Tranquilos, pessoal? Hoje falaremos um pouco mais sobre as nações de Recchá, focando nas nações do norte: Raká-trak, Yuruon Kenvah, Baaso e Ezper. O Império Recchá, embora faça parte da região norte do continente já foi abordado neste texto.
O continente de Recchá pode ser dividido de duas maneiras principais. A primeira pode ser dividida em região norte (Raká-trak, Yuruon Kenvah, Império Recchá, Baaso e Ezper), região leste (Conclave do Limbo, Deldohe, Parime e Prasnono) e região sul (Reino das Ruínas, Crosantiv, Alveare e Diacli).
A segunda maneira é em oeste (Raká-trak, Reino das Ruínas, Yuruon Kenvah e Crosantiv), centro (Baaso, Império Recchá, Alveare, Deldohe e Diacli) e oeste (Ezper, Conclave do Limbo, Parime e Prasnono).
Raká-trak
O território da nação de Raká-trak engloba a Ilha Bumerangue e todas as milhares de ilhas localizadas ao oeste do continente. Porém, essa classificação é extremamente imperfeita e desagrada aos popeianos (os residentes na capital Popei). Pois, para eles, a designação raká-trak é utilizada para designar os piratas e criaturas incivilizadas que atormentam o mar entre eles e o continente.
Desta forma, os popeianos designam que seus domínios são somente a cidade de Popei, seus arredores e uma rota segura até o continente. Tal rota segura é devidamente cobrada para que navios comerciais possam ser escoltados pelos avançados navios popeianos.
Regiões de Raká-trak e Yuruon Kenvah
Algo que os telássios de Popei não falam é que, além deles renegarem qualquer administração sobre todas as demais cidades e vilas de sua nação, há uma cidade nos confins do oceano onde telássios selvagens guerreiam constantemente contra os “traidores da superfície” e os navios que navegam por tais águas.
Yuruon Kenvah
A segunda nação humana. Formada há 20 anos, depois de um golpe bem sucedido. Os barões das três grandes cidades (Feny, Pomertau e Rocuis) se rebelaram contra o Império enquanto este se ocupava de uma guerra contra uma confederação de tribos de gigantes.
Em questão de poucas semanas as três cidades e seus domínios conseguiram estancar a produção e envio de vários bens para a Capital Recchá, o que acabou forçando a assinatura do acordo de paz. Com o acordo Recchá conseguiu manter e vencer a guerra contra os gigantes e de suprimentos, especialmente de muitos minérios. Em contraparte Yuruon teve sua independência e autonomia reconhecidas.
Porém, nesses 20 anos a tensão de uma guerra civil tem aumentado cada vez mais. Sendo muito mais uma questão de quando ocorrerá do que se ocorrerá. E nisso a espionagem e a preparação para a guerra entre as três grandes cidades é enorme, bem como de agentes externos, como o Império e Baaso. Portanto, esta é uma nação que está prestes a sofrer com uma guerra total.
Baaso
Lar ancestral dos halflings. Daqui se exportam muitos grãos, flores e muitos rebeldes. Baaso possuía cinco clãs, entretanto o clã que vivia nas montanhas acabou sendo destruído pelas forças imperiais. Houve alguns sobreviventes, porém estes se diluíram entre os demais clãs. Após isso as forças de Baaso conseguiram expulsar o Império de seus territórios e repeliram todas as demais tentativas.
Desta forma, Baaso é a única nação que ainda está oficialmente em guerra contra o Império. Isso, entretanto, não impede que as duas nações comercializem seus produtos, utilizando Ezper como um intermediário oficial.
Como Baaso é uma força monetária enorme, possuindo grandes bancos pelo mundo, consegue manter e treinar muitos rebeldes para atuarem contra as forças imperiais.
Ezper
Mais uma nação que teve uma de suas tribos destruída pelo Império. Entretanto os felídeos ainda possuem 41 tribos e a tribo teve todos seus integrantes mortos, não
havendo qualquer um sobrevivente. Os felídeos são um povo livre e até mesmo caótico. Sendo os mercenários mais comuns entre as demais nações e não possuindo uma força militar coesa.
Sua pouca organização pode ser expressada pelo fato que, mesmo sendo muito mais numerosos que as demais raças, quem governa Ezper são os elfos amarelos. Embora o passado com o Império sempre foi tumultuoso, atualmente são aliados. Inclusive dividindo a administração da cidade Portal do Guardião.
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Se quer saber mais sobre Recchá, acompanhe as lives aqui.
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“Seremos rápidos como um rio / Com força igual a de um tufão / Na alma sempre uma chama acesa / Que a luz do luar nos traga inspiração” – Se você nunca se emocionou com essa música, a única coisa que posso dizer é “desonra pra tua, desonra pra tua vaca!”.
Mulan é um dos mais divertidos desenhos da Disney, com personagens carismáticos e inesquecíveis (sim, estamos falando do Mushu). Pensando nisso e após rever o filme com meus filhos, nesse mês dedicado as mulheres teremos Mulan para IDJ, além de outros personagens e plots para aventuras.
Mulan – IDJ
Filha única de um dos renomados conselheiros do imperador, Fa Mulan se tornou uma guerreira e líder respeitada após uma grande conquista contra um exercito de renegados que tramaram contra o imperador Tekametsu. Contrariando as ordens de seu pai e mesmo correndo o risco de trazer desonra para toda sua família, ela arriscou tudo em prol da segurança do imperador sendo, depois de grandes acontecimentos, recompensada como líder.
Ideias para aventuras:
Mulan está a recrutar o sentai para investigar atividades suspeitas, ela teme uma nova insurgência rebelde.
O espirito guardião de Mulan, Mushu, desapareceu e ela precisa de ajuda para o encontrar, pois não pode se ausentar de suas obrigações como conselheira.
O sentai é recompensado com uma visita ao campo de treinamento liderado por Mulan, porém o mesmo é atacado por clã ninja suspeito.
Fa Mulan, conselheira imperial – ND 11
Bushi 2 / Kensei 9, Tamanho Médio, Honrada Iniciativa +21 Sentidos: Percepção +20 Classe de Armadura: 24 (28 com Especialização em Combate) Pontos de Vida: 101 Pontos de Magia: 38 Resistências: Fort +14, Ref +12, Von +13
Deslocamento: 12m.
Ataques corpo a corpo: Até 6 ataques com Chuan +20, 1d8+5, 17+2d6 contra criaturas desonradas Habilidades: For 16, Des 20, Con 15, Int 14, Sab 15, Car 13, Hon 18 Perícias: Acrobacia 22, Atletismo 18, Cavalgar 20 Talentos Gerais: Ajuda dos ancestrais*; Abrir Chacra (pernas); Foco em Arma (Chuan) e Foco em Arma Aprimorado; Acuidade com Arma; Usar Armas (simples e marciais); Acerto Crítico Aprimorado; Usar Arma Exótica (Chuan); Aparar; Especialização em Arma (Chuan); Especialização em Combate; Fortitude Maior; Usar Armaduras (leves, médias e pesadas) Habilidades de Classe: Arma eleita (Chuan), Golpe Extra, Resolução (RD2, 5pv). Poder Marcial +2, Sucateiro, Bateu Levou, Meditação (2horas), Movimento Rápido, Versado em Arma +4 Jutsus: Arma da Dai Gun, Golpe do Vento Distante
*Aliado especial: Mushu – Conselheiro? (+2 em pericia e resistências já contabilizado na ficha) – além disso Mushu fornece o talento Ajuda dos Ancestrais.
Raya – IDJ
Em Raya e o Último Dragão, a personagem principal parte uma busca dos pedaços da pedra do dragão perdida nos 5 reinos. Com a pedra em mãos ela permitirá o retorno dos dragões celestiais afim de combater a escuridão. Ela conta com alguns aliados como seu tatu-bola Tuk Tuk e Sisu, o ultimo dragão da água.
Ideias para aventuras
Os grandes dragões de outrora realmente estão desaparecidos, e a corrupção da tormenta bloqueou seu retorno ao império. O sentai deve investigar a causa.
A lenda dos pedaços da pedra do dragão se espalham cada vez entre os povos. Novos indícios podem indicar seu paradeiro e seu verdadeiro poder ainda é desconhecido.
Sizu, a dragoa celestial da agua, é avistada próximo ao porto. Os senhores feudais da região pagam recompensas para quem trouxer informações ou até mesmo uma audiência com o ser celeste.
Namaari ND 12
Kensei 13 , Tamanho Médio, Honesta Iniciativa +24 Sentidos: Percepção +20 Classe de Armadura: 22 Pontos de Vida: 133 Pontos de Magia: 48 Resistências: Fort +12, Ref +16, Von +10 Deslocamento: 12m Ataques corpo a corpo: Até 9 ataques com Wakizashi +22 (1d6+5, 19) ou 11 ataques +20 Habilidades: For 16, Des 24, Con 16, Int 12, Sab 12, Car 15, Hon 14 Perícias: Acrobacia 23, Atletismo 19, Cavalgar 27, Furtividade 23 Talentos Gerais: Abrir Chacra (pernas) básico e mediano; Foco em Arma (Tanto) e Foco em Arma Aprimorado; Acuidade com Arma; Combater com 2 armas e Combater com 2 armas Aprimorado; Usar Armas (simples e marciais); Especialização em Arma (Wakizashi); Reflexos Rápidos; Usar Armaduras (leves e médias) Habilidades de Classe: Arma eleita (Wakizashi), Arma Querida, Golpe Extra, Poder Marcial +4, Meditação (1hora), Versado em Arma +4 Jutsus:Arma da Dai Gun, Escalada Ninja, Golpe Voador, Passos Leves, Velocidade Sobrenatural
Extra: TukTuk, o tatu-bola gigante, pode ser usado como aliado veterano Guardião e Montaria – pode utilizar a ficha do bisonte (IDJ Manual Básico, pág. 256) como referência.
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Tranquilos, pessoal? Depois de falarmos brevemente sobre todas as nações de Recchá, nos ateremos mais atentamente a cada uma das regiões do continente. Iniciaremos com o poderoso e importante Império Recchá e com a cidade ambulante de Adron 458.
Império Recchá
“A história do Império é a história do continente”. Essa é uma frase que é tida por verdade por quase todos os povos de Recchá. Embora exista um período anterior à criação da cidade de Recchá que não tem registros conhecidos, a história começou muito antes dos humanos. Entretanto, o que sobrou disso foram ruínas e artefatos perdidos que poucos conseguem entender.
Região atual do Império e seus arredores.
Assim, é um fato que a história do continente se confunda com a dos humanos e seu império que deu nome ao próprio continente. Nesse período houve guerras tribais com outras espécies. Houve reis, repúblicas, chefaturas, e muitas outras formas de governo até se chegar ao Império. E mesmo depois dele, houve mudanças políticas, guerras civis, fragmentações, reunificações e muito mais. Foram 1789 anos de muitas histórias, conflitos e conquistas. Sucessos e fracassos. Descobertas e Mistérios. Se algo aconteceu no continente, isso tem, certamente, a mão de algum humano.
Talvez um dos acontecimentos mais emblemáticos tenha sido a Grande Tragédia Imperial, onde uma explosão mágica ocorrida na residência do primeiro Imperador, afundou quase toda a capital, matando milhares de pessoas.
O Império, apesar de parecer opressivo (e o foi em vários momentos de sua longa história), é cosmopolita e acolhe todos aqueles que desejam fazer o Império prosperar. Ou seja, não só os humanos, mas todas as espécies que fazem parte do Império possuem uma visão pragmática: não importa como você viva ou o que você faça, o importante é que seja a favor do Império. O contrário também é verdadeiro e não importa o que você faça, se for contra o Império você será um inimigo de toda a nação.
Cidades e governo
Além da Capital Recchá, o Império possui mais quatro grandes cidades:
Estetir, uma cidade fortaleza militarizada e com forte presença de hobgoblins;
Orenzoller, a menor das grandes cidades, serve como cidade satélite da Capital, sendo muito fiel à capital e suprindo todas as demandas básicas de ambas as cidades;
Friedurich, fica na fronteira entre o Império e Yuruon Kenvah. É uma cidade elitista cheia de nobres e organizações secretas que pretendem se tornar o centro do Império ao invés da Caítal;
Portal do guardião é uma cidade dividida ao meio, a parte ocidental é governada pelo Império enquanto a oriental é administrada por elfos e felídeos. A porção imperial é mais austera e ordenada que sua contraparte ezperiana. Porém, mesmo, assim, é tida com a cidade mais “flexível” do Império.
Por fim, importante mencionar que o Imperador não governa sozinho o Império, possuindo 137 membros do Conselho Imperial. Cada um é representante de uma região ou comunidade pertencente ao Império ou ao seus estados clientes. Além disso, o Conselho é quem escolhe quem será o Imperador, visto que o cargo não é hereditário.
Adron 458
Por ter espaço reduzido visto ser uma cidade ambulante a população de Adron é limitada e poucos possuem autorização para residir nela. Focada em pesquisas científicas e em ser um grande mercado, cada espaço da cidade é bem aproveitado e disputado, custando muito caro ser um morador.
A cidade possui três níveis, sendo que o primeiro é onde ficam os comércios e a maioria das residências. No subsolo ficam os laboratórios, cientistas e alguns prédios governamentais. E no último nível ficam todos os mecanismos que fazem a cidade funcionar, bem como muitos outros segredos. Para conhecer melhor a cidade leia meu conto que está aqui.
Embora tecnológica, importante e servindo como um símbolo da unificação dos povos. Adron não é unanimidade e possui pessoas querendo destruí-la, visto que, em seus anos iniciais, acabou destruindo muita coisa em seu caminho e até matando algumas pessoas.
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Tranquilos, pessoal? Hoje teremos uma visão geral sobre as nações de Recchá. Nas textos posteriores abordaremos elas mais especificamente. Porém, desta vez, falaremos um pouco sobre cada uma, focando mais no que elas se diferenciam das demais.
Uma particularidade do cenário é que cada uma das principais espécies possui sua própria nação e, com exceção de duas, nenhuma nação possui duas espécies principais. Isso ocorreu de forma orgânica ao decorrer do método de criação de Recchá.
Inclusive, minha ideia inicial de que os humanos não seriam a principal espécie no cenário, acabou ficando para trás e esta é a única espécie a possuir duas nações no continente. Entretanto, algo que muito gostei em Recchá é que os humanos não são onipresentes, mesmo que sejam dominantes e determinantes para o continente.
Império Recchá
Localizado no centro da porção norte do continente, aqui é onde os humanos exercem sua dominância sobre o continente. Longe de estar num período de decadência, o Império mantém-se firme e segue como potência hegemônica do continente, mesmo com a extensa perda territorial ocorrida a 20 anos com a revolta de Yuruon Kenvah.
Isso pode parecer contraditório, porém o Império continua dando as cartas econômicas e militares no continente. Os humanos sabem se aproveitar e utilizar a força das outras espécies, seja contra ou a favor das mesmas. Assim, mantendo-se cosmopolita, o Império mantém-se de pé ao longo de 1789 anos (com muitos altos e baixos) e prepara os devidos contragolpes a seus inimigos.
Raká-trak
Formada por inúmeras ilhas, atóis e vulcões a nação de Raká-trak vive do comércio ou pilhagem nos mares do noroeste de Recchá. Cada ilha e local possuindo suas próprias regras e senhores. A exceção é sua avançadíssima capital Popei, a qual consegue fiscalizar minimamente uma rota comercial com o continente.
Reino das Ruínas
A atual nação é formada quase unicamente pelas ruínas antigas de seu período de glória. Agora os cronistas, seu povo, vivem em torno da recuperação dos artefatos dessa época em grandes complexos de masmorras.
Yuruon Kenvah
Com uma estratégia brilhante os três governantes de Yuruon Kenvah conseguiram se aproveitar de revoltas contra o Império e declararam sua independência. Entretanto, agora vivem um clima tenso de espionagens e corrida armamentista numa eminente guerra civil.
Crosantiv
Este reino possui cidades luxuosas e florestas e locais deslumbrantes que atraem muitos estrangeiros e é governada por um delicada união entre arbórios e os ologos.
Baaso
Lar dos clãs halflings que são os principais banqueiros e ótimos guerrilheiros. São, oficialmente, a única nação que continua em guerra contra o Império Recchá. Desta forma fomentando e financiam resistências e revoltadas pelo continente contra o Império. Possuem a melhor força área do continente.
Alveare
Uma enorme colônia de insetos com capacidades de se adequar conforme a necessidade de seu grupo. Seu poder de luta como sociedade é imenso que os fizeram permanecer lutando contra o Império por muitas décadas.
Porém, como lhes falta ambição típica das outras espécies, fizeram um acordo de vassalagem com o Império em troca pelo fim das hostilidades e tem permanecidos leais a isso por séculos.
Diacli
Na fria Península Gelada vivem fungos humanoides de aspecto dócil e fofo. Cultivam e vendem diversas substâncias entorpecentes para os outros reinos. Para eles, no entanto e geralmente, tais substâncias são inofensivas ou servem apenas para alimentação. Sua cultura é extremamente pacifista embora suas defesas naturais intimidem qualquer agressor.
Deldohe
Lar dos eruditos anões lunares e suas belas e altivas construções, Deldohe é o principal centro de estudos astronômicos, religiosos e em mineralogia do continente. Qualquer conhecimento é válido e merece ser estudado (mesmo os que seriam proibidos em outras nações). São governados por um Conselho de Mestres e Doutores, geralmente os maiores especialistas em cada ramo de conhecimento. Mesmo tida como secundária, a arte marcial é importante e todo anão passa três anos, pelo menos, em serviço militar antes de ser aceito por algum professor.
Ezper
No nordeste do continente os elfos amarelos governam humanos e felídeos. A nação é dividida em muitos clãs e possui pouca organização governamental, visto que elfos e felídeos apreciam a liberdade e, muitas vezes, são individualistas. Embora tenha sofrido muito em guerras contra o Império antigamente, hoje é um importante aliado comercial. Principalmente pelo fato de realizar negociações como intermediário entre Baaso e o Império visto os mesmo não comercializarem entre si diretamente.
Conclave do Limbo
Os atemporais vivem num território lúgubre e isolado, cercado por montanhas e preenchidas por matas, pântanos e rios. São extremamente poderosos, porém possuem baixíssimas taxas de natalidade, levando-os a sequestrarem crianças de outras nações. Entretanto, essa é só uma pequena parte da verdade. Pois o Conclave possui um segredo sobre a Guerra Divina e sua consequência ao mundo de Elfrin.
Parime
A terra dos gigantes dourados e de muitos minérios, possui uma fauna maior que no restante do continente (que já é grande). Como são ótimos mineradores e guerreiros conseguiram bons acordos com o Império Recchá. Porém, vivem uma antiga e frequente invasão dos genasi de Prasnono.
Prasnono
É a terra elemental, onde os deuses teriam protegidos os genasis das grandes catástrofes pelo qual o mundo passaria. Ali, numa grande e próspera ilha, desenvolveram uma cultura baseado no grande vulcão central que dá nome à ilha. Pouco se sabe sobre os mesmos pois vivem isolados e o pouco contato que tem com outros povos geralmente é de natureza militar.
Adron 458
É a cidade ambulante fabricada por anões, humanos e gigantes dourados, entre outros povos. Ela possui um trajeto que percorre boa parte do continente, interligando pontos afastados das linhas férreas. A cidade é fruto de uma fantástica e assombrosa capacidade da união da engenharia dos povos do continente.
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Hoje trago mais um novo artefato para Império de Jade e suas aventuras. O Espelho de Yumeno é um artefato de grande relevância para a família celestial devido sua ligação com Yumeno, a princesa dos sonhos (também conhecida como Tenebra, em Arton).
História
Não se sabe quando se originou esse item. Algumas lendas dizem que foi um presente de Tai’Yang-sama para sua amada. Outros que foi presente de Mizuha-hime à sua irmã. E, por fim, outros dizem que a própria Yumeno-hime criou este item para si própria. Não importando qual seja a lenda verdadeira, esse talvez seja um dos artefatos mais poderosos da Princesa dos Sonhos, pois ele pode realizar qualquer sonho para seu utilizador. Porém ele sempre cobra um preço ao seu usuário.
O Espelho de Yumeno é um espelho circular de 15 centímetros de diâmetro totalmente negro. Possui uma borda prateada finamente decorada com os seguintes dizeres escritas nele: “Aquele que olhar o Espelho de Yumeno terá seus sonhos realizados! Mas o preço terá que ser pago!”
Poderes
Para ativar esse artefato corretamente é necessário fazer um ritual na noite mais longa do ano, durante a lua nova. Na qual o ritualista deve olhar o espelho e entoar cânticos para Yumeno-hime por uma hora. Então deve se fazer um teste de Conhecimento (Religião) CD 35. Uma vez feito o ritual, o espelho irá mostrar o seu maior sonho e assim emulará os efeitos do jutsu distorção da realidade, mas sem custos de PM (mesmos os permanentes) e sem nenhumas das limitações ou malefícios do jutsu.
No entanto, em qualquer outra situação, que uma criatura inteligente olhar diretamente para o item. Este mostrará o maior sonho do individuo e inundará o local com a mais profunda escuridão, similar ao justu escuridão de Yumeno, mas não podendo ser anulado. Irá distorcer ou inverter o sonho para que seja o mais humilhante ou prejudicial possível, deixando-o com a condição exausto por um dia.
Não importando quais meios foram usados para ativar o espelho, uma vez ativo ele ficará inerte por um dia. Além disso, os desejos realizados pelo Espelho de Yumeno não podem ser desfeitos ou anulados por nenhum jutsu de origem mortal, itens mágicos ou outros artefatos, nem mesmo pelo próprio espelho. Dizem que somente a própria Yumeno-hime pode desfazer os efeitos do seu espelho, se ela assim desejar.
Notas
O Espelho de Yumeno é uma criação de Gervasio Da Silva Filho e pode ser usado tanto por adversários como pelos jogadores. Afinal, o qual longe você iria para realizar seu sonho? E que consequências isso teria?
Continue acompanhando os posts da Teikoku Toshokan, a Biblioteca Imperial do Movimento RPG. Caso ainda não tenha seu Império de Jade (ou caso queira presentear alguém), adquira pelo nosso LINK e nos ajude a crescer cada vez mais! Não se esqueça de compartilhar com sua mesa, nos grupos e redes que participa, e de deixar aquele comentário que muito nos ajuda!
Este pergaminho é parte dos manuscritos reais da Teikoku Toshokan. A Biblioteca Imperial é um espaço dedicado a reunir o maior acervo de produções sobre o Império de Jade e auxiliar tanto novas pessoas quanto veteranas na Ilha de Tamu-Ra.
No artigo desse mês abordo um tema que me é caro tanto pelo nosso hobby, quanto pela minha profissão. Como professor de História e historiador sempre vejo diversas formas de utilizar contextos históricos nas campanhas de RPG. Por exemplo: houve uma época, ainda no período da graduação, na qual estudei culturas e religiões asiáticas (em especial indianas e japonesas). Então idealizei uma campanha de fantasia medieval ambientada numa Índia mítica, inspirada nos contos religiosos e folclóricos deste subcontinente – deuses encarnados, disfarçados para ajudar os heróis, desafios superados pela fé, nobres desleais e exércitos de “demônios” (perdão aos indianos e adeptos do hinduísmo por essa ocidentalização rasteira das entidades sobrenaturais dessa rica cultura). Infelizmente não consegui reunir pessoas o suficiente, nem por tempo satisfatório, para levar essa ideia a diante, mas mostra que o quanto gosto desse tipo de abordagem nos jogos.
De lá para cá imaginei outros cenários fantásticos baseados em épocas históricas. Claro, minha profissão facilita esse exercício mental, mas não há impedimento para aprender a adaptar História a variados RPG’s.
As Quatro Etapas para o Contexto Histórico
Primeira Etapa – Qual período da História?
Você deve escolher um período histórico que não fique muito distante de elementos estéticos, tecnológicos e culturais do cenário/RPG que você deseja jogar. Essa opção é puramente para facilitar os/as rpgistas que nunca conseguiram realizar uma tarefa desse tipo.
No caso vou escolher História do Brasil e Chamado de Ctulhu. Tradicionalmente Chamado de Ctulhu possui três linhas do tempo para se jogar: uma no fim do século XIX, outra no início do século XX e nos dias atuais. Escolhendo a linha do tempo do fim do século XIX a História do Brasil estava no contexto do fim do Segundo Reinado (entre os anos de 1888 e 1889).
Os motivos principais para essa opção são a inexistência de tecnologias contemporâneas de registro, a exemplo de fotografias instantâneas, smatphones, GPS e congêneros, a falta de confiabilidade em relatos orais, a facilidade de misturar realidade com folclore e a força de superstições oriundas da vida rural. Acredito que esse conjunto de características desse contexto histórico se encaixem bem numa narrativa de terror para Chamado de Ctulhu.
Para outros RPG’s e tempos históricos há a estética do Castelo de Falkenstein para aventuras no Antigo Regime (monarquias absolutistas, do século XVI ao XVIII na Europa), no qual encotramos obras literárias clássicas que incluem Os Três Mosqueteiros (sei que foi escrito pelo Dumas, porém a história do livro se passa na visão do autor sobre o Antigo Regime).
Alguns RPG’s já carregam em si um cenário histórico, ou ao menos uma versão fictícia de cenário histórico. Temos exemplos como os muitos suplementos de GURPS (do Velho Oeste à Pré-História, passando pelo Império Romano), Vampiro Idade das Trevas (Idade Media) e Weird Wars II (Segunda Guerra Mundial), no campo do RPG Savage Worlds.
Segunda Etapa – Saber um pouco sobre a História…
Adquirir conhecimento do período histórico. A ideia aqui não é te transformar num historiador amador, nem nada parecido. Mas sim dar ferramentas de fatos históricos para abordar no jogo. Para isso são válidas leituras em sites confiáveis, videos de professores de História no Youtube e de site de cursos gratuitos. A depender do quanto acurado historicamente você deseja que seu jogo seja faço sugestão de leitura de capítulos de livros sobre o período, até em livros didáticos mesmo.
Terceira Etapa – Casando RPG e História
Pensar em como criar uma narrativa significativa, que envolva elementos específicos da época histórica retratada e seu RPG. Para nosso casamento entre fim do Segundo Reinado e Chamado de Ctulhu resolvi inserir personagens históricos facilmente reconhecíveis pelos jogadores como a Família Real, encabeçada pelo idoso D. Pedro II. A campanha vai começar com os personagens-jogadores sendo convocados ao palácio em São Cristóvão. Também usarei fatos históricos, em meio as rumores de transformação política e o primeiro ano do fim oficial da escravidão no Brasil.
Quarta Etapa – Para fazer sentido no seu cenário
Faça a inspiração histórica parecer verossímil, ou seja, fazer sentido na lógica de sua narrativa. O Brasil no período do Império era predominantemente agrário, altamente dependente do plantio do café. Então é oportuno colocar viagens que passem ao largo de grandes campos cafeeiros, apinhados de trabalhadores rurais. Mesmo as cidades terão aspectos rurais, com hortas em terrenos e nos fundos das casas mais simples. A resistência à exploração dos poderosos donos de terras com as comunidades quilombolas podem ser ferramentas narrativas na interação com personagens-jogadores interessados tanto em explorar regiões de mata, quanto de informação de viajantes.
Resultado
Agora vou mostrar para vocês de que forma usei este método de quatro passos entre Chamado de Ctulhu e o fim do Império do Brasil (assim você poderá usar para se inspirar, ou criar sua aventura com essas ideias):
A campanha se passa no mês de Maio de 1889;
Abolição formal do regime de escravidão, mas a decisão vai irradiando a partir da Corte (cidade do Rio de Janeiro);
Clima de ebulição política, princpalmente com os primeiros frutos dos abolicionistas, o que incentiva os pró república e militares a pressionar o governo imperial;
Conde D’Eu é contra a interação dos personagens-jogadores diretamente com D. Pedro II;
Antônio F. Viana, Ministro dos Negócios do Império, é o braço direito de D. Pedro II para resolver problemas políticos imediatos. Ele selecionou os personagens-jogadores a mando do imperador para o trabalho, bem como lhes serve como contato confiável;
Princesa Isabel é subserviente ao pai;
D. Pedro II como um homem velho, doente, cansado e preocupado. Ele convoca os personagens-jogadores ao palácio de verão, em Petrópolis;
Dado esse contexto construí uma linha de acontecimentos misturando ficção e História para Call of Ctulhu: em 1317 os cavaleiros templários foram considerados hereges, condenados pela Igreja Católica. Em Portugal os membros locais sobreviveram porque ali foram rebatizados como Cavaleiros da Ordem da Cruz de Cristo. O objetivo dessa manutenção dos templários portugueses era de manter preservado e escondido do mundo a Tabuleta de Eruh – artefato que havia sido descoberto no sudeste da atual Turquia pelos templários no período da segunda cruzada (1147-1150).
Da Europa para o Brasil
A Tabuleta de Eruh descreve rituais blasfemos capazes de trazer criaturas de outra existência (aqui você pode colocar qualquer criatura de Mythos de Ctulhu que desejar). Em troca as criaturas dariam enorme riqueza e poder aos invocadores. Por causa de propriedades desconhecidas a Tabuleta é indestrutível e enterrá-la poderia permitir outras pessoas de a encontrar no futuro, assim a Tabuleta passou a ser o segredo mais bem guardado da Ordem Templária.
A Tabuleta viajou pela Europa, fugindo nas mãos de templários. Passados os séculos os exércitos de Napoleão invadiram Portugal, e a Ordem da Cruz de Cristo fugiu junto da Família Real trazendo a Tabuleta de Eruh para o Rio de Janeiro, a nova Corte, e ali permaneceu mesmo com o retorno de Dom João VI para Portugal. A responsabilidade do segredo da Tabuleta de Eruh recai sobre as mãos de Dom Pedro I, e em seguida Dom Pedro II.
Desventuras…
Entretanto a velhice do imperador e o pequeno número de guardiões da Tabuleta permitiu que ela fosse roubada do tesouro do governo brasileiro. Agora os personagens-jogadores devem reunir pistas e seguir cultistas até recuperar a Tabuleta de Eruh e prevenir que seu ritual seja realizado.
Nessa proposta aproveite para mostrar aos personagens-jogadores variadas paisagens do Brasil: a pequena malha ferroviária de RJ e SP, vilas praianas, cidades do interior do país, entre outros.
Espero que essas dicas lhe seja útil e te inspire a iniciar aventuras e campanhas com teor histórico!
Se você leu meu artigo até o final te agradeço e recomendo outros artigos meus, como esse aqui.
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No Império a honra dita a ordem social de Tamu-ra, há aqueles que ousam desafiar estes estilo de vida e usa-la para alcançar um objetivo simples porém difícil de alcançar, fazer o que é certo. Mesmo que pra isso seja necessário fazer um ato de altruísmo extremo em prol de terceiro, algo que é visto por muitos como o maior dos pecados. Sacrificar a própria honra para isso, esse bravos samurais são conhecidos como Ronins.
Esses nobres que viram o mundo como ele é e como é injusto decidiram fazer o correto mesmo que sofra uma punição alta por isso, o próprio Lin-Wu que demonstrava certo desprezo por eles os reconheceu como dignos de glória por seus feitos e bondade ímpar. Lin-Wu muitas vezes testemunhou que seus seguidores se importavam mais com a própria honra do que agir como uma pessoa boa, dado o surgimento dos ronins
ele começou a ver dignidade nas ações daqueles dispostos a perder honra para salvar vidas.
Durante a reconstrução de Tamu- ra muitos ronins confrontaram honrados que usavam seus prestígios para fazer o que queriam, de igual maneira combatiam os desonrados que usavam de artimanhas ardilosas para prejudicar o povo, independentemente de sua raça, origem ou religião.
Aventuras
Os ronins enxergam a honra como uma ferramenta que deve ser usada com sabedoria, pois dela vem
grandes poderes que exigem uma série de responsabilidades. Eles normalmente não possuem senhores ou inimigos certos, pois estão numa interminável busca por fazer o bem.
Os ronins também erram durante sua jornada, mas seu grande senso de justiça, hombridade e integridade faz com que eles reconheçam seus erros de julgamento para fazer o certo pelos que foram afetados por consequência de suas ações.
Honra
A principal ferramenta dos ronins, e também uma de suas fraquezas, sua disposição para preservar a vida e
manter uma harmonia entre honrados e desonrado para que haja a paz. Ronins conseguem ir além da honra em si para que essa harmonia não seja despedaçada pois sabe que há entre os desonrados pessoas boas e dignas, assim como entre os honrados alguns que usam de sua honra para abusar e caçar outros
indivíduos.
Para um ronin ser justo e bom é mais importante que sua própria honra, nunca o contrário, eles sabem reconhecer ou até mesmo induzir que desonrados possam ter piedade por outros bem como dobrar os honrados mais inflexíveis para ter uma trégua ou até mesmo a justiça para isso.
Religião
Ronins em sua maioria são ligados a Lin-Wu pois reconhecem que ele é a origem de seus poderes e são
gratos pela dadiva da honra. Outros acham seguem a Família Celestial ou o Bushintau pois acham que o fato de outras raças e classe serem consideradas desonradas uma injustiça que Lin-Wu permite e aprova.
Histórico
Praticamente todos os primeiros ronins existentes são pessoas que passaram pelo treinamento de
samurai e durante esse período presenciaram inúmeras injustiças do destino arquitetadas por vários motivos e decidiram lutar pelo povo e para o povo ao invés de senhores feudais e sacerdotes que provem de muitos luxos. Atualmente escolhem seus discípulos de acordo com seus atos e não por sua honra ou nobreza.
Raças
Raças originalmente honradas como Ryuujins, Mashins e Vanaras são poucos exemplos de ronins já
que muitos deles acham que iram se tornar indignos de honra, pois vão sacrificá-la quando for necessário. Humanos possuem uma relação de amor e ódio por essa classe, para eles tudo depende da origem. Nezumis, Kaijins sentem-se dignos e seguros de serem um ou ter sua companhia pois sabem que eles são compassivos. Hanyôs e Henges ficam intrigados por tamanha bondade que eles demonstram.
Outras Classes
Os ronins tem diversas divergências com samurais e shugejas, já que esses dois acham que a honra está acima de todos e deve ser conservada mesmo ao custo de suas próprias vidas, não é normal vê-los se dando bem por suas filosofias sobre a honra. As demais classes não tem problemas com o ronin pois elas não dependem de honra ou as perseguem até as últimas consequências, muitas sentais que tem um ronin buscam conselhos em suas palavras para decidir como devem agir e qual é o caminho certo caso o caminho honrado não pareça o certo.
Características de Classe
Modificador de Honra: 0 Pontos de Vida: um ronin começa com 20 pontos de vida (+modificador de Constituição) e ganha 5 PV (+mod. Com) por nível seguinte. Pontos de Magia: um ronin começa com 4 pontos de magia e ganha 2 PM por nível seguinte. Perícias Treinadas: 4 + modificador de Inteligência. Perícias de Classe: Acrobacia (Des), Adestrar Animais (Car), Atletismo (For), Atuação (Car), Cavalgar (Des),
Conhecimento (Int), Diplomacia (Car), Iniciativa (Des), Intimidação (Car), Intuição (Sab), Ofício (Int), Percepção (Sab). Talentos Iniciais: Usar Armaduras (leves, médias e pesadas), Usar Armas (simples e marciais), Fortitude Maior, Vontade de Ferro.
Grito de kiai aprimorado, resistência à honra aprimorado
11º
+11
Domínio do estilo de combate, espadas mundanas +6
12º
+12
Técnica de luta
13º
+13
Espadas mundanas +7
14º
+14
Bondade além da honra, olhar benevolente em massa
15º
+15
Espadas mundanas +8, atenção de Lin-Wu
16º
+16
Técnica de luta, motivação para ajudar
17º
+17
Espadas mundanas +9
18º
+18
Grito de kiai maior
19ª
+19
Espadas mundanas +10
20º
+20
Reconhecimento de Lin-Wu, técnica de luta
Habilidades de Classe
Sacrificar Honra: você é capaz de abrir mão da sua própria honra para fortalecer-se momentaneamente em
jornada pelo bem dos outros. Durante uma cena o ronin sacrifica sua própria honra (limite igual ao seu nível de ronin) para receber um bônus igual a 3 vezes de honra sacrificada em ataque, dano, redução de danos e CA, sacrificar honra é uma ação livre.
Detectar Honra: você recebe é capaz de detectar a Honra de cada pessoa perto de você, quanto mais tempo se concentra (gastando uma ação padrão por rodada) mais você descobre.
1 rodada: você percebe a honra de todos na área tratando-os como honrados e desonrados
3 rodadas: você sabe dizer ondeestá cada ser honrado e desonrado (mesmo aqueles escondidos ou invisíveis) e qual seu nível de honra (digníssimo, honrado e honesto) e desonra (desonrado,
sórdido e desumano). Não é possível detectar criaturas com Honra nula, como animais com Int 1 ou 2. O efeito é uma emanação com alcance de 9m, em qualquer direção, e exige linha de efeito para detectar um
alvo.
Espadas Mundanas: no 1o nível você recebe uma katana e uma wakizashi, sem custo. Esse conjunto é conhecido como daisho.
No 1º nível, e a cada dois níveis seguintes, uma destas armas (à sua escolha) recebe um aprimoramento. Esse bônus pode ser usado para aumentar o bônus de melhoria (veja o Manual do Combate, Capítulo 2: Treinamento de Elite, página 60 Aprimoramentos). Por exemplo, um samurai de 9o nível pode ter uma katana precisa e uma wakizashi brutal. Sempre que você recebe esse bônus, pode repetir o mesmo aprimoramento mais 2 vezes, somente nesse caso eles se acumulam.
Nas mãos de qualquer outra pessoa, as armas se comportam como peças ordinárias, sem nenhum aprimoramento. Perder uma delas é uma violação de honra severa (mesmo que sejam recuperadas
mais tarde).
Alguns Ronnins têm outras armas mudanas, embora isso seja raro. O jogador tem a opção de escolher qualquer outra arma obra-prima (apenas uma)
como arma mudana. *
Estilo de Combate: no 2º nível,escolha um estilo de combate — iaijutsu, kyudo (arquearia) ou nitoichi (luta com duas armas). Se escolher iaijutsu, recebe Saque Rápido como talento adicional. Se escolher kyudo, recebe Mira Apurada. Se escolher nitoichi, recebe Usar Arma Exótica (katana) e Combater com Duas
Armas.
Grito de Kiai: no 2º nível, você aprende a emitir um poderoso grito que torna seus ataques devastadores. Como uma ação livre, você pode gastar 1 ponto de magia para receber +2 nas jogadas de ataque e dano durante uma rodada. No 10º nível, esse bônus aumenta para +4. No 18º nível, o bônus aumenta para +8.Além disso, você pode escolher o talento Conhecimento de Jutsus para aprender qualquer jutsu com “kiai” no nome, desde que possa executar jutsus de mesmo grau, não importando quais chacras tenha aberto (veja mais no Capítulo 4: Jutsus). Aprender e executar esses jutsus não
resulta em violação de honra. *
Técnica de Luta: o treinamento de combate do samurai nunca termina. No 4o nível, você recebe um talento de combate. No 8º nível, e a cada 4 níveis seguintes, você recebe outro talento de combate
Resistência à Honra: no 5º nível, sempre que você for afetado por habilidades de classe, talentos que dependem honra ou itens que dependem de honra você recebe +2 para resistir aos testes e sua honra é considerada +2 ou -2 para que possa resistir ao item (exemplo, para uma arma Digníssima você é considerado como tendo seu valor de honra +2, para uma arma Sórdida você é considerado como tendo seu valor de honra -2). No 10o nível, seu bônus para resistir ao testes passa para +4 e sua honra é considerado +4 ou -4 dependendo da honra que o item afete.
Estilo de Combate Aprimorado: no 6º nível, se seu estilo de combate é iaijutsu, você recebe Foco em Perícia (Iniciativa). Se escolheu kyudo, você recebe Tiro Montado. Se escolheu nitoichi, você recebe Combater com Duas Armas Aprimorado.
Olhar Benevolente: seu olhar demonstra uma bondade única que faz com que seu oponente desista de combate-lo. No 7º nível, você aprende e pode executar Aura Zen, mesmo que não tenha aberto o chacra da espírito. No 14º nível, você afeta uma área de 9 metros de raio para todas as criaturas que possam vê-lo no alcance.
Dádiva da Honra: Seus feitos ao longo de sua jornada o deixaram forte o suficiente para lidar com honrados e desonrados de maneira digna, respeitosa e séria. No 9º nível, você pode aceitar ajuda e convites de desonrados (desonrado, sórdido e desumano) de todos os níveis sem tomar dano de honra, bem como você pode educadamente recusar a ajuda e convites de honrados (digníssimo, honrado e honesto) de
qualquer nível.
Domínio do Estilo de Combate: no 11º nível, se você escolheu o estilo de combate iaijutsu, você recebe Perícia Aprimorada (Iniciativa). Se escolheu kyudo, você recebe Mira Mortal. Se escolheu nitoichi, você recebe Combater com Duas Armas Maior.
Bondade Além da Honra: Os atos de bondade que prejudicam a si mesmo em benefício dos outros fazem Lin-Wu crer que tal ato como excessivamente honrados. Seus atos honrados que por consequência possam te prejudicar no presente ou no futuro concedem mais 50% dos pontos de honra. (Exemplo: Dar sua última ração de viagem a uma família pobre sabendo que você mesmo está faminto.)
Atenção de Lin-wu: O gran de Lin-Wu-sama nota a presença daquele pequeno mortal que foge às raias da
sociedade para alcançar um bem maior, abençoando-o como forma de reconhecimento. No 15º nível você pode usar a Reserva de Força para rolar novamente um teste de resistência contra algum efeito nocivo que o esteja afetando ou, realizar uma ação padrão ou de movimento adicional na rodada. Mesmo que seu valor de Honra seja menor que 12.
Motivação para Ajudar: Nada alegra mais um ronin que ajudar aqueles que necessitam de alguma coisa ou alguma ajuda, e elas são extremamente gratas por seu auxílio. No 16º nível, ao ajudar uma pessoa você ganha +6 nos teste de Diplomacia e Obter Informação com aquela pessoa, e para aliados que fizeram parte desse ato ganham +3 nos testes de Diplomacia e Obter Informação.
Reconhecimento de Lin-Wu: O grande Lin-Wu reconhece você como digno de admiração por alcançar um
caminho honrado, mesmo sacrificando sua própria honra para isso. No 20º você se torna imune a todos os efeitos que seus oponentes usem que dependam de honra, isso inclui habilidades de classe e de monstros que usem Honra para ganhar benefícios contra você. (Exemplo: para você a Defesa da Honra do Shugenja é
considerada ZERO, assim como efeitos similares para ataques, magias ou de itens)
Notas
A classe Ronnin é uma criação de Hermon Oliverio e foca principalmente no auto sacrifício que pode se fazer em perder honra por um bem maior. Por sua vez, isso permite o Ronnin funcionar melhor em Sentais menos honradas, diferente dos samurais padrões.
Continue acompanhando os posts da Teikoku Toshokan, a Biblioteca Imperial do Movimento RPG. Caso ainda não tenha seu Império de Jade (ou caso queira presentear alguém), adquira pelo nosso LINK e nos ajude a crescer cada vez mais! Não se esqueça de compartilhar com sua mesa, nos grupos e redes que participa, e de deixar aquele comentário que muito nos ajuda!
Este pergaminho é parte dos manuscritos reais da Teikoku Toshokan. A Biblioteca Imperial é um espaço dedicado a reunir o maior acervo de produções sobre o Império de Jade e auxiliar tanto novas pessoas quanto veteranas na Ilha de Tamu-Ra.
As lendas contam que durante a era dos monstros, Sugora, o senhor dos monstros, teria criado uma das suas maiores criação, um Kaiju dragão com 8 cabeças e a semelhança do deus Lin Wu, conhecido como Yamata No Orochi. Dizem que esse ato provocou um enormes de desgosto e ira no deus dragão, pois sua criação era versão destorcida e monstruosa da graça e perfeição de Lin Wu e a criatura ficou adormecida como punição.
Porém séculos depois, a cerca de mil anos atrás, o monstro despertou e começou atacar uma vila próxima a costa oeste de Tamura, e consumindo mulheres jovens em seus ataques. No entanto, a ultima jovens mulheres conseguiu atenção e afeto de Sussano (também conhecido como Watajin-sama, o Rei dos Mares) e o mesmo, em virtude do desgosto que Lin Wu tinha da criatura, permitiu o rei dos mares intervir. Além de ceder a lendária Kusanagi Tsuro. A lenda diz que o rei dos mares derrotou a criatura, mas não a matou. Invés disso ela fora tragada para o centro do mar dos monstros e selada em um templo da familia celestial onde permanece até hoje.
A lenda diz que um dia o Kaiju dragão de 8 cabeças ira se libertar da sua prisão…
Yamata No Orochi
Monstro 30, Colossal (Comprido).
Iniciativa: +13
Sentidos: Percepção +34, Percepção às Cegas 18m, Visão no Escuro.
Classe de Armadura: 50 (+15 nível, –2 Des, –8 tamanho, +35 natural).
Pontos de Vida: 600
Pontos de Magia: 60.
Resistências: Fort +30, Ref +15, Von +20, Imunidade a dano de habilidade, doenças, medo, trevas e venenos
Deslocamento:12m, natação 18m
Ataques Corpo-a-Corpo: mordida +40 (4d6+32, 18)
Habilidades: For 44, Des 6, Con 28, Int 4, Sab 12, Car 10, Hon -.
Engolir: se o kaiju Yamata No Orochi acerta um ataque de
mordida, pode fazer a manobra agarrar como uma ação
livre (bônus +56). Se começar seu turno agarrando uma
criatura Descomunal ou menor, pode fazer um novo
teste de manobra como uma ação livre. Se bem-sucedido,
engolirá a criatura, causando o dano de sua mordida, e
novamente no início dos turnos da criatura. Ela pode
escapar causando 30 pontos de dano de corte ou perfuração
(CA 15). Depois de sair, reações químicas fecharão
a abertura; outras criaturas engolidas terão de abrir seu
próprio caminho.
Golpe Avassalador: sempre que acerta um ataque
corpo-a-corpo, o kaiju Yamata No Orochi derruba e arremessa a
vítima 1d6 x 1,5m em direção à sua escolha. A criatura
tem direito a um teste de Fortitude (CD igual ao dano)
para evitar este efeito (mas não o dano)
Fúria de Yamata No Orochi: Toda a rodada o Kaiju Yamata No Orochi rola 1d6 +1 para determinar quantas cabeças a mais poderá atacar com mordida nessa rodada. A cada ataque extra porém o Kaiju deve gastar 4 PMs para faze-lo. Além disso, a cada rodada que Yamata No Orochi não realizar um ataque extra e estiver em combate, o Kaiju recupera 4 PMs.
Notas
O Kaiju Yamata No Orochi é uma criatura adaptada da mitologia japonesa, sendo um dos maiores monstros dela e tendo travado uma batalha com Sussano, o deus do mares e das tempestades. A versão do império de Jade permite reviver em parte essa criatura mitológica. Mas tome cautela se for usa-lo, pois Kaijus estão entre as criaturas mais poderosas do Império de Jade e vale pena lembrar que além dos efeitos citados o Kaiju Yamata No Orochi possui todas as resistências que demais Kaijuns tem. Uma forma da qual particularmente usei durante minha campanha de Império de Jade e a criatura apenas pudesse ser derrotada através de Sussano e os jogadores precisariam apenas resistir a criatura até pegarem a Kusanagi Tsuro para convoca-lo. Outras maneiras de derrotar a criatura podem ser criadas, mas caso queira fazer um combate direto com o Kaiju é recomendo o grupo ter pelo menos 12 níveis ou mais.
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Hoje trago mais um artefato para aventuras em Império de Jade, a Kusanagi Tsuro. A Kusanagi Tsuro é um artefato de grande importância para familia celestial, por ser arma que foi usada pelo proprio Susanoo (Também conhecido como Watajin-sama, o Rei dos Mares), ou como é mais conhecido em Arton com sua outra faceta, O Grande Oceano. Sendo diretamente um dos 19 irmãos da familia celestial.
História
A muito tempo atrás, cerca de mil anos, em uma pequena vila localizada na costa oeste de Tamura havia a jovem moça chamada Kushinada de incrível beleza. Tamanha era sua beleza que atraiu o atenção do proprio rei dos mares ao vê-la. Mas vila era ameaçada por Kaiju de 8 cabeças de Dragão vindo do mar dos monstros, conhecido como Yamata No Orochi, que aterrorizava a região.
Susanoo contra Yamata No Orochi, usando a Kusanagi Tsuro
Temendo pela morte da humana da qual se afeiçoou, o senhor dos mares pediu permissão para o proprio Lin Wu para intervir diretamente e salvar a vila e sua amada humana. O deus dragão então ouviu pedido do rei dos mares, e aceitou ele agir diretamente para derrotar a criatura, mas o mesmo teria força limitada em sua avatar. Para ajudar porém em sua missão, Lin Wu concedeu um presente para Susanoo, uma katana para ele batalhar a criatura em forma humanoide. Essa katana ficou conhecida como Kusanagi Tsuro e com ajuda do presente de Lin Wu o deus dos mares, mesmo em sua forma limitada, derrotou o Kaiju levando ele para as profundezas do Mar Dos Monstros.
Se a lenda for verdadeira, a Kusanagi Tsuro foi levada também para as profundezas do fundo mar onde é guardada em um templo da familia celestial no fundo do mar e o Kaiju permanece adormecido e preso pela vontade do rei dos mares. A lenda também conta que mesma mortal que o rei dos mares se apaixonou deu origem uma linhagem descendente do deus.
Poderes
Susanoo, o rei dos mares
A Kusanagi Tsuro é uma katana +5 Congelante Elétrica Veloz mas seu verdadeiro poder é sua ligação única com o rei dos mares, que é capacidade de convocar a presença do proprio Susanoo, podendo intervir mais diretamente caso seja sua vontade. Usar a Kusanagi Tsuro sem a permissão do proprio Sussanoo é considerado uma violação extrema de honra.
Notas
A Kusanagi Tsuro é baseada em uma lenda mitologia japonesa, bem como nome Susanoo, que é uma faceta do Rei dos Mares. Embora haja diferenças claras da lenda original para versão adaptada, a mesma fornece uma chance de muitas aventuras, pois ter uma chance de conversar diretamente com um deus é algo raro. Isso permite diversos ganchos para história. Uma delas e que cheguei a utilizar foi que durante uma das aventuras os jogadores precisam chegar a Pelágia, o mundo de oceano (descrito no mundo dos deuses), que é plano do Grande Oceano.
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É difícil explicar os yakuza. Muitos acreditam ser uma grande rede criminosa, com tentáculos infiltrados na alta nobreza do Império, e até mesmo no Reinado de Arton. Para outros, são uma força policial clandestina, capaz de lidar com problemas sombrios que os samurais desconhecem ou evitam. Para outros, ainda, são defensores do povo comum — mesmo que essa proteção venha com um preço. Seja bandido, mercenário, vigilante, espião, mafioso ou anti-herói, apenas uma coisa é certa sobre o yakuza: ele age fora-da-lei.
No passado de Tamu-ra, realmente houve uma antiga e vasta organização criminosa conhecida como Yakuza. Sua existência era aceita pelo povo e tolerada pelas autoridades como um fato da vida (atitude que povos do Reinado têm dificuldade em entender). Fala-se até em alianças secretas entre o Círculo Dourado e a máfia tamuraniana. Mas o ataque da Tormenta não levou extinção apenas a dinastias imperiais, clãs samurais e famílias ninjas — também pulverizou a Yakuza em inúmeros bandos kumi e agentes isolados, alguns lutando para proteger sua terra, outros apenas tentando sobreviver.
Hoje, vários chefes oyabun tentam reconstruir a organização, enquanto também disputam sua liderança. Enquanto isso, seus agentes atuam em missões para coletar informações secretas, controlar ou eliminar figuras influentes e — sim — proteger o Império.
Aventuras
Muitos yakuza não se “aventuram” no sentido conhecido da palavra. Embora saibam lutar, suas capacidades são principalmente sociais: investigação, intimidação, espionagem, contatos, obtenção de itens — coisas nem sempre úteis para expulsar monstros de uma aldeia. Ainda assim, um oyabun pode ordenar que o yakuza acompanhe um sentai para assegurar o sucesso de alguma empreitada importante para a organização
Honra
Por estranho que pareça, yakuza têm honra — ainda que diferente da honra samurai trazida por Lin-Wu. Enquanto um ninja está sempre disposto a enganar e assassinar, um yakuza cumpre a palavra, não recusa pedidos de ajuda, evita mortes desnecessárias, protege seus companheiros e vinga suas mortes. Como forma de mostrar arrependimento e recuperar honra perdida, têm a tradição de amputar uma parte do corpo (tipicamente um dedo) e entregá-lo a seu oyabun. Yakuza desonrados podem ser banidos, impossibilitando usar algumas de suas habilidades.
Religião
Yakuza são práticos, materialistas, sem muito apego à espiritualidade. Não acham que Lin-Wu tenha bons pensamentos sobre eles. Ainda assim, costumam tatuar o Deus Dragão — não por razões religiosas, mas como símbolo de força, riqueza e prosperidade. Também evitam desagradar os espíritos, até mesmo oferecendo proteção (gratuita) ao shinkan local.
Histórico
Uma vez aceito no kumi, um yakuza passa ser considerado membro da família uma família a honrar e respeitar. Ele recebe extensas tatuagens que o identificam como membro; sem elas, não será reconhecido e suas habilidades sociais tornam-se inúteis. Embora exibir as tatuagens em público pareça imprudente, deve-se lembrar que a organização é consentida no Império. Ser yakuza não é crime. Ainda assim, um yakuza apanhado cometendo crime será preso, julgado e condenado como qualquer bandido.
Raças
Como outras tradições de Tamu-ra, as famílias yakuza foram forçadas a mudar para sobreviver. Antes formadas apenas por humanos, hoje aceitam o ocasional kaijin ou nezumi excelentes como capangas para proteção e intimidação. Henge são considerados valiosos infiltradores. Não se sabe de nenhum mashin, ryuujin ou vanara tornando-se yakuza, mas nada é impossível.
Outras Classes
Yakuza trabalham com qualquer companheiro que conheça sua reputação e aceite seus métodos — o que quase sempre exclui monges, samurais e shugenja. Bushi, kensei e onimusha geralmente não se importam em atuar como músculos para o mafioso. Alianças com ninjas são sempre cautelosas, existindo certa rivalidade entre esses clãs. Por fim, conjuradores fora-da-lei (ou sem muita honra) como o shinkan e wu-jen são sempre apreciados.
Características de Classe
Modificador de Honra: –2.
Pontos de Vida: um yakuza começa com 12 pontos de vida (+ modificador de Constituição) e ganha 3 PV (+ mod. Con) por nível seguinte.
Pontos de Magia: um yakuza começa com 4 pontos de magia e ganha 2 PM por nível seguinte.
Perícias Treinadas: 8 + modificador de Inteligência.
Talentos Iniciais: Usar Armaduras (leves), Usar Armas (simples), Reflexos Rápidos.
Habilidades de Classe
Autoconfiança: Nada abala a confiança de um yakuza.
A partir do 1º nível, você soma seu bônus de Carisma (mínimo +1) à classe de armadura e a testes de Reflexos. No 5º nível, e a cada cinco níveis seguintes, você também recebe +1 na CA e em testes de Reflexos.*
Hierarquia do Kumi: um yakuza tem autoridade sobre os yakuza de nível inferior. Embora não sejam seus seguidores, esses yakuza podem limpar seu equipamento, entregar mensagens e realizar outros pequenos favores.
A partir do 1º nível você pode gastar 1 ponto de magia para que esses subordinados realizem uma tarefa muito simples (CD = seu nível) ou 2 PM para tarefas mais difíceis (CD 5 + seu nível). Nesse caso, considere um sucesso automático em um teste de perícia à sua escolha (o tempo necessário para o uso da perícia se mantém). Como isso acontece fica a cargo do mestre. Seus subordinados podem ter preparado terreno para você, deixando as coisas mais fáceis; ou mesmo podem aparecer “por coincidência”, ajudando a resolver seus problemas.‡
Rede de Informantes: A partir do 1º nível, o yakuza sempre faz testes de Conhecimento como se fosse treinado. Além disso, você precisa de apenas uma hora para um teste de Obter Informação (em vez de um dia inteiro) e não precisa usar dinheiro; além de seus contatos, um yakuza tem facilidade para convencer o povo comum a responder suas perguntas.
Esperteza: para alguém que vive de seu próprio carisma, ser esperto faz parte do jogo. A partir do 1º nível, Você soma seu bônus de Inteligência em testes de Percepção e Intuição.
Extorsão: yakuzas fazem ofertas que não se pode recusar. No 2º nível, e a cada três níveis seguintes, você pode escolher um dos efeitos a seguir. Todos os efeitos afetam os alvos descritos a até 9m e duram 1 rodada, a menos que sua descrição diga o contrário.
Usar esta habilidade é uma ação de movimento, e custa 1 ponto de magia. Ela só afeta criaturas inteligentes (Int 3+) que possam ver ou ouvir o yakuza. Aceitar um benefício desta habilidade é uma violação de honra moderada.
Abalar: um inimigo deve ser bem-sucedido em um teste de Vontade (CD 15 + seu nível) ou fica abalado pela cena. Criaturas já abaladas não ficam apavoradas.
Apavorar: um inimigo deve ser bem-sucedido em um teste de Vontade (CD 15 + seu nível) ou fica apavorado. Pré-requisito: abalar.
Ameaçar: todos os inimigos recebem –1 nos testes de resistência. Essa penalidade aumenta para –2 no 11º nível e –4 no 20º nível. Pré-requisito: abalar.
Cabeça baixa: você e todos os nakama recebem +2 em testes de resistência. Esse bônus melhora para +4 no 8º nível e +8 no 17º nível.
Dedo-duro: você e seus nakama recebem +1d4 nas jogadas de dano contra um inimigo escolhido por você. Esse bônus melhora para +1d6 no 8º nível, +1d8 no 12º nível, +1d10 no 16º nível, e +1d12 no 20º nível.
Hora do pagamento: um inimigo deve ser bem sucedido em um teste de Vontade (CD 15 + seu nível) ou paga PM em dobro para ativar qualquer habilidade, talento ou jutsu. Pré-requisito: 8º nível.
Lutar outro dia: você e seus nakama recebem +3m em seu deslocamento pela cena. Esse bônus melhora para +6m no 11º nível e para +9m no 17º nível. Pré-requisito: 5º nível.
Mão de alface: todos os inimigos recebem –4 em testes de perícia. Essa penalidade aumenta para –6 no 11º nível e para –8 no 17º nível.
Recursos Escusos: no 3º nível, seja por roubo, contrabando ou mercado negro, yakuza têm acesso a itens (mundanos ou mágicos) de qualquer parte do mundo. Ao usar a habilidade, você simplesmente já tem o item ou consegue-o imediatamente, sem custo em dinheiro.
Ativar a habilidade consome pontos de magia, conforme o preço do item.
Os pontos de magia usados ficam “presos” até que o item, ou seu custo em dinheiro, seja devolvido à organização — só então o yakuza pode descansar e recuperar PM normalmente. Falhar em devolver ou pagar por um item na primeira oportunidade é uma violação de honra severa. Para qualquer um exceto um yakuza, usar um item obtido por recursos escusos é uma violação de honra leve.
Até 1.000 ¥o
2 PM
De 1.001 a 2.000 ¥o
4 PM
De 2.001 a 5.000 ¥o
8 PM
De 5.001 a 10.000 ¥o
12 PM
De 10.001 a 20.000 ¥o
15 PM
De 20.001 a 50.000 ¥o
18 PM
De 50.001 a 100.000 ¥o
20 PM
Habilidades Sociais: A partir do 3º nível, o Yakuza aprende os jutsus Língua de Prata e Voz de Lin-Wu. Nesse caso, Voz de Lin-Wu é um efeito de medo.
Segredos da Sociabilidade: aprender como interagir corretamente com outras pessoas, poucos conhecem os segredos desta arte, e o yakuza é um destes. No 4º nível, escolha uma perícia baseada em Carisma. Usando essa perícia, você pode escolher 10 mesmo quando distraído ou sob pressão e pode escolher 20 em metade do tempo. No 10º e 16º nível, escolha outra, você recebe os mesmos benefícios.
A partir do 19º nível, você passa a ignorar imunidade a medo.
Capangas: no 6º nível, o yakuza adquire Liderança como talento bônus. Ele pode escolher um parceiro conforme as regras normais do talento. Se escolher seguidores, em vez do efeito normal ao usar hierarquia do kumi, a CD de tarefas muito simples muda para CD 5 + seu nível e a de tarefas mais difíceis ou trabalhosas muda para CD 10 + seu nível.
No 12º nível, o yakuza recebe a opção de Liderança que não escolheu antes (parceiro ou seguidores).
No 18º nível, o yakuza recebe um segundo parceiro ou aumenta a dificuldade máxima das tarefas simples ou trabalhosas novamente em CD+5. ‡
Paralisar de Medo: A partir do 7º nível, o Yakuza aprende o jutsu Paralisia. Este é um efeito de medo.
Abertura Intimidadora: ninguém é hostil a um yakuza. A partir do 7º nível, a atitude de qualquer a um yakuza é melhorada em uma categoria. Este é um efeito de medo.
Mestre da Intimidação: Nada é mais assustador que um yakuza. No 9º nível você pode substituir um teste de qualquer perícia baseada em carisma por um teste de Intimidação. Usar esta habilidade é uma ação livre e custa 3 PM. Este é um efeito de medo.
No 14º nível, você ganha um bônus de +8 em testes de Intimidação.
Mente Escorregadia: no 9º nível, sempre que você falha em um teste de Vontade, pode repetir o teste uma segunda vez na rodada seguinte. Você deve ficar com o novo resultado, mesmo sendo pior que o primeiro.
No 15º nível, sempre que você falha em um teste de Vontade, pode repetir o teste na rodada seguinte, e a cada rodada subsequente, até ser bem-sucedido.
Obediência: qualquer um com bom senso obedece um yakuza. A partir do 11º nível, você aprende o jutsu Dominar Mente. Receber ajuda de alguém dominado não causa dano à honra de ninguém. Este é um efeito de medo.
Mestre Social: ninguém é melhor socialmente que um bom yakuza. A partir do 13º nível, uma vez por dia você transforma uma falha em um teste de Enganação, Diplomacia, Intimidação ou Obter Informação em um sucesso.
Oyabun: no 20º nível, um Yakuza se torna o oyabun de sua família. Todos que chegarem até 60m dele, ficam, sem direito a teste de resistência, abalados. Entretanto, a penalidade numérica do seu abalado é igual ao seu bônus de carisma. Essa habilidade ignora imunidade a medo. O yakuza escolhe quem vai ser afetado por essa habilidade. Além disso, o Yakuza recebe um bônus de +4 em qualquer teste de perícia que cause uma violação de honra (mesmo que você não tenha sofrido violação ao usá-la).
Nota: Caso você se torne o oyabun de uma família yakuza antes do nível 20 ou sem pertencer a essa classe, você ganha essa habilidade gratuitamente. Se for o caso e você for da classe yakuza, você ganha o talento Perícia Aprimorada (Atuação, Diplomacia, Enganação, Furtividade, Identificar Jutsu, Intimidação, Ladinagem ou Obter Informação) de graça ao chegar no nível 20.
‡ Estas habilidades exigem Honra 6 ou mais. Você não pode usá-las caso sua Honra caia abaixo deste limite.
*Estas habilidades exigem liberdade total de movimentos; você não pode usá-las se estiver paralisado ou usando qualquer tipo de armadura ou escudo.
Nome:
BBA
Habilidades de Classe
1º
0
Autoconfiança, Hierarquia do Kumi e Rede de Informantes.
2º
+1
Esperteza e Extorsão.
3º
+2
Recursos Escusos e Habilidades Sociais.
4º
+3
Segredos da Sociabilidade.
5º
+3
Extorsão.
6º
+4
Capangas.
7º
+5
Abertura e Paralisar de Medo.
8º
+6
Extorsão.
9º
+6
Mestre da Intimidação.
10º
+7
Segredos da Sociabilidade.
11º
+8
Extorsão e Obediência.
12º
+9
Capangas.
13º
+9
Mestre Social.
14º
+10
Mestre da Intimidação Aprimorado, Extorsão.
15º
+11
Mente Escorregadia Aprimorada.
16º
+12
Segredos da Sociabilidade.
17º
+12
Extorsão.
18º
+13
Capangas.
19º
+14
Segredos da Sociabilidade.
20º
15
Oyabun.
Notas
O Yakuza revisado é uma versão aprimorada do Yakuza encontrada no livro basico de IDJ, criado por Sauro-sama e tem principal foco transformar a classe em um especialista social e mais intimidadora. Essas mudanças também visam melhorar a classe como um todo para efeito também de combate, deixando o Yakuza mais eficiente.
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