Não viveu a Era de Ouro dos Elfos, mas sua família sim. Porém Lyra cresceu ouvindo as histórias de seu povo – do auge à desgostosa queda. Portanto, num mundo dominado pelos homens, estando marginalizados e condenados aos guetos, um elfo deve saber sobreviver…
E foi isso que Lyra fez, aprendeu a viver entre os homens, a encantá-los e ludibriá-los, por isso tornou-se barda. Mas as cordas de um violão não são suficientes para segurar um espírito livre, Lyra viajou o continente procurando as mais diversas aventuras não vividas – até encontrar seu hoje fiel amigo, o Bruxo Leopold. Contra todas as razões pelas quais um elfo não deveria devotar sua vida a um Bruxo – e estas são muitas – havia um fato inesperado: Leopold não disponha de uma língua. Incapaz de falar, Lyra se compadece da criatura que não pode experimentar a beleza em expressar os mistérios de mundo por si só, e promete emprestar sua voz ao Bruxo. Desde então caminha lado a lado com o mutante, na esperança do que o que quer ele busque seja o que ela quer encontrar.
Como interpretar Lyra
Acima de tudo, é sempre uma montanha-russa ter Lyra por perto. Ainda que seus sorrisos e encantos ocupem maior parte de seu tempo, as marcas de um povo sofrido ainda pairam sobre Lyra se apresentando em momentos de extrema seriedade e frustração.
Mote
Encontrar a canção das canções, a canção que nunca foi escrita, os versos que nunca foram proclamados, a notas que jamais foram ouvidas.
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Brava é um personagem criado por Bianca Bezerra Lima para a campanha de Masmorra do Dragão para o Movimento RPG, o sistema utilizado foi 3D&T Alpha, criado pela Jambô editora.
Brava Kadabra
Nós fazíamos coisas que elfos negros fazem, sabe? Um saque aqui, uma emboscada ali, eventualmente algum sangue era derramado sim, não negarei. Mas manter o autocontrole pode ser considerada uma tarefa hercúlea quando criaturas rasas tentam te matar. E somente porque invadíamos as vilas deles! Bons tempos, quando vivíamos plenamente.
Então veio aquele fatídico evento ao qual ainda dedico lágrimas rubras de arrependimento. Jamais esquecerei daquela noite primaveril, as cigarras compunham um réquiem embaladas sob a luz bruxuleante das fogueiras, as brumas formavam rios que serpenteavam pelos vales e nós nos sentíamos deuses encarnados por finalmente obter êxito em tão almejada infiltração.
No imaculado covil do Grande Beholder Ocre, regozijávamos dentre aquelas riquezas inimagináveis e num piscar de olhos, uma lâmpada que pesava menos que um punhado de moedas de ouro e um djin que inspirava sabedoria, foram suficientes para reduzir nosso júbilo ao pó. Todas as noites ainda sonho em encontrar novamente aquele djinn, o Mestre dos Desejos que prontamente – e literalmente – atendeu nossos pedidos.
– Desejo andar livremente na luz do dia! – Dissera um de meus companheiros – Sim! –
Exclamaram todos os outros em uníssono. E assim se fez.
Desde então todos eles se tornaram elfos comuns. Nunca mais os vi. Certa vez ouvi o absurdo de que montaram moradia numa choupana qualquer de uma decadente vila élfica e, que alguns deles já até tiveram descendentes! HAHAHA, ainda gargalho com tamanho absurdo! Eles jamais copulariam com aquela raça inferior, jamais seriam capazes de tamanha traição, jamais…
Quando a mim, restou apenas um destino ainda mais miserável. Nem em meus piores pesadelos iria supor que por ir contra o clamor de meus seguidores e almejar reinar sob as sombras, todos os dias, ao cair da noite, me tornaria uma criatura errante que na luz argenta do luar, amaldiçoa esta terra fétida.
