Manuscritos são artigos relacionados aos mais variados temas dentro do contexto do RPG. Variam de histórias próprias, contos, compêndios, resenhas e colunas com textos autorais.
80 mil habitantes; Humanos (95%), Pequenos (3%), Outros (2%)
História
Diz a lenda que Benzor teve sua origem graças ao dragão dourado primordial conhecido como Galdor, que testemunhou os esforços dos humanos em construir algo e resolveu protegê-los até que pudessem fazer por si próprios. Graças a essa proteção do dragão dourado, impediu que outros dragões ou bárbaros atacassem Benzor por tempo suficiente para construí-la. A presença de Galdor também deu início a criação da Ordem dos cavaleiros de Galdor, um grupo de cavaleiros devotos de Bahamut que buscavam honrar o dragão (que era quase visto como uma divindade).
Apesar disso, por alguma divergência ou outro motivo da qual foi-se perdido na história, o dragão Galdor deixou Benzor. Como consequência, sua partida atraiu ameaças de tribos bárbaras que tentaram tomar Benzor, tendo iniciado uma grande batalha por ela. Nessa hora o Helmista Arnold Highttower, teria sido abençoado pelo deus Helm e subido na torre mais alta de Benzor lançada uma lança sobre os líderes dos bárbaros, permitindo a vitória de Benzor. Tal proeza fez que ganha-se nome de “torre alta” e que fosse coroado o rei de Benzor
Anos mais tarde, as lendas dizem que Arnold Hightower se encontrou com uma vidente que teria dito ter visto um futuro ruim caso tivesse herdeiros e ainda pior caso não tivesse. Ninguém sabe ao certo como acontecera, mas diz que nessa noite o rei se deitou com a vidente. Dessa união, um filho teria surgido, posteriormente chamado Aldo Highttower, que sucedeu seu pai posteriormente. No entanto, as más línguas dizem que o rei foi enfeitiçado pela vidente, o que deu uma má fama da magia arcana.
Na Era passada
Duas décadas depois do nascimento Aldo Hightower, o mesmo assumiu a coroa pouco antes do início da Grande Guerra. Durante seu governo o rei se aproximou de um grupo arcanos, liderados pela feiticeira Cassandra, que tomará uma taverna próxima de Benzor, conhecida hoje como o Taverna meio mundo, por ficar entre os 3 grandes reinos, e ofereceu um lugar a eles em Benzor desde que servissem. Tal negociação deu origem à vila arcana, um distrito devotado à magia e onde localiza-se a torre da magia, local onde arcanos são treinados.
No entanto durante a Grande Guerra, a linhagem Hightower teve fim quando o rei foi morto durante um ataque de Necroom. Após a morte de Aldo Hightower, a coroa foi passada para Robert Goldfrey, um dos heróis da Grande Guerra e maiores cavaleiros de Galdor atuais. O mesmo se casou com feiticeira Cassandra, tornando-se sua rainha e dando uma nova era para Benzor.
Situação atual
Benzor ainda recupera dos estragos na última guerra, especialmente nas regiões entre a cidade de Benzor e o Trondor que sofreram diversos ataques em suas florestas. Devido a criação do distrito da vila arcana, houve um aumento grande de arcanos no reino e do culto a Mystra, a deusa da magia.
Visão Geral da População
O povo de Benzor possui um enorme respeito e admiração por dragões metálicos em virtude de seu histórico, vendo-os como seres sagrados. Devido a sua história de ajuda do dragão Galdor, Benzor possui uma visão de buscar proteger sempre os mais fracos e necessitados. Mesmo fora de seus domínios. Isso é excepcionalmente bastante comum na ordem dos cavaleiros de Galdor. Alguns Benzorianos, porém, já foram preconceituosos quanto à magia arcana, mas desde a ascensão em Benzor da atual rainha a Cassandra, o culto a magia tem crescido bastante, sendo respeitada e admirada.
Locais do reino
Cidade de Benzor
Capital do reino, tem um distrito central bem grande, o distrito da vila arcana e o distrito militar onde fica maior da força militar. O central é onde maior parte população vive, também o castelo real de Benzor de localiza é onde a sede da Ordem dos Cavaleiros de Galdor fica. Além de o porto ser localizado nele. O distrito da vila arcana é um distrito com magia abundante, sendo feita sua guarda inclusive por golens e tendo grande comercio de itens mágicos. Também é onde localiza-se a torre arcana de Benzor, que funciona como escola de magia e fica Conselho Magi. O distrito militar é onde a maior parte do exercito de Benzor permanece e funciona como campo de treinamento militar
Floresta de Trondor
É uma floresta que localizada entre Benzor e Trondor, sendo usada para coletar recursos, mas um acordo com druidas locais para não haver excessos.
Cidade de Trondor
Cidade de menor porte que Benzor, possui, porém, um porto que é utilizado pelo povo de Benzor para viagens, tendo grande importância devido sua posição marítima e sua grande produção de alimentos.
Vila dos Pequenos
É uma pequena vila de pequenos(halfings) pacata localizada ao norte da cidade de Benzor. Outrora essa vila fora protegida pelo dragão primordial de Cobre, assim como Benzor foi protegida por Galdor. Mais tarde, com fim da proteção dos dragões, Benzor anexou o lugar suas fronteiras e jurou proteger o local.
Montanhas de Benzor
É uma cadeia de montanhas localizada no norte de Benzor, onde escondem muitos perigos, incluindo tribos bárbaras e gigantes de fogo. Apesar de pertencer ao reino legalmente, região possui quase ou nenhum controle real por Benzor.
Curtiu o reino de Benzor? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Proxima postagem sera sobre a Ordem dos Cavaleiros de Galdor, cavalaria de elite do reino de Benzor.
Se você foi surpreendido pela euforia após o anuncio de Blue Rose e não entendeu do que se trata, acalme seu coração. Teremos o compromisso de, nesse texto, mostrar porque o RPG é definitivamente tão apaixonante. A vinda de Blue Rose para o Brasil significa, inclusive, que a editora Jambô não acerta apenas ao lançar Ordem Paranormal, mas continuará lançando clássicos.
Primeiramente, importante dizer que Blue Rose é um jogo de fantasia romântica (explicarei adiante). Em segundo, ao jogar Blue Rose, você será um herói, e lutará em um mundo fantástico! Terceiro, há diversos motivos para Blue Rose funcionar bem no sistem AGE, o que também será explicado. Ademais, parecem promessas sobre explanações, e elas, amigos e amigas, começarão agora, acompanhem.
Fantasia romântica de Blue Rose
Começando pelo início, fantasia romântica é um gênero literário que se baseia em profundidade, primeiramente. Envolve, para além de espadas e feitiços, personagens intensos que pode ter, ou não, encontros românticos, intrigas políticas, questões sociais relevantes. O objetivo é, enlaçar os jogadores para uma interpretação fantasiosa, e no entanto, emocionante.
O gênero se aplica em Blue Rose de diversas formas, seja na construção de relacionamentos amorosos, mas também nas intrigas políticas. É comum que a arte, canto e dança possam ser importantes dentro do jogo. Ainda assim, é importante ressaltar que o objetivo é voltar a questão romântica do gênero para o coração de cada herói.
Herói e heroína em Blue Rose
Se você está acostumado e habituado as histórias decadentes, sombrias ou de horror pessoal, Blue Rose é uma surpresa intrigante. Digo isso com total crença de que jogar um outro tipo de RPG heróico irá desafiar suas convicções, afinal, Blue Rose é sobre O Herói e A Heroína. O jogo passará a desafiar seus personagens a serem grandiosos, dentro de suas ações.
Certamente ao pensar em heróis hoje, pensamos em estereótipos fortes, com fantasia, capas e belos discursos. Não que um herói de Blue Rose não possa ter épicos discursos, mas ele precisa ter um coração verdadeiramente puro, e para ostentar um manto, ele precisa de honra para suportar a responsabilidade de tê-lo. O jogo retoma o conceito heróico em seu sentido mais verdadeiro, tendo o jogador de encarnar uma personalidade virtuosa que possa resistir às sombras.
E qual é o sistema?
O sistema AGE (Adventure Game Engine) se comporta de forma congruente em Blue Rose. O sistema de rolagem de dados são os d6, que temos certeza que você tem na sua casa. Você fará, costumeiramente, os testes com 3d6. Veremos o mesmo sistema em outros jogos da editora Green Ronin, como Modern Age e Dragon Age.
A dinâmica das rolagens de dados é simples e, na maioria das vezes se resume a jogar 3d6 + habilidade (acrescente ou retire pontos de acordo com modificadores situacionais) para igualar ou superar a dificuldade alvo. Um mecância que funciona de forma divertida no jogo é que, ao rolar os d6 e tirar números iguais (Dois 3, ou dois 4, por exemplo), você recebe um ponto de façanha. Você usará os pontos de façanha para realizar manobras específicas que podem virar o jogo a favor do seu herói.
Conflitos importantes e o Cenário
O personagem pode estar enfrentando conflitos morais e éticos, discriminação e preconceito. Pode haver desafios como encontrar o equilíbrio entre desejo e dever e se manter distante da corrupção e escuridão. Dilemas são formas interessantes de encarar o cenário, pois por meio deles o seu personagem será testado para manter, ou não, o coração puro.
O Reino principal é o Reino de Aldis (famigerado Reino da Rosa Azul), onde apesar da noção heróica, conflitos, crimes e insurgências malginas aguardam. Mas também é um reino de bravura e determinação. Para além de um jogo puramente político e romântico, existem outros diversos reinos onde seu jogo pode se passar. Existe o reino da Teocriacia de Jarzon, onde residem intolerantes religiosos, as Terras Sombrias e Kern, onde o mal permanece e se fortalece, o Reino da Floresta de Wyss, um local selvagem e mágico, bem como Matriarquia de Lar’tya, onde conflitos diversos aguardam.
Conclusão
Os motivos para gostar do jogo são diversos e certamente não seria possível dizê-los em uma resenha. Por esse motivo resolvi resumir os diferenciais em pontos breves. Nesse momento, o livro já está disponível para compra no site da Jambô editora, onde você poderá adquirir o seu exemplar e se aventurar românticamente, bem como promover intrigas políticas e até guerras colossais.
É isso aí, caro amigo e amiga Nerd, sou o Kastas, da Tríade Nerd, e hoje – com muito entusiasmo – trago a resenha de Blue Rose RPG. Te convido para falar sobre suas experiências ou expectativas com o sistema aqui nos comentários. Se gostou do meu trabalho, considere ver mais nos links da Tríade, bem como dos outros textos que fiz aqui no Movimento RPG. Fico por aqui, um abraço e até a próxima.
Os 7 clãs anões representam cada um deles um aspecto da sociedade anã, uma função e um dever a cumprir com seu povo. De fato, eles são os 7 pilares do Reino de Pedra. Um anão (ou gnomo) não é um anão se não possuir um clã, sendo apenas um excluído. Deixar de ter um clã é considerado uma das maiores desonras na sociedade anã, perdendo inclusive seus direitos nela. Nos raros casos que isso ocorre, o anão ou gnomo costuma deixar o Reino da Pedra, seja por vergonha ou não ter mais um lugar na sociedade anã ou ate exilado pelo próprio povo anão.
Cada clã possui um patriarca que é responsável pelo clã e participa em nome dele nas reuniões na Cidade de Pedra. Esses 7 patriarcas, são conhecidos como o Conselho de Pedra, sendo responsável por tomar as decisões mais importantes na sociedade anã.
Anões pertencentes a sociedade anã, independente do clã, são comumente chamados de irmãos ou irmãs. Enquanto gnomos são chamados de primos ou primas. Isso se deve ao fato de a sociedade anã de maneira geral, se vê toda como uma grande família unida onde cada um faz sua parte. Essa forte união do povo anão foi um dos principais fatores que fez o Reino da Pedra prosperar. Pois é bastante raro anões tomarem armas contra seu próprio povo. Embora, cheguem a brigar as vezes entre si, até fisicamente, raríssimos são os casos onde um anão ou gnomo mata alguém de seu próprio povo. De fato os crimes de assassinato no Reino de Pedra por exemplo são extremamente raros. Sendo o reino com menor numero de assassinatos em todo o continente de Nohak. E os raros casos que ocorrem, são punidos severamente.
Lei dos clãs
1- Um anão pertence diretamente ao clã dos seus pais. A mobilidade entre clãs é raramente permitida, mas, para ocorrer, deve existir a permissão direta dos anciões de ambos os clãs e do Rei.
2- Ao casar a anã abre mão do nome de seu clã e passa a ostentar o nome de seu marido, não havendo qualquer chance de voltar ao seu clã anterior.
3- Não realizar as tarefas indicadas a si pelo seu clã é um crime passível de punição com pagamento de multas e reclusão de até 5 anos.
4- Cabe aos anciões decidirem sobre a expulsão de qualquer membro de seus clãs, não havendo qualquer restrição de motivos para ocorrer tal ato. Contudo, a expulsão deve ser aceita pelo Conselho de Pedra e, em seguida, pelo Rei.
5- Todo o anão é responsável por contribuir diretamente com a manutenção de seu clã. A não colaboração pode resultar em pena de reclusão de até 1 ano.
Stormhammer
Os Stromhammer são o clã da realeza, sendo parentes diretos da linhagem do atual rei, Mith D’Ark Stormhammer e sendo próprio rei o patriarca do clã. Por ser o clã da realeza é um clã consideravelmente menor que os demais em membros, mas é o mais importante na sociedade anã, pois todos estão em posições elevadas na sociedade anã. Alguns são príncipes ou possuem alta patente na guarda de ouro (que é a guarda real do reino anão), mas de uma forma ou outra eles possuem sempre maior impacto na sociedade anã. Recentemente o rei anão aceitou novamente em seu clã o anão Motran, que era um Runestaff até ser descoberto ser sobrinho do rei.
Havenstone
Os Havenstone são um clã dedicado a religião e aos deuses anões. Sobretudo Moradin, que é o pai de todos os anões. O clã Havenstone também possui o segundo maior exército anão, perdendo apenas para clã kennaxe, e foi formado desde a Guerra contra O Lich em Brosna, tendo seu principal objetivo a destruição de mortos vivos em sua criação. O clã é composto principalmente por clérigos e paladinos e é o segundo clã mais importante para a sociedade anã. O patriarca do clã é Kirog Havenstone, que é conhecido como grande pai e é o sumo sacerdote de Moradin. O clã também foi o escolhido pelo herói Christof Shinsengumi quando recebeu a rara honra de se unir aos anões. Embora o mesmo tenha morrido, seus descendentes ainda carregam o nome do clã, e suas obrigações.
Kennaxe
É um clã de guerreiros, bárbaros e outros focados em luta. Os kennaxe compõe a maior parte do exercito anão, sendo extremamente importante para sua proteção de ameaças locais, como ogros e outros inimigos. Kennaxes geralmente são disciplinados e esforçados entre si, porém, não gostam muito de forasteiros, vendo humanos de maneira geral de má forma. Com exceção do notável herói Christof Shinsengumi Havenstone e seus descendentes.
Greatgold
É um clã de comerciantes e banqueiros, sendo clã que mais tem contato com humanos e favorável a relações com eles o mais próximo possível. Porém, pelo mesmo motivo Greatgold não são vistos muito bem pela maioria da sociedade anã. Alguns vêm eles apenas focados conseguir mais dinheiro sem se preocupar com família anã, no entanto é o clã com mais conexões e relações com Brosna. Além de ser o clã mais rico. Apesar de não ser um clã muito bem visto pela sociedade anã, tem uma grande importância econômica para o povo anão.
Goldenforge
É um clã de artesões anões, em sua grande maioria ferreiros, especializados nas mais incríveis técnicas de criações de armas e armaduras. O clã tem principal função de fornecer produzindo armaduras, armas e outros equipamentos. Durante a guerra contra o Lich, um membro do clã chama Gimili Goldenforge ficou conhecido entre os humanos de Brosna por produzir uma arma tão poderosa contra mortos vivos que os transformava em pó para o Cruzado da CEU. Infelizmente a arma foi perdida durante a Grande Guerra, quando o ducanato Meiridus foi atacado.
Runestaff
Os Runestaff é um clã dedicado à produção e estudo do conhecimento arcano. Sendo em sua grande maioria magos, embora, possua também bardos e feiticeiros. Além de outros conjuradores arcanos. O clã geralmente é consultado em questões ligadas à magia ou conhecimento, sendo uma das funções do clã a preservação de tal conhecimento.
Will’o’rock
Os Will’o’rock são clã de druidas e guardiões, focado em proteger as regiões menos urbanas e mais selvagens do reino e suas proximidades. Por esse motivo, é um dos clãs com menos membros e possuem menos contato com os demais clãs, só viajando as cidades somente se necessário. Os Will’o’rock têm como papel de guias para locais não civilizados ou realizar construções em locais para causa o mínimo de impacto na natureza.
Curtiu os 7 clãs? Não deixe de conferir também o post sobre o Reino de Pedra, lar dos anões e gnomos. E também de conferir os demais posts do cenário de Nohak. Proximo post sera sobre Benzor, o reino humano que possui forte ligação com dragões metálicos.
Nesse post você acompanha um Guia de Criação de Personagem para Shadowrun Sexto Mundo, que é a nova edição de um dos jogos de interpretação na temática cyberpunk mais populares de todos os tempos.
É um jogo de RPG futurista, com um cenário próprio, inclusive um muito interessante, o nosso mundo!
Isso mesmo, Shadowrun Sexto Mundo e todos seus antecessores tratam de uma terra distópica, onde a magia retornar e adormece, em ciclos milenares, e agora ela está desperta e muito ativa.
Para quem está habituado com a criação de personagens em Shadowrun 5ª Edição, em Shadowrun Sexto Mundo, vai se sentir em casa.
Quem jogou Shadowrun Anarchy sem jogar seus predecessores vai se sentir um pouco perdido, porém os conceitos continuam, já as regras são mais complexas.
Por exemplo, em Anarchy, temos personagens criados com base em conceitos, já em Shadowrun Sexto Mundo, temos muito, quase tudo, das regras da 5ª edição.
Contudo achei o processo de criação de personagem em Shadowrun Sexto Mundo mais simples do que na sua versão anterior, o que é ótimo, já que a complexidade desse processo é visto como um ponto negativo.
Mas vamos ver alguns detalhes abaixo.
Criando seu Personagem:
A criação de personagem em Shadowrun Sexto Mundo ficou um processo um pouco mais simples que a 5ª Edição, mas segue os mesmos passos, dessa forma, como de praxe, em nosso guia de criação de personagem, vamos criar um personagem jogável de Shadowrun Sexto Mundo.
Você pode utilizá-lo como seu personagem, bem como um NPC.
Assim, vamos seguir com o processo criativo.
1. Defina seu papel e quem é você
Então você quer ter um Shadowrunner! (Ou Incursor das Sombras)
Isso é muito legal, contudo temos que passar por alguns passos para que isso seja possível, e o primeiro deles é decidir qual o seu papel no mundo dos corres e, no fim das contas, quando a m****a bater no ventilador, quem realmente é você.
Defina que tipo de runner você vai querer ser. Shadowrun não tem classes, você pode ser o que quiser ser, mesmo que isso seja uma salada de frutas de perícias e habilidades.
Especializações
Contudo, existem 4 tipos de especializações para você escolher, elas são:
Especialista Arcano: É a pessoa que toca o Astral, tem afinidade com a magia, dentro dessa especialização existem os magos plenos (ou magistas), os magistas aspectadaos, os adeptos, os adeptos místicos e os tecnomantes.
Face: Esse é o cara das palavras, pra que sujar suas mãos se você pode sair de uma situação desastrosa só na conversa?
Samurai Urbano: É o contrário do Face, ele vai atirar primeiro, destruir primeiro, explodir tudo primeiro, e depois, se sobrar alguma parte sua que possa responder, ele vai fazer algumas perguntas.
Especialista em Tecnologia: Aqui temos os caras que cominam a tecnologia, em resumo temos os hackers, que tentam abrir caminho digital a força para conseguir seus objetivos. E os fusores, que fundem sua mente com a máquina.
Lembre-se, você não precisa escolher uma coisa só e focar nela, pode ter um pé aqui, ou ali, quem sabe.
–//– Vamos criar nosso personagem então, o nome dele é D’Arc e desde muito jovem teve seus primeiros contatos com espíritos, que conversavam com ele.
Dessa forma, ele vai ter um pé no Astral, vai ser desperto para a magia, mas não como um mago, sua forma de sentir a magia é mais introspectiva, ele é um adepto.
Histórico
Você precisa pensar também no passado, presente e futuro do seu personagem, como:
Onde ele nasceu?
Onde foi criado?
Treinou com alguém ou aprendeu nos percalços da vida?
Onde seu personagem está agora?
Como ele se sente com as sombras que rodeiam esse mundo? (Drogas, racismo, injustiças, trafico e até mesmo, assassinato)
–//– D’Arc foi criado por sua família, em um muquifo na parte sul da Metrópole, sua mãe trabalhava em faxinas para pessoas com maior poder aquisitivo e seu pai, trabalhava em uma fábrica de armas, uma subsidiária pequena da Ares.
Dessa forma, seu tempo livre e solitário em casa era dividido entre brigas de rua para conseguir um dinheiro extra com as apostas e conversar “sozinho”.
Ele cresceu acostumado com a violência e maldade do mundo, com as corporações e pessoas ricas sugando a vida das mais pobres.
Agora, depois que saiu de casa, ele está motivado a mudar o rumo das coisas.
2. Selecione as Prioridades de personagem
Nesse passo você precisa selecionar as prioridades do seu personagem, exatamente a mesma coisa que na 5ª edição.
Você distribuirá 5 prioridades, A, B, C, D, E. Sendo uma para cada item da tabela de prioridades, Metatipo, Atributos, Perícias, Magia ou Ressonância e Recursos.
–//–
Para nosso personagem, vamos fazer a seguinte distribuição de prioridades.
A – Atributos – 24 pontos B – Magia – Magia 3 C – Perícias – 20 pontos D – Metatipo – com 4 pontos de ajuste E – Recursos – 8.000 Neoyenes
1. Prioridade – Metatipo
Aqui você deve escolher qual será o seu metatipo, repare que nem todos os metatipos estão em todas as prioridades. Por exemplo, nas prioridades A e B, não há humanos ou elfos, então se você pretende jogar com uma dessas raças, sua prioridade máxima aqui é C.
–//–
Decidimos colocar a prioridade de metatipo como D, assim, D’Arc é um ork, adepto, iniciando sua vida de runner. Com isso, ele ganha 4 pontos de ajustes, que podem ser gastos tanto nos atributos normais, como nos especiais.
Faremos isso logo abaixo.
2. Prioridade – Atributos
Cada prioridade lhe dá uma certa quantidade de pontos para serem gastos em atributos, respeitando os limites do seu metatipo.
–//–
Decidimos colocar a prioridade A, dessa forma, D’Arc tem 24 pontos para distribuir nos atributos da tabela acima, respeitando os limites do metatipo Ork.
Por fim ficará dessa forma, em parênteses os pontos gastos em cada atributo:
Suas perícias definem o que você sabe fazer e o quão bem você as sabe. Dependendo da prioridade que você colocar, ganhará pontos para distribuir nas perícias abaixo.
Armas de Fogo, Armas Exóticas, Astral, Atletismo, Biotec, Cracking, Combate Corpo a Corpo, Convocação, Eletrônica, Encantar, Engenharia, Exteriores, Feitiçaria, Furtividade, Influência, Percepção, Pilotar, Tarefa e Trapaça
Para cada perícia, na criação do personagem, você pode escolher uma especialização, ao custo de 1 ponto.
Isso te dá +2 dados na jogada em que envolva a sua especialização.
–//– D’Arc é treinado principalmente em combate desarmado e armas de fogo, também aprendeu a pilotar com as crianças outras crianças do bairro.
Colocamos prioridade C nas perícias, o que nos dá 20 pontos para distribuir. Suas perícias ficam assim:
Armas de fogo 5, Atletismo 2, Combate Corpo a Corpo 5, Exteriores 2, Percepção 2, Furtividade 1, Eletrônica 1, Astral 2
4. Prioridade – Magia ou ressonância
Cada prioridade em Magia ou Ressonância lhe dá um valor fixo de Magia ou Ressonância, na criação de personagens você deve escolher se quer ter acesso a magia ou aos poderes de tecnomante.
Após escolher magia ou ressonância, você deve escolher entre os tipos de magos disponíveis, pleno, aspectado, adepto e adepto místico.
Os pontos de magia ou ressonância podem ser aumentados com o uso dos pontos de ajuste ou com o gasto de carma.
–//– Como um adepto, D’Arc não tem muito acesso ao plano Astral, ele só consegue ver e conversar com seu mentor espiritual pelos anos de treinamento, e possivelmente porque seu mentor assim o quer.
Ele tem pontos igual à sua Magia (antes de qualquer alteração com pontos ajuste ou carma) que usam para comprar pontos de adepto.
Dessa forma, como colocamos prioridade B para Magia, temos 3 pontos para comprar poderes.
No fim, essa é a lista de poderes:
Armadura mística 2 (0,5), Correr na parede (0,5) Percepção Astral (1), Pulso de Adrenalina 2 (0,5) Sentido de Combate 1 (0,5)
5. Prioridade – Recursos
Essa prioridade é bem simples de ser compreendida, não tem nenhum mistério. O nível de prioridade que você colocar aqui, será o quanto de dinheiro que irá ganhar para gastar no seu personagem. Se precisar de mais dinheiro, é possível depois trocar Carma por neoienes, durante a criação do personagem.
–//– Para D’Arc, colocamos a prioridade E para recursos, o que nos deu só 8.000,00 Neoienes para gastar com equipamentos.
3. Adquira Qualidades
Esse é um processo muito interessante, você pode adquirir suas qualidades pensando nos combos que quer fazer ou com o conceito do seu personagem.
Só precisa lembrar que não pode ter mais do que 6 qualidades, negativas ou positivas e não pode passar de 20 pontos ao todo.
Por exemplo, tenho 4 qualidades que somadas dão 22 pontos, posso ter mais 2 qualidades, mas já passei do limite de 20 pontos, dessa forma, preciso tirar uma qualidade ou pegar uma qualidade negativa de 2 pontos ou mais.
Decido por pegar uma qualidade negativa de 2 pontos, dessa forma volto ao limite de 20 pontos e fico com 5 qualidade, sendo 4 positivas e 1 negativa.
–//– D’Arc foi basicamente criado sozinho, como seus pais sempre trabalhavam muito, ele teve que cozinhar e se virar para sobreviver.
Também participava de lutas nas ruas para conseguir algum dinheiro extra e ajudar sua família.
Dessa forma, as qualidades dele seriam:
Alto Limiar de dor (7 pontos), Cura Rápida (8 pontos), Resistência a Toxinas (12 pontos)
Isso nos dá um total de 27 pontos, temos que pegar alguma qualidade negativa.
A que se enquadra perfeitamente é Dependentes 2 (10 pontos), porque seus pais ainda estão vivos e D’Arc manda dinheiro periodicamente para eles.
Assim ficamos com 3 pontos sobrando, vamos pegar Mente Analítica (3 pontos) e finalizamos essa parte.
4. Gaste Carma de Personalização
Na criação do personagem, você ganha 50 pontos de carma para gastar na criação do seu personagem de Shadowrun Sexto Mundo.
O gasto desses pontos segue as regras da página 70 do livro, Progressão de Personagens, mas você pode ver um resuminho aqui ao lado.
–//– Para o nosso personagem D’Arc, vamos aumentar o seu nível no atributo Magia, que atualmente é 3.
Vamos aumentá-lo para 5, com isso gastaremos um total de 45 pontos de carma.
Passando o nível de Magia para 5, ganhamos mais 2 pontos de poder para gastarmos comprando poderes de adeptos.
Por fim, ficam 5 pontos de carma sobrando, com esses pontos, compraremos uma especialização na perícia Combate Corpo a Corpo. A especialização será Lâminas.
5. Compre equipamentos
Essa é a parte em que você vai gastar mais tempo em Shadowrun, isso em qualquer edição. Quanto mais dinheiro você tiver, mais tempo vai precisar para escolher tudo que você pode ter.
Além disso, com o gasto de Carma, você pode ter ainda mais dinheiro, então, escolha com responsabilidade onde você joga seus Neoienes. E não esqueça que você precisa pagar mensalmente pelo seu estilo de vida, senão você vai pro olho da rua.
–//– Não percorreremos a parte da compra de itens neste guia de criação de personagem, já que isso permite muitas considerações e opções.
Vamos deixar essa parte para você se divertir, os equipamentos do D’Arc estarão na ficha dele, ao fim desse guia.
6. Etapas Finais
Enfim chegamos as etapas finais, nesta parte da criação de personagem você escolherá seus contatos, suas perícias de conhecimento e idioma, além dos cálculos finais que compõem a ficha.
Dessa forma, vamos tratar deles abaixo, resumidamente.
Contatos
São essenciais na sua vida de runner, então escolha bem e sabiamente. Você tem dois níveis de contatos, que são Conexão e Lealdade.
Para compor seus contatos e seus níveis de conexão e lealdade, você tem um total de Carisma x 6 pontos. Lembre-se esse total é para gastar em ambos os níveis, e nenhum nível pode ser superior ao seu carisma.
Você tem alguns exemplos de contatos na página 218 do livro, em Amostra de Contatos, mas nada impede de você criar os seus, em conjunto com o narrador.
–//– D’Arc tem Carisma 3, o que nos dá um total de 18 pontos a serem gastos com contatos.
Dessa forma, ele tem os seguintes contatos:
Médico de Rua (C3/L3), Xamã/Mago (C3/L3), Policial de Rua (C2/L2), Sr. Johnson (C1/L1).
Perícias de Conhecimento e Idioma
Essas perícias não são utilizadas diretamente em testes, já que não possuem níveis. Elas são utilizadas para compor testes que você fará.
Por exemplo, se uma personagem tiver conhecimento de Sistemas de Segurança e realizar um teste de Percepção para analisar o exterior de uma instalação corporativa, seu teste pode dar a chance de ver onde câmeras estão localizadas e por onde as patrulhas passam.
Já os idiomas é quantas línguas você fala, por padrão você começa com seu idioma nativo, pode comprar outros com carma ou com os pontos bônus.
Estes pontos bônus são iguais ao seu nível no atributo Lógica, e seu total é gasto em ambas as coisas, perícias de conhecimento e idiomas.
–//– D’Arc tem Lógica 3, dessa forma tem 3 pontos para gastar em perícias de conhecimento e idiomas.
Decidimos então que as pericias de conhecimento em Arcana e Fabricantes de Armas.
Além disso, ele tem mais um idioma, o Or’zet, que é o idioma dos Orks, ensinado pelo seus pais, nos poucos momentos que estavam juntos.
Cálculos Finais
Agora vamos aos finalmentes.
Nível de Ataque (NA)
É sua precisão, facilidade e eficácia em combate, normalmente é associado a uma arma, mas esse é o valor básico. O cálculo é Reação + Força para alcance perto.
–//– D’Arc tem Reação 4 e Força 6, então seu NA é 10.
Nível de Defesa
É o quanto você está preparado para sofrer um golpe. Basicamente some seu nível de Armadura ao Corpo.
–//–
D’Arc tem corpo 5, seu nível de Armadura é xxxx, dando um total de ND
Iniciativa
Você utiliza isso sempre que precisar entrar em combate ou se já estiver em um. O cálculo é some sua Reação + Intuição para o valor básico e adicione +1d6. os d6s podem variar com o uso de magias, poderes e implantes.
–//– D’Arc não possui implantes, isso diminuiria sua magia e, consequentemente seus poderes de adepto.
Dessa forma, seu valor base de iniciativa é 7 (Reação 4 + Intuição 3) +1d6.
Testes de atributo
Agora vem alguns valores que é bom já deixar calculado.
Compostura
É o quão bem você lida com o estresse. O Cálculo é Vontade + Carisma)
–//– D’Arc tem uma compostura de 8 (Vontade 5 + Carisma 3).
Julgar Intenções
O quão bom você é em reconhecer as intenções de alguém. O teste é composto por Vontade + Intuição)
–//– D’Arc tem Julgar intenções de 8 (Vontade 5 + Intuição 3).
Memória
Você lembra o que comeu ontem? E o que comeu quando tinha 8 anos? Quer lembrar? Então precisa desse teste. Ele é composto por Lógica + Intuição.
–//– D’Arc tem um valor de memória igual a 6 (Lógica 3 + Intuição 3)
Levantar/Carregar
Esse teste demostra o quanto você consegue carregar/levantar e até quando pode fazer isso. Ele é composto por Força + Vontade.
–//– D’Arc tem um valor de Levantar/Carregar igual a 10 (Corpo 5 + Vontade 5).
Neoiene Inicial
Gastou dinheiro na etapa 5? É bom gastar, porque você não pode começar o jogo com mais do que 5.000 Neoienes. Caso você já tenha gasto e sobrou isso ou menos, meus parabéns!
Você concluiu o processo de criação de personagem para Shadowrun Sexto Mundo.
Por fim
Concluindo nosso guia de criação de personagem para Shadowrun Sexto Mundo posso dizer que o processo ficou relativamente mais tranquilo. Principalmente para quem não tem tanto dinheiro.
Nas edições anteriores haviam muito mais perícias, muitas opções de equipamentos, o que deixava o processo bem longo e, algumas vezes tirava a vontade das pessoas de jogar.
Agora temos um processo mais tranquilo de criação, mais fluido. Além disso, existem algumas regras diferentes para o uso e o ganho de trunfo, mas isso vocês conferem em nossa resenha, ou melhor ainda, jogando esse RPG estupendo.
Vão em frente, uma nova realidade os aguarda!
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Se você chegou até aqui, provavelmente conhece o universo de RPG criado por Rafael Lange (Cellbit), e sabe que existem alguns elementos que compõem a trama. Mas você entende deles?
Vamos compreender um pouco mais a diferença entre os cinco elementos da natureza que conhecemos na vida real e os apresentados em Ordem Paranormal.
