Aventuras por gêneros em Fallout RPG

O mundo brutal e radioativo de Fallout RPG pode ser muito mais do que apenas sobrevivência e combates. Que tal explorar diferentes gêneros literários e cinematográficos para criar aventuras únicas e memoráveis? Prepare-se para novas ideias e clique aqui para ler nossa resenha de Fallout RPG!

Horror Cósmico

Os Ermos estão repletos de segredos enterrados, mas e se alguns fossem melhor deixados intocados? Em uma aventura de horror cósmico, os jogadores investigam uma instalação pré-Guerra que realizava experimentos proibidos no FEV. Agora, os resultados escaparam e são algo além da compreensão humana. O verdadeiro desafio não é destruir essas criaturas, mas manter a sanidade diante do desconhecido.

Faroeste Pós-Apocalíptico

Bandoleiros cruéis, xerifes corruptos e duelos ao pôr do sol — o faroeste combina perfeitamente com Fallout. Uma pequena cidade está à mercê de um gangue de saqueadores que cobra “proteção” em suprimentos. Os jogadores precisam decidir se enfrentarão os bandidos, negociarão um acordo ou talvez tomarão o poder para si mesmos. No fim, a justiça nos Ermos tem muitas faces.

Conspiração e Thriller

No coração de um grande assentamento, boatos falam de um culto estranho, mas as autoridades não fazem nada a respeito. Quando um informante misterioso entrega aos jogadores uma série de arquivos secretos, eles descobrem que há algo muito maior acontecendo nos bastidores. Quem realmente controla essa cidade? E até onde vão as mentiras da velha ordem?

Comédia Ácida e Insana

Nem tudo no Fallout precisa ser sombrio! Que tal uma aventura absurda, inspirada no humor ácido da franquia? Um magnata pré-Guerra congelado em criostase acorda e decide reconstruir a civilização… à sua maneira excêntrica. Agora, os jogadores precisam lidar com robôs-mordomos, excentricidades retrô-futuristas e uma estátua gigante de Vault Boy sendo erguida no centro da cidade.

O universo de Fallout RPG é rico e versátil, permitindo histórias que vão além da simples sobrevivência. Misture gêneros, experimente novas abordagens e crie aventuras inesquecíveis para seus jogadores. Qual dessas ideias você usaria na sua próxima sessão?

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Delírios de Negraluna – Quimera de Aventuras

E aí pessoal, tranquilos? Voltando com mais uma Quimera de Aventuras sobre as expansões de Hearthstone (que é o jogo de cartas da Blizzard, ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). A expansão Delírios de Negraluna traz de volta os Grandes Antigos corrompendo a Feira de Negraluna com novas versões e novas mecânicas.

A palavra chave da expansão é Corromper. Algo que condiz muito bem com a temática e que muito utilizarei para as sementes de aventuras que apresentarei a seguir.

Quimera de Aventuras

O Despedaçado

Numa feira, o grupo escuta que uma gincana promete dar muitas peças de ouro para todos que encontrarem as 30 partes de uma antiga estátua. Cada um receberá uma recompensa proporcional ao número de partes que conseguir.

As partes estão espalhados num antigo sitio próximo de onde a feira ocorre. E há peças encontradas facilmente no chão, entre milharais ou em entrâncias nas paredes. Porém, algumas peças estarão em fortes cofres ou em porões escuros, com armadilhas ou escondidos em lugares revelados por charadas.

Quando todas as peças forem encontradas, o organizador informa que realizará um cerimônia onde pagará a todos os valores devidos (dê tíquetes ou comprovantes similares). Entretanto, quando o organizador reunir todas as peças da estátua, está ganhará vida e grandes tentáculos cheios de olhos esfomeados atacarão todos os presentes (menos os trabalhadores da feira). Com muita sorte o grupo poderá fugir para anunciar que ajudaram um grande terror despertou nesse mundo…

 

Feiticeiro do Caos

Um feiticeiro pede ajuda ao grupo para que ele possa encontrar alguns livros e pergaminhos que o ajudarão a controlar as forças mágicas que fluem de seu corpo. Depois de explorar algumas ruínas e sofrer com os efeitos mágicos constantes que ocorrem ao redor do feiticeiro, o grupo consegue localizar o tomo no fundo de uma masmorra.

O feiticeiro corre rapidamente e agarra o tomo que flutua num pedestal no centro da sala. Ao fazer isso as portas são imediatamente trancadas. Constrangido, o feiticeiro afirma que conseguirá abrir a porta assim que ler o tomo (magias de teleporte não funcionarão dentro da sala).

Depois de algumas horas lendo o tomo (o feiticeiro não deixará mais ninguém encostar nele e, se alguém tentar isso os efeitos mágicos serão desencadeados) o feiticeiro o fechará e agradecerá a presença e ajudar de todos, finalizando com um sorriso e gritando para o Senhor da Magia Caótica tomá-lo como um avatar.

Antes que os personagens façam algo, diversas magias fluem pela sala afetando a todos indiscriminadamente. Embora o feiticeiro fique imune a qualquer tentativa de ataque ou efeito contra ele, ele será afetado pela magia caótica normalmente. O mestre pode escolher as magias ou sorteá-las conforme sua preferência. O efeito acabará quando 30 níveis de magia (ou o equivalente no seu sistema de preferência) forem lançados desta forma e ao menos um dos presentes morra (não apenas desmaie) no processo.

Depois disso a porta se abrirá e o feiticeiro usará os melhores meios para fugir da fúria dos personagens, já que sua imunidade terá acabado.

 

Corruptor

Uma masmorra embaixo de uma antiga e profana montanhas possui efeitos estranhos e contrários a  real natureza das coisas. Por exemplo, curas divinas causarão dano, magias de controle causarão fúria no alvo. De forma geral, tudo que for benéfico terá um efeito contrário ou maléfico.

Para acabar com isso só derrotando um anjo corrompido preso no mausoléu de um mortal que ele devia ter protegido. O anjo tem algumas magias poderosas, como ressuscitar e cura completa, entretanto sua maldição faz com que essas magias matem ou causem dano nos alvos.

 

O Zoo corrompido

Um patrulheiro/ranger aposentado deseja abrir um zoológico e, para isso, pede a vários grupos de aventureiros que consigam um espécime de cada categoria de criaturas (dragão, limo, morto-vivo, etc).

Ao conseguir isso o aventureiro aposentado dirá que preparará tudo para abrir o zoo em uma semana. Entretanto, na mesma noite uma criatura horrenda e colossal sai do zoo e avança pela cidade exterminando com todos pelo seu caminho.

Se os aventureiros conseguirem investigar o que aconteceu (seja antes ou depois de vencerem a aberração gigantesca) descobrirão que o aposentado possuía um livro de pesado ocultismo que ensinava a fazer o ritual para controlar a criatura que viram. Entretanto, com um pouco mais de investigação poderão deduzir que ele foi incorporado à criatura ao invés disso. E, assim, um valoroso e aposentado aventureiro terminou sua vida como um cultista morto por sua invocação.

 

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7º Mar — idéias para aventuras em Avalon

7º Mar — ideias para aventuras em Avalon. 7º Mar é um jogo de RPG do gênero de capa, espada, feitiçaria, exploração e especialmente pirataria.

Já temos uma resenha de 7º Mar e idéias para aventuras, aqui mesmo, no movimento RPG, mas preferi abordar especificamente Avalon, que corresponde ao Reino Unido da Grã-bretanha (Inglaterra, País de Gales e Escócia) e Irlanda do Norte (localizada em outra ilha).

Criado por John Wick, Michael Curry, Rob Justice, originalmente publicado pela Alderac Entertainment Group em 1999 e atualmente pela editora Chaosium, 7º MAR foi trazido para o Brasil pela New Order Editora.

Coloque isso no século XVII, tire a xenofobia, acrescente magia, igualdade feminina, lendas, mexa no fogo baixo da sua imaginação, coloque mais um círculo druida, uma rainha com o Santo Graal, neblina, alguns moradores não-humanos, além de corsários e pitadas de tecnologia mais avançada do que tivemos realmente na época a seu gosto.

 

Idéias para aventuras em Avalon  — 7º MAR

Vamos começar de leve. Se o Santo Graal já foi encontrado, onde está Merlin? E o Rei Arthur? 

A busca pelo Túmulo do Rei Arthur

Até onde se sabe, o túmulo do Rei Arthur nunca foi encontrado. Um grupo de Menestréis e uma Guilda Mercantil deseja fazer uma expedição de busca, contratando os heróis, baseado em antigos mapas, que eles acreditam ser reais.

Perguntas Gancho:
  1. Para onde o mapa leva os heróis? Opções: Stonehenge, um cemitério abandonado e escondido num bosque, ou uma caverna numa encosta? 
  2. Um outro grupo de aventureiros é contratado com objetivo de frustrar a missão. O que eles querem? O mapa em si? Destruir o mapa? Rouba o mapa?
  3. Há outros inimigos que desejam frustrar a missão, obstruindo o acesso a tumba do rei Arthur, ou mesmo desviando os heróis?

Chegando ao descanso final do Rei Arthur

Seja onde for que o mapa os leve, há um túmulo de pedra no local.

O túmulo de pedra no centro de um espelho de água evoca uma atmosfera de mistério e romance. A água calma reflete a beleza do monumento, criando uma ilusão de simetria perfeita. O local parece sagrado, convidando à reflexão e contemplação. É como se o tempo tivesse parado, e o Rei Arthur estivesse realmente descansando em paz.

Perguntas Gancho:
  1. Há um idoso próximo ao túmulo, em postura meditativa. Será o próprio Merlin? Ou um outro guardião do túmulo? 
  2. Este guardião tem 2 enigmas para os heróis. No começo, sou claro, com o tempo, vou me perdendo, No fim, não me lembram mais, o que sou? Resposta: Esquecimento. Enigma 2: Sou o que faz o impossível,Torno o incrível, real, desafio as leis da ciência, o que sou? Resposta: Magia.
  3. E se o espelho de água provocar esquecimento do local onde está o túmulo?

A Sabedoria de Merlin e Excalibur

Se o Santo Graal está com a rainha, quem detém Excalibur? Onde está Merlin, o mais famoso dos feiticeiros?

