Desconfronto – resenha – Na mesa

Desconfronto é um jogo de cartas. MAS, é cooperativo, é competitivo, pode ser Solo, pode ser campanha ou One Shot.  Você escolhe uma personagem dentre 8 possibilidades.

  1. A Cleriga
  2. O Bardo
  3. O Mago
  4. A Barbara
  5. A Druida
  6. O Ranger
  7. O Paladino
  8. A Monja

Lançado pela NAT20 Games, editora independente, a qual é composta por Vanderson Alves, Guilherme Haenisch (auto entitulado chefe de cozinha, e engenheiro por necessidade, e game designer), e Marcello “Captain Major”, game designer e cat person.

Ficha Técnica

Mecânicas

Campanha / Batalhas Dirigidas por Cartas, Colecionar Conjuntos, Construção de Baralho, Bolsas e Peças, Cooperativo, Jogadores com Diferentes Habilidades, Rolagem de Dados, RPG, Pontos de Ação, Gerenciamento de Mãos, Cartas Multiuso, Passar Ficha de Ação, Cenário / Missão / Campanha

Categorias

Jogo de Cartas, Jogo de Entrada, Dungeon Crawler, Jogo Assimétrico

Temas

Fantasia, Medieval, Mitologia

Idade recomendada: de 14 anos ao infinito
Componentes (jogo base): 
  • – 01 Manual;
  • – 01 Livro Campanha;
  • – 48 Cartas de Criaturas
  • – 20 Cartas de Ação de Criaturas
  • – 02 Cartas de Boss;
  • – 10 Cartas de ação de Boss
  • – 05 Cartas de Guardiões
  • – 08 Cartas de Anciões (espíritos que poderão ser invocados durante o combate)
  • – 160 Cartas de ação de Classe (8 baralhos, 1 para cada classe);
  • – 01 Carta de Companheiro Animal;
  • – 16 Cartas de Árvore de Habilidades (2 cartas por baralho de classe);
  • – 16 Cartas de Especialização de Classe (2 cartas por baralho de classe);
  • – 32 Cartas de ação de Classe Especializada (4 cartas por baralho de classe);
  • – 24 Cartas de Artefatos de Classe (3 cartas por baralho de classe);
  • – 16 Cartas de Iten;
  • – 03 Cartas de Artefato Secreto;
  • – 35 Cartas de Exploração;
  • – 08 Tabuleiros de Classe;
  • – 04 Tabuleiros de Inventário Estendido;
  • – 01 Tabuleiro Central (dupla face) para Criaturas e Boss;
  • – 02 Dados Pretos;
  • – 135 Tokens de Ø 18mm;
  • – 08 Tokens de Ø 30mm.
  • – 66 Tokens de 24x30mm (heróis, criaturas e Chefes)

Se quiser usar “sleeves” – protetores de plástico de cartas, são

  • Sleeves: 360 (63.5 mm X 88.0 mm)
Desconfronto -Tainara

Como Desconfronto funciona

Um jogador escolhe uma personagem, separando então as cartas referentes aquele baralho de personagem. Entretanto, algumas cartas não entram no início, pois irão equivaler ao achado de itens exclusivos, posteriormente.

Daí, separe o baralho de monstros, as cartas de “inteligência artificial”  dos monstros, os playmats de monstros e jogadores, e é hora de escolher entre 2 ações (comprar carta, baixar carta), escolher qual monstro atacar e rolar os dados. Em seguida, é a vez dos monstros.

Na vez dos monstros

Resolva primeiro quaisquer condições (veneno ou sangramento, por exemplo), veja a carta de “inteligência artificial”, role os dados, e os monstros partem pro ataque. Os turnos são alternados (um jogador/um monstro/um jogador/um monstro…)

Desconfronto

 

O que gostei em Desconfronto

  1. Cooperativo. Os jogadores devem trabalhar em conjunto e purificar os monstros
  2. Artes excelentes do Vanderson Alves
  3. Vários jogos numa caixa: Modo Campanha, Modo Coliseu, Modo Caçada, Modo Mestre da Corrupção
  4. Duração de tempo variada.
  5. Excelente relação custo benefício.
  6. Personagens jogadores apaixonantes (Tesser e Tainara são minhas preferidas)
  7. Os personagens sobem de nível! Hell yeah!

O que não gostei em Desconfronto …

  1. Ha uma classe inteira de tokens faltando. Isso mesmo. Ou você improvisa, ou imprime. Tem no site da NAT 20.
  2. Não me desagrada, entretanto, algumas pessoas não compreenderam bem o conceito de um jogo sem condição de derrota, no modo solo ou cooperativo. Isso vem do RPG: um jogo colaborativo é diferente de um jogo de Soma zero.
  3. Algumas pessoas também não gostaram de como o manual ficou. (Eu gostei, e até contribuí), porém o manual foi melhorado pela comunidade e está disponível gratuitamente on line. 
  4. O manejo das condições é um pouco cansativo

Se te recomendo Desconfronto?

Desconfronto

Muito. É o primeiro jogo da Nat20, é um jogo de cartas e dados com nunca vi, de uma qualidade artística ímpar, com uma relação custo benefício excelente, todavia, NÃO é um jogo para iniciantes. 

A Nat20 está com o finaciamento coletivo do seu segundo jogo físico, o Dungeon Crawler procedural Breachers, Fendas de Sempreterna, pela plataforma meeplestarter. Pode dar uma checada, se curtiu, (está em 195% da meta neste momento, com muitas metas extras).

Você pode adquirir o Desconfronto mesmo projeto, olha que legal!

A Nat20 também tem assinaturas de jogos print and play (imprima e jogue), que já está na sua terceira temporada. Temos resenhas de Masmorras de Sempreterna primeira e segunda temporadas!

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Black Stories – resenha – Na mesa

Black Stories é um jogo de cartas. MAS, é cooperativo. Você precisa desvendar o mistério de cada carta, com perguntas de resposta sim, não ou não relevante, sem limite de tempo. Podem se aventurar  2 pessoas ou mais, muito mais. 

Black stories

Ficha Técnica

Número de jogadores: 2-99(?) jogadores

Tempo: 10 minutos a quanto tempo você quiser
Mecânicas: cooperativo, enigmas
Editora: Moses., licenciado no Brasil pela Galápagos Jogos

Idade recomendada: de 12 anos ao infinito

Componentes (jogo base): 

  • 1 Livro de regras
  • 50 Cartas de tamanho, sendo: pelo menos uma ilustração e um mistério, na frente, com resposta do mistério, no fundo. Tamanho 88mm x 126mm

 

Como funciona Black Stories

Um jogador escolhe uma carta, com um mistério na frente, uma ilustração , e a resposta do mistério no verso. O objetivo do(s) outro(a) jogador(es) é explicar como se deu o mistério, ou fato inusitado, interrogando o “mestre” do mistério.

Te dar um exemplo de minha autoria (depois de um tempo, você “pega o jeito” , e consegue criar seus próprios mistérios para outros jogadores.)

Mestre: Mistério: 22 pessoas morreram a noite. Adivinha porquê.

Jogador 1: Onde morreram?

Mestre: Pergunta inválida. A resposta precisa ser sim, não, ou não relevante. Tenta de novo.

Jogador 2: A morte foi acidental?

Mestre: Sim! …

Isto quer dizer, você precisa fazer perguntas até desvendar como ocorreu o mistério. Que pode ser morte, furto, ou nenhum desses..

(Passo a resposta do meu mistério no fim, curioso!)

O jogo é cooperativo.

O que gostei em Black Stories

Black Stories

 

 

  1. Cooperativo. Os jogadores devem trabalhar em conjunto e recapitular o que sabem para chegar a conclusão
  2. Portátil, da pra levar pra qualquer lugar
  3. A dinâmica do jogo vai alternar casos fáceis com difíceis
  4. Duração de tempo variada.
  5. E você pode alternar: uma vez você joga como jogador, outra como mestre.
  6. Gostei da arte com a proposta de jogo. Vamos sair da telas um tempo.
  7. Qualquer filme de investigação e mistério pode servir de inspiração

O que não gostei …

 

  1. Após o uso das 50 cartas, todo mundo já conhece todos os mistérios, e não dá para reaproveitar. Tem jogabilidade extensa, porém limitada. 
  2. Cuidado com temas sensíveis. Para crianças ou adolescentes, há algumas caixas específicas, de outra forma, você precisa selecionar a carta.
  3. Assumo que você tenha maturidade para entender que NÃO é um jogo de mestre contra os outros jogadores.
Black Stories

Entretanto, tem regras da Casa?

Tenho.

  1.  Para não tornar o jogo frustrante, coloco a opção de “dicas” — os jogadores podem pedir uma ou duas dicas se a evolução estiver lenta.
  2. Às vezes, um jogador depois de iniciar o “mistério” , lembra que já viu. Pode auxiliar os outros, sem revelar totalmente.
  3. A opção de  ter 2 ” mestres” em grupos maiores é interessante, um auxiliando o outro.
  4. Cada jogador faz uma pergunta de cada vez, alternando a vez. Isso diminui o risco de “jogador alfa”, conduzindo tudo o tempo todo. 

Se te recomendo Black Stories?

Muito. É uma boa forma de apresentar o conceito de jogos cooperativos, de investigação e mistério, para jogadores novos.

Se for com crianças, filtre as cartas, ou pegue caixas específicas para crianças.

Novas edições da Galápagos traduziram como Histórias Sinistras, mas só muda o nome.

Até breve, todavia…

22 pessoas morreram a noite. Como?

Baseado em fatos reais. Numa praia na Inglaterra, a maré tem uma enorme variação de nível do mar. Na maré baixa, pequenas poças com muitos mariscos se tornam acessíveis.

Um grupo de marisqueiros novatos foi surpreendido enquanto colhiam mariscos a noite, e a maré avançava a cerca de 7 km/hora. (Uma pessoa caminha cerca de 3 a 4 km/h). Considere ainda que a água tem cerca de 7 vezes mais densidade que o ar.

Infelizmente, morreram afogados, na mesma praia.

Dá uma olhada no site da Galápagos Jogos, se curtir.

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Elder Sign – resenha – Na mesa

  • Elder Sign é um jogo de tabuleiro. Você precisa salvar o mundo, antes que um dos Anciões desperte, e destrua tudo. Para isso você precisa de sorte, estratégia e do Símbolo Ancestral (Elder Sign), enquanto se aventura no Museu da Universidade de Miskatonic. Pode se aventurar sozinho ou em grupo.
Elder Sign

 

Ficha Técnica

Número de jogadores: 1-8 jogadores
Tempo: 1 a 2 horas
Mecânicas: cooperativo, estratégia, sorte, em turnos
Editora: Fantasy Flight Games, licenciado no Brasil pela Galápagos Jogos

Idade recomendada: 14 anos

Tamanho e peso da caixa:‎ 26 x 5,5 x 26 cm; 2 quilogramas

Componentes (jogo base): 

  • 1 Livro de regras
  • 1 relógio de papelão
  • Ponteiro de papelão para o relógio
  • Conector de plástico para o ponteiro
  • 1 ficha da entrada
  • 6 dados verdes
  • 1 dado vermelho
  • 1 dado amarelo
  • 80 Cartas de tamanho tarô, sendo:
  • 08 cartas de Ancião
  • 16 cartas de investigador
  • 48 cartas de aventuras
  • 08 cartas de outro mundo
  • 76 cartas pequenas, sendo
  • 12 cartas de itens comuns
  • 12 cartas de itens especiais
  • 12 cartas de feitiço
  • 8 cartas de Aliado
  • 32 cartas do Mito
  • 144 fichas e marcadores de papelão, sendo
  • 16 marcadores de investigador
  • 30 fichas de sanidade
  • 30 fichas de resistência
  • 15 fichas de pista
  • 22 marcadores de monstros
  • 5 marcadores de monstros da máscara
  • 12 fichas de perdição 17 fichas de Símbolos Ancestrais
  • Elder Sign Galápagos

Como funciona Elder Sign

Você é um investigador, com o objetivo de salvar o Mundo, antes que um grande Ancião desperte.

Toda a “ação” se passar no museu da Universidade de Miskatonic, e em suas cercanias.

Isto quer dizer, você precisa cumprir os desafios propostos em cada uma das salas do museu, através de resultados de dados (sorte), mas tem meios de influenciar as probabilidades com itens comuns, itens especiais, pistas e aliados, além da “concentração” (estratégia). 

O jogo é cooperativo. Os jogadores (investigadores) precisam recolher um certo número de Símbolos Ancestrais para selar o Ancião para sempre. (Ou até a próxima partida).

O que gostei em Elder Sign

 

Muitas regras combinam com a ambientação.

  1. O Museu fica aberto ao público de meio-dia a meia-noite, o que quer dizer que os investigadores agem enquanto o museu está “fechado” ao público, na madrugada e de manhã.
  2. Cada investigação dura 3 horas no relógio de papelão. Ao purgar ou decifrar cada sala, o tempo passa.
  3. A dinâmica do jogo vai fazer monstros aparecerem (cada vez mais), numa contagem regressiva para o despertar do Ancião, e alguns desafios vão cobrar resistência e sanidade dos investigadores, cada um com uma habilidade especial.
  4. Caso o Ancião desperte, as chances de sucesso são minúsculas.
  5. Muita rejogabilidade. Demorei de ver cartas de museu se repetir, e a mudança de investigador em outra partida, muda a estratégia. E cada Ancião (são 8) tem um desafio diferente.

O que não gostei …

Algumas fontes escolhidas para leitura são pequenas, e outras “pouco amigáveis”.

O balanceamento dos investigadores não achei legal. Alguns são muito mais fortes do que outros.

Assim, se você quer um jogo mais denso, procura os “irmãos maiores”. Este é pra introdução. E ainda, o jogo cooperativo pode resultar no “jogador alfa”, que dita a estratégia.

Entretanto, tem regras da Casa?

Tenho. A primeira que testei/descobri é uma mecânica de qualquer jogador entrar ou sair do jogo a qualquer momento, depois seguem outras. Olha abaixo.

  1. Como o museu funciona de Meio-dia a meia-noite, e os investigadores agem nos horários em que o museu estaria “fechado”, assumo que se no meio da partida, um jogador precisa sair, sua personagem cansou de passar os últimos dias da Terra tentando salvar o mundo. Daí, decidiu curtir a vida. Entrega pra os companheiros os itens que tiver e “au revoir“. Boa sorte pra os que ficam.
  2. De forma inversa, se chega um jogador no meio da partida, assumo que um investigador descobriu que o mundo está pra acabar, e decidiu ajudar. Entra com seus itens iniciais, e ocupa 3 horas no relógio.
  3. A opção de pausa na entrada do museu para procurar no achados e perdidos ou descansar pra se curar fazia um jogador “perder a vez”. Também comprar itens com troféus. Tornei estas opções ações livres. O jogador pode fazer tudo isso, e ainda “desafiar ” uma das salas do museu. Deixa o jogo mais fácil, todavia, mais dinâmico.
  4. Você só poderia cumprir um dos desafios das salas do museu de cada vez, por rolagem de dados. Eu decidi que numa única rolagem, pode fazer isso, desde que cumprindo as cartas em que a ordem de resolução é específica. Tem uma personagem com esta habilidade. Entretanto, esta personagem se tornou “obsoleta“, mas ganhei agilidade, diminuindo o número de rolagens de dados por partida, e como tem um total de 16 personagens, “percoapenas uma.
  5. Quando tem jogador novo, eu fico de “mestre” , só lembro as regras, movo o relógio, etc. Isto evita que eu haja como um jogador “alfa”, ditando a estratégia.

Se te recomendo Elder Sign?

Muito. É um “irmão mais novo”  da série Arkham Horror. Minha filha de 13 anos jogou bastante, curtiu, fez e faz sucesso, ela leva pra casa de amigas e “mestra” cada partida. Serve como introdução para jogos mais tensos de terror.

Sou apaixonado pelo jogo. Pela atmosfera, detalhes e simplicidade. Como você vai descobrir, nem só de jogos “pesados” vive o horror de Lovecraft.

Até breve, Investigador. O mundo aguarda seu resgate, nas salas empoeiradas do misterioso museu.

Dá uma olhada no site da Galápagos Jogos, se curtir.

Gostou, então já sabe!

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A Cidade do Sol a Vapor – RPG – preview – resenha

‏A Cidade do Sol a Vapor é um RPG do gênero steampunk, desenvolvido para narrativas do tema de detetive, horror vitoriano e aventuras (pulp, se você quiser) para Savage Worlds, sendo trazido ao nosso país por financiamento coletivo, pela Odyssey Publicações, que também nos trouxe Wiseguys e ainda, Crystal Heart. Savage Worlds está disponível através da Editora Retropunk no Brasil.

Vem conferir nossa resenha da versão de “preview“.

 

Em ” A Cidade do Sol a Vapor” …

No final do século XIX, na Europa, uma cidade que deveria ser a utopia da razão é “engolida” para uma outra dimensão. Não destruída. 

Cidade do Sol a Vapor

A autora Anna Snegova nos lembra o tempo todo que tecnologia muito avançada pode ser considerada magia.

As artes internas, a diagramação, a tradução, a adaptações estão excelentes.

Você pode ser um lutador, um tecnomago, um detetive, um inventor, entre tantos outros. Este livro tem 36 páginas, ricamente ilustrado e diagramado. O original são dois livros, o Livro dos Homens (197 páginas) e o Livro do Criador (136 páginas).

Financiamento coletivo pelo catarse, iniciado em 07/10/2024.  (Quer olhar logo? Vai nessa!)

O livro traz uma aventura pronta, que pode ser utilizada para qualquer sistema. (Previsão de pelo menos 3 aventuras na versão final).

O Universo de “A Cidade do Sol a Vapor” …

 

Traz as opções clássicas de um cenário de steampunk, mas NÃO se restringe a isso.

Não é só porque existe a tecnologia de vapor, com suas traquitanas que podem salvar ou condenar, envelhecer ou rejuvenescer, cientistas loucos como Frankenstein, que fantasmas, espíritos, seita secretas e mesmo demônios (?) não estejam nos aguardando e observando.

Tem muito mais.

Evolução de personagens, e é claro, a cidade tem sua moeda própria (sóis) e o combustível para toda essa maravilhosa tecnologia (ou magia?) do vapor: Enxofre.

Claro, se por um lado o enxofre se comporta de maneira mais amigável aqui, a pólvora não é tão “funcional” quanto em nosso “mundo”.

Bacanal de máquinas a Vapor

O livro em si …

te inspira a adaptar para muitas aventuras com aquele gosto “pulp”, uma era vitoriana de vapor megalomaníaco. Perigosa, viva, instigante, sedutora… E é claro, mortal e visceral, muitas vezes traiçoeira. Eu quase via Jack o Estripador numa esquina, e Sherlock Holmes em outra. 

 

E lembre-se, as coisas sempre podem piorar…

A Cidade do Sol a Vapor

Toda essa tecnomagia paradisíaca tem um risco de dar errado. Muito errado. Até onde vi, todas as armas e apetrechos tecnomagicos podem falhar. De uma simples arma “engasgada” até o artefato explodir na mão (ou perna, ou cabeça…) do (azarado) usuário.

 

Então, quais as vantagens de “A Cidade do Sol a Vapor”?

Se você procura uma ambientação steampunk da Europa vitoriana, já achou. Exótica, perigosa, variada, com muitas opções de aventuras e personagens e de fácil adaptação para diversos sistemas, mesmo que você não use Savage Worlds. Aventura, investigação e terror te esperam. 

Tudo muito fofo, mas e as…

Desvantagens?

Até aqui, um material de 36 páginas, com lindas ilustrações e ainda gratuito, que dá uma “fome” pra ver o material completo. Pera, você achou alguma desvantagem? Bom,  minha…

Impressão pessoal,..

É que se você gosta de steampunk, vai ficar totalmente satisfeito.

Entretanto, você gostaria de experimentar o Savage Worlds ou explicá-lo rapidamente aos seus jogadores? A Editora Odyssey traduziu um resumo de 2 páginas explicando as regras básicas do sistema em uma história em quadrinhos.

C‌urtiu? Quer conhecer o projeto, no site do catarse? Então clica aqui!

Quer conhecer a Editora Odyssey Publicações? Clica aqui!.

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X-Com – resenha

‏X-Com é um videogame que, depois, virou também jogo de tabuleiro. É um simulador de defesa do planeta Terra, contra invasões alienígenas, onde você é o comandante máximo da força internacional X-Com (extraterrestrial  combat).

Originalmente lançado pela Microprose em 1993, escrita pelo time liderado por Julian Gollop (formato DOS, na época).

X-com de 1993

Atualmente, com as desenvolvedoras 2K Marin e Fireaxis Games.

A franquia de sucesso incluiu sequências, jogo de tiro, jogo de tabuleiro e remakes memoráveis para os consoles e jogos de computador atuais.

Em X-Com …

X-com

Você é um “simples” humano, no comando da primeira e última linha de defesa da Terra contra os invasores alienígenas.

A intrusão segue os clichês clássicos de mutilação de gado, abduções, quedas de OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados), culminando em infiltrações na sociedade humana.

 

Apesar de você estar no comando…

Tenha em mente: guerras custam dinheiro. 

O que significa que os financiadores são os próprios países que compõem nosso planeta. Haverão:

  1. Pedidos de socorro,
  2. Missões de resgate,
  3. Vigilância e combate de espaço aéreo,
  4. Missões prioritárias.
  5. Pesquisa da biologia alienígena
  6. Pesquisa da tecnologia alienígena
  7. Recrutamento de soldados
  8. Manejo de recursos
  9. Mercado clandestino de compra e venda de tecnologia alienígena
X-com

Mas, o que querem os alienígenas conosco?

Você pode se perguntar. A resposta é dada aos poucos, ao longo das missões, e aparentemente tem mais de uma resposta. Com tantos planetas pela galáxia, porque os invasores espaciais vem justo atrás de nós, pagadores de boletos? Ah, comandante, tudo a seu tempo.

Seus impostos…

Em X-com, ajudam exatamente nos esforços de combate, para preservar a humanidade como a conhecemos, para o bem e para o mal.

É muito fácil gastar tempo e recursos preparando uma super equipe de soldados com lança-foguetes, granadas, rifles de longo alcance, drones, entre outras coisas, e esquecer de vigiar os espaço aéreo, por exemplo. 

A derrota em X-Com está muito próxima de você, e as nações mantenedoras do projeto recebem relatórios, julgando seu desempenho. Se você falhar, não será apenas destituído do comando. Todo o projeto falha.

Mas vamos ao que interessa: como é o combate?

Em turnos: você organiza seus soldados (inicialmente são 4), dá suas ordens, e depois espera que eles as executem. Cuidado, pois pode haver contra-ataques. E é bom ficarem juntos, todavia, cuidado com as granadas. 

Quando mais avançados são seus subordinados mais eles deixam tropas de elite e a SWAT no chinelo.

Entretanto, tem RPG de X-Com?

Tem diversos videogames, inclusive de tiro, jogo de tabuleiro, mas RPG, oficialmente, NÃO HÁ, neste momento. 

ENTÃO, o que faremos? Como defender adequadamente nossa bola azul sem um RPG de X-Com?

Acione o botão vermelho, escondido logo abaixo do assento de sua poltrona, comandante!

Aparecerão 5 opções de RPGs, que creio, irão satisfazer nossas necessidades de defesa:

  1. Delta Green – trazido ao Brasil pela Editora Retropunk, que trata de teorias de conspiração e invasões interdimensionais, entre outros horrores.

    Delta Green

  2. Urbana Bellica, pela Editora Nozes Game Studio, de fantasia urbana, que pode englobar os atacantes do espaço sideral

    Arquivos X – Urbana Bellica

  3. 3DeT, que é bem na pegada de feitos heroicos e animes, mas também cuida de incursões extra galácticas (brasileiro!), pela Editora Jambo
  4. Night’s Black Agents,  trazido ao Brasil pela Editora New Order, com suas conspirações vampiricas, pode facilmente absorver alienígenas (você duvida? Que tal vampiros do espaço em “Força Sinistra” ? filme de 1985, olha lá!)
  5. Blacktroopers, pela Editora Nozes Game Studios, também brasileiríssimo, no esquema Old School.
  6. Black Trooper RPG

Se te recomendo X-Com?

Com certeza. Eu considero o melhor jogo de estratégia de todos os tempos. 

Sou apaixonado pelo jogo. Pela atmosfera, pela riqueza de detalhes. Como você vai descobrir, nem só de Aliens xenomorfos vive o Sci-Fi Horror.

Até breve, Comandante. Até X-Com 2

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Masmorras de Sempreterna Segunda Temporada – Resenha

‏‏Masmorras de Sempreterna – Segunda Temporada: é um jogo de exploração de masmorras para ser jogado solo no estilo “imprima & jogue” (ou “Print n’ Play”). Lançado pela NAT20 Games, editora independente, a qual é composta por Vanderson Alves,  Guilherme Haenisch (auto entitulado chefe de cozinha, e engenheiro por necessidade, e game designer), e Marcello “Captain Major”, game designer e cat person. Utiliza a plataforma do Catarse.

Bem-vindos a Segunda Temporada! (Quer uma resenha sobre a Primeira Temporada? Clica aqui!)

 

 

Conceito Principal

Masmorras de Sempreterna segunda temporada

 

Masmorras de Sempreterna é uma assinatura mensal de jogos “imprima e jogue”. A cada semana o assinante receberá uma nova masmorra, com personagem, monstro, e mapa para ser explorado. No momento que escrevo este artigo, já estamos na décima sétima masmorra.

E você pode misturar elementos de um mês com o outro. Então, quanto mais o tempo passar, mais rejogabilidade você terá, misturando opção de personagem de um mês, com o mapa (& monstros) de outro. Mas, e

As Artes?

Masmorras de Sempre terna(chefe)

 

Continuam sendo feitas pelo mestre ilustrador, músico, instrumentista, & etc, Vanderson Alves, num estilo que pareceram cartunesco e infantil no início, entretanto, não se engane.

O visual permanece colorido e todos combinam elementos variados e, mesmo assim, harmoniosos.  Possuem um toque sombrio e violento, sem nudismos, e também mais “print friendly”, com menos gasto de tinta.

Preciso imprimir pra jogar?

Não. O apoiador pode jogar isso num celular, tablet, computador, sem necessariamente imprimir.  Em contraste com a primeira temporada, achei a experiência no tablet MELHOR que impressa.

Você decide, se for imprimir, qual qualidade quer. E basta 1 folha de ofício, para uma experiência rica. Uma folha para as masmorras que você for vivenciar,  e desta vez tudo “print friendly”, com menor gasto de tinta. Daí, você pode plastificar, usar miniaturas, como você quiser enriquecer a experiência de uma forma analógica. Mas e a…

Mecânica principal?

Uma drástica mudança em relação a primeira temporada, foi que agora usamos, ao invés de um único dado de 20 faces (D20, para os íntimos), o nosso querido dado de 6 faces (ou D6, meu preferido no momento) para resolver todas as jogadas. Considerei que isso torna o jogo, como um todo, MAIS acessível.  Entretanto, não subestime a masmorra e seus habitantes. Tudo que é vivo ali quer te derrotar, exceto a bruxa e o ferreiro. Cada passo é uma decisão que pode ser fácil no início, mas logo se torna decisão de vida ou morte, e muita estratégia.

O que nos leva a …

Outra grande mudança em Masmorras de Sempreterna

Pois o movimento de exploração, agora, é como se fosse um “tetris” (sim, tetris, aquele jogo de encaixar peças que vão caindo). Encaixou certinho, ótimo.

Mas e se não ficou certinho? Tome dano! Perde primeiro armadura e depois pontos de vida.

Até as paredes da masmorra estão contra você!

Pontos Fortes

O que mais gostei:

  1. Cada personagem jogador tem habilidades passivas diferentes entre si, e você precisa escolher uma de 3 armas no início de cada exploração. A estratégia já começa na preparação (mantido este ponto forte, em comum com a primeira temporada)
  2. Evolução de personagens – há um sistema para ganho de experiência, que permite aumentar pontos de vida por exemplo, além de “renovar” armas e habilidades entre uma “fase” e outra
  3. Grande variabilidade entre personagens jogadores, monstros, e mesmo configuração de masmorras. Isso, somado ao fator de aleatoriedade do D6, permite cada partida diferente de outra, toda vez que você jogar.
  4. Você pode cancelar a assinatura sem perguntas, na hora que quiser, pelo Catarse

Pontos Fracos

  1. Os criadores do jogo o projetaram de modo que você NÃO pode voltar a áreas já exploradas da masmorra. Como se a masmorra desabasse se você passasse pelo mesmo lugar novamente.
  2. É preciso deixar claro: NÃO há mais níveis diferentes de assinatura. Isso tornou a assinatura um pouco menos acessível, pois agora todos pagam um valor um pouco mais alto.
  3. Desta vez, é apenas para 1 jogador, MAS isso pode compensar pela promessa de descontos progressivo para os próximos jogos da NAT 20! (NÃO sei se é uma desvantagem, na verdade. Mas deixa vir o “Breachers de Sempreterna”, para vermos.)

Impressões Finais

Masmorras de Sempreterna, em sua Segunda Temporada entrega uma experiência mais acessível. Usa meu dado preferido (o D6❤️), de exploração, combate, evolução de personagens, e de estratégia. E tendo acompanhado a evolução do jogo, algumas coisas foram melhoradas, como balanceamento de personagens jogadores. As artes do Vanderson Alves, que eu muito gosto desde o início, evoluíram a iconografia. Mesmo sendo uma empresa recém nascida, ainda durante a pandemia, a NAT20 Games entregou um material que considerei de ótima qualidade, com um custo benefício muito compensador.

Isso tudo na Segunda Temporada de Masmorras de Sempreterna. E as próximas?

Se você está curioso, pode conhecer o projeto de Masmorra de Sempreterna, Segunda Temporada.

Quer conhecer o manual de regras? Vai aqui!

Quer uma masmorra de demonstração? Vai aqui, e boa sorte!

O jogo de estréia da NAT20 Games, também financiado pelo Catarse, o DesConfronto, foi um grande sucesso, com muitas metas batidas,  e já foi entregue  entregue a seus apoiadores, e está no site, da Nat20 games.

O “‏Breachers de Sempreterna”, próximo jogo da Nat20, já está em playtest. Vamos ver o que vem por aí…


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Videogame de papel RPG – resenha

‏Videogame de papel, é um RPG que pode ser solo, cooperativo, ou tradicional, inspirado nos jogos de videogame tipo “beat them up”, (como Final Fight, Streets of Rage, e Tartarugas Ninja!) foi lançado pela Editora Cantina dos Jogos.  Criador: Gilson Rocha.

 

Em Videogame de papel …

 

Você pode ser um lutador desde o clássico guerreiro humano, até um mago elfo. O livro tem 36 páginas (apenas 23 de regras), tamanho 14 x 20 cm, facilitando a impressão para quem prefere material físico.

Financiado com sucesso pelo catarse, e com um lindo upgrade: quem apoiou o material de PDF, recebeu o livro físico, e com frete grátis ( Cantina dos Jogos, seria muito cedo para pedir vocês em casamento?…)

O livro traz 4 opções de ancestralidade (humano, elfo, anão, e orc), e 4 opções de ocupação ( guerreiro, clérigo, ladino, mago).

O Universo de Videogame de Papel …

 

Traz as opções clássicas de um cenário de fantasia medieval, mas NÃO se restringe a isso.

Tem muito mais.

Evolução de personagens, tabelas para criação de aventuras, conteúdos de salas, nomes de personagens, tanto jogadores, quanto do mestre, ambientação, itens, monstros com poderes especiais, de lacaios, até os “chefes finais”

Quer arma e armadura? Toma!

O livro em si …

te inspira a adaptar para muitos cenários, e fui praticamente induzido a associar a tartarugas ninjas, e pouco tempo depois a adaptar para jogo de combate de naves espaciais. O livro veio em papel couchê e uma capa praticamente de cartolina.

Porque será que pensei em tartarugas ninja?

Por falar em combate, …

é um esquema “rápido e caceteiro“, como dizemos aqui na Bahia.

Emulando bem os “beat them up” dos videogames, você joga ‏apenas 2 dados. Dados de 8 faces(D8) e de 6 faces(D6) pra distância curta, e demais distâncias (média e longa) D6 e D6. Um resultado 5 ou mais é sucesso.

E aí já é bordoada nos inimigos, e os “empurrando” para trás.

Se falhar

Acumula estresse e “recua ” no grid de combate, e assim como nos videogames, ficar acuado não é bom não, meu senhor. 

Também ativa as “reações” de alguns adversários mais casca grossa.

Inimigos comuns, 2 pontos de vida, e os difíceis, subchefe e chefes, têm mais resistência, progressivamente.

 

Mas como é a evolução de personagens?

Apenas 2 dados para quaisquer testes, sendo que você vai mudando de D6 para D8, e depois para o dado de 10 faces (D10), aumentando sua chance de sucesso, nas diversas “distâncias” de combate (curto, médio e longo).

Então, quais as vantagens de Videogame de Papel?

Se você quer tirar a criançada das telas, mas usando temas e ambientações familiares, ou mesmo se desafiar a uma experiência rápida e divertida, não vai se decepcionar:

  1. As regras se combinam para um combate rápido e de resolução curta, mas ainda assim variada.
  2. Você pode fazer tudo com material reciclável. Exceto talvez os dados, mas até aí tem aplicativos que simulam.
  3. Você pode utilizar miniaturas e usar dados de mais faces para melhorar o controle de pontos de vida de rivais mais resistentes.
  4.  Fácil adaptação para diversos cenários, como animes ou videogames.

Tudo muito fofo, mas e as…

Desvantagens?

Se você não ler tudo com calma, pode acontecer de …

  1. Esquecer alguns detalhes importantes, como recuperar um pouco de estresse após cada combate
  2. Às vezes a aleatoriedade pesa um pouco mais do que deveria, e aí ter lembrado de que tem a poção de cura faz diferença
  3. Achei falhas mínimas no livro físico, como a lista de opções de equipamentos aparentemente só estar na ficha de personagem, e o mesmo ocorrer com o significado (em termos de regras/rolagem de dados) de sucesso simples, duplo ou absoluto, (também só aparecerem na ficha de personagem, no fim do livro).  Já a minha…

Impressão pessoal,

Enquanto apoiador, é que valeu muito a espera.

Como se não bastasse o upgrade de PDF para físico, com frete grátis, a Editora Cantina dos Jogos, também me respondeu alguns questionamentos por e-mail (como a opção de em vez de usar D6 somente, usar outros dados multifacetados para manter um ritmo mais rápido), adaptação para tartarugas ninja, porcentagens de resultados de dados…

Foram muito solícitos.

Assim, achei o material  direto, simples e bem-feito, todavia com mais “recheio” do que pareceu a primeira vista.

Se te recomendo o “vídeogame de papel” ?

Com certeza. ‌Pode baixar de graça o PDF, no site do projeto no catarse, clica aqui!

A Editora Cantina dos Jogos também já financiou mais um projeto de sucesso, o RPG 3X4, no catarse. Quer conferir? Clica aqui!

Temos outras resenhas, aqui no movimentoRPG. Quer checar aqui? E nosso podcast, já conhece? Escuta aqui!


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Sobre Começos e Recomeços – Off-Topic #39

Saudações, Rpgista! Certamente sua vida já foi pautada em começos e alguns recomeços, não é mesmo? Seja começar uma nova fase da vida à medida que envelhecemos, começar uma nova escola, um novo curso, um novo relacionamento. E algumas vezes, precisamos recomeçar! Seja recomeçar a viver quando nos perdemos do caminho, recomeçar um curso que deixamos pra trás, recomeçar um game que já não lembramos mais nada.

Tá, mas o que isso tem haver com RPG? Com o Movimento RPG? Com tudo?

Ora Rpgista, você subestima a ordem oriunda do caos, o maniqueísmo dos eventos aleatórios e a fenomenologia da maravilha de conectar tudo o que existe, pois tudo se liga! Então bora lá!

Começos e Recomeços

Bom, caso você já conheça ao Douglas Quadros há mais tempo, talvez saiba que o Movimento RPG não foi o primeiro trabalho dele na internet, né? Mas caso não conheça há tanto tempo, contextualizarei aqui a breve jornada do nosso querido Douguitos (sim, apelidos existem no MRPG), pelo menos desde que eu conheço ele!

O começo do Douglas pode ser colocado como sendo o projeto Portal Cultura Nerd e Geek. Esse projeto, encabeçado por ele, tinha como base reunir todo o tipo de conteúdo sobre cultura nerd e geek de forma geral, em suas várias formas de produção, num mesmo portal. Podcasts, artigos, vídeos, análises, indicações, contos… tinha de tudo lá!

Havia também muita gente contribuindo, inúmeros projetos parceiros e uma versatilidade de ideias, pensamentos, visões e gostos gigantesca! E, claro, com uma pluralidade tão vasta, eventualmente um problema ou outro acontecia. O projeto durou um bom tempo, mas chegou a seu fim! E bom, convenhamos, tudo na existência de certa forma tem um fim, né?

Mas esse fim foi justamente o ponto de partida de um recomeço pro Douglas, que recomeçou sua jornada na internet do zero, em um projeto totalmente novo, mais focado, mais centrado. E esse foi o recomeço do Douglas, e o começo do Movimento RPG!

Então talvez esse exemplo sirva pra te motivar que um fim não necessariamente é um encerramento de tudo, e nem que é tarde pra se começar algo!

E Sobre RPGs?

Bom, RPGs também são feitos de inúmeros começos, e ainda mais recomeços. E isso não é nenhuma novidade do mercado ou coisa da velocidade de consumo contemporânea, mas sim algo que está na indústria do RPG desde seu nascimento.

Começos, recomeços, re-recomeços…

Basta olhar o exemplo de Dungeons & Dragons para entender o que estou dizendo, afinal o game começou o grande boom dos RPGs, começou a onda da OGL, e agora quer recomeçar tudo de novo com uma nova versão tanto do sistema quanto da própria OGL.

E isso leva inúmeras criadoras e desenvolvedoras de games, ou até designers de games que agem de forma independente, a terem de lutar e abrir um lugar no mercado para si, e ter de recomeçar todo seu trabalho sem se apoiar nas velhas regras que já estão vindo a terra.

E não apenas em desenvolvimento e mercado podemos colocar os começos e recomeços, afinal de contas acho muito pouco provável que ainda exista alguma mesa de RPG no mundo que tenha começado anos atrás e continue jogando o mesmo sistema, com os mesmos personagens, na mesma campanha com os mesmos jogadores, até hoje!

Mesmo aqui no Movimento RPG tivemos vários começos de campanha, recomeços de personagens, e muito mais! Um recomeço não é tão diferente assim de um começo, talvez por um ponto crucial: a experiência!

Recomeçar traz consigo uma certa bagagem de conhecimento que torna mais fácil a jornada, embora tanto começos quanto recomeços sejam sempre um grande aprendizado e uma grande aventura!

Uma Experiência Pessoal

E este tema é um tanto especial pra mim não apenas pelo fato de estar rolando toda essa treta com a OGL, termos começado mais um ano ou afim, mas sim porque estou recomeçando a mim mesmo, e começando um novo projeto!

Foi graças à toda a experiência com o Machinecast, o Podbrisar, o Cultura Nerd e Geek e o Movimento RPG que eu finalmente criei coragem para dar um passo que sempre sonhei: fazer o que eu gosto!

Não é fácil, e assusta demais! Cada nova experiência é um frio na barriga, mas assim também foi tudo que começamos aqui no MRPG! E eu sinto um orgulho danado de tudo que aprendi até aqui, e estou muito empolgado em aprender e desenvolver ainda mais! Então vou te pedir que acompanhe esse novo projeto clicando AQUI e me siga nas redes!

Mas não deixe de continuar acompanhando aqui o MRPG! Afinal de contas eu não parei aqui, e tem muita coisa bacana ainda esse por vir! Teremos Mar de Mortos em sua terceira temporada, juntamente com Sombras do Passado, nossa mesa de Império de Jade com Marcela Alban e Bernardo Stamato! Tem os textos da Liga das Trevas, os materiais da Teikoku Toshokan, os perigos da Área de Tormenta e muito mais!

Então é isso aí, conto com você em 2023, para que seja um ano cheio de começos e recomeços par todos nós!

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