Desde então, o que me move é o ímpeto profundo de retornar aos saudosos tempos em que trapacear e extorquir eram nossas únicas grandes preocupações. Dizem que dragões guardam imensos tesouros, dizem que grandes anciões clericais são capazes de conceder inúmeros desejos. Dizem que nas profundezas das montanhas ou no centro de masmorras posso ser capaz de me livrar das maldições que permeiam meu ser.
Como interpretar Brava
Brava era a líder de seu grupo, uma grande transmutadora de uma sociedade matriarcal. Ela não é necessariamente uma pessoa cruel, mas para ela os fins justificam sim os meios! Se ela tem os meios para executar missões e ser bem recompensada no fim, por que não tirar alguma vantagem de ser uma elfa negra, uma raça incontestavelmente superior? Essa é a lei da natureza, não leve para o lado pessoal!
Mote
Ela jamais vai aceitar ser humilhada por aquele duende. Quando o encontrar, ela irá estripá-lo, torturá-lo, obrigá-lo a remover sua maldição e depois decapitá-lo! Bom, não precisa remover os poderes, mas a maldição sim! Ah, e trazer seus companheiros de volta. Escolha? Eles não têm escolha, são elfos negros e assim devem voltar a ser!
Frase
“Enquanto a luz do luar iluminar a veios destes vales e montanhas, a minha fúria será alimentada, meus sonhos de vingança serão embalados e o meu objetivo se tornará ainda mais forte!”
Thalanil foi criado entre os elfos. Foi treinado nas tradições élficas do arco longo e da espada, e cresceu para ser um representante das artes e da superioridade élfica sobre os demais povos. Naturalmente afortunado com uma capacidade física invejável. Foi fácil para ele completar seu treinamento e partir em busca de aventuras pelo mundo.
Como Interpretar Thalanill
Thalanill demonstra a típica arrogância élfica para com as outras raças, mas ela se manifesta de uma forma um pouco diferente. Ele é rabugento e não gosta de socializar. Fica o tempo todo reclamando de seus companheiros e fazendo breves comentários passivo-agressivos.
Mote
O arqueiro quer se provar como guerreiro, pois acredita que o mundo precisa reconhecer a superioridade élfica. Porém, um pouco de fama e dinheiro no caminho não faz mal a ninguém.
Mais uma participação do nosso amigo, Guilherme Volvard, falando sobre Mundos Vivos. Como usar este conceito nas suas mesas de RPG
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O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja, mande suas dúvidas que vamos respondê-las da melhor forma possível.
Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.
Kapi Bara é um personagem criado por Reginaldo Arraes para a nossa campanha de Sombras do Passado na Twitch. Se você está acompanhando os episódios pelo YouTube, saiba que o texto contém alguns spoilers.
Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.
Kapi Bara
É um Nezumi de estatura regular e postura ereta para os padrões da raça. Seu rosto é sério e raramente sorri. Seus dentes frontais são itens de referência visual e honra para quem os fita. Ostenta cabelos longos aos quais amara em coque alto para deslize solto e sua face é desarvorada em cavanhaque liso com uma amara fina. Usa Kimono tradicional de jujutsu e armadura leve que faz com que todos logo percebam sua classe: SAMURAI.
Sua classe é motivo de muita estranheza, pois é comum aos nezumis um comportamento arredio e violento, ao qual se contrapõem a idiossincrasia e ao papel social que Kapi Bara representa coletivamente. Devoto da Natureza, lê o mundo pela ótica do ordinário, respeito, benevolência e da honra.
Relutante em falar abertamente de suas convicções e mesmo de sua origem, pouco se sabe além do que seu falecido mentor já havia revelado para ele e poucos do templo onde cresceu. Seus parentescos são desconhecidos e sua chegada ao convívio dos demais foi feita quando, em missão, seu mestre Kusunoki Masashige lutou em nome de Go Daigo na região próxima de Kiri’Kizu, e do dos destroços de Hiei trouxe consigo uma criança Nezumi ao qual adotou como filho e discípulo.