Os Cinco Elementos Naturais
Se pesquisarmos, iremos encontrar os básicos: Éter, Ar, Fogo, Água e Terra. Eles se referem ao que é essencial para a vida humana em nosso planeta e para melhor compreensão, sendo assim podemos relacioná-los da seguinte forma:
Terra no estado sólido, Água no estado líquido, Ar em seu estado gasoso, Fogo no estado de poder, de transformar as substâncias e Éter sendo a fonte de todos os outros e o espaço onde existem. Dentre eles, Éter é o menos denso e Terra acaba por ser o mais denso.
Os Cinco Elementos do Outro Lado
Em Ordem Paranormal, eles são a fundação do Ocultismo, tendo suas propriedades únicas e responsáveis pela definição das características das materializações do Outro Lado na Realidade. A trama apresenta os elementos sendo: Sangue, Morte, Conhecimento, Energia e Medo.
Sangue – “Tudo começa pelo sangue”
É a Entidade de sentimento, que busca intensidade, seja pela dor, obsessão, paixão, fome, ódio e outros. Se tem envolvimento de sentimentos, emoções, irá agradar essa entidade.
Foi o primeiro apresentado no RPG, na primeira temporada, no decorrer do caso na Escola Nostradamus de Ensino Médio. É o impulso na intensidade dos sentimentos da entidade na Realidade. Quando citado, carrega as cores nos tons de vermelho como um todo.
Tem seu comportamento ávido por devorar toda e possível carne e sangue disponível na Realidade, causando o máximo de dor, de forma extrema e intensa. Quem tem afinidade com esse elemento, foi escolhido por ele e irá adquirir mudanças, tais como sentidos aguçados, maior sensibilidade a dor, olhos vermelhos, dentes e unhas afiados e assim por diante.
Quando entramos no campo de rituais, eles são associados a alterações físicas e agressivas, tendo resultados nojentos e brutais. São rituais que acabam por realçar a ideia de sentir dor, ou seja, para conjurar um ritual de Sangue, métodos como automutilação, derramamento de sangue ou estar com órgãos humanos ou animais, são o correto.
Citando as criaturas desse elemento, elas são bestiais, agressivas e nojentas, sendo algumas até mesmo cegas, mas tendo seus outros sentidos mais aguçados. Fisicamente são vermelhos, podendo ter pele exposta, compostas com dentes e garras afiadas. Sendo as criaturas ou outra manifestação na Realidade, será carregada de um líquido repugnante e espesso, que mesmo parecendo, é bem diferente de sangue humano.
O Sangue é efetivo contra o Conhecimento, pois o Sangue supera a razão e a calmaria do Conhecimento.
Morte – “Tudo tem um começo e um fim”
É a Entidade do tempo e busca por momentos vivenciados. Acaba por distorcer a percepção para o que agradar a entidade.
Foi o segundo apresentado na trama, quando uma Larva de Lodo apareceu no sanatório de Carpazinha e também no Projeto Santo Berço, na segunda temporada, O Segredo na Floresta.
Esse elemento é o que mantém a cronologia da Realidade para que todas as histórias tenham um fim. Está relacionado a espirais, repetição, o Lodo Preto, distorção temporal e também em distorcer a percepção egoíca de um indivíduo. Quando se tem a manifestação, carrega as cores preto e tons de cinza.
Seu comportamento é girar em si mesma, buscando sempre a aplicação de “energia potencial”, que nada mais é do que todos os momentos que alguém perde tendo uma interação com o elemento. É o objetivo da Entidade de Morte, e esses momentos de contemplação são a fonte de fortalecimento.
Quando a entidade te escolhe, tem-se a afinidade com ela, e algumas alterações como cor da pele para acinzentada, cor dos cabelos para preto ou branco, faixas pretas no rosto e olhos completamente pretos, podem ser notados, assim como sangue escurecido, emagrecimento e etc.
Em relação aos rituais, eles são associados a distorção temporal e a degradação orgânica, seja pela percepção de tempo alterada física ou psicologicamente. Para conjurar eles, componentes que remetem a coisas não vivas são o caminho, como cinzas humanas ou animais.
As criaturas de Morte costumam ser apáticas, demonstrando crueldade, frieza, indiferença e tem movimentos inconstantes. Sua percepção temporal é distorcida, o que afeta sua velocidade, podendo ser bem lentas ou extremamente rápidas. Na aparência, são esqueléticas e esguias, tendo o Lodo Preto na composição e podem ter formas espirais, sendo sempre hostis.
Morte é eficaz contra Sangue, pois a distorção temporal arruína a percepção carnal.
Conhecimento – “Saber tudo é perder tudo”
É a Entidade da consciência, e suas características envolvem sempre descobrir, aprender, conhecer e decifrar. Ter a própria percepção do Outro Lado e suas entidades é o que agrada essa entidade.
Foi o terceiro elemento apresentado, em Ordem Paranormal – Desconjuração, através dos escriptas e existidos, no Orfanato Santa Menefreda. É o elemento que consiste em manter o equilíbrio para que a Realidade continue com um propósito.
Quando se manifesta, é carregado pelas cores de tons amarelos, tem o comportamento conectado com suas características e tende a necessidade de informações. Compreender por um todo esse elemento é equivalente a saber absolutamente tudo do Outro Lado, mas, saber tudo, é perder tudo.
Quando se é escolhido pelo elemento, a afinidade causa alterações como olhos amarelos ou esbranquiçados, inscrições na pele, falta de emoções, entre outros.
No que diz respeito aos rituais de Conhecimento, tem a associação com percepção da Realidade, manipulação de comunicação humana. Para conjurar é necessário concentração nos símbolos.
No campo de criaturas, temos as que se apresentam como lógicas e são vagamente inteligentes, tendo consciência de suas ações. Muitas são criadas a partir da mente humana e seus maiores medos. Tem o comportamento neutro e só atacam se atacados primeiro, são menos bestiais e mais pensantes.
O Conhecimento é eficaz contra Energia, pois a razão e a lógica reintegram e suprimem o Caos.
Energia – “O caos é inevitável”
É a entidade do caos, tudo que não tem explicação, o que é intangível, a anarquia. Energia é a própria mudança constante e tudo que seja imprevisível e transformador, agrada essa entidade.
Foi o quarto elemento apresentado, por meio dos existidos de energia, sala do Anfitrião e o próprio Anfitrião, entre Desconjuração e Ordem Paranormal: Calamidade. Ele determina a imprevisibilidade.
Nas suas manifestações na Realidade, pode ter também a forma etérea fantasmagórica, descrita como uma matéria que está constantemente mudando entre sólido, líquido e gasoso, compondo-se pelas cores roxo, azul, ciano, verde e rosa.
Diferente dos outros elementos, Energia não segue um padrão lógico específico. Suas motivações giram em torno do próprio entretenimento, causando dor e agonia aos outros. Quando se tem afinidade com Energia, mudanças como olhos multicoloridos, veias brilhando, partes do corpo mesclados com tecnologia, serão notáveis.
Os rituais costumam resultar em algo muito exorbitante, podendo causar um efeito extremo ou sutil. Os efeitos de distorção na Realidade acabam por ter conexão com os elementos naturais, temperatura, vento, eletricidade e etc. Possui também ligação com objetos tecnológicos, como televisões, computadores, cabos, entre outros.
Para conjurar rituais de Energia, é preciso segurar um objeto tecnológico nas mãos, estar próximo de uma fonte de energia ou até mesmo segurar duas baterias.
As criaturas desse elemento são caóticas e imprevisíveis, como ações irracionais e aleatórias. Podem ser tanto imateriais como um vírus de computador, quanto um espírito. Seu comportamento é hostil, seus ataques afetam principalmente a mente e podem causar visões perturbadoras durante o ataque.
Energia é eficaz contra Morte, já que sobrecarrega os efeitos de Morte.
Medo – “O medo é infinito”
É a Entidade do desconhecido e do infinito. Presente desde os primórdios da humanidade, capaz de modificar a natureza do universo.
O quinto e último elemento, é a entidade do próprio Outro Lado e o mais misterioso. Neste, não há como classificar tal como os anteriores. Todas as manifestações paranormais são geradas pelo Medo. A sua manifestação na Realidade é totalmente incompreensível e impossível. Descrita como “um vislumbre de Deus”. A cor que mais remete ao Medo é branco.
Acredita-se que a névoa tão presente na trama, quando a Membrana está fraca, seja uma manifestação do Medo na Realidade.
Seus rituais estão diretamente relacionados com a desconsideração das regras do Outro Lado, com capacidade de efeitos gigantescos.
A única criatura que já foi apresentada em Ordem Paranormal, foi a Degolificada. Criaturas associadas ao Medo podem transcender as “regras” de seus próprios elementos, e derrotá-las envolvem enigmas e mistérios específicos.
Considerações finais
A diferença entre os elementos que conhecemos e os de Ordem Paranormal, tem suas diferenças bem declaradas e sem dúvida alguma fazem a trama do RPG ser tão única. Se quiser mais detalhes e mais informações, basta acessar Ordem Paranormal Wiki ou o Livro de Regras, de onde as informações para esse artigo, foram consultadas.
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Este conto chamado “Bruxas Foram Avistadas” faz parte da coleção de histórias da Morada e Refúgio dos Primeiros Guardiões, ou como é popularmente conhecida, Vila de MRPG. Ao longo desta série de contos, vamos narrar como a votação e seu resultado afetaram a Vila de MRPG. Esses eventos são decididos pelos Patronos e Patronas do MRPG que possuem personagens na Vila.
Bruxas Foram Avistadas
Uma noite escura e nebulosa envolvia a Taverna do Anão Tagarela, enquanto algumas pessoas saíam dela. Entre elas, estava o confiável clérigo Marcelonur, que avistou vários vultos misteriosos sobrevoando a vila. Algumas pessoas com habilidades para ver no escuro afirmaram que pareciam bruxas.
A preocupação começou a se espalhar, e algumas pessoas sugeriram que a população deveria investigar, já que nenhum dos guardiões estava na vila naquele momento. Mandar a Guarda da Cidade seria arriscado, pois eles ainda não contavam com um grande contingente, e isso significaria deixar a cidade desprotegida.
O prefeito propôs uma votação para que cada morador pudesse escolher a melhor opção. As opções para aquele momento eram três:
Mandar a Guarda da Cidade, afinal, a cidade ainda não estaria em risco.
Aguardar, se elas atacarem a vila, os cidadãos a protegeriam.
Mandar um grupo para negociar com as bruxas, afinal, nem toda bruxa é maligna.
Após a votação, o prefeito revelou o resultado. A população decidiu mandar pessoas da cidade para negociar com as bruxas.
Consequências
E assim foi feito. Um grupo de seis pessoas se dispôs a ir até a região onde as bruxas poderiam estar e investigar. Partiram na primeira hora da manhã… e nunca mais retornaram.
Fúria e Cysgod, assim que chegaram na Vila, se dispuseram juntamente com o Druida Guardião Cedro Velho a ir atrás do grupo que saiu na noite anterior. Contudo, infelizmente, os rastros acabaram em um local macabro, uma clareira coberta por restos de animais. E ainda, Cedro Velho e Cysgod perceberam que durante todo o caminho até aquela clareira, nem mesmo um pássaro estava nas redondezas. Algo de estranho estava acontecendo na floresta. Mas o pior de tudo, entretanto, era que, apesar dos esforços, os três não encontraram nenhum sinal do grupo que havia ido no dia anterior, e nem mesmo algum sinal das bruxas.
Com o tempo, todos que viviam nas florestas ou que usavam dela para tirar seu sustento começaram a perceber que não havia mais animais em um raio bem grande do centro da vila. Na fazenda dos Contadino’s, as plantações do pai de Giovanni começaram a secar. E os pescadores da vila começaram a reclamar que estavam precisando ir muito longe para pescar.
E assim…
Logo, um boato sobre uma maldição começou, considerando o acidente com o navio que acontecera alguns dias antes das bruxas serem avistadas. Que ceifou diversas vidas de cidadãos da Vila após o acidente no meio do oceano, e agora estes acontecimentos.
Desesperados, os habitantes da vila se uniram para buscar uma solução para o problema. O Anão Tagarela liberou sua reserva para a população, enquanto Koch preparava sopas para tentar alimentar todo mundo de forma otimizada. Eldir, Durrak e Gornog saíram juntos para buscar mantimentos em Nafa com o pouco ouro que a cidade recolheu.
Garner, responsável pelo estábulo da cidade, trabalhava noite e dia para manter os animais vivos e contava com a ajuda de Alenca e Agoor. Nolan procurava em seus manuscritos uma forma de resolver o problema, juntamente com Marcelonur.
Entretanto, a maldição continuava a assombrar a cidade e a população continuava a diminuir, assim como sua moral e dinheiro. A vila de MRPG precisava encontrar uma solução rapidamente antes que fosse tarde demais.
Investigando
No coração da floresta, as bruxas planejavam seus planos maléficos. O protetor da floresta, Acumaré, havia detectado a presença delas e se preparava para enfrentá-las. Foi quando, de repente, um estrondo ecoou na mata. Uma nave espacial caiu no meio da floresta, causando grande destruição. Willy, um astronauta solitário que estava explorando o espaço, e havia parado na Vila a alguns dias atrás, retornou. Juntamente com Crash, Shakan e Sanderwind, os quais havia contratado para ajuda-lo sua missão.
O grupo logo se encontrou com Acumaré, que explicou a eles sobre as bruxas e a ameaça que elas representavam. Willy, Crash e Sanderwind se ofereceram para ajudar, enquanto Shakan ainda se recuperava do choque do acidente. Juntos, eles partiram em direção ao esconderijo das bruxas.
Chegando ao local, eles se depararam com uma espécie de barreira, Acumaré prostou-se no chão, explicou que não poderia entrar com o grupo, mas que utilizaria seus poderes para ajuda-los e assim conjurou a força da natureza e garantiu aos aventureiros que eles lutariam de igual para igual mesmo no reino maligno das bruxas. Com sua magia, o curupira criou um escudo que os protegeria de qualquer tipo de maldição. Ao entrarem na barreira, os heróis se depararam com uma cena aterradora: uma grande torre de mais de 30 andares, repleta de criaturas demoníacas. Para piorar, assim que começaram a avançar em direção à torre, foram recebidos por uma das bruxas, que tentou convencê-los a desistir.
No entanto, Willy, não se deixou enganar e entregou uma de suas granadas armadas para a bruxa. Infelizmente, a explosão não teve efeito sobre ela, e um combate se iniciou. Enquanto o grupo desferia ataques poderosos, ainda sem entender completamente a magnitude de seus novos poderes, a bruxa se transformava em uma criatura gigantesca e monstruosa.
A Batalha
O combate foi feroz e intenso, com a criatura lançando chamas e atacando com suas garras afiadas. Crash lutava para se adaptar ao seu novo poder, enquanto Sanderwind sofria com um azar inexplicável. Por sorte, Willy era habilidoso e lutava bravamente, usando todas as ferramentas que restavam em seu traje espacial.
Por um momento, parecia que eles teriam sucesso, pois já haviam cegado quatro dos vários olhos da criatura. Mas então, em um piscar de olhos, Willy foi abocanhado pela Bruxa Dragão. Com uma força incrível, Crash desferiu um poderoso ataque no ventre da criatura, enquanto Sanderwind abria uma passagem com sua faca na garganta da criatura para que Willy pudesse escapar. Este o fez, mas não sem antes deixar duas granadas de fragmentação.
A explosão foi ensurdecedora e a criatura caiu em direção à torre próxima. O impacto foi tão forte que a torre tombou na direção dos aventureiros, que correram desesperadamente para tentar voltar pela passagem que haviam entrado. Sanderwind quase não conseguiu, mas foi ajudado por Crash em um momento de pura coragem.
Após escaparem da dimensão da bruxa, os três aventureiros se encontraram com Acumaré exausto e suas chamas quase se apagando. Ele lhes garantiu que só precisava descansar e que, com isso, a floresta voltaria ao seu estado natural.
Conclusão
Crash e Sanderwind retornaram triunfantes à Vila, acompanhados pelo recuperado Shakan. No entanto, Willy enfrentou um grande desafio: a sua nave sofreu avarias imensas e o combustível explodiu, forçando-o a construir uma refinaria no local para produzir mais. Ele se estabeleceu na vila enquanto trabalhava nisso. Com o tempo, a vila recuperou-se, mas o impacto do ocorrido foi imenso, afetando a economia, a moral e a população. Essa marca levaria muito tempo para ser apagada de sua história.
Em Termos de Jogo
Com muitas mortes, a População e Moral na vila caíram. E com a seca nas lavouras as Finanças também diminuíram. Levando a Vila de MRPG para um status crítico.
Assim sendo, se você gostou desta história e está interessado em participar, torne-se um Patrono do MRPG e junte-se à Vila de MRPG para experimentar essas aventuras emocionantes!
De todos os reinos, o Reino de Pedra é o mais antigo dos reinos de Nohak. Tendo sua formação a quase de mil anos. Há muitas lendas da qual teria levado ao surgimento do reino. Porém, todas elas estão relacionadas indiretamente ou diretamente aos 7 patriarcas dos 7 clãs, que formaram a sociedade anã.
Na maior parte de sua história, no entanto, o povo anão (e seus primos gnomos) escolheram o isolamento. Isso fez com que o Reino de Pedra tivesse tido pouco contato com outras raças, como uma forma de manter sua cultura e tradições. Seu primeiro contato com humanos foi somente a 100 anos atrás. O que é pouco tempo para um anão, tendo surgido na descoberta de seu vizinho mais próximo, Brosna, que construiu o distrito de mineração.
Vendo possibilidade do Reino de Pedra crescer, um acordo com Brosna foi realizado. Os anões teriam permissão para minerar o local em troca construção de armas e armaduras para Brosna. O acordo deu início a conhecida “Aliança Dourada” que foi a união entre Brosna e o Reino de Pedra. Apesar disso, a relação de Brosna com anões sempre foi com diversos atritos. Tendo até mesmo havido um incidente onde os anões tomaram a força o distrito de mineração.
Na Era passada
No entanto, aliança com humanos foi posta à prova nas ultimas décadas. Durante a Era dos Heróis, quando ocorreu a guerra contra o Lich, os anões auxiliaram Brosna e abrigaram seus civis em seu reino. Tal ato fez com que fossem recompensados ganhando terras em Brosna. Posteriormente os anões aceitaram o cavaleiro real e herói Christof Shinsengumi Havenstone como um de seu povo. Uma honra que nunca ocorrera na história do povo anão.
Além da ameaça da Grande Guerra na era passada, o povo anão teve suas próprias ameaças locais ao longo de sua história. Como ogros e outras criaturas, mas maior delas é o dragão negro primordial conhecido como Blackheart. Pouco antes da Grande Guerra, Blackheart teria sido libertado de sua prisão. Durante Grande Guerra, uma trégua entre ele e o povo anão teria sido feita em virtude da Grande Guerra. Agora com fim da guerra a ameaça do dragão negro paira novamente sobre o povo anão…
Situação Atual
Com fim da Grande Guerra, o povo anão começou-se a se isolar novamente para resolver seus próprios problemas. Com única exceção de Brosna que ainda mantem uma relação apenas “cordial”. Porém, raramente intevindo nos assuntos de Brosna.
Dentre as ameaças do povo anão, a maior de todas é o dragão negro primordial, da qual estaria convertendo anões para seu controle e já teria atacado duas vezes o povo anão nesses 20 anos, para apenas testar suas forças.
O povo anão ainda também tenta cicatrizar as marcas das guerras. Uma vez, que muitos anões e gnomos morreram na Guerra contra o Lich e a Grande Guerra. E diferente dos humanos, anões e gnomos demoram gerações para chegar a idade adulta.
Visão Geral da população
O povo anão é dividido em clãs que definem o que são, para ele os clãs são seu lugar na sociedade. Quando se trata de forasteiros, no geral o povo anão é bastante recluso. Vendo na grande maioria com maus olhos humanos, no máximo os aceitando quando precisam (como é no caso de Brosna), sendo a única exceção a família Shinsengumi. O povo do Reino da Pedra é muito ligado também às suas tradições. Como resultado, não é permitido qualquer pessoa de outra raça que não seja anão ou gnomo em seu reino sem autorização do rei. Alguns anões até mesmo creem ser superiores aos humanos e acham que deveriam dominá-los. Apesar dos que acreditam nisso serem uma minoria na sociedade anã. No entanto, a grande maioria dos anões é conhecida por seu orgulho.
Os gnomos são vistos como primos dos anões. Sendo conhecidos em especial por suas invenções malucas. A mais conhecida delas a “pólvora”, como chamam, uma areia negra que explode a menor faísca.
Locais do Reino da Pedra
Cidade de Pedra
É uma grande cidade anã com diversas estruturas grandes de pedra, sendo sua capital do reino e onde o rei anão, Mith D’Ark Stormhammer, governa no palácio da pedra. A cidade é bastante movimentada, podendo encontrar quase todo tipo de coisa a venda. A cidade também é virada para o mar também permitindo que outros produtos cheguem nela via barco.
Colinas Negras
As colinas negras são uma serie colinas onde abrigam cavernas que são usadas pelos anões para a produção de boa parte de metais, comida e outros artigos são produzidos. Sendo um local importante por estar próximo de muitos recursos naturais. No passado, as colinas negras foram a fronteira entre os anões e humanos. Porém, ao longo das ultimas 5 décadas, os anões expandiram suas terras para além das colinas.
Forte da Luz
Construído pouco depois da Guerra contra o Lich de Brosna, o Forte da Luz faz fronteira com ducanado kennaxe de Brosna. Sua construção ocorrera após a montanha amaldiçoada ser purificada de mortos vivos na região. O Forte da Luz é um pequeno vilarejo, com grande foco na religião, sendo a casa do clã Havenstone.
Forte Negro
O forte negro é casa dos “Lorde Negros”. Um grupo de anões que buscam manter tradições, costumes anões e também acreditam na superioridade do povo anão sobre as outras raças. O Forte Negro também é usado principalmente para o treinamento do clã Kennaxe, que são o clã mais militar. Sendo boa parte da tropa anã treinada no local. Além disso, também tem a função de ser a primeira linha de defesa contra o Vale dos Ogros.
Pântanos Negros
É uma região que tecnicamente esta no território anão. Porém, na pratica é totalmente dominada por Blackheart e suas crias, além de anões que foram convertidos como servos dele. O local é bastante hostil para qualquer um do reino que não seja aliado do dragão negro primordial. Somente os mais corajosos adentrar no lugar e poucos retornam com vida. Os Pântanos Negros fazem fronteira com o restante do reino, sendo um perigo constante para os anões.
Vale dos Ogros
É um vale bastante amplo com cavernas onde escondem diversos orgros que são constantemente uma ameaça ao povo anão.
Florestal Will’rock
É a única região florestal próxima ao reino anão. Sendo conhecida por principalmente abrigar os Wil’Rock, um dos clãs anões, que possui forte ligação com à natureza em suas cavernas. Além de também ser um local de caça para os anões, sendo boa parte de sua carne retirada desse lugar.
Esse mês o NPC prestigíado com a postagem do MovimentoRPG será Vul Bii! O Kobold mago! Feito pelo mestre Lucas Soares. Venham desvendar a história deste Kobold de cor única.
Vul Bii
Vul Bii é um kobold que não gosta muito de lembrar de sua infância. Afinal ele era um escravo nas mãos de raças malignas do subterrâneo, que sempre o castigavam por ser fraco. Nunca conseguia fazer os trabalhos forçados.
Então foi submetido a experimentos alquímicos desconhecidos até o momento, suas escamas que eram vermelhas se tornaram azuis num processo muito dolorido. Porém algo de bom saiu disso tudo, ele desenvolveu uma inteligência fora do normal, e conseguiu bolar um plano de fuga magistral para sair daquele local, junto de outros kobolds.
A Grande Viagem
O pequeno kobold azul foi reconhecido pelos outros como o grande líder deles. Tiveram dias difíceis de caminhada, muitas vezes seguiam viagem sem comer ou beber, cansados e exaustos. Até encontrarem uma espécie de cidade no subterrâneo, onde havia muitos kobolds, e eles mandavam em muitas outras criaturas de vários tipos, animais. Sendo esses monstros, pequenos dragões, seres corruptores, entre outros. Nessa comunidade existe o grande Rei Kobold, e quem deseja assumir o lugar desse rei, deve passar por uma série de desafios numa arena, até ter a chance de enfrenta-lo. Até hoje ninguém conseguiu assumir o lugar dele, e muitos já tentaram. Os kobolds de Vul Bii foram bem tratados por alguns dias, mas se quisessem continuar lá, teriam que lutar nas arenas.
Novas Oportunidades
Por sorte, um velho mago humano chamado Brodert Quink, que estava na comunidade, ouviu escondido os lamentos de Vul Bii. Ele dizia que não era forte o suficiente e não sabia o que fazer pra ajudar os kobolds que ele salvara. Que ele os livrou das mãos de escravagistas para uma morte terrível contra aquelas criaturas, e o mago falou para Vul Bii.
“-Pequenino, ouvi os seus lamentos e vejo que você tem um grande coração, é raro encontrar um líder aqui igual a você, que se preocupa com seus liderados. Venha comigo para a superfície, você é muito inteligente, te ensinarei tudo o que eu sei sobre a magia, e como estuda-la para usar em seu favor. Além disso darei algumas dicas de sobrevivência também, na superfície há comida e água em abundância, vocês não sofrerão mais. Porém farei isso em troca de um grande favor, nem tudo na superfície são flores, então fique forte com sua tribo, e quando as forças do mal atacarem, você irá lutar contra ela com tudo o que tem.”
Vul Bii enxugou suas lágrimas e agradeceu o velho mago. Assim indo para a superfície, aprendendo sobre a magia e ficando rapidamente forte por causa dos experimentos, e montando seu acampamento em um lugar bom para se viver.
O Prêmio Merecido
Por fim nos dias atuais, o pequenino kobold é um grande mago. Além disso sua pequena vila faz trocas comerciais com outros vilarejos e cidades. E os kobolds, muito agradecidos ao Vul Bii, estão sempre treinando para qualquer eventualidade futura e proteger seu grande líder. (Ele odeia preparar suas magias, e morde seu grimório)
Este texto foi escrito pela Guilda Renegados um servidor do Discord onde você pode se tornar membro e ter um universo de diversão a seu dispor! Para entrar no servidor é só clicar Aqui!
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Se você transita no meio do RPG já deve ter ouvido falar do Mundo das Trevas, Vampiro: A Máscara por exemplo, e talvez já tenha ouvido falar que ele usa o Sistema Storyreller. Contudo, você sabe o que é este sistema?
Sistema Storyteller
O sistema enfatiza a interpretação e a narrativa em vez do combate e da resolução de desafios mecânicos. Em vez de se concentrar em atributos e habilidades numeradas, o sistema utiliza um sistema de pontuação de habilidades chamado de “Dots” (pontos). Isso permite que os jogadores personalizem seus personagens com mais flexibilidade e criatividade.
Além disso, o Sistema Storyteller utiliza uma mecânica de dados diferente da maioria dos RPGs. Os jogadores rolam um número variável de dados chamado de “dados-d” (dados de dez faces) e somam os sucessos obtidos. Isso proporciona um grau maior de incerteza e imprevisibilidade, permitindo que a narrativa se desenrole de forma mais dinâmica e emocionante.
Embora o Sistema Storyteller tenha sido criado para jogos de temática vampiresca, tornou-se tão popular entre os jogadores de RPG que a White Wolf acabou expandindo-o para outros títulos de sua linha World of Darkness, além de ter sido utilizado por outras editoras em seus próprios jogos.
Por Fim
Se você gosta de se concentrar na interpretação e na narrativa em seus jogos de RPG, experimente o Sistema Storyteller. Ele pode trazer uma nova dimensão para suas aventuras de RPG.
Os Folhas Secas é a guarda e exercito de Tobaro, que possui esse nome por usarem trajes, capas e capuz verdes parecidos com folhas verdes. Diz a lenda que o nome teria surgido após um grupo de humanos que se unificaram na nação de Tobaro terem chamado os elfos que caíram do céu da “Alta Cidade Elfica” de folhas secas, pois vistas de longe, de fato seus mantos pareciam folhas caindo.
Diferente de muitos exércitos, os Folhas Secas não costumam lutar em combate direto e frontal com seus oponentes. A não ser que sejam obrigados a faze-lo. Mas quase sempre os Folhas Secas empregam táticas de emboscada, utilizando principalmente suas florestas para isso.
Embora para alguns dos povos como Brosna e o Reino de Pedra possam ver tal uso de táticas como essas de covarde, há uma boa razão para os tobarianos lutarem dessa forma, sendo para eles uma questão de sobrevivência do reino. Pois a maior parte do seu exercito é composto de elfos ou meio elfos (embora ainda haja humanos também), sendo necessário décadas as vezes para treinar novos recrutas. Por essa razão, os elfos costumam sempre que podem evitar combate direto, pois sabem que seus membros mortos farão falta em combates futuros, mesmo que vençam uma das batalhas.
Essa forma de lutar dos Folhas Secas se desenvolveu especialmente na Primeira Guerra Contra os Gigantes de Gelo e Dragões Brancos, e foi essencial para sobrevivência de Tobaro ao longo de sua história. Isso não quer dizer que Tobarianos não sejam corajosos em combate se necessário, mas sabem que seus números e força são menores que seus inimigos em combate direto. Apesar de mal visto por alguns povos, de todos que participaram na Grande Guerra, o reino de Tobaro foi o que menos teve baixas durante o conflito, tendo se mostrado eficaz até hoje.
Os Folhas Secas são divididos em 4 pelotões, cada um com uma função e um comandante.
Infantaria
Linha de frente principal de combate. Equipados com cotas de malha, espadas longas e escudos. É atualmente comandada pelo elfo Isendil Everae, que é um herói renomado de Tobaro e um dos “Heróis de Nohak”. O pelotão de infantaria geralmente costuma cuidar da lei do dia-a-dia na cidade de Tobaro. Além de proteger ela e o posto avançado Chama Verde. Membros de escalão mais alto (como tenente ou capitão) costumam ter espada longas de Rubicite. Apesar disso, são raras as vezes que infantaria é usada sem proposito de manter lei ou defesa cidade de Tobaro ou do posto avançado Chama Verde. Isso se deve ao fato de infantaria ser equipada com armaduras pesadas, sendo pouco eficiente em não serem percebidas por seus inimigos e consequentemente, em realizar emboscadas.
Arqueiros
Os melhores de todo o continente em combate à distância. É comandado pela elfa Seryn Ponta-Afiada, uma exímia arqueira arcana. Além de ser uma das heroínas de Tobaro e um dos “Heróis de Nohak”. O pelotão de arqueiros é a maior arma em combate para reino de Tobaro e também é o maior de todos os pelotões.
Embora não seja especialidade deles, eles também são bastante furtivos e usam armaduras leves. O que faz muitas vezes agirem junto aos batedores serem enviados para emboscadas. No entanto caso não derrubem seus inimigos e chegue a combate corpo-a-corpo, são extremamente fracos. Arqueiros podem ser encontrados tanto nas florestas de Tobaro como no alto de suas muralhas.
Batedores
É um pelotão extremamente furtivo e especializado em reconhecimento de campo. Tem como principal função fornecer conhecimento prévio das forças e atividades inimigas. É liderado pelo elfo Isirath Selva Vermelha, um dos heróis de Tobaro e um dos “Heróis de Nohak”. O pelotão de batedores também são conhecidos por serem especialistas em montarem armadilhas para seus inimigos. Em muitas vezes eles escondem essas armadilhas em caminhos onde inimigo passara desavisado.
Assim como o pelotão de arqueiros, os batedores são fracos contra combate corpo-a-corpo direto, pois costumam usar armaduras leves e carregar pouca coisa, porém são extremamente rápidos para fugir se necessário. Além de por andarem reconhecendo o terreno, conhecem quase sempre os caminhos pela região melhor até que seus próprios inimigos. Sendo capazes de encontrar refúgios como cavernas ou outros locais para se esconderem rapidamente se necessário. Os batedores também são os únicos possuem permissão em geral para entrarem em territórios considerados hostis ou fora do reino de Tobaro, como as Montanhas Gélidas, a não ser que sejam efetuado operações militares pelo líder do pelotão em tais locais.
Por fim, batedores são treinados para saberem linguagens de sinais e imitar sons de animais para se comunicarem se necessário. Membros de cargo mais alto até mesmo treinam animais para auxiliarem na vigia ou mandarem mensagens rapidamente, principalmente aves.
Cavalaria
É um pelotão bem menor que os outros, tem a principal função de mobilidade rápida. É comandando pelo meio elfo Elnor, que assumiu o pelotão logo após a coroação do rei Uriel Sangue Verde e era o antigo comandante do pelotão. O pelotão da cavalaria tem função para ataques rápidos se necessário ou viagens longas que precisam ser feitas, como enviar mensagem para outros locais de Tobaro ou ate outros reinos. No geral, eles são usados como escolta ou para atacar flancos do inimigos. O equipamento deles também é bem similar ao da Infantaria.
Hierarquia dos Folhas Secas
Soldado
Cargo mais baixo do exercito tobariano. Soldados costumam ser encontrados em todo lugar de Tobaro e em larga escala. Eles possuem equipamento padrão, que varia conforme o pelotão.
Sargento
Responsável geralmente por comandar pequenos grupos de soldados de 5. Sargentos muitas vezes lideram patrulhas ou tarefas menores. Sargentos são mais comuns de serem encontrados nos pelotões de infantaria e arqueira. Geralmente não costumam sair muito da Cidade de Tobaro.
Tenente
Segundo em comando da maioria das operações e ações. Comandado uma parte maior das tropas do folhas secas que o sargento e já podem agir fora da cidade de Tobaro se necessário. No caso da morte de um capitão, ele é quem comanda o grupo.
Capitão
Principal cargo de comando para operações. Capitães geralmente em quem lideram a maior parte das missões diretamente. Eles coordenam emboscadas, defesas de portões ou posto avançados como a Chama Verde.
Comandante
Cargo mais alto dos folhas secas. Comandantes por sua vez são responsáveis por pelotões inteiros e comandam missões que julgam essências. No geral, costumam coordenar grupos em larga escala, exceto talvez o pelotão dos batedores, que costumam ser grupos consideravelmente menores.