvido pela PolyDemons, o programa se encontra disponível gratuitamente para jogar na plataforma Steam.

Configurações

Antes de qualquer coisa, precisamos checar as configurações necessárias para o funcionamento do The RPG Engine, algo que foi fácil de achar na Steam:

Dessa forma, decidimos realizar o teste em equipamentos que cumprissem os requisitos e os que também não cumprissem, para que pudéssemos observar também como o programa se comportaria.

EQUIPAMENTO #01:

Processador – 4th Gen Intel Core i5

RAM – 8GB

Placa de vídeo: GTX 960 – 4Gb

SSD – 240Gb

EQUIPAMENTO #02:

Processador – 11th Gen Intel(R) Core(TM) i5

RAM – 8 GB

Placa de Vídeo – Intel Iris Xe Graphics

SSD – 240GB

EQUIPAMENTO #03:

Processador – AMD Ryzen 7 5700G 

RAM – 16 GB 

Placa de Vídeo – NVIDIA GeForce RTX 3050 

SSD – 960 GB

Em todos os equipamentos utilizados, o programa não teve problemas para abrir. Entretanto, nos equipamentos #01 e #03, o programa apresentou melhor desempenho, sem aparecimento de lentidão alguma durante os primeiros minutos, provavelmente devido ao uso da placa de vídeo dedicada; já no equipamento #02 vimos alguns lags e lentidão nas animações ao fundo.

 

Criação

… de Personagens

A criação de personagens conta com uma boa quantidade de opções para a elaboração do seu personagem quanto a aparência física, além de possuir um seletor de cores sem tons pré-selecionados. Assim, você possui a liberdade para escolher exatamente as cores que você quiser nos campos que você quiser.

É interessante ver que o The RPG Engine apresenta o uso de fundos durante a criação de personagens, podendo alterar a ambientação onde você está criando seu personagem e — talvez — inspirá-lo. E também é possível salvar a sua criação e postar seu personagem para que a comunidade online tenha acesso, ficando na aba de “oficina”, que oferece inúmeros outros modelos postados por outros usuários também.

 

… de Mapas

É definitivamente a parte MAIS divertida de todo o programa. A criação de mapas, localizada na sessão Gamemaster, é muito interessante e rica, lhe possibilitando construir cenários de todos os tipos que puder imaginar. Você pode controlar o clima, iluminação, colocar seu terreno no espaço, além de poder utilizar diversos itens para o seu mapa (e são diversos MESMO — então, se você quiser colocar o seu Guerreiro ao lado de uma cadeira gamer que solta raios, você pode). Mesmo com a existência da DLC “The RPG Engine – Builders Edition”, as possibilidades podem ser ainda mais infinitas, sendo possível sobreviver sem ela.

 

Indo mais a fundo na aba de GameMaster

A aba de GameMaster gratuita (esclareceremos no próximo tópico) conta com a disposição de diversas músicas que você pode utilizar para a ambientação do seu game. Além disso, é disponibilizado também uma aba para visualização de pdf’s e para a organização das iniciativas dos jogadores, o que ajuda bastante.

E uma ferramenta curiosa e interessante é a parte do chat geral dos jogadores, essa que traz uma mecânica bastante divertida de rolagem de dados que gera os resultados no próprio tabuleiro, trazendo uma animação para o mapa dos dados sendo rolados.

 

Mas…

Nem tudo são flores e isso nós percebemos ao não conseguirmos testar como o programa funcionaria em uma sessão de RPG ou no modo multiplayer. O programa gratuito não cobre essa mecânica e, se quiséssemos usar, deveríamos pagar o valor não só da DLC para mestres como também a DLC para construtores de mapas. De alguma maneira, a GameMasters Edition exige que o usuário também adquira o Builders Edition para que ela funcione. Assim, o que sairia de graça, pelo o que é prometido, acaba saindo numa bagatela de R$142,78.

preço que constava no dia 30/10/2023

Em meio aos comentários, é possível ver alguém afirmar que existia uma forma de realizar o uso do tabletop configurando o arquivo pela própria plataforma Steam, porém, mesmo realizando passo a passo o que é instruído, esse esquema não funciona.

 

Considerações finais

Embora a otimização do programa não seja das melhores e ele seja um tanto quanto pesado, é definitivamente útil para a criação de cenários para o RPG, o que acaba salvando muitos mestres que não conseguem adquirir cenários da exata maneira que pensam. Ele também salva bastante no design de personagens já que, mesmo tendo uma modelagem simples, ainda é bem completo. Mas o The RPG Engine peca diante da promessa de ser um tabletop virtual gratuito. Então, para os mestres de plantão que gostam de construir mapas, conferir o The RPG Engine é interessante e poderá ajudá-los quando possível.


Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos! Ou então, apoie nossa revista digital, a Aetherica através deste link!

 

Malditos Goblins – Guia de Criação de Personagem

 

Hoje você vai criar um goblin em Malditos Goblins e dar muitas risadas, mas tome cuidado para que seu goblin não exploda no meio do processo! ( Apesar que isso garantirá muitas risadas! )

Apresento-lhes o sistema de RPG Malditos Goblins, da editora Coisinha Verde Games. Os criadores desta obra foram Tiago Junges e Bruno Henrique Junges. 

Recomenda-se jogar o jogo com no mínimo dois jogadores e sendo no máximo até 6, mas você é livre para narrar para quantos quiser. 

Esta é mais uma postagem do nosso Guia de Criação.

Etapa 1

A criação da ficha é baseada nas rolagens de dados, então, se conecte com os corações dos dados para realizar este processo único e divertido. Começamos com a coloração do seu goblin, você vai rolar o d6 e o resultado será a coloração do seu personagem. As cores são: 1 Verde Claro, 2 Verde, 3 Verde Escuro, 4 Amarelo, 5 Vermelho, 6 Azul. 

Bom, então vamos criar o nosso goblin também juntamente com vocês. Enquanto escrevo este guia estou com meus dados aqui, então, aí vai a rolagem e…. Deu 6! Ótimo, meu goblin é azul! 

Etapa 2

Agora iremos descobrir a ocupação do nosso goblin, a ocupação é a palavra que define a classe do personagem neste sistema. Existem também seis tipos de ocupações e você deve realizar o mesmo processo acima, rolar 1d6 e o resultado será a ocupação do seu goblin. As ocupações são: 1 Mercenário, 2 Caçador, 3 Gatuno, 4 Líder, 5 Piromaníaco, 6 Xamã.

Novamente estamos aqui prontos para rolar o dado que irá definir a ocupação do meu personagem. Confesso que eu gostaria que ele fosse Gatuno, mas não é da maneira que a gente quer. Então, aí vai novamente e…. 4! Meu goblin azul é Líder!

Etapa 3

Nesta etapa iremos definir a característica principal do nosso personagem goblin. Essa característica poderá trazer alguns problemas ou não para o seu personagem e com certeza muita diversão também. O processo se mantém o mesmo, uma rolagem de 1d6 definirá a característica do seu personagem, sendo essas: 1 Insano, 2 Fedorento, 3 Cicatrizes, 4 Gordo, 5 Fala Errado, 6 Anomalia. Se por acaso você tirar Anomalia na sua rolagem de dados, há uma outra tabela – desta vez com o dobro de tamanho – para que você role novamente qual a anomalia do seu personagem. Você deverá rolar 2d6 e comparar o resultado entre: 2-3 Manchas Rosas, 4 – Orelhas no Sovaco, 5 – Corcunda, 6 – Braço Extra Atrofiado, 7 – (1d6) Olhos, 8 – Olhos Gigantes, 9 – Mãos Gigantes, 10 – Duas Cabeças. 11-12 – Role mais 2 vezes.

Desta vez sem suspense, o resultado do meu dado foi 5! Ou seja, meu Goblin Azul, Líder,possui a característica Fala Errado. Isso tá muito divertido! Eu realmente quero jogar com esse personagem, tem algum mestre de plantão aí?

Etapa  4

Bom, agora que definimos a coloração, a ocupação e as características de cada personagem, iremos definir o equipamento que o meu goblin azul, líder e que fala errado possui. Para isso, cada Ocupação lhe dá o direito de rolar o equipamento em uma determinada tabela de equipamentos pré definidos. Por exemplo, a Ocupação Líder, me permite rolar na tabela de equipamentos pesados. Já a ocupação Piromaníaco, lhe permite rolar na tabela de equipamentos explosivos para saber qual é a sua arma. Enfim, são diversas possibilidades aqui. 

Para saber qual equipamento pesado o meu goblin usará, eu preciso rolar 1d6. Então, novamente estou aqui me conectando com o coração do dado e voilá… Tirei um 3! O 3 me deu 2 Machadinhas que causam 3 de dano. É, meu goblin azul e Líder, com certeza porta os dois machados, ele não consegue falar muito bem, mas os machados Diá e Logo ( Diálogo ), vão falar por ele! 

Etapa 5

Com tudo definido, está na hora de você finalmente colocar valores na ficha. Essa é a última etapa e é bem melhor quando você já tem tudo definido para apenas pegar os valores relacionados a sua coloração, ocupação, característica e equipamento. Quando terminar, sua ficha já estará pronta!

Vamos lá! Meu goblin azul me dá: Combate 1, Conhecimento 2, Habilidade 1, Sorte 2. Esses são os quatro atributos do sistema. Pela minha ocupação, eu ganho um bônus de +1 em Combate e +1 em Conhecimento. Já com a minha característica Fala Errada, eu tenho um sério problema: meu personagem troca as letras e isso acaba irritando muito qualquer um que esteja perto dele, sendo um problema enorme! E para finalizar, meus 2 Machadinhos possuem 3 de Dano. 

Pronto! Sua ficha de Malditos Goblins está terminada e você muito provavelmente irá precisar criar muitas delas ao jogar o jogo, pois, como dito lá em cima, o seu personagem a qualquer momento poderá explodir. Sempre que você tirar 1 no dado, seu personagem irá explodir em pedacinhos! Isso porque os Goblins acumulam muitos gases dentro de si, e também o 1 neste sistema significa uma falha crítica, ou um Erro Goblin!


Ah, mas ainda falta o nome! Qual é o nome do meu goblin?

Etapa Extra

Pensou que não ia ter, né? No livro há uma tabela de nomes aleatórios muito interessante que lhe permite criar nomes estranhos e divertidos para o seu personagem. Esta tabela funciona do mesmo jeito, rola-se 1d6 e o resultado será como o nome do seu personagem será.

Rolei o meu dado aqui e… Novamente caiu 3! Pela tabela de nomes aleatórios caiu esta opção aqui: “Pense em uma palavra grande. Pegue a primeira sílaba e junte com a última”. Então, acabei pensando em otorrinolaringologista . Juntando a primeira sílaba que é “o” e a última que é o “ta”, então meu personagem se chama Ota, o Líder Goblin Azul! 

Malditos Goblins é um RPG que reúne seus amigos mais caóticos e juntos criam uma história cheia de aleatoriedades, explosões e muitas risadas. Vale a pena demais jogar este jogo, seja presencial ou virtual, porque é uma experiência única e bastante divertida. A criação de ficha é totalmente aleatória o que causa uma sensação divertida e ao mesmo tempo de medo, pois, você não sabe o resultado que o dado lhe dará!

Enfim, joguem Malditos Goblins! Joguem RPG! 

 

Vaesen – Resenha

Vaesen: Roleplaying de Horror Nórdico é um RPG de mesa único e cativante que certamente incendiará sua imaginação com suas ideias brilhantes. O jogo é baseado no trabalho do ilustrador e autor sueco Johan Egerkrans e coloca os jogadores na Suécia no início da segunda Revolução Industrial. À medida que as pessoas se mudam de aldeias para cidades e esquecem seus costumes populares, eventos estranhos e às vezes sinistros estão em alta para o seu grupo investigar e, com sorte e esperteza, resolver. As entidades da natureza, tidas como pagãs pelo Cristianismo hegemônico europeu e aqui chamadas coletivamente de vaesen, estão sempre envolvidas de uma forma ou outra nos mistérios (como são chamadas as aventuras) dos personagens.

O módulo básico é ricamente ilustrado com monstros estranhos e personagens vívidos, lembrando os livros de campanha do velho Mundo das Trevas nos anos de glória da White Wolf. A sensação do papel ao virar cada página é parecida com vasculhar um tomo empoeirado em busca de algum fragmento de conhecimento esquecido.

O cenário rico e as mecânicas de Vaesen funcionam muito melhor como uma campanha de longa duração cheia de mistérios do que para sessões do tipo one shot. Não é impossível, mas precisará de algum planejamento criativo por parte do Mestre do Jogo e um pouco de modificação em alguns detalhes.

Entre um mistério e outro, você lida com o Castelo Gyllencreutz, usando alguns dos recursos e conhecimentos que adquiriu para descobrir ou construir novos quartos e contratar novos funcionários. Estas expansões têm benefícios no jogo aos quais que você pode recorrer em mistérios posteriores.

Agora, falando sobre a inovação do sistema, Vaesen utiliza uma versão adaptada do premiado Year Zero Engine. As mecânicas do jogo são projetadas para serem simples, mas eficazes, permitindo aos jogadores se concentrarem na narrativa em vez de se perderem em regras complexas. Os ataques podem ser físicos ou mentais, já que você tem faixas de Condições para ambos, e a geografia é abstraída em Zonas de ação, nas quais eventos individuais estão ocorrendo. Cada mistério compartilha a estrutura do mistério inicial de Vaesen, com um mecanismo de contagem regressiva aumentando lentamente a tensão antes da confrontação final com o vaesen.

Vaesen é uma adição criativa – e muito bonita, diga-se de passagem – aos melhores RPGs de mesa. Existe um jogo robusto, bonito e genuinamente engajante contido nas páginas deste livro, a exploração rica de um novo mundo com suas raízes firmemente plantadas no passado cultural europeu.

Em resumo, Vaesen é um RPG de forte carga narrativa com um cenário rico e mecânicas inovadoras. Ele oferece uma experiência imersiva que é melhor apreciada como uma campanha de longa duração. Se você está procurando por uma aventura sobrenatural cheia de mistério, fantasia e horror em uma época antiga, Vaesen é um jogo para você experimentar!

Se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo Padrim, PicPay, PIX, e no Catarse, e com isso, se torne um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

A Ruína Esquecida – Uma Aventura Introdutória de Symbaroum #1

Vamos nos Aventurar em Symbaroum?

A Ruína Esquecida é uma aventura pensada para ser executada em 4 sessões com duração média de 2 horas por sessão, nos formatos das mesas de stream aqui do Movimento RPG na Twitch. Inclusive, essa aventura foi narrada justamente nesse formato, com algumas leves modificações (como se faz normalmente pelas decisões da mesa).

Use essa ideia de aventura como uma forma de se iniciar no jogo com personagens de nível 1, e até mesmo para se aventurar a narrar uma aventura pela primeira vez. Embora seja simples e pautada sobre os clichês mais clássicos dos RPGs, um “arroz com feijão” bem feitinho ainda é uma das iguarias mais interessantes que existem!

Então, bora para a aventura!

Introdução da História e Cenário

Agora é o momento de começar a narrativa. Peça para a mesa apresentar seus personagens, descrever como são, como pensam, o que os motiva, suas peculiaridades, como será sua interpretação.

Na sequência, apresente para a mesa o cenário geral do jogo, o cenário inicial da aventura, a proposta da aventura e tudo mais. Embora os perosnagens estejam ainda em nível 1, pode considerar que existe uma certa vivência com aventuras, o que justifica seu primeiro nível.

Essa aventura serve como base introdutória, então espero que, à partir daqui, você consiga dar sequência na sua aventura, então deixarei algumas coisas extras que não são pertinentes a esse primeiro momento na história, mas que podem lhe dar ganchos de sequências e continuações.

O Mundo de Davokar

Mestre – “Bem-vindos, valentes aventureiros, a um mundo envolto nas sombras e mistérios de Davokar, onde a majestosa floresta antiga se estende até onde os olhos podem ver, lançando sombras milenares sobre uma terra repleta de segredos e maravilhas. Neste reino, onde magia e mistério se entrelaçam com a própria essência da natureza, coragem e ousadia são essenciais para enfrentar os desafios que aguardam aqueles que ousam explorar seus recantos mais sombrios e suas belezas mais ocultas.”

Thistle Hold: Um Bastião de Luz nas Trevas de Davokar

Nossa jornada tem início em Thistle Hold, uma cidade ousada que se ergue corajosamente na vastidão sombria de Davokar, como um farol de civilização em meio à escuridão densa. Thistle Hold é um local único e misterioso, uma cidade que conta histórias de séculos e que, a cada esquina, revela vestígios de um passado profundo e enigmático. Suas ruas sinuosas e labirínticas serpenteiam entre edifícios de pedra cinza, cujas paredes marcadas pelo tempo e enegrecidas pelo clima inclemente carregam a memória silenciosa de uma civilização perdida.

As ruas de paralelepípedos irregulares apresentam uma cacofonia de idiomas: sotaques e dialetos se misturam no ar úmido. Comerciantes habilidosos oferecem suas mercadorias exóticas em barracas que se estendem pelas calçadas, exibindo relíquias antigas de valor inestimável e curiosidades mágicas que fascinam os curiosos transeuntes. O aroma de especiarias raras e incenso do Oriente exala dos mercados, entrelaçando-se com o odor familiar da chuva recente e do musgo que se agarra às pedras centenárias.

Em cada esquina, estátuas desgastadas pelo tempo prestam homenagem a heróis esquecidos e governantes antigos. O som suave das fontes públicas é um lembrete constante da luta perpétua contra a seca nas profundezas de Davokar.

Alguns NPCs que deixaram sua marca na história de Thistle Hold:

  • Lordan Galenas, O Mercador Intrépido: Ele é conhecido em toda a cidade como um dos comerciantes mais astutos e influentes. Sua loja, “A Fortuna de Galenas”, é um tesouro de relíquias exóticas e raridades de todas as partes do mundo. Galenas é um homem de negócios perspicaz e um colecionador ávido, sempre em busca de artefatos perdidos para enriquecer sua impressionante coleção.
  • Ilsa Corvina, A Historiadora Mística: Ilsa é uma figura respeitada entre os sábios e estudiosos de Thistle Hold. Ela administra a “Biblioteca das Eras”, um local de saber e misticismo onde livros antigos e artefatos mágicos são guardados. Ilsa é uma guardiã do conhecimento esquecido, uma buscadora de segredos ocultos e uma mentora para aqueles que desejam desvendar os mistérios de Davokar.
  • Soren Velas, O Guardião das Portas: Soren é o capitão da guarda da cidade, responsável por manter a ordem nas ruas agitadas e proteger Thistle Hold contra ameaças externas. Seu posto é a imponente “Porta de Ferro”, a entrada principal da cidade. Com sua armadura polida e semblante austero, Soren é uma figura imponente e respeitada, temido por criminosos e admirado por cidadãos honrados.

Os edifícios da cidade são uma mistura única de arquitetura antiga e inovações mais recentes. Os telhados de ardósia escura se inclinam sobre fachadas de pedra cinza, enquanto varandas de madeira entalhada são ornamentadas com flores coloridas que contrastam com a paleta sombria da cidade. Cada esquina revela um novo segredo, uma obra-prima de engenharia ou um edifício com décadas de histórias obscuras.

À medida que o sol se põe, as ruas se enchem de vida noturna. Tavernas antigas, como “O Candelabro de Prata” e “A Taberna do Troll Caído”, iluminam-se com lanternas a óleo, enchendo o ar com o cheiro tentador de cozinha local e o som de canções animadas. Os habitantes de Thistle Hold, dos nobres aos aventureiros errantes, reúnem-se nessas casas para compartilhar histórias e experiências em um ambiente de camaradagem e entusiasmo.

A Ruína Esquecida: As Profundezas de Symbar

A cidade de Thistle Hold é apenas o ponto de partida para algo maior e mais grandioso.

Entretanto, entre todas as promessas e oportunidades que Thistle Hold oferece, um contrato extraordinário se destaca: a oportunidade de explorar uma ruína há muito esquecida nas profundezas de Davokar. Esta ruína é conhecida como “As Profundezas de Symbar“, um local repleto de mistério e perigo. Dizem que sob as ruínas de uma civilização antiga, artefatos mágicos e conhecimentos há muito perdidos aguardam ser desenterrados.

As Profundezas de Symbar têm uma história sombria e intrigante que testou a coragem e a determinação de muitos aventureiros no passado. Entre suas câmaras escuras e passagens secretas, a promessa de riquezas, renome e a oportunidade de desvendar os segredos perdidos de uma civilização antiga se oculta. A chuva incessante que cai lá fora, batendo nas janelas da taverna, serve como um lembrete constante das incertezas e perigos que aguardam aqueles que se aventuram nas profundezas de Davokar.

DICA DO MESTRE – caso não sinta confiança em descrever para a mesa o cenário, sinta-se confortável para ler a descrição! Use uma ênfase na voz, faça alguns efeitos sonoros, use a criatividade pra ir se soltando aos poucos! Essa primeira parte é toda descritiva e serve para dar uma ideia do cenário para narradores e jogadores!

Cena 1 – A Taverna

E a história efetivamente começa com a mesa reunida na Taverna da Coroa Obsidiana. O grupo, individualmente ou em coletivo, foi atraído até aí pelos anúncios de contrato de um homem chamado Gustav, em busca de aventureiros que poderiam explorar uma certa ruína há muito esquecida.

Mestre – A Taverna da Coroa Obsidiana é um local sombrio e enigmático no coração de Thistle Hold, onde o estranho misterioso que ofereceu o contrato os aguarda com olhos brilhantes de expectativa. O estabelecimento é uma obra-prima da arquitetura local, com suas vigas de madeira escura e paredes de pedra envelhecida que ecoam com séculos de histórias sussurradas. Um candelabro de ferro forjado, pendurado no teto abobadado, lança uma luz fraca e difusa sobre as mesas irregulares de madeira polida, criando uma atmosfera de mistério e segredo.

A taverna está repleta de clientes notáveis, cada um com sua própria história e motivação. Sentados em uma mesa ao canto, três mercenários veteranos, conhecidos como Os Lâminas de Thistle, conversam em voz baixa sobre uma missão passada que deu errado. Seus olhares se voltam para vocês quando entram na taverna, sugerindo a possibilidade de uma aliança futura ou, quem sabe, uma rivalidade.

No balcão de madeira enegrecida, o proprietário da taverna, Willem Pedra Negra, um homem de meia-idade com uma cicatriz no rosto, serve bebidas alegremente enquanto ouve as histórias e queixas de seus clientes. Ele é uma fonte inesgotável de informações sobre Thistle Hold e as Terras Sombrias de Davokar, e pode fornecer dicas valiosas para aventureiros destemidos.

Em uma mesa próxima, uma figura enigmática encapuzada, conhecida como A Sombra, sussurra segredos para um grupo de associados sombrios. Seus olhos brilham com malícia, sugerindo que informações valiosas podem ser adquiridas, mas a que preço?

Em um canto remoto da taverna, uma mulher vestida com um manto escuro e enfeitado com símbolos mágicos examina um pergaminho antigo. Ela é conhecida como Alira, a Arquivista, e sua presença evoca mistério e magia. Alira é famosa por suas habilidades de decifração de textos antigos e pode ser uma aliada valiosa em sua busca por conhecimento.

Conforme vocês se aproximam do estranho que ofereceu o contrato, notam que ele está cercado por uma aura de poder e mistério. Ele se apresenta como Aelar, o Buscador de Relíquias, e sua expressão é uma mistura de entusiasmo e urgência. Ele começa a falar sobre a missão que está propondo, uma expedição às Profundezas de Symbar, uma ruína há muito esquecida nas entranhas de Davokar.

Aelar é um homem idoso com cabelos brancos e um olhar penetrante, está sentado em um canto escuro da taverna, observando atentamente a entrada. Ele usa roupas desgastadas, mas seus olhos brilham com determinação quando os personagens se aproximam.

Aelar – “Esta é uma oportunidade única”, diz, com um tom grave. “As Profundezas de Symbar guardam segredos há muito perdidos e artefatos de poder inimaginável. No entanto, também são um lugar repleto de perigos desconhecidos. O que vocês decidirem fazer moldará não apenas suas próprias histórias, mas também o destino das Terras Sombrias de Davokar.”

Mestre – À medida que Aelar continua a falar, vocês ouvem o crepitar da lareira e os murmúrios dos clientes na taverna. A atmosfera está carregada de expectativa e incerteza. Vocês estão diante de uma escolha monumental, uma jornada que os levará às profundezas da floresta antiga, onde segredos antigos e horrores inimagináveis aguardam. A decisão é de vocês. Vocês aceitam o desafio de desvendar os mistérios das Profundezas de Symbar?

Se os jogadores derem a oportunidade da conversa a Aelar, eis uma sugestão de como ela pode se prosseguir:

Aelar – “Ah, finalmente, aventureiros! Eu sabia que vocês seriam os escolhidos para esta tarefa. Tenho uma proposta lucrativa para vocês. Estou em busca de tesouros nas ruínas de Davokar, tesouros esquecidos pelo tempo e pelos homens. Aceitam meu contrato? Assinem o contrato e eu lhes revelarei os detalhes. Garanto que a recompensa será generosa, com ouro suficiente para enriquecer todos vocês.”

O conteúdo do contrato pode ser variado com o tipo de sequência que você deseja dar a história. Um simples contrato de entrega e recompensa, uma armadilha para prejudicar os aventureiros, uma maldição que os torna escravos de Aelar após a missão, os obrigando a buscar sua liberdade, uma magia de esquecimento para que se esqueçam de tudo que encontraram e saiam sem nada… use sua criatividade!

Dica do Mestre – novamente, sinta-se à vontade para aumentar ou diminuir detalhes, render a conversa, colocar desafios sociais! Lembre-se que isso é apenas uma ideia, um gancho, e que as atitudes dos jogadores podem ser as mais inesperadas possíveis!

Cena 2: Jornada até a Ruína

Os personagens aceitam o contrato de Aelar e partem em direção às profundezas sombrias de Davokar, embarcando em uma jornada repleta de mistério e perigo.

Mestre – “A chuva fina que cai lá fora deixa o ar úmido e carrega consigo o aroma fresco da floresta. Cada gota d’água que toca o solo emite um som suave, criando uma trilha sonora natural que acompanha sua jornada.

A trilha que seguem é sinuosa e estreita, flanqueada por árvores gigantes que se erguem majestosamente em direção aos céus. Os troncos maciços dessas sentinelas antigas parecem tocar as nuvens, e suas raízes retorcidas se entrelaçam no solo lamacento como dedos emaranhados. Musgo verde-escuro cobre cada centímetro de casca, enquanto líquens pendem dos galhos, criando cortinas de veludo que se balançam gentilmente com a brisa.

As sombras das árvores criam um mosaico intrincado no chão, à medida que o sol que luta para penetrar as densas folhagens lança raios de luz dourada. O ambiente é um equilíbrio perfeito entre luz e escuridão, com pequenas ilhas de luminosidade pontilhando o caminho à medida que vocês avançam.

A trilha serpenteia habilmente entre a floresta, como se alguém a tivesse trilhado centenas de vezes. Raízes expostas entrelaçam-se no solo, criando pequenos obstáculos naturais que demandam atenção e agilidade. A cada passo, o solo cede ligeiramente sob seus pés, absorvendo a umidade da chuva recente.

O cheiro da terra molhada é intensificado pelo contato com a chuva que se acumula nas folhas das árvores, escorrendo em pequenas cascadas límpidas que caem à sua passagem. Cada respiração é uma inspiração de frescor e vitalidade, embora o conhecimento de que o perigo espreita nas sombras mantenha todos em alerta.

Em um determinado ponto da jornada, vocês ouvem um uivo distante que corta o silêncio noturno. Os lobos famintos estão por perto. Os olhos brilhantes das criaturas se destacam na escuridão da floresta, os observando atentamente”.

Os personagens sabem que têm uma escolha a fazer: enfrentar os lobos ou encontrar uma forma de afugentá-los. A luta contra essas feras selvagens pode ser feroz, mas a vitória garantiria um breve momento de paz antes de continuarem sua jornada.

Emboscada de Lobos

Descrição: Um bando de lobos famintos, com pelagem escura e olhos brilhantes, se aproximam silenciosamente do grupo de personagens, cercando-os em uma emboscada noturna.

Habilidades:

  • Mordida Afiada: Os lobos têm presas afiadas e podem causar ferimentos sérios com suas mordidas.
  • Sentidos Aguçados: Os lobos possuem sentidos aguçados e são difíceis de serem pegos de surpresa.
  • Furtividade Noturna: Eles se movem silenciosamente na escuridão, dificultando a detecção.

Testes:

  • Os personagens podem realizar um teste de Vigilante para tentar perceber os lobos se aproximando antes do ataque.
  • Durante o combate, os personagens precisam fazer testes de Preciso para acertar os lobos e de Vigoroso para resistir às mordidas e ferimentos.

Consequências:

  • Se os personagens falharem no teste de Vigilante, os lobos os pegarão completamente de surpresa, iniciando o combate com uma vantagem tática.
  • No combate, cada mordida de lobo bem-sucedida causa dano aos personagens. Se um personagem for derrubado, ele corre o risco de ser alvo de múltiplos ataques dos lobos.
  • Se os personagens derrotarem os lobos, eles terão um breve momento de paz antes de continuarem sua jornada. Caso contrário, os lobos podem se alimentar dos feridos ou fugir se a situação ficar desfavorável para eles.

Esta emboscada de lobos é um teste de coragem e habilidade dos personagens, onde cada ação e escolha terá um impacto direto em seu progresso pela trilha perigosa de Davokar. A vitória garante um breve respiro antes de enfrentar novos desafios nas profundezas da floresta. Para referência, use como base a ficha do Pesadelino, na página 220 do Livro Básico.

Enquanto seguem adiante, a trilha os conduz através de uma área pantanosa. A terra sob seus pés cede sob o peso de um dos personagens, prendendo-o em uma fossa lamacenta. O solo viscoso ameaça engolir o aventureiro, enquanto o restante do grupo deve agir rapidamente para resgatar seu companheiro antes que algo sinistro espreite nas proximidades.”

Além desses desafios naturais, há a possibilidade de encontrar um bando de batedores goblins durante a noite. Um som sibilante e gutural alerta para a presença dos pequenos seres verdes, que se escondem nas sombras. Eles são curiosos e travessos, lançando pedras e provocações dos arbustos. Os personagens podem optar por confrontá-los ou tentar negociar, talvez estabelecendo uma relação que será relevante mais adiante na aventura.

Armadilha Natural – A Fossa Lamacenta

O solo aqui é uma mistura de terra e água, coberto por uma camada de musgo viscoso que parece seguro à primeira vista. No entanto, à medida que um dos personagens avança cautelosamente, um som de sucção sinistro preenche o ar, e o solo cede sob seus pés.

Descrição da Armadilha NaturalO personagem se vê subitamente afundando em uma fossa lamacenta, onde a água suja e o musgo empapado o prendem como garras famintas. A sensação é de um aperto gelado e implacável, enquanto ele é puxado inexoravelmente para baixo. A borda da fossa é uma massa irregular de raízes entrelaçadas, que parecem tão enigmáticas quanto ameaçadoras.

Testes e Desafios:

  • O personagem que caiu na armadilha deve realizar um teste de Vigoroso para resistir à sucção da lama e ao frio penetrante da água. Uma falha pode resultar em um afundamento mais rápido.
  • Os outros personagens devem decidir rapidamente como resgatar seu companheiro encurralado. Isso envolve um teste de Astuto para encontrar um método eficaz de resgate, como usar uma corda, galhos fortes ou até mesmo uma magia adequada.

Consequências:

  • Se o personagem preso na fossa falhar no teste de Vigoroso, ele afundará mais rapidamente na lama, tornando o resgate mais difícil.
  • Se os outros personagens falharem no teste de Astuto para encontrar uma solução, o resgate pode ser atrasado, colocando o personagem em perigo crescente.
  • O tempo é essencial; se o personagem não for resgatado a tempo, ele pode ficar submerso e correr o risco de afogamento ou de ser alvo de criaturas ocultas na água lamacenta.

Esta armadilha natural é um teste de trabalho em equipe, inteligência e rapidez de ação. As escolhas dos personagens determinarão se eles conseguem resgatar seu companheiro a tempo ou se enfrentarão consequências potencialmente graves. É mais um desafio que testará sua habilidade de sobrevivência nas profundezas sombrias de Davokar.

À medida que a jornada prossegue, a paisagem ao redor se transforma gradualmente. A densa floresta de Davokar parece fechar-se ao seu redor, criando uma sensação de isolamento e opressão. Cada passo os leva mais fundo na floresta antiga, onde segredos antigos e horrores inimagináveis aguardam nas sombras. E enquanto a chuva continua a cair e o vento sussurra através das árvores, a única certeza é que a aventura está apenas começando, e o mistério das profundezas de Davokar aguarda para ser desvendado.

Encontro com os Batedores Goblins

Conforme a noite cai na densa floresta de Davokar, um som sibilante e gutural alerta para a presença dos pequenos seres verdes. Os personagens percebem movimentos furtivos nas sombras dos arbustos e árvores circundantes. Um grupo de batedores goblins se revela, olhos brilhando com uma mistura de curiosidade e travessura.

Descrição do EncontroOs batedores goblins são pequenos, ágeis e possuem peles variadas em tons de verde, marrom e cinza, que lhes permitem se camuflar habilmente na vegetação. Eles estão armados com arcos rudimentares e pequenas lanças, mas suas expressões não parecem hostis, apenas curiosas. Risos e grunhidos em sua língua desconhecida enchem o ar.

Desafio de ComunicaçãoOs personagens têm a opção de tentar se comunicar com os goblins, seja através de gestos amigáveis ou por meio de magia ou habilidades específicas de linguagem. Um teste de Persuasivo pode ser realizado para estabelecer uma comunicação inicial.

Escolhas dos Personagens:

  • Confronto: Os personagens podem optar por enfrentar os goblins, tentando afugentá-los ou derrotá-los. Isso pode resultar em um combate desafiador, pois os goblins são ágeis e podem usar táticas de guerrilha.
  • Negociação: Se os personagens optarem por negociar, podem oferecer algo em troca da passagem segura ou buscar informações sobre a região. Um teste de Persuasivo pode ser realizado para determinar a eficácia da negociação.
  • Aliança Potencial: Se a negociação for bem-sucedida, os personagens podem estabelecer uma relação inicial com os goblins. Isso pode ser relevante mais adiante na aventura, já que os goblins podem fornecer informações úteis ou auxílio em situações futuras.

Consequências:

  • Confronto: Se os personagens escolherem o confronto, os goblins podem se dispersar temporariamente, mas seu ressentimento pode levar a encontros futuros hostis com outros grupos goblinoides na região.
  • Negociação: Se a negociação for bem-sucedida, os goblins permitirão que os personagens prossigam em paz. Eles podem fornecer informações sobre a área circundante ou possíveis perigos.
  • Aliança Potencial: Se os personagens estabelecerem uma aliança com os goblins, essa relação pode ser útil em situações futuras, como fornecer informações, assistência em combate ou até mesmo atuando como guias na floresta.

Este encontro com os batedores goblins oferece aos personagens a oportunidade de tomar decisões importantes sobre como abordar outras criaturas que habitam Davokar. Suas escolhas terão um impacto duradouro em sua jornada e podem abrir portas para futuras alianças ou desafios na floresta sombria. Use como base a ficha do Ladrão na página 210 do Livro Básico.

Dica do Mestre – ajuste o combate e os desafios de acordo com a sua mesa! Caso os personagens estejam acima do nível 1, mude de goblins para ladrões mais fortes, ou mais numerosos! O mesmo vale para ajustar para menos, colocando menos desafios caso a mesa prefira uma aventura mais tranquila. 

Não se limite também a apenas esses desafios! Incremente com mais! E caso deseje prolongar em mais sessões a história, elabore mais desafios ou coloque mais no caminho, estenda o combate com inteligência e estratégia dos inimigos e outras ferramentas! O importante é se divertir!

Encerrando a Sessão

E com o combate ou a armadilha resolvidos (ou em um momento crítico) você pode finalizar a sessão, aproveitando pra deixar um ótimo cliffhanger que pode deixar a mesa bem ansiosa para a próxima sessão!

Aproveite esse final para debater com a mesa os pontos positivos, negativos, as expectativas e os ânimos para as próximas sessões! Acredite, tais conversas dão ótimas ideias e ganchos de possibilidades muito divertidas para dar sequência na história, tanto que ela pode tomar rumos totalmente diferentes!

Mas não deixe de continuar acompanhando aqui o MRPG! Afinal de contas eu não parei aqui, e tem muita coisa bacana ainda esse ano por vir!  O retorno de Sombras do Passado, nossa mesa de Império de Jade com Marcela Alban e Bernardo Stamato! Tem os textos da Liga das Trevas, a Quimera de Aventuras, o Off-Topic e muito mais!

 

O Rei sem Trono #06 – Resenha da Série de Skyfall RPG

A série canônica de Skyfall RPG continua. E no episódio O Rei sem Trono #06, o mortal combate continua, o desfecho do arco acontece e personagens se aposentam.

 

Todos Contra a Hidra-Ganso

Após os acontecimentos do último episódio de O Rei Sem Trono, Ênio Paudoleste (Ramon Mineiro), Cururu (Marquinhos Michelin), Cinabri (Nerissa), Cleber (Luiz Busquinha) e Illyanariel (RPGdoFarol) continuam o intenso e longo combate contra a Hidra-Ganso invocada no episódio anterior.

Durante a última cena do episódio anterior, tivemos a aparição da velha bruxa Bururu rolando desacordada pela caverna. Após acordar, a Bururuxa, tão confusa quanto o grupo decide ajudá-los com suas magias de suporte e dano, além de alertá-los sobre o perigo dos anuros ninjas saírem com vida.

Os heróis concentram suas forças para lidar com a Hidra-Ganso, enquanto eliminam os ninjas um por um ao longo das rodadas. Mas claro que não seria fácil. A Hidra tinha uma habilidade passiva bem perigosa, a cada 20 pontos de vida uma cabeça era cortada, e a cabeça antes de morrer causava um grande dano ao redor.

Batata novamente salva o dia!

Com ataques consecutivos em área da Hidra-Ganso, três membros do grupo caem na última rodada antes da Ganso perecer. Por sorte ou habilidade, a Alpaca Batata mata o monstro, finalizando o combate. Com isso, Ênio consegue acordar o grupo com suas poções de cura.

Planos

Bururuxa agora acordada, explica que os ninjas realizaram algum tipo de ritual e que a outra velha bruxa não era ela. A velha anuro questiona o grupo sobre suas intenções com Brym e seus planos. O grupo por sua vez, explica que estão caçando o príncipe exilado.

Cururu expõe seu rancor com o tio, e a bruxa explica o misterioso nascimento de Brym e suas consequências políticas, além de explicar que o anuro não é maligno e que o grupo precisa conversar com ele. Os heróis cobram o favor dela conceder uma audiência com a corte de Maruma. No entanto, Bururuxa aconselha que é melhor ir ver a corte após o grupo se tornar uma guilda registrada por Alberich.

Cleber informa ao grupo que possui um contato que garantiria o último selo para a abertura da guilda. Todos decidem ir para Alberich, exceto Ênio.

Ênio Paudoleste viu seu grupo quase morrer e, preocupado, decide se aposentar da aventura para se reunir com seus outros aliados que ficaram para trás investigando a cidade de Kravokia.

Nossos heróis agora partem em busca do seu último selo de aprovação.

 

O grupo decide qual caminho seguir

Considerações

Tivemos desta vez a famosa “surra de lore”, muitos mistérios e muitos caminhos se abrem com as revelações da Bururuxa. Além disso, conceitos mecânicos importantes foram mostrados como a multiclasse.
O Rei sem Trono – Skyfall RPG é uma série perfeita para se divertir e também para material de estudo de como criar seu mundo, prender o público e contar uma boa história.

 

Por Fim

Você pode assistir essa aventura na íntegra no canal do Mestre PedroK nas segundas feiras as 20:30 e encontrada em seu canal no Youtube.

Skyfall RPG como um livro está de volta e você pode fazer parte da construção desse sistema/cenário através da revista D20Saga, ao adquirir a revista você recebe acesso ao PlayTest mensal de Skyfall RPG além de um formulário de feedback.

Então recomendo você assinar, testar o sistema e dar o seu feedback para que possa registrar seu nome na construção desse maravilhoso RPG nacional.


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Resumos da Campanha Nohak (parte 4) – Nohak

Interlúdio 2

Após o julgamento, Alester tem um jantar com heróis e pergunta a história de cada um deles. 

Lucian por sua vez conta que nasceu de um caso com uma prostituta com um nobre de Tobaro, que se iludia acreditando que iria se casar com ele. Quando o mesmo se casou com outro, ela abandonou o filho ainda pequeno na porta do templo de Lathander. Desde então, Lucian foi criado pelo clero de Lathander, tornando-se um inquisidor da igreja de Lathander, caçando mortos vivos.

Lia, conta que é uma elfa nativa do continente de Ferûn, que estudava numa escola mágica de outro plano e por acidente foi teleportada para esse continente. 

Ceag por sua vez conta também sua história, contando que é um nobre de Tobaro de uma familia de magos, que somente valoriza a magia pelos magos, sendo visto como ovelha negra por ser ter escolhido outra forma como arcano e ter tomado o caminho de um artífice alquimista.

Danvel conta brevemente sua história, dizendo que pertence a uma tribo das terras Além da Muralha das muralhas conhecida Colina Prateada. O mesmo teria participado de um ataque a Brosna ao ducanato Von Tyerrer, mas que fracassou e acabou em serviços deles desde então.

Depois de todos contarem sua história (exceto Kiana, da qual Alester já sabe por ser sua irmã), Alester conta também sua história, dizendo que cresceu com sua mãe, Coniie Rush Shinsegumi Havenstone, viajando pelo continente e ouvindo histórias, principalmente de seu pai. O novo rei explica que por ter visto o resto do continente, isso permitiu a ele ter uma visão do mundo todo. Ele também conta que ele levou para si a missão que seu pai tinha, de mudar Brosna de dentro para fora.

Por fim, Alester conta que foi informado por Sor Charles do eventos no Vale da Morte, e que acredita que a ameaça do Deus Morto viera cedo ou tarde e que para combate-la e ter chance, será necessária a união de todos os reinos do continente. Infelizmente, segundo Alester, os demais reinos estão muito ocupados resolvendo seus próprios  problemas, principalmente contra os dragões primordial que não irão ceder trégua com uma informação que não pode ser comprovado como essa. O novo rei diz que espera contar com os heróis no futuro para auxiliar nós problemas e nessa união. Em geral o grupo se mostra bastante prestativo em auxiliar o rei.

A canção de Lucian

Lucian aproveita a oportunidade e pede para Lorde Aspen cantar uma música que fez, aparentemente para Kiana. Lucian por sua vez se retira enquanto a música é tocada:

“Sou um fantasma de carne e fantasia

Uma máquina com uma alma em agonia

Apenas um brinquedo de corda projetado para sentir

 

Mas as lagrimas são reais

Amando e sonhando com um amanhecer

Eu busco a esperança em você

 

Cada palavra não dita

Ouço como uma melodia não cantada

Regam as sementes da ilusão

Reinando em eterna solidão

Eu quero sentir seu amor irromper

 

Pedaços do meu coração pertencem a você

E com um beijo vamos pintar a vista perfeita

Relembrando momentos de um quarto no verão

Imagino como uma lembrança não criada

Gosto de reviver o toque de sua mão

Ouvindo o seu coração

 

Ainda vivo preso aos grilhões

Preso mais do que imaginava

Repenso nas sombras minhas emoções

Em busca do que em mim faltava

Só um beijo e podemos mudar isso

Será doce como uma maçã

E um desejo lançado ao luar

 

OooooOooo

 

Cada pedaço de meu coração pertence a você

Alegra-me apenas o teu querer

Seja minha doce melodia

Ouvirei ela a todo dia

Rindo ou chorando eu estarei com você

Iluminando o seu dia

Ouço boatos de uma a nova era, espero que de luz e alegria”

Após a canção, Kiana parece vermelha e Danvel vai atrás de Lucian para tentar entender o significado da letra, cujo Lucian parece ter confiado para tentar fazer com entenda algum significado oculto na letra da música. Ainda com situação embaraçosa, Lucian retorna com Danvel momentos depois. Alester aproveita o clima da situação e encerra o jantar, dizendo para se prepararem amanhã para a cerimônia da coroação.

A coroação

No dia seguinte, de manhã, o grupo é acordado pelos cavaleiros reais para cerimônia de coração, com exceção de Lucian, que deixará o ducanato da Fênix de madrugada.

Na cerimônia, Alester é coroado por Sor Charles com presença da maioria do nobreza de Brosna e do grupo. Como prometido e primeiro ato, Alester concede a liberdade dos serviços dos Von Teyrrer, sendo perdoado. Em seguida o novo rei nomeia sua irmã, Kiana, cavaleira real da ordem da Fênix e duquesa do ducanato Shinsegumi. Por fim, alguns filhos dos cavaleiros da Ordem da Fênix são nomeados cavaleiros reais. 

O grupo aproveita a oportunidade para se banquetear após a coroação. Enquanto comem e conversam, os heróis são visitados pela duquesa Naomi, que dá os parabéns Kiana e posteriormente pelo Justicer e duque Michel, que pergunta sobre o caso envolvendo seu filho ilegítimo. Os heróis contam toda a história, incluindo sobre disfarce e os mercenários. Lorde Michel por sua vez fica incomodado com forma que agiram, mas diz que iniciará o processo legal contra Edduard, que desaparecera após o julgamento de Alester. Lorde Aspen por sua vez também conta ao grupo que não irá acompanhar mais grupo em suas viagens pois recebeu uma tarefa do Rei Alester de espalhar a notícia do seu futuro casamento ao continente e a fama dos heróis.

Resolvendo assuntos pessoais

Após a coroação, o grupo decide se separar para resolver alguns assuntos pessoais e comprar algumas coisas.

Danvel parte para “A Torre” no ducanato Meridius com uma autorização do Rei Alester para conversar com os bárbaros capturados nós ataques ao extremo norte.

Ceag acompanha Danvel até o ducanato Meridius e segue para ducanato Kennaxe para criar uma bota de resistência a frio.

Kiana vai até seu ducanato para tratar de assuntos locais de suas novas terras.

Lia parte para o ducanato Central e compra alguns objetos mágicos, além de visitar os mercenários da HLZ que se mostrarem cooperativos nas investigações, desde que  sejam pagos conforme Kiana prometera. Lia por sua vez leva questão ao Rei que paga a dívida de Kiana com os mercenários, mas salienta dela tomar mais cuidado com tais promessas no futuro.

Lucian retorna de ao ducanato Shinsegumi após uma caçada de mortos vivos na Floresta Sombria, encontrado Kiana também no local.

Sandor Brightshield, Vassalo dos Shinsengumi

Enquanto Kiana e Lucian conversam entre si, o cavaleiro Sandor, um vassalo da família Shinsegumi, se apresenta a Kiana e conta sobre estar em busca de um culto que foi responsável pela morte de seus pais. Após se prontificar servi-la e seu histórico ser checado, Kiana diz para partir com ele para ducanato Von Teyrrer daqui alguns dias. Sandor por sua vez também se apresenta a Lucian e contrata seus serviços para forjar uma armadura completa nova para ele.

O grupo se reúne dias depois no ducanato Kennaxe e Kiana e Lia (disfarçada de uma anã) partem para Forte da Luz para avisar Raymond, irmão de Kiana e sacerdote de Moradin, sobre os acontecimentos no Vale da Morte. Raymond explica que situação com Blackheart tem piorado nos últimos anos e que o sumo sacerdote de Moradin está na Cidade de Pedra, mas demonstra preocupação com a notícia e diz que informará assim que retornar.

O caso de Laster

Quando os dois retornam ao ducanato Kennaxe, Kiana e Lucian são abordados por Sor Gerold, que explica que rei concederá o pedido que Lucian fizeram de analisar o caso de uma possível cura para Laster, um vampiro que Lucian conhece que renega sua natureza e só se alimenta de sangue animal e vive na Floresta Sombria. Contra a vontade de Lucian, Kiana vai também e os demais do grupo seguem atrás, sendo facilmente notados por Sor Gerold.

Lester, vampiro ex-sacerdote de Lathander

O grupo e Sor Gerold chegam a floresta e encontram com ajuda de Lucian o vampiro. Laster então conta sua história, dizendo que na Era dos Heróis, ele era um sacerdote e inquisidor do clero de Lathander e foi capturado nessa floresta por uma das lideranças de Necromm, uma vampira chamada Selina, tendo transformado ele vampiro como uma forma de punição e fazê–lo sofrer. Desde então, Laster tem vagado como vampiro e fez juramento de nunca consumir sangue humanoide, se alimentando somente de animais.

Com a história de Lester e tendo visto diversas ações e poderes de Lucian, o grupo (com exceção de Sandor) começa a suspeitar que o patrono de Lucian seja a vampira chamada Selina e que esteja servindo contra sua vontade.

O grupo treina e acampa algumas noites na floresta, que devido a presença de Laster em sua forma vampirica, parece evitar a presença dos demais mortos vivos próximos. Laster mesmo diz não saber exatamente o porque, mas ele comenta que mortos vivos não parecem ter nenhum interesse em atacá-lo ou ameaça-lo. Lucian sugere aproveitarem e investigarem as Ruínas do Castelo do Terror, onde o testamento estava enterrado. Mas Sor Gerold diz que essa não é a missão, e que demoraram muito para voltar o que faria o rei Alester ficar preocupado. Além do fato Lester não tem garantia se presença dele impediria os mortos naquele local específico, pois ele mesmo diz nunca ter ido as ruínas do castelo.

Após 3 dias e ser confirmado realmente ao grupo a vontade Lester e ir contra natureza vampírica, Sor Gerold e os demais escoltam o mesmo até Brosna, onde é depois transportado para o ducanato Landmarks para ser tratado pelo Príor Lázaro e descobrirem uma forma de curá-lo. Com assunto resolvido, os heróis focam nos demais dias se preparando para jornada no extremo norte.


Curtiu os Resumos de Campanha parte 4? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem sera o quinto resumo com o grupo de heróis chegando ao extremo norte de Brosna e nas terra selvagens Além da Muralha.

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