Como Interpretar Kapi Bara
Kapi é um devoto na natureza respeitoso e benevolente, respeitoso e da Honra e samurai fiel a suas convicções. Fale de forma calma, somente o necessário, e de forma respeitosa.
Em combate, aja de forma honrosa, porém determinada.
Mote
Carregar a Honra até o povo Nezumi, se mostrar um honrado samurai, fazer jus aos ensinamentos do mestre.
Frase
“Você tem a chance de evitar um combate desnecessário aqui. Estou te avisando, não quero lutar com você, mas não sairei perdedor da batalha, se optar por esse caminho”.
Elmol não é exatamente a pessoa mais brilhante do mundo. Apesar de sua inteligência limitada, é um guerreiro pouco convencional, mostrando-se mais ágil do que forte. Durante seu treinamento, nunca conseguiu dominar a arte da espada, preferindo a inusitada combinação de pique e besta. Hoje, Elmol anda pelo mundo em busca de novas aventuras.
Como Interpretar Elmol
O garoto tem a mente simples, e por isso acaba se mostrando calmo, inocente, e até um pouco distraído. Sua personalidade contrasta um pouco com seu estilo espalhafatoso de se vestir, alheio à qualquer noção estética. Ele não é nem de longe uma pessoa maldosa e procura sempre fazer o bem para os outros ao seu redor, ainda que às vezes seu pensamento seja um pouco obtuso sobre a melhor forma de executar isso.
Mote
O guerreiro não tem ambições muito extravagantes. Ele se aventura para ficar rico, mas apenas porque acredita que ficando rico, nunca mais vai faltar comida. Além disso, ele mostra um senso de lealdade para com as pessoas que estão ao seu redor.
Frase
“Eu não gosto dessas moedinhas amarelas, gosto mais das escurinhas.”
Leopold de Belhaven é um personagem criado por Douglas Quadros para a história curta em duas partes de Sob a Pele de Cordeiro do Movimento RPG, o sistema utilizado foi The Witcher RPG trazido ao Brasil pela Devir.
Leopold de Belhaven
A única memória que Leopold tem de sua infância é de sua mãe, uma mulher jovem de cabelos vermelhos correndo atrás dele com um rosto amoroso, enquanto ele ainda muito pequeno fugia para não ser pego na hora do banho. Era uma brincadeira que pelo que ele lembra, os dois faziam quase todos os dias de verão. E durante o Teste das Ervas, o pequeno garoto de 6 anos agarrou-se a esta lembrança para conseguir sobreviver.
O treinamento de Leopold aconteceu nos picos nevados das Montanhas Amell em Haern Cadwch, ele não lembra como chegou lá ou quem o levou, mas seu mentor Graunir lhe contou posteriormente que sua mãe ficara doente, e seu pai o vendera para a Escola do Urso para tentar salvá-la, mas não foi bem-sucedido.
Durante todo o treinamento, por algum motivo, o corpo do pequeno se adaptou muito bem as mutações e cogumelos mutagênicos que foram dados para o garoto comer, talvez esse seja mais um dos motivos que ele passou no Teste das Ervas.
Em Haern Cadwch o “garoto de Belhaven” como era chamado por seu mentor, sofreu todo tipo de castigo corporal para condicionar seu corpo a qualquer adversidade, e também desde muito jovem treinava com armaduras extremamente pesadas e de aço, para que a estrutura óssea se adaptasse a vida naquela armadura, este talvez seja o motivo de sua estatura mais baixa que o normal para um bruxeiro. Isso fez com que o jovem aprendesse a se mover rapidamente e de forma extremamente eficiente mesmo completamente armadurado.
Durante o ataque que dizimou a Escola do Urso, Leopold lutou ao lado de seus companheiros até a exaustão. Eles estavam em menor número e mesmo que seu mentor o tivesse ordenado a fugir, ele não poderia abandonar seus companheiros. Acordou um mês depois entre os cadáveres de companheiros, sem saber como havia sobrevivido com tamanhos ferimentos.
Após este acontecimento, toda negatividade e ingratidão da população, