EPIC: A Saga do Ciclope – Quimera de Aventuras

Neste Quimera de Aventuras, vamos falar de EPIC: The Musical – A Saga do Ciclope. EPIC é um álbum conceitual baseado na historia da Odisséia de Homero (Que já falamos sobre o primeiro álbum aqui). Mas hoje vamos falar do segundo álbum desse musical conceitual; A Saga do embate do exército de Itáca contra o Ciclope!

Sobre o Musical

Já falamos anteriormente que EPIC: The Musical é dividido em Atos e Sagas. Hoje vamos falar sobre o album A Saga do Ciclope, aonde o exército de Odisseu tem um embate contra o Ciclope Polifemo.

Nossa Visão sobre o Musical (Pode conter spoilers!)

EPIC é um musical muito gostoso de ouvir, tanto pela qualidade das músicas quanto pela qualidade da comunidade. Mas nesse album, diferente de boa parte das músicas da Saga de Troia, as coisas começam a ficar tensas.
Todo o álbum tem um clima bem diferente, já que esse é um album de divergências entre Odisseu e Atena, após uma decisão vinda do herói. É um album mais épico, mas também mais denso.

Apenas um simples criador de ovelhas, o que poderia dar errado?

Quimera de Aventuras

Nessa seção, vamos dar ideias para mesas usando  o musical como refêrencia!

Cenários e Sistemas

Qualquer sistema e cenário voltado para fantasia pode servir para fazer uma aventura baseada na Saga de Troia. Principalmente sistemas que tenha mecânicas ou possibilidades de guerra. Mas quero trazer luz a um sistema voltado para mitologia Grega, AGON que estava previsto para ser trago pela Editora Vanishting Point. Que é pensado para simular histórias épicas da mitologia.

Partes das Aventuras baseadas nas músicas

Polyphemeus: Após o fim da parte anterior, o exército dos personagens entram na caverna apontada pelo Lotófagos. E encontram diversas ovelhas, mantimentos e riquezas praticamente intocavéis. Depois de alguns minutos, o dono dessas coisas aparece; O Ciclope Polifemo. A príncipio ele conversa com os personagens, mas caso tenham mexido em suas coisas ou, pior ainda, matado uma de suas ovelhas, o ciclope estará menos amistoso. Os personagens podem tanto negociar com o ciclope ou enfrentar ele diretamente. Uma boa jogada é oferecer vinho com a flor de lótus dos lotófago.

SurviveApós a negociação com o Polifemo não dar tão certo, caso tenham mexido nas coisas dele, o Ciclope ataca o exército dos personagens. Ele começa por baixo, mas ao se armar de um tacape, ele começa a arrastar o exército dos personagens. Caso tenha bebido o vinho com a flor de lótus, em pouco tempo Polifemo cai no sono, mas não sem ter levado alguns soldados.

Acertar o olho é covardia.

Remember ThemDepois que o ciclope cai no sono, os soldados se unem e fazem uma arma perfurante para cegar o ciclope. Ele cego, é derrotado e o exército precisa fugir antes que os demais ciclopes apareçam.

My GoodbyeDependendo das ações dos jogadores, Atena ou o equivalente a ela aparece e julga as ações. Baseado no julgamento dela em Warrior of The Mind, ela continua ou abandona os jogadores.

Conclusão

A Saga do Ciclope é o primeiro ponto crítico da saga de EPIC, Odisseu lida com sua primeira falha, e caso faça uma aventura baseada no album, deixe isso claro na dificuldade que os jogadores tem ao enfrentar o ciclope. Espero que tenham florescido as ideias lendo acima e boa jogatina!


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Revisão e Montagem da Capa: Isabel Comarella
Texto: Gustavo “AutoPeel” Estrela

EPIC: A Saga de Troia – Quimera de Aventuras

Neste Quimera de Aventuras, vamos falar de EPIC: The Musical – A Saga de Troia. EPIC é um album conceitual baseado na historia da Odisséia de Homero, que segue a saga de Odisseu, o herói grego e rei de Ítaca, ao final da guerra de Troia e suas aventuras tentando voltar a sua ilha.

A capa do álbum conceitual.

Sobre o Musical

EPIC: The Musical é dividido em Atos e Sagas. Como ainda está em lançamento, no momento em que essa Quimera de Aventuras está sendo escrita, nós já temos todas as Sagas do Ato 1 e estamos na eminencia da segunda saga do Ato 2. Mas hoje, vamos falar da Saga de Troia, que segue os eventos desde o final da Guerra de Troia até a chegada da tripulação de Odisseu a ilha dos Lotófagos.

Nossa Visão sobre o Musical (Pode conter spoilers!)

EPIC é um musical muito gostoso de ouvir, tanto pela qualidade das músicas quanto pela qualidade da comunidade. E já dá para ter uma ideia da qualidade do musical pela primeira musica The Horse and The Infant, que mostra a carga dramática que muitas músicas de demais partes trazem.

Indo de uma música energética e sobre combate, que é The Horse and the Infant, para uma música cheia de carga dramática, que é Just a Man, aonde já ouvimos alguns dos motiffs que vão nos seguir pelas demais sagas.

Se você gosta de mitologia grega e musicais, EPIC é um prato cheio para você, e A Saga de Troia já vende isso perfeitamente.

It’s just a infant… It’s just a boy…

Quimera de Aventuras

Nessa seção, vamos dar ideias para mesas usando  o musical como refêrencia!

Cenários e Sistemas

Qualquer sistema e cenário voltado para fantasia pode servir para fazer uma aventura baseada na Saga de Troia. Principalmente sistemas que tenha mêcanicas ou possibilidades de guerra. Mas quero trazer luz a um sistema voltado para mitologia Grega, AGON que estava previsto para ser trago pela Editora Vanishting Point. Que é pensado para simular histórias épicas da mitologia.

Partes das Aventuras baseadas nas músicas

The Horse and The InfantOs personagens são soldados em uma guerra, podendo ser até mesmo a própria guerra de Troia, e devem derrotar os Troianos ou qualquer inimigo que estejam enfrentando, você pode começar a aventura dentro do Cavalo de Troia ou de algum paralelo a ele. Mas ao fim do embate, prestes a saírem vitoriosos, os personagens se encontram em uma dilema…

Just a ManOs deuses, ou algum comandante, ordena aos personagens que matem o príncipe infante daquele povo. Os personagens podem colocar o sacrifício em suas mãos, ou pouparem a criança, que trará outras consequências no futuro… Mas ainda assim, a escolha é dos personagens.

Full Speed AheadIndependente da escolha, os personagens entram em barcos e partem em direção a casa, ansiosos e esperançosos pelo o que espera eles de volta a sua terra natal. Mas com os suprimentos acabando, eles avistam uma ilha que parece haver pessoas morando, e devem ir para lá.

Open ArmsOs personagens são confrontados pelo o que fizeram na guerra, mas um personagem NPC ou até mesmo um dos personagens jogadores mostra uma visão otimista a eles. Eles encontram os Lotófagos, pequenos seres comedores da Lotús, uma fruta mágica que rouba o senso de urgência e a preocupação daqueles que comem. Independente da maneira que abordarem os Lotófagos, eles são apontados para uma ilha a oeste que os seres dizer haver comida além da lotús.

Warrior of the MindBaseado nas escolhas que os personagens tiveram ao encontrar os Lotófagos e nas interações sobre a ideologia pacifica, a deusa Atena ou qualquer equivalente surge e confronta seus ideias, lembrando eles do que ela prega; Um combate inteligente, que visa o melhor caminho para os embates ao invés de sensibilidade sem direção. Guerreiro da Mente.

Conclusão

Vamos abordar as demais sagas de EPIC aqui, e essa não foi a primeira saga pela qual eu conheci o musical. Mas se você está entrando no universo de EPIC agora, começar pela Saga de Troia não poderia ser melhor; Ela introduz tudo de bom e da montanha russa de emoções que esse musical é.

Então, ouças as músicas e Full Speed Ahead.


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Texto: Gustavo “AutoPeel” Estrela

Cronos, o Devorador de RPG’s – Tudo Menos D&D #01

Na mitologia grega, Cronos, o titã, devora seus filhos com o objetivo de não ser destronado por algum deles. O simbolismo dessa ação é que Cronos, o tempo, devora tudo e todos, até os deuses. O que dizer então do nosso querido jogo?

Depois de tantos anos jogando RPG, vejo que um dos principais problemas é o próprio passar do tempo. Na infância e na adolescência, temos mais tempo livre para atividades lúdicas, o que inclui jogos de tabuleiro e interpretação. As sessões de RPG com meus amigos podiam chegar a 10, 12 horas. A frequência com a qual jogávamos também tinha números que, para minha realidade adulta atual, seriam inimagináveis: lembro-me de um período de férias no Ensino Fundamental em que meus amigos e eu jogamos por quase todos os dias, de Dezembro a Fevereiro.

Todavia, Cronos nos alcançou. Faculdade, namoro, trabalho, casamento. As sessões de RPG vão se tornando cada vez mais limitadas, tanto em duração quanto em frequência.

Não só comigo, mas outros rpgistas relatam preocupações, como não saberem quando ocorrerá a próxima sessão, mestres/narradores encontram dificuldades para organizar um horário conveniente para todos, e histórias são interrompidas.

A rotina da vida, com suas obrigações e deveres, muitas vezes nos tira as pequenas (e grandes) alegrias simples. Encontros com amigos, risadas, boas histórias. Isso vale tanto para o ambiente do RPG quanto para outras formas de convívio social.

Assim, vou mostrar formas simples de tentar manter seu RPG vivo, apesar de agendas complicadas.

Seja realista

Mesmo que você esteja empolgado e tenha a possibilidade de jogar mais vezes por mês/semana, com mais horas, pergunte a(o)s companheiros(as) de mesa quantas vezes seria possível eles jogarem, bem como por quanto tempo. Certamente aliviará a ansiedade daqueles que esperam uma regularidade maior do que realmente será praticada.

Seja flexível

Sim, eu sei, é frustrante quando o jogo é desmarcado. Mas não desanime! Se o jogo foi cancelado em um dia, tente discutir com a mesa a possibilidade de encontrar outro dia na mesma semana ou nas semanas seguintes.

A Frequência

Não é imutável: em grupos (como o meu) que perpassam anos a fio, a frequência com a qual se pode dedicar ao melhor passatempo da História irá ser alterada. Como já citei quando adolescentes/mais jovens há mais tempo livre. Para que seu jogo não morra, recomendo a redução das horas. Lembro-me de jogar 10, 12 horas a fio quando adolescente. Atualmente nunca passo de 3 horas de RPG, o que me faz focar mais em qualidade (inclusive). Outro tópico difícil é reduzir a quantidade de vezes que se reúne para rolar dados. Se eram duas vezes por semana, passe para uma. De semanal para quinzenal? Uma vez por mês?

Espero que esse artigo tenha te incentivado a manter seu grupo de RPG – seja como mestre(a), seja como jogador(a). Viva as histórias de RPG, não importa a quantidade de vezes.


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O Livro de Nod I: Introdução – Dicas de Vampiro: A Máscara

O Livro de Nod é um dos livros mais importantes da sociedade vampírica. Conhecido por alguns como “a Bíblia dos Vampiros”, ele conta as origens mitológicas de Caim, que teria sido o primeiro vampiro a andar na Terra. Hoje vamos conhecer um pouco desse livro misterioso.

O Livro de Nod, além de uma parte importante do lore de Vampiro: a Máscara, também foi lançado como um suplemento em 1993, num formato que lembra uma daquelas Bíblias de bolso. Ele claramente foi pensado para ser usado tanto como suplemento quanto prop na mesa de jogo. A Renegade relançou recentemente sua própria versão, e já foi anunciado pela Galápagos que uma nova versão vai ser lançada no Brasil em 2024.

Um dos livros mais interessantes de Vampiro: a Máscara que saiu nos anos 90.

A Religião dos Vampiros

Já vi muitos jogadores levando a ferro e fogo cada palavra do Livro de Nod como se fosse verdade dentro do cenário. Pois bem, não é. O mito de Caim é uma religião para os vampiros, e não é porque alguém escreveu sobre ele num livro que é verdade.

Inclusive, existem vários outros mitos sobre a origem vampírica. Os Seguidores de Set acreditam que Set seria o primeiro vampiro. Os Bahari acreditam que Lilith seria a mãe de todos os seres da noite (falaremos dela em textos futuros). Há inclusive a hipótese de que os vampiros seriam fadas banidas de Arcádia.

O ponto que a religião de Caim é a mais aceita entre os vampiros (e jogadores). Mas não é a única explicação e nem necessariamente a verdadeira. O ponto é que a origem mitológica dos vampiros foi buscada por estudiosos em textos antigos e reunido na forma deste livro por ninguém menos que um malkaviano.

O Nodista Esclarecido

Aristotle de Laurent teria sido o responsável por encontrar todos os textos e fragmentos que contam a origem vampírica e reuní-los em um único livro coeso. Alguns textos creditados a ele funcionam como introduções a cada uma das partes do livro, bem como anotações suas podem ser encontradas no final das mesmas.

Essa anotações geralmente dão conta de inconsistências no próprio texto recuperado. Nem tudo o que está no livro faz sentido, o que dá um bom indicativo de que acreditar no mito de Caim é mais uma questão de fé do que de conhecimento propriamente dito.

Várias vezes de Laurent faz comentários sobre como recuperou os fragmentos, e alguns não fazem muito sentido se você analisar com cautela, como quando ele comenta que recuperou uma tábua de escrita cuneiforme que estava em posse de um Sufi no Himalaia. Ora, todos sabem que se houvesse uma tábua com texto cuneiforme sobre a origem dos vampiros, provavelmente estaria no Museu Britânico (e Irving Finkel estaria fazendo piadas sobre ele).

“E seria completamente ridículo imaginar um vampiro sendo convidado para entrar na arca de Utnapishtim.

O Livro de Nod

O livro de Nod é dividido em quatro partes:

A Crônica de Caim

Conta como Caim teria matado seu irmão e sido expulso por Deus para as Terras de Nod. Descreve também como ele teria recebido a maldição que o tornou um vampiro e como ele teria aprendido a usar seus dons sobrenaturais.

A Crônica das Sombras

Uma série de textos, ditados e outros fragmentos de sabedoria sobre os vampiros. Também traz várias regras e leis que embasam comportamentos da sociedade cainita até hoje, como as Seis Tradições, e comentários sobre outros seres sobrenaturais.

A Crônica dos Segredos

Uma série de profecias. Fala sobre o despertar dos Antediluvianos, a Gehenna e os sinais que precedem e a guerra eterna entre anciãos e neófitos.

A Primeira Cidade

Um apêndice curtinho falando sobre a primeira cidade, onde Caim viveu entre os mortais junto com os antediluvianos.

Considerando que muitos antediluvianos foram adorados como deuses na aurora da civilização, eu diria que é improvável que tenha existido de fato uma primeira cidade com os edifícios impressionantes que são geralmente retratados nas artes oficiais. Eu chutaria que é mais provável que fosse uma cultura natufiana semissedentária.

Por fim

Nos próximos textos, vamos tentar dissecar vários momentos do Livro de Nod e trazer ideias para usar em suas crônicas. Até lá, não se esqueça de ver os demais textos sobre Vampiros (e outros seres sobrenaturais) na Liga das Trevas.

Bom jogo!

Agon – Financiamento Coletivo no Catarse

Que tal um RPG novo, de graça, completinho pra uso, mas com a possibilidade de se expandir e crescer e ficar ainda maior e mais abrangente? Se isso te interessa, então é uma boa conhecer Agon, a nova proposta que vai chegar ao Catarse, mas que já pode ser testado de graça!

Agon

Agon é a nova proposta da Vanishing Point que chega ao catarse em 24 de fevereiro. Um jogo rápido ambientado em um mundo antigo, influenciado por deuses, criaturas mágicas, heróis e heroínas. O objetivo aqui é criar a sua própria Lenda para ter sua marca deixada nas constelações junto aos outros deuses.

Criado por John Harper e Sean Nittner, receberá no Brasil tradução por Gabriela Araújo, diagramação por Douglas Lopes e edição de Rafael Ferreira. Seu Player Kit, no entanto, já está disponível para teste AQUI e o financiamento da versão completa (mais alguns extras) pelo Catarse em fevereiro.

Agon Player Kit

O Player Kit vem com um resumo super básico de tudo que é necessário para criar uma personagem em Agon e a apresentação de um mini cenário, a Ilha de Kryos.

O documento em PDF com 10 páginas apresenta, além do resumo das regras de criação de personagem, um resumo das regras de combates e conflitos que o jogo pode oferecer, bom como uma explanação de suas mecânicas básicas em geral.

O livro traz também uma ficha para ser usada por jogadores e uma outra ficha a ser usada por quem fizer o papel de mestre ou narrador, aqui chamado de Jogador da Discórdia. Para jogar Agon, é necessário o uso de cinco modelos diferentes de dados, sendo d4, d6, d8 e d12.

Catarse

A versão em português deste RPG chegará ao público na plataforma Catarse, a partir do dia 24 de fevereiro de 2023. A página do pré-lançamento já está ativa AQUI.

A campanha vai financiar o lançamento do jogo, com cerca de 180 páginas de regras para criação de heróis épicos e das suas aventuras. Além do livro ilustrado, as recompensas incluem marcadores de página, versões digitais acessíveis e nome dos apoiadores nos agradecimentos dos livros. Além de mais surpresas e brindes, se a meta inicial for superada.

Editora Vanishing Point
Rafael Ferreira

A Editora Vanishing Point é um projeto do editor e redator carioca Rafael Ferreira , um entusiasta de jogos de RPG há cerca de 30 anos, e que acredita que há um espaço para o crescimento dessa atividade no país, sendo que um dos caminhos é oferecer ao público novas e diversas experiências com as quais possam se conectar.

Por isso, a Editora Vanishing Point pretende ser um ponto de convergência: de um lado, pela publicação de novos títulos estrangeiros, com temas e mecânicas inovadoras, de autores de uma diversidade de vivências e perspectivas; de outro, pelo estímulo à criação de espaços para que novas e diversas vozes estejam e se vejam representadas. Uma editora onde mundos convergem!

Acompanhe a Editora Vanishing Point no twitter e Instagram e se inscreva na Newsletter Vanishing Point para ficar por dentro das novidades deste projeto. Se tiver perguntas adicionais, quiser agendar uma entrevista, marcar um jogo ou tirar outras dúvidas, sinta-se à vontade para entrar em contato pelo e-mail editoravanishingpoint@gmail.com.


Continue acompanhando o Movimento RPG para saber tudo sobre Agon e a Editora Vanishing Point. Te convido também a conhecer minha coluna, a Off-Topic, e as outras colunas que faço parte, como a Quimera de Aventuras, a Liga das Trevas,  e a  Área de Tormenta. Se puder, dê um pulinho lá no meu outro projeto, o Mundo Filhote!


 

Gaia – Mitologia de Lobisomem: O Apocalipse

Gaia, a grande mãe, criadora dos Garous e de toda a vida.

Com  muitas similaridades com a Wyld, qual seu papel na Tellurian e em toda a criação?

A mitologia em torno de Gaia é a mais citada em todas as obras de Lobisomem.

Seja como Mãe Protetora, como origem da vida, representação do Planeta Terra como um todo ou entidade metafísica, Gaia está em tudo o que existe.

Mas qual seu papel de fato em toda essa história?

 

O Mito Grego de Gaia

Na mitologia grega, Gaia é a Mãe Terra e mãe dos Titãs (dentre eles Zeus).

É representada pela figura de uma mulher gigantesca e poderosa feita do próprio planeta, sendo a segunda entidade essencial a surgir, vindo depois do Caos.

No game God of War 3, há uma representação de Gaia que se assemelha muito a essa descrição.

Como potência geradora constante, Gaia gerou todo tipo de vida, incluindo seu filho-esposo Urano, os Titãs, Zeus e muito mais.

Sua influência, direta ou indiretamente, está por toda a mitologia grega, de sua origem até os dias de hoje.

Gaia na visão dos mitos gregos

Gaia e a Tríade

Dentro da mitologia do Mundo das Trevas, pela perspectiva dos Garous, Gaia é muito próxima e até mesmo relacionada com a Wyld.

A Wyld é a força bruta de criação constante, caótica e infindável. A Weaver é a força bruta da ordem, que organiza a Wyld, dando sentido à criação. Gaia é como uma junção das duas forças em uma escala levemente menor.

A Entidade Gaia é capaz de gerar vida, mas não infindavelmente, e não o faz de forma tão caótica.

Tudo que é gerado por Gaia tem um propósito, uma harmonia e um sentido.

Mas essa harmonia é corruptível, e suscetível à degradação e à deterioração. E nesse ponto, surge a ameaça da Wyrm.

A Wyrm é a força bruta da destruição, corrupção e degeneração, e com isso uma constante e forte ameaça à Gaia e à toda existência.

Embora muitas vezes confundida com a própria Wyld, Gaia tem seu próprio papel a desempenhar na cosmogonia do Mundo das Trevas, e é uma entidade à parte da Tríade.

A Tríade e o espelho que é Gaia

Os Metamorfos

Talvez a  a maior das criações de Gaia sejam os Metamorfos.

Seres híbridos de Espírito e Matéria.

Segundo as Lenda dos Garous, Gaia criou os metamorfos para que eles a protegessem e servissem.

Perde-se no tempo a certeza se apenas Garous ou outros metamorfos também teriam sido criados por Gaia.

Após o Impergium e a Guerra da Fúria, a maior parte dos outro metamorfos se refugiaram e se afastaram dos Garous, temendo por suas vidas e existências.

Com a loucura desenfreada da Wyrm, a expansão incessante da Weaver e o fraquejar da Wyld, Gaia mais do que nunca depende de seus campeões metamórficos para a protegerem e guardarem.

Mas como Gaia pode se salvar e se proteger do Apocalipse que e aproxima?

Garous – a maior criação de Gaia

Usando Gaia nas Narrativas

E aí entra uma questão interessante: como usar Gaia nas narrativas?

Ao contrário da Tríade, que direta ou indiretamente age influenciando a vida dos Garous (e consequentemente de jogadores), Gaia e uma força mais “passiva”.

Gaia é melhor utilizada como uma ferramenta guia. Um espírito menor dando um conselho, um forma de guiar, ou talvez até mesmo agindo diretamente para ensinar algo.

Para os Garous, Gaia é uma Mãe a ser protegida, a entidade que os deu propósito e razão de viver.

Embora a Tríade tenha seus asseclas e criaturas que as servem, Gaia é praticamente “tudo o que existe” além disso!

Assim como “Deus” nas religiões mundanas, Gaia é a bússola que serve como referência, e embora nunca “apareça de fato”, a ela é tudo atribuído!

Atenda ao chamado de Gaia!

Então é isso, Rpgista!

Infelizmente não há muito material de fato sobre Gaia, que é mais uma entidade ideológica que uma figura presente de fato!

Continue acompanhando os artigos aqui da Liga das Trevas pra ficar por dentro de todas as novidades!

Essa semana também teve Off-Topic e um artigo especial sobre Sentai, explorando o inusitado conceito dos grupos de heróis de Império de Jade! Já deu uma conferida lá?

Nos vemos no próximo artigo!

Mitologia de Kult – Taverna do Anão Tagarela #21

Nesta Taverna do Anão Tagarela juntamos os jogadores da última campanha de Kult Douglas Quadros e Eduardo Filhote, narrada por Raul Galli (famoso Raulzito) para falar sobre a Mitologia de Kult. Esse cenário de terror possui todo um cenário próprio rico em criaturas e lugares “fantásticos”. Aprenda mais sobre Kult.

A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

Tema: Mitologia de Kult

Tempo: 01:02:48

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Mitologia de Kult:

Host: Douglas Quadros.
Participantes: Eduardo Filhote | Raul Galli
Adaptação para Podcast: Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

Weaver – Mitologia de Lobisomem: o Apocalipse

Weaver, a Essência da Ordem, a Tecelã da Padronização. Nascida para criar criar a ordem a partir do caos, para dar significados ao que não significava nada, tecer padrões onde não havia nenhum.

Uma das três forças primordiais que regem a mitologia do mundo de Lobisomem: O Apocalipse, enlouquecida em seu trabalho incessante de padronizar a tudo que existe.

Qual o papel da Weaver no Apocalipse das Lendas? Como ela enlouqueceu a Wyrm? O que os Garous pensam a seu respeito?

 

A TRÍADE

Como mencionado no post da Wym, a Weaver é uma das três forças primordiais responsáveis pela Tellurian como a conhecemos.

Seu papel era o de organizar, padronizar, moldar e significar a energia bruta de vida gerada Wyld.

Onde antes havia o caos ilógico, as teias da Weaver deram forma, sentido, ordem e significado. O que não era nada, passou a ser algo.

No caminho entre a constante geração de energia da Wyld e a constante destruição do que existia pela Wyrm, a Weaver um dia enlouqueceu.

Em sua loucura, tentou padronizar absolutamente tudo o que existia, inclusive a destruição que a Wyrm precisava causar para trazer novas vidas e formas.

Hoje a Weaver é a mais poderosa da Tríade. Mas o que isso de fato significa?

A Wyld é uma força bruta da criação sem freios, uma inesgotável fonte de energia que está o tempo todo transbordando energia em excesso. Tal energia não tem forma, sentido, aplicabilidade. Ela simplesmente está lá.

A Weaver tem o trabalho de moldar essa energia constante, lhe dando formas físicas e materiais, concedendo funções, sentidos, significados, motivos para existir.

Mas nada é eterno, e assim como novas criações surgem, velhas criações precisam morrer para dar espaço ao novo. Esse é o papel da Wyrm.

Contudo, algumas Lendas afirmam que a Weaver queria também colocar Ordem e Padrão nas funções da Wyrm, o que fez com que essa ficasse presa nas teias de padrão e, sem poder destruir e cumprir seu papel, acabou enlouquecendo.

É interessante observar que, por tentar padronizar a Wyrm, a Weaver acabou por criar um problema para si.

Enlouquecida, a Wyrm agora busca por um padrão específico: a destruição sistêmica e absoluta de tudo que existe, inclusive da própria Weaver.

A Weaver e sua teia

WEAVER – A TECELÃ DA ORDEM

Primeiramente, precisamos ter em mente que, por ser uma “força absoluta”, uma entidade acima das nossas concepções mundanas de divindade, entender de fato a Tríade e suas significâncias já é, em si, uma certa loucura (e nesse momento estamos aqui, flertando com a loucura da Weaver!).

A Weaver não necessariamente é uma força positiva ou negativa, mas pode ser considerada como uma inevitabilidade da existência.

Seu objetivo é a padronização sistêmica de tudo que existe.

E padrões podem evoluir, mudar e se adaptar às novas realidades que o cercam, e nesse sentido, a Weaver se adapta e se molda aos padrões que possam fazer sentido.

Sua vasta e enorme influência está em praticamente tudo o que existe hoje.

Dogmas, Tecnologia e  Ciência são as principais ferramentas para a padronização de tudo que existe.

Com elas, a Weaver moldou o padrão de sociedades, culturas, estruturas e tudo que existe no plano físico ou mundano.

Sua representação mais conhecida é a de uma Aranha, embora algumas vezes possa também ser representada por outros tipos de insetos e similares.

Weaver, DeviantArt de Sylvanor

A CANÇÃO – A LÍNGUA DA WEAVER

Uma das características mais interessantes no que se refere à Weaver é a “Mente de Colmeia” de seus seguidores.

Em palavras cruas, é como se todas as criaturas, espíritos e entidades que servem/veneram à Weaver tivesse “uma única mente coletiva”.

É como se uma “estação de rádio permanente” ligasse todos os seres, que compartilham entre si sentimentos, informações e muito mais.

Garous que se voltaram à Weaver (com um grande destaque aos Andarilhos do Asfalto) podem ter alguns vislumbres da Canção.

Assim como a própria Weaver, o contato com a Canção pode enlouquecer um Garou ou outro ser.

 

SERVOS DA WEAVER

Incapaz de “gerar vida”, a Weaver pode apenas prender em seu padrão outras formas de vida já criados.

Geralmente fazendo uso de tecnologias, ciência, religião e outras formas de “padronização do pensamento”, a Weaver pode incluir em suas tropas desde humanos muito empenhados em seus caminhos até Garous e outros seres metamorfos que sucumbiram à Canção ou à loucura do padrão.

Alguns dos lacaios da Weaver, sejam no plano físico ou na Umbra, podem incluir:

  • Geomídeos – modelo inorgânico de energia pura da Weaver que habita a Umbra, geralmente possuindo forma geométricas fractais ou complexos padrões matemáticos;
  • Elementais Modernos – formas novas de entidades elementais mais modernas, como Vidro, Metal e Plástico.
  •  Espíritos Aranha – responsáveis pelo trabalho duro na Umbra, tecem as teias de padrão e ordem que geram as cidades no mundo físico.
  • Autômatos – espíritos sem vontade própria que são “programados” pela Canção para tarefas específicas e menores.
  • Filhos de Ananasa – seguimento dos Ananasi que acreditam que a Weaver é a Grande Avó Aranha e mãe da Rainha Ananasa.
  • Drones – semelhante aos Fomori, são humanos ou criaturas possuídas por espíritos da Weaver de forma definitiva.
O Livro da Weaver para 2ed

GAROUS E A WEAVER

Certamente a Weaver será uma presença marcante de alguma forma em toda história de Lobisomem: O Apocalipse.

E um mundo onde a própria urbanização e a civilização são consequências dos atos da Weaver, é quase impossível não envolve-la, nem que seja como uma metáfora, nas histórias.

Como uma força absolutamente neutra que busca apenas fazer aquilo para o qual existe, a Weaver pode ser tanto uma poderosa aliada como uma mortífera inimiga.

Como usar, fugir ou ignorar a Weaver em uma sessão é com vocês!

 

Então é isso pessoal, espero que tenham gostado de conhecer mais sobre a Weaver!

Confiram o Off-Topic desse mês (que também envolve um pouco de Lobisomem), acompanhem nossas lives de RPG às sextas na Twitch e sigam o MRPG nas redes pra não perderam nada!

 

Wyrm – Mitologia de Lobisomem: o Apocalipse

Wyrm, também conhecida como A Corrupta ou a própria Corrupção, é uma das entidades primordiais que formam a chamada Tríade.
Originalmente uma das formadoras de tudo que existe, hoje é responsável por sua corrupção e destruição.
Mas como isso aconteceu? Quem é a Wyrm? Por que ela é a principal antagonista dos Garous?

 

A TRÍADE

Segundo as lendas dos Garous, no princípio de tudo, havia a Tríade.
Três poderosas entidades que, em conjunto, agiriam para criar, moldar e organizar toda a existência.
Wyld, a essência bruta do Caos e da Mudança, teria a função de criar e dar vida à existência.
Weaver, a essência da razão, deveria moldar e controlar a criação da Wyld para que essa não saísse de controle ou perdesse seu propósito.
Wyrm, a essência do equilíbrio, deveria encerrar todo o excesso da Wyld e as falhas da Weaver.
Criação, Razão e Equilíbrio deveriam agir em harmonia, estabelecendo um ciclo que levaria toda a Existência adiante.
Foi nesse cenário que surgiu Gaia, a maior de todas as criações, representação viva da obra das três entidades em harmonia.
Porém, essa harmonia não duraria muito tempo…

A representação do trabalho da Tríade

A LOUCURA DA WEAVER

Rezam as Lendas que a primeira entidade a enlouquecer foi a Weaver.
Perdendo seu propósito de organizar à medida que a criação acontecesse, a Weaver um dia tentou controlar tudo que a Wyld criasse em um único padrão.
Porém a Wyld era a pura essência do Caos e da Transformação, não poderia ser contida ou moldada em uma única forma, e com isso a Weaver enlouqueceu, tentando descontroladamente organizar tudo que existia em um padrão único!
Mesmo percebendo que seria impossível, era tarde demais. A Weaver já estava presa em sua própria teia tentando descontroladamente colocar Ordem no Caos!
Com o descontrole da Weaver, a Wyrm repentinamente se viu tendo trabalho em dobro, destruindo toda a insana ordem que a Weaver queria estipular.
As Teias de Padrão da Weaver cresciam a cada dia, e com isso a Wyld mudava as coisas ainda mais rapidamente, fazendo com que a Wyrm precisasse se superar para conseguir manter o equilíbrio.
Mas isso não duraria muito tempo…

 

WYRM E A ESPIRAL NEGRA

Quanto mais trabalhava para destruir a loucura da Weaver, mais a Wyrm se embrenhava em suas teias.
Tanto trabalho e tanto esforço levou a Wyrm a ficar presa na teia de loucura da Weaver, e assim como ela, também enlouqueceu.
Se antes a Wyrm buscava um ciclo de equilíbrio, onde a destruição dava espaço para a Criação, agora se via presa em uma Espiral de Destruição e Morte.
Para que o equilíbrio existisse novamente, tudo que existe precisaria ser destruído.
Assim a Wyrm criou sua Espiral Negra de Corrupção, que busca destruir, corromper e matar tudo que existe, para que o equilíbrio um dia possa ser restaurado.
E se tudo precisa ser destruído para ser reparado, chegou uma hora em que a Wyrm concluiu que deveria destruir a própria Gaia, a criação definitiva, para que a Ordem e o Equilíbrio pudessem retornar.
Com isso, a Wyrm se tornou a maior antagonista de Gaia e da Wyld, a força da Tríade que mais lhe faz oposição.

Book of the Wyrm – um livro inteiro dedicado à Wyrm

AS CABEÇAS DA WYRM

Como uma essência bruta de destruição sem controle, a Wyrm destruindo até mesmo sua própria psique, dividindo sua “personalidade” em várias cabeças, sendo 3 delas as principais.
Essas três cabeças seriam representações da própria Tríade, sendo elas:
Fera da Guerraum monstro imenso de pura Fúria e sem nenhum tipo de sentimento. Busca destruir tudo e todos de maneira igual e sem julgamentos! A antítese da Wyld.
Profanadoraa personificação da intriga, da corrupção e da decadência. Deturpa e intoxica todas as formas de pensamento e ações. A antítese da Weaver.
Devoradora de Almasa pura essência da ganância, luxúria e fome. Consome e apodrece tudo, sempre insaciável em com valores morais deturpados. A antítese da Wyrm original.
Essas três “Cabeças da Wyrm” são as formas mais representativas e comuns da Wyrm Corrupta que hoje assola o Mundo das Trevas como um todo.
Reza a lenda que uma vez a Devoradora de Almas tentou invadir o Plano Físico através de uma abertura na América do Norte, mas foi impedida graças ao sacrifício de toda uma tribo de Garous conhecida como Croatoan.

As cabeças da Wyrm, a representação da sua loucura

 

SERVOS DA WYRM

Claro que uma entidade tão poderosa como a Wyrm teria seu secto de aliados.
Sejam entidades corrompidas pela Wyrm, enlouquecidas pela Weaver, abandonadas pela Wyld ou vítimas dos Garous, o fato é que a Wyrm é ainda mais poderosa e ameaçadora graças àqueles que a servem!
Malditossão Espíritos corruptos à serviço da Wyrm. Geralmente estão confinados à Umbra e seus domínios, mas alguns mais poderosos podem possuir hospedeiros mortais. Suas formas espirituais verdadeiras são deformes e grotescas.
Dançarinos da Espiral NegraSe Gaia tem os Garous como seus campões, a Wyrm tem os Dançarinos da Espiral Negra. Outrora Garous dedicados à Gaia, os Dançarinos se corromperam nas Espirais da Wyrm, e agora servem à entidade da destruição. Reza a lenda que a tribo perdida dos Uivadores Brancos originaram os primeiros Dançarinos. Em termos de regras, são Garous do lado do “mal”.
Fomorisão experimentos científicos e tecnológicos feitos pela Pentex, resultados da união forçada de um Maldito com uma criatura mortal (seja humano ou animal). Mais fracos que os Malditos, deformam e deturpam o corpo físico que habitam, e estão “aprisionados” neles.
Pentexuma mega-corporação de inúmeras atividades que visa sempre o crescimento desenfreado, experimentos desumanos e a destruição sistêmica da natureza e dos recursos naturais. Seu objetivo é trazer o Apocalipse ao mundo, e com isso, se sagrar como a “salvadora” do mundo em decadência.
Esses são apenas os servos mais numerosos da Wyrm.
Qualquer entidade ou criatura corrompida pela Wyrm ou por sua Espiral servirão para engrandecer suas tropas.

Servos corrompidos da Wyrm

GAROUS X WYRM

Embora os Garous sejam retratados como os “heróis” do livro, é bom ressaltar que na verdade tudo tem seus “tons de cinza”.
O Ciclo da Vida de fato depende de criação e destruição em equilíbrio para que a balança nunca penda para um lado.
Embora comumente os Garous atribuam à Wyrm a responsabilidade por toda loucura, corrupção e destruição do mundo, é bom lembrar que Weaver e Wyld não são necessariamente “do bem” e tão pouco “do mal”.
A Tríade é uma força Primordial, ela estava lá na origem de tudo, e estarão lá no fim de tudo, para que o Ciclo possa se repetir.
Mesmo assumindo os papéis de “heróis”, os Garou foram assumidamente responsáveis por muitos feitos que ajudaram o Apocalipse a estar cada vez mais próximo!
O Impergium, a Guerra da Fúria, a corrupção dos Uivadores Brancos, o sacrifício dos Croatoan ou a extinção dos Bunyip são apenas algumas vírgulas de todo o mal causados pelos próprios Garous.

Garous – heróis de verdade?

Então é isso, Rpgista!
Espero que tenha gostado do texto e da Wyrm! Suas dúvidas foram respondidas? Ou tem alguma outra? Deixa aí nos comentários!

O que tem achado de Mar de Mortos, a Crônica de Lobisomem o Apocalipse que estou narrando aqui pro MRPG?

Já passou lá na Liga das Trevas pra ver as estreias de Changeling – O Sonhar e Demônio – A Queda? Então corre lá que a galera do Recanto das Trevas tá mandando benzão!

 

Projeto Ágato: Antiguidade Ágata

Olá, pessoal! Ágato é o nosso cenário oficial de super-herois para o sistema 3D&T e continuamos aqui o histórico de nosso cenário com a Antiguidade Ágata! Não deixe de ver todos os nossos artigos na página da Tokyo Defender!


Antiguidade Ágata: A Era Mítica

Quando as grandes civilizações da Idade Antiga começaram a estabelecer seus territórios e suas relações geopolíticas, começaram também a surgir os relatos sobre os seres de poderes e aparências diferentes do padrão humano, recebendo diversos nomes em cada cultura – deuses, semideuses, macrobioi, herois, anjos, demônios, gigantes, gibborim, nagavanshi etc. Seus mitos e contos folclóricos narravam os feitos de seres de grandes poderes, embora seja atualmente impossível discernir quem eram os ágatos e quem eram os simples humanos que ganharam poderes a partir das narrativas e não tinham reais poderes. Mesmo assim, o primeiro ágato a ser narrado foi provavelmente Enmerkar, chamado de Guardião do Reino dos Simurghs, conhecido nos mais antigos contos sumérios como o mítico rei que veio a conquistar o reino lendário de Aratta (em “Enmerkar e o Senhor de Aratta”). Outros reis-guerreiros ágatos incluem a Poderosa Sombra (o nome ágato do faraó Shoshenq I), o Destruidor (nome ágato do gigante bíblico Og de Bashan) e o Cego Furioso (Astrabakos, pai do mítico rei espartano Demarato). Já durante o declínio da Grécia antiga, surge a obra suprema que narra a saga do primeiro grupo de ágatos e não-ágatos que seguem preceitos semelhantes ao Super-Heroísmo contemporâneo: os Argonautas, liderados por Jasão.

Um ágato oriental de grandiosa importância foi Oferenda às Águas, conhecido por ter sido um sacerdote da Índia Védica e ter escrito o Upanishad chamado Ishta-Gita, que elaborava leis de equilíbrio social entre ágatos e não-ágatos. Outro ágato relevante ao estudo dos ágatos na época foi o Sátiro Samotrácio, escultor da Grécia Clássica e adepto do Culto Órfico, esculpia apenas ágatos com corpos inumanos. Já na Antiguidade surgem alguns tratados e estudos sobre a natureza mística dos ágatos e a relação deles com um plano espiritual inacessível até aos próprios ágatos; no Egito é criado o conto Disputa entre um Homem e seu Ba, narrando uma discussão entre um ágato que deseja a morte e uma consciência alternativa dentro de si mesmo tentando convencê-lo a voltar a abraçar a vida, enquanto Aristóteles escreve seu tratado Peri Psyche, analisando a condição espiritual dos ágatos e sua relação com as lendas dos deuses e herois e com as forças naturais e vitais do mundo.

No Império Romano, praticamente todas estas nações foram sendo conquistadas, uma a uma, e seus personagens míticos absorvidos pela cultura romana. Entretanto, dois ágatos tiveram participação crucial para movimentos sociais nos tempos posteriores, sendo o primeiro o gladiador Foice de Fogo (líder dácio dos ágatos romanos escravos, morto na Quarta Guerra Servil) e o santificado Lamentador da Cruz (discípulo coríntio de Jesus, considerado “apóstolo menor” e escritor do apócrifo Evangelho de Plorator Crucis).

Obras históricas importantes da época

  • Enmerkar e o Senhor de Aratta (sumério)
  • Disputa entre um Homem e seu Ba (Egito)
  • Ishta-Gita (Índia Védica)
  • Livro dos Gigantes (hebreus)
  • Macrobiomaquia (Grécia Arcaica)
  • Peri Psyche (Grécia Clássica)
  • Argonautika (Grécia Helenística)
  • Evangelho de Plorator Crucis (Roma)

Figuras históricas importantes da época

  • Enmerkar, Guardião do Reino dos Simurghs (Simurkshathrapavan)
  • Shoshenq I, Poderosa Sombra (Nakhte Khaibit)
  • Oferenda às Águas (Apé Zaoϑra)
  • Og de Bashan, o Destruidor (Abad Ogh ha-Bashan)
  • Astrabakos, Cego Furioso (Tiphlolyssadus)
  • Pyrrhikhos, Sátiro Samotrácio (Satyros Samothrakioi)
  • Foice de Fogo (Ignifalx)
  • Timeu, Lamentador da Cruz (Plorator Crucis)

Arte do post: Stéphane Beaumort

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