Perguntas Gancho:
  1. Talvez o mapa entregue aos heróis os leve até uma torre escondida no meio de um bosque, ou numa caverna no meio das montanhas?
  2. Os heróis encontram apenas um corpo mumificado nesta torre? Ou um velho alquebrado e demenciado? Ou Merlin continua lúcido e vigoroso? E a espera um combate glorioso…
  3. Além de Merlin, será que encontram Excalibur como uma espada velha e enferrujada, ou fulgurante e com pedras preciosas? Conseguirão convencer o velho bruxo a entregar a mítica espada (pacificamente… ou a força)?
  4. Excalibur poderia ser uma espada falante, e ter seus próprios objetivos? E se a espada mágica possuísse o corpo de quem a brandir?

Por fim, em 7º Mar…

Nem só de pirataria e alto mar vivem seus heróis. Então, essas são as idéias, podem ser utilizadas como aventuras separadas, ou interligadas.

E ainda gerar consequências como perseguição por outros mercenários em busca do sucesso que os heróis adquiriram, ou mesmo a simples notoriedade que ganhariam ao passar a perna nos heróis. 

Claro, a recompensa financeira e o ganho de reputação pela descoberta dos lendários itens da Espada Mágica de Excalibur e do próprio túmulo do Rei Arthur colocariam os heróis como celebridades, ou mesmo nobres e cavaleiros. E tome mais solicitações de aventuras perigosas…

Espero que tenham curtido estas humildes idéias aventura! Grande abraço, e até breve, pois nem só de contos de serpentes marinhas vivem as lendas do mar!  

Temos também ideias de aventuras em Castilha!

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7º Mar — idéias para aventuras em Castilha

7º Mar — ideias para aventuras em Castilha. 7º Mar é um jogo de RPG do gênero de capa, espada, feitiçaria, exploração e especialmente pirataria.

Já temos uma resenha de 7º Mar e idéias para aventuras, aqui mesmo, no movimento RPG, mas preferi abordar especificamente Castilha, que corresponde a Espanha.

Criado por John Wick, Michael Curry, Rob Justice, originalmente publicado pela Alderac Entertainment Group em 1999 e atualmente pela editora Chaosium, 7º MAR foi trazido para o Brasil pela New Order Editora.

Coloque isso no século XVII, tire a xenofobia, Tire as touradas,  acrescente magia, igualdade feminina, lendas, mexa num fogo alto com pimenta e paedja da sua imaginação, coloque mais um um rei-menino que assumiu o trono aos 12 anos, uma igreja com a Santa Inquisição, com um conselho que de fato “rege”, terras férteis, mares pródigos e minerais valiosos, uma invasão recente, além da ausência de uma força naval efetiva, corsários e pitadas de tecnologia mais avançada do que tivemos realmente na época, ao seu gosto. Claro que uma futura nação com tão bons predicados é cobiçada por seus vizinhos.

 

Idéias para aventuras em Castilha  — 7º MAR

Vamos começar com uma mistura ousada. O Monstro do Lago de Banyoles e Don Juan, o Sedutor ( Don Juan seria originário do século XVI, mas tenhamos alguma liberdade poética…)

A busca por Don Juan

Don Juan

Um pai preocupado com o desaparecimento de sua filha, Juanita, acredita que esta foi raptada por Don Juan, lendário conquistador (de mulheres). A moça foi vista pela última vez nos arredores do Lago de Banyoles, onde conta a lenda, um monstro aquático por lá se esconde. Os heróis são abordados pelo pai da garota desaparecida, o Senhor de La Fuente.

Perguntas Gancho:

Aqui estão três possíveis ganchos de aventura:

  1. O Mistério do Lago: Qual é a verdadeira ligação entre o desaparecimento da jovem e o monstro aquático do Lago de Banyoles? Será que Don Juan está apenas servindo de distração para um mal maior?
  2. O Segredo de Don Juan: Qual é o verdadeiro objetivo de Don Juan ao supostamente raptar a jovem? Será que ele está buscando algo mais do que apenas conquistar corações?
  3. A Lenda Revelada: O que realmente se esconde por trás da lenda do monstro aquático do Lago de Banyoles? Será que a jovem descobriu algo que não deveria e agora está em perigo?

Encontrando Don Juan em Castilha, 7º MAR!

Mas o próprio Don Juan encontra os aventureiros antes, e faz uma contra-proposta. (Podemos imaginar que uma figura encapuzada segue os recém-contratados aventureiros, se apresentando logo mais aos seus perseguidores!).

Perguntas Gancho
Aqui estão três opções de perguntas-ganchos para a aventura:

Opções de Don Juan

  1. Proposta Tentadora: O que Don Juan pode oferecer em troca da ajuda dos aventureiros para desvendar o verdadeiro mistério do Lago de Banyoles e provar sua inocência?
  2. Mistério Duplo: Por que Don Juan, o lendário conquistador, está tão desesperado para encontrar a jovem desaparecida que ele mesmo é suspeito de ter raptado?
  3. Jogo de Interesses: Qual é o preço que os aventureiros precisarão pagar se aceitarem a proposta de Don Juan e se envolverem em seu jogo de sedução, poder e mistério?

AVISO DE TEMA SENSÍVEL: caro(a) Mestre NÃO permita que Don Juan use seus talentos sedutores em personagens jogadores. E Vice-Versa. Estejam todos avisados.

7º MAR! A reviravolta na trama em Castilha!

Entretanto, a busca por Juanita, revela-se mais perigosa do que se esperava. A Inquisição secretamente a investigava por suspeita de bruxaria, e a investigação no lago de Banyoles encontra a pobre Juanita aprisionada em uma cabana abandonada.

Perguntas Gancho
Novos Desafios
  1. A Verdadeira Ameaça: Quem é o verdadeiro líder por trás da investigação da Inquisição e quais são suas reais intenções com Juanita?
  2. O Segredo de Juanita: Qual é o mistério que Juanita descobriu no Lago de Banyoles que a tornou alvo da Inquisição?
  3. A Fuga Perigosa: Como os aventureiros podem resgatar Juanita sem serem capturados pela Inquisição e enfrentar as consequências de suas ações?
  4. Quem tem medo do Monstro? Seria o próprio monstro do lago de Banyoles uma forma de escapar, invadindo a cabana, ou estaria sendo controlado por alguém?

A critério do Mestre, e a depender dos jogadores Don Juan pode ser um aliado importante, ou se tornar um inimigo mortal, se traído pelos aventureiros!

Por fim, em 7º Mar…

Um pouquinho de trama de intriga religiosa e figuras míticas, que pode ser usada tanto em aventuras separadas, ou interligadas.

Todavia, as decisões dos jogadores podem ainda gerar consequências como escolher a quem se manter leal. Ao contratante inicial, o pai de Juanita? Ou a Don Juan, o lendário conquistador?

Claro, mesmo com uma fuga espetacular das garras da Inquisição, serão os heróis e heroínas ainda perseguidos depois? Terão de fugir de Castilha, por desafiar a Igreja? Pediriam asilo político a outro país?

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Espero que tenham curtido estas idéias de aventura! Grande abraço, e até breve, pois outras aventuras em Thea nos aguardam! Até breve, em Avalon


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Bênçãos e Maldições – Aprendiz de Mestre

Tranquilos Aprendizes de Mestre? Hoje abordaremos como implementar bênçãos e maldições em seus jogos. Algo que não se destina somente a jogos com temáticas mais focadas em terror ou com relação direto ao divino ou ao diabólico.

 

Para que servem bênçãos e maldições?

Bênçãos e maldições podem ser grandes auxiliadores na trama de uma campanha. Um personagem correndo atrás da solução de uma maldição que sofreu no início da campanha, ou até mesmo antes, é um motivador e tanto para que a história sempre esteja seguindo em frente.

O mesmo pode ser dito para um personagem que deseje receber uma benção de uma ordem (clerical ou não), governante ou da pessoa amada. Ela buscará isso acreditando que sua vida melhorará; e isso é uma motivação que pode ser facilmente associada a uma grande aventura ou campanha.

Além de motivação, bênçãos e maldições servem para colorir acontecimentos de campanha. Pense num personagem que quase morreu ou, então, que vencem um bruxo ou clérigo que estava no meio de um ritual profano. Isso deixou marcas e, talvez, o personagem não consiga mais descansar por causa de pesadelos horríveis. Ou então a maldição afetou qualquer cura que não seja natural. São várias possibilidades, veremos agora alguns…

Tipos de bênçãos

As bênçãos podem ser pequenos bônus com armas ou em perícias ou qualquer algo do gênero. Importante lembrar que essas bênçãos não precisam ser algo vindo das regras. Elas vêm, na verdade, do próprio mestre e, por isso, estão além das regras. Embora, devam seguir a lógica e os bônus esperados para o sistema que está sendo usado.

Se isso não ocorrer é fácil deixar os personagens muito poderosos. como exemplo falarei da segunda campanha que mestrei até os níveis mais altos (terminou além do 20º nível) em Tormenta RPG: dei ao bárbaro o poder de se transformar em qualquer besta até o nível dele (isso condizia muito com o histórico do personagem). No começo isso estava bem, até que ele começou estudar todas as bestas de Tormenta e usava isso em momentos críticos.

Os outros personagens também tinham seus poderes e, por isso, a mesa não estava tão desbalanceada. Porém, isso transformou a mesa numa corrida armamentista em que eu sempre tinha que colocar monstros mais fortes (e que eu falhava com frequência).

Por isso, o que sugiro é sempre por pequenos bônus condizentes com o histórico. Por exemplo, eu poderia ter escolhido junto ao jogador cinco bestas com ND abaixo do dele para que ele pudesse se transformar e por algum ônus cada vez que ele utilizava o poder.

Lógico que o nível de poder em TRPG é absurdo e para quase todos os outros sistemas é necessário ser muito mais comedido. Simples bônus de +1 ou o uso gratuito de alguma magia de nível baixo ou de uma habilidade típica da classe é algo que já funcionaria satisfatoriamente.

 

Formas de maldições

Agora, as maldições são algo que o mestre pode usar de criatividade. Desde que não impeça o jogador de agir com seu personagem da maneira que se espera, tipo impedir um ladino de ficar furtivo, o mestre pode se soltar neste ponto.

Contudo, o foco deve ser sempre em levar a história para frente ou como consequência de alguma ação. Tipo, numa outra campanha em Arton, alguns personagens foram um pouco desrespeitosos com uma divindade. Logicamente que isso teria consequências, brandas, mas teria.

Para um deles fiz com que ficasse cego sempre que o personagem presenciasse o por ou o nascer do sol. Algo que não o tornaria inútil nem prejudicaria ele fortemente, mas que gerou boas risadas com situações dele pedindo para alguém segurar a mão dele.

E, como toda maldição, deve ter um jeito de ser retirada. Pode ser algo simples como uma oferenda ou até uma missão completa. Ou até uma campanha inteira, pois pode ser que o personagem precise descobrir um jeito de sumir com seus pesadelos.

Finalizando, para maldições pense em situações que criem pequenos problemas, sejam eles trágicos ou cômicos, e que impulsionem a história para frente.

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Por fim, dedique menos de 5 minutos e vote nos produtos do Movimento que estão concorrendo no Prêmio Ludopedia: Cabala dos Carniceiros, O Tolo que roubou a Alvorada, e O Dragão de Tricô.

Universidade de Scolomântia – Quimera de Aventuras

E aí pessoal, tranquilos? Voltando com mais uma Quimera de Aventuras sobre as expansões de Hearthstone (que é o jogo de cartas da Blizzard, ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). A expansão da vez é uma viagem no tempo alternativa, antes mesmo de Kel’Thuzad se tornar lich: Universidade de Scolomântia.

Aqui se iniciou as mecânicas de carta de duas classes e o sortilégio, que é ativado quando a primeira magia é lançada depois de se jogar um lacaio ou arma. Como a temática é de uma universidade de magia, espere por muitos alunos atrapalhados, professores com estranhas pesquisas e um reitor muito esquisito.

Quimera de Aventuras

Só mais uma segunda-feira

Ao passar perto da universidade o grupo de aventureiros é levado por um pequeno maremoto vindo de uma das salas. Ao se recuperarem logo perseguem que o acidente libertou alguns monstros, tanto feras do caos colossais como Gremlins (Gibberling) que estão rapidamente se multiplicando. Não há tempo para discussões ou descobrir o que aconteceu. Primeiro deve-se dar um jeito em todas as criaturas fujonas!

 

Almas fragmentadas

Relatos de desaparecimentos aumentaram no campus. Por algum motivo chama o grupo para ajudar nas investigações, talvez seja porquê o mago do grupo seja um ex-pupilo ou algo do tipo. Não demora muito para que a professora de necromancia se torne a principal suspeita.

No laboratório dela o grupo encontra vários cristais vermelhos que, com testes arcanos pertinentes, demonstram ser parte de almas. Antes que o grupo faça algo mais, a professora Malígia chega e os confronta, usando alguns fragmentos para aumentar o poder de suas magias…

 

Para sempre osso

Um golem de osso desperta e sai do controle e ataca as casas perto da universidade. Não importa o quanto se derrota ele, toda vez ele retorna, aparentemente normal, no turno seguinte. Entretanto, bons observadores poderão notar que o golem fica um pouco mais fraco cada vez. Ou seja, será necessário derrotá-los várias e várias vezes (sugestão: cuide para que essa missão não se torne tedioso e varie o ambiente ou a situação que ocorrem).

 

Alguém insuspeito

Com as situações e acidentes controlados pelo grupo e outros herois, ou professores e alunos da universidade, descobre-se que pessoas sumiram e informações desapareceram além do esperado.

Uma investigação profunda permite descobrir um porão secreto na universidade, o qual faz o laboratório de Malígia parecer um lugar inocente. Em meio a muitas anotações e mistérios, e muitos, muitos cadáveres, um ser se eleva das sombras e busca acabar com os aventureiros.

Somente após muito feri-lo é que será possível descobrir que se trata do reitor e que toda a universidade nada mais é do que um grande laboratório de pesquisas.

 

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Braziliando seu RPG – Aprendiz de Mestre

Tranquilos Aprendizes de Mestre? Aproveitarei esta Semana do RPG Nacional aqui no Movimento para falar em como trazer elementos locais para seu RPG, especialmente brasileiros. Existem alguns RPGs e sistemas que trazem uma brasilidade ou se passam no Brasil. Embora sejam poucos, tais RPGs conseguem honrar a temática brasileira.

Entretanto, o que desejo falar aqui é como aproximar os elementos brasileiros ao RPG.

 

O Brasil é multicultural

Embora tal afirmação pareça óbvia e até um pouco desnecessária, vejo que muitas pensar em Saci Pererê e Boitatá quando falamos de elementos brasileiros de RPG. Porém, o Brasil possui MUITO MAIS para ser falado. Desde grandes e intensas metrópoles que não vivem só sob as sombras da violências, mas são ricas e coloridas de vida e personagens. Até os cantos mais remotos em cidades de todos os tamanhos e quase todos os climas (a neve é muito esporádica).

Podemos falar do Sertão sem termos que falar da seca. Do Rio Grande do Sul sem falar de cavalos ou de imigração europeia, de São Paulo sem trânsito e outros tantos exemplos. Embora estereótipos existam por um motivo, não precisamos ficar presos a eles. Especialmente àqueles que importamos dos estrangeiros (não adianta nos ofendermos se eles acham que temos macacos no meio de todas nossas cidades se só falamos de indígenas e floresta quando trazemos o Brasil ao nosso RPG).

Vejam bem! Não estou desmerecendo ou dizendo que não devemos valorizar nossos povos nativos. É algo tão bacana que tenho um continente inteiro em meu cenário só para povos nativo americanos em muitas de suas diversas culturas.

O que quero trazer aqui é que podemos colocar o Brasil em nosso RPG sem termos que usar estereótipos nem monstros e criaturas de nossos mitos. Podemos fazer mais…

O que fazer então?

Em RPGs contemporâneos ou levemente futuristas conseguimos trazer elementos das nossas cidades ao que narramos ou jogamos sem muita dificuldade. Há gente que prefira jogar Vampiro em Nova Orleães, porém tem gente que gosta de ver uma carnificina em Floripa ou, então, um Cyberpunk numa cidade paulista não muito longe da capital.

Para exemplificar (pois sei que não conseguirei definir isso de forma satisfatória se assim não o fizer) utilizarei nossa campanha de Shadowrun aqui no Movimento. Shadowrun é o típico sistema cyberpunk, entretanto eles não se focam somente em uma cidade ou região dos EUA, mas tratam, mesmo que brevemente, de todo o mundo.

No caso do Brasil, houve um cataclisma envolvendo dragões e aqui se tornou o país Amazônia. Onde os recursos naturais são geridos e protegidos por dragões (essa é minha tentativa de explicar tudo de uma forma ultra mega resumida). Desta forma, companhias governam os recursos disponíveis e o abismo social é gigantesco bem como as evoluções tecnológicas. Ou seja, tem-se todos os elementos cyberpunk, mas passando-se no Brasil, ou melhor, Amazônia.

Desta maneira, na nossa campanha, os runners se aventuram por Cerração, uma cidade localizada numa enorme ilha no litoral paulista. Aqui, embora exista toda miríade fantástica do sistema de Shadowrun, também existe xamãs, indígenas lutando com arcos e espadas em meio a humanos aprimorados. Bem como um povo afrodescendente controlando algumas regiões da cidade, principalmente o porto. Não mirabolante, mas que trazem uma leve brasilidade ao tema cyberpunk.

 

E Medieval?

Porém, algo mais difícil para nós é conseguirmos trazer nossa cultura à temática medieval. Isso decorre de não termos aqui, castelos medievais e histórias desse período. A colonização europeia nas Américas se deu logo depois do fim da Idade Média e isso foi determinante para nós.

Porém, é possível transformar o clássico medieval para uma visão cultural nossa. O mais fácil é colocar uma “skin” brasileira ao se mudar um nome ou por uma imagem ou referência brasileira. Como ter um grupo de piratas que vestem vermelho e preto como o Flamento. Ou uma Guilda de Mineradores que se nomeam como Mineradores das Minas Gerais.

A questão é trazer a cultura para esses grupos. Os Mineradores podem adorar comer pão de queijo ou então fazer um outro alimento parecido que nos remeta a isso. Muitas vezes, também, podemos fazer com que personagens do jogo sejam inspirados ou até iguais a pessoas que conhecemos. Utilizando seus maneirismos e reforce seus regionalismos. Transformando uma pessoa, lugar ou organização em algo que fique na cara, ou não, que é inspirado em algo do Brasil.

Sei que não sou um especialista, porém, minha intenção foi trazer uma luz a este tema. E instigar a grande criatividade que a maioria de nós tem, mesmo que não perceba.

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Cinzas de Terralém – Quimera de Aventuras

E aí pessoal, tranquilos? Hoje vamos a mais uma Quimera de Aventuras utilizando o jogo Hearthstone (jogo de cartas da Blizzard ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). Cinzas de Terralém trouxe, pela primeira vez, a maior das novidades do jogo de Hearthstone: uma nova classe.

Porém, o desejo dos desenvolvedores em fazer com que as pessoas jogassem com a nova classe resultou em cartas superpoderosas que logo foram criticadas pelos produtores de conteúdo do jogo (o que foi rapidamente ignorado). Assim, nem duas semanas depois do lançamento da expansão foi necessário um grande pacote de nerfs para equilibrar o jogo.

O descaso da Blizzard com seus principais jogadores fez com que houvesse a primeira grande debandada do jogo.

Agora, sobre a expansão em si, ela trata sobre a história (com mini aventura e tudo mais) do Illidan Tempesfúria. Desde seu relacionamento com seu irmão, o druida Malfurion Tempesfúria, até seu enfrentamento contra o Lich King Arthas.

Quimera de Aventuras

Demônios Exilados

Um temível mago assola o reino e realiza uma guerra de conquista. Desta forma, alguns conselheiros do rei sugerem que ele liberte demônios a muito presos num semiplano para que ajudem a derrotar o mago em troca de liberdade.

Entretanto, isso está longe de ser unânime e calorosos e intensos debates postergam uma solução. De qual lado os aventureiros ficarão e o que eles tentarão fazer.

 

Feras em Pânico

Relatos de vilas e cidades sendo atacadas por criaturas e humanoides selvagens fazem com que o reino ofereça recompensa por descobertas sobre o ocorrido enquanto, ele mesmo, tenta controlar a onde migratória decorrente de tais invasões. Assim, o grupo de aventureiros avança por terras desoladas tomadas por enormes bestas e por humanoides que tomaram ou pilharam cidades.

Se conseguirem conversar com a fauna ou flora local ou até com os próprios humanoides invasores descobrirão que há algo que os está espantando. Num interior de uma cadeia montanhosa distante um portal para planos inferiores se abriu e várias criaturas malignas e demoníacas saíram de lá e estão construindo uma fortaleza no plano material.

Ficará a cargo dos jogadores sobre o que fazer. Se atacarão os construtores antes que terminem o forte. Se tentarão fechar o portal ou se pedirão auxílio ao reino.

 

Soro Supremo

Um antigo laboratório foi descoberto por aventureiros e eles acharam muitas poções. Entretanto, depois de venderem algumas, houve muitos relatos de sumiços entre a população local. Inclusive dos próprios aventureiros anteriores.

Desta forma, ao investigarem, o grupo se deparará com várias dessas pessoas muito mais fortes e agressivas. Como se estivessem tomadas por uma fúria insana e quase suicida. Caberá aos personagens decidir o que fazer com essas pessoas, visto que libertá-las da fúria é possível, porém sem um caminho claro de como fazer.

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Revista Aetherica

O Despertar de Galakrond – Quimera de Aventuras

E aí pessoal, tranquilos? Hoje vamos a mais uma Quimera de Aventuras utilizando o jogo Hearthstone (jogo de cartas da Blizzard ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). Despontar dos Dragões é a primeira mini aventura do jogo que veio com um conjunto próprio de cartas lançadas em separado à expansão a que pertence.

Nela temos o grande final dos planos vilanescos de  Raffam com o acordar de Galakrond, um dragão primordial. Para impedir isso a Liga dos Exploradores se unirá ao aspectos dracônicos.

Quimera de Aventuras

Agradando os Dragões

Em seu mundo os dragões podem não ser governantes de alguns aspectos como são os de Warcraft. Entretanto, continuam sendo seres poderosos que precisam ser convencidos e agradados para ajudarem meros mortais bípedes. Assim, cabe aos aventureiros ir até o covil de uma ou mais dessas criaturas poderosas para barganhar com as mesmas para que elas ajudem a combater um mal maior.

Alguns poderão ser convencidos por ótimas explicações sobre o mal que está acordando e toda destruição e domínio que um dragão ancestral fará. Outros pedirão ouro ou algum outro tesouro. Talvez dragões mais combativos, como os vermelhos, só se convençam após uma boa briga com os aventureiros (uma luta até a metade dos pontos de vida).

O importante aqui é consegui a maior quantidade de apoios possíveis. Visto que os dragões, além de poderosos, também possuem aliados que poderão ajudá-los.

 

Guarda-costas

Talvez os personagens dos jogadores não sejam tão poderosos para estarem na linha de frente. Porém, os vilões tem seus planos para eliminarem a Liga dos Exploradores e alguns governantes locais. O grupo, assim, atuará como uma proteção a mais para personagens importantes e que definirão a história do mundo.

Entretanto, personagens jogadores não podem ser meros coadjuvantes e eles precisarão atuar fortemente na proteção dos NPCs importantes. Seja os protegendo enquanto eles pesquisam algo, seja abrindo caminho em meio a hordas inimigas. Pode ser que precisem distrair os vilões ou atacar o próprio Galakrond para distraí-lo enquanto uma arma mortal é carregada ou ritual é preparado.

O importante aqui é que mesmo que os aventureiros não sejam tão fortes como outros personagens é que eles sejam definidores do destino do mundo.

 

Cuidando dos civis

Aqui a aventura é para níveis mais baixos. O grupo precisa retirar os civis que estão no caminho do desastre e da grande luta. Pessoas doentes, feridas, ou meramente multidões de pessoas precisam ser protegidas e deslocadas até um lugar seguro. O interessante é começarem a retirada muito tempo antes, tendo que convencer os moradores mais incrédulos e relutantes e, depois, ainda cuidar daqueles que ficaram para trás e estão no meio do combate.

Até pode ser interessante que, num momento de sorte um dos personagens jogadores tenha a oportunidade de dar o golpe fatal em Galakrond ou um dos vilões que o despertou. Se tornando um heroi de enorme renome.

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Personagens que voltam à vida – Aprendiz de Mestre

Tranquilos Aprendizes de Mestre? Na última vez abordamos a morte de personagens. Desta vez falaremos quando essas mortes não se tornam permanentes e os personagens voltam à vida.

Isso pode parecer um pouco estranho para alguns (ou para a maioria) porém muitas vezes a morte permanente de um personagem pode não ser o melhor para a história e para a diversão do grupo. Entretanto, trazer por trazer não faz sentido e pode ser um tiro pela culatra. É importante que faça sentido para a história e para o mundo de jogo.

Vamos ver algumas maneiras de fazer isso.

 

Jeito clássico: procurar um clérigo para ressuscitar o personagem

Muitas vezes o grupo é muito unido e fará questão que todos os personagens estejam juntos até o final da história. Logicamente que não é qualquer grupo que consegue pagar por uma ressurreição ou, então, fazer as missões necessárias para isso.

Porém, a realização de missões pressupõe que o jogador terá que fazer um novo personagem ou que não jogue por algum tempo. O que, ao meu ver, não faz sentido para que o personagem falecido seja ressuscitado.

Já a primeira pode tornar a ressurreição algo banal. E este foi o problema que enfrentei numa de minhas campanhas recentes. Os personagens estavam com elevados prêmios por suas cabeças após terem traído o Império humano. Desta forma, mesmo que fugissem eles seriam encontrados e, mesmo assim, teriam que sempre estarem fugindo.

Desta maneira o grupo preferiu encarar seus inimigos e resolver a questão de vez. Porém, os embates eram mortais e um ou dois personagens caiam a cada combate. Entretanto, o grupo era muito rico e possuía meios para pagar um clérigo para ressuscitarem seus companheiros. Além disso, não havia razão para que não existissem clérigos disponíveis para isso numa das maiores cidades do continente.

Assim, a ressurreição se tornou quase um descanso longo mais demorado e custoso. E isso eu não consegui resolver até que este arco da história estivesse resolvido. Por isso e, também por se tornar algo meramente mecânico e com poucos efeitos sistêmicos (jogávamos D&D 5.0) eu realmente não apreciei e desaconselho esta maneira. O melhor é que haja consequências para os personagens e isso nos leva a…

Intervenções

Alguma entidade, seja um deus, um patrono ou outra criatura poderosa, pode querer que um ou mais personagens não morram e, por isso, impeça que a passagem para o mundo dos mortos se concretize de vez.

Essa é uma explicação fácil e até um pouco preguiçosa para classes como clérigos, bruxos e paladinos. porém se torna algo difícil e complicado para outros classes, como ladino. E mesmo que a história permita que um patrono ache melhor ressuscitar o ladino do grupo porque este ajuda seu “afilhado”, é algo que fica um pouco forçado.

Exceto se houver algum plano por trás disso. Pode ser que aquela entidade ou divindade queira provocar ou prejudicar outro deus. Desta forma, mexer com o destino dos mortais se torna importante e tem consequências nos planos divinos e, até mesmo, no balanço de poderes dos seres cósmicos. Ou então ajude alguma entidade a se tornar um deus…?

Uma variação é se quem ressuscitou o paladino do grupo não seja seu bondoso deus; mas sim, uma divindade rival que quer corromper o paladino e torná-lo seu algoz de estimação… Ou seja, o intuito aqui é a corrupção dos personagens e fazê-los agirem contrariamente a seus contratantes, princípios ou planos.

Porém, nem todos que não morrem podem estar realmente vivos. Alguns se tornarão…

 

Mortos-vivos

Na mesa gêmea da que mencionei acima, teve, logo no início da campanha (penso que era no nível 4), uma armadilha mortal que ceifou a vida de dois personagens dos jogadores e mais um poderoso aliado NPC. O grupo fugiu e conseguiu com esforço se reunir para lamber as feridas e chorar pelos mortos.

Os sobreviventes adotaram uma postura soturna e vivenciaram o luto mencionado no texto sobre a morte de personagens. Porém, se eu seguisse da maneira que ficou a campanha, a missão falharia e não haveria mais sentido para jogar aquela campanha específica. Assim, perguntei aos jogadores se queriam que seus personagens voltassem à vida, porém com efeitos de morto e, até mesmo, alterando suas espécies.

Todos aceitaram e se tornaram mortos vivos aleatórios como dhampirs e outros similares. E aí houve um incremento importante na história da campanha. Os personagens e jogadores cuidavam para não sucumbirem a nova condição dos personagens falecidos. E todos buscavam não cederem às suas versões sombrias. A morte tinha tocado o grupo de maneira permanente e foi muito mais impactante trazer dois personagens de volta do que fazer novos.

E assim a campanha ganhou novas ramificações de sua história. Agora eles precisavam cumprirem suas missões mundanas, mas também se livrarem da influência advinda do patrono do bruxo do grupo. Visto que a entidade que impediu que eles fossem mortos de vez era o …

diabrete do bruxo.

Embora isso possa parecer estranho, o diabrete já vinha brilhando e conduzindo o grupo nas batalhas ao longo de três níveis (o que o azar e sorte nos dados não faz?!). Tinha uma personalidade marcada e interagia com o grupo de maneira ativa. Assim, eu “o promovi” de pet/familiar a uma entidade que buscava poder através da corrupção que causava no grupo que acompanhava “seu bruxo”.

E por fim o diabrete conseguiu cumprir parte do que planejava e virou inimigo na história de outros personagens que chegariam ao grupo no próximo arco da campanha. Além de mudar um pouco a lore do cenário e dar muitas camadas a mais para a história e alguns personagens. Ou seja, só houve vantagens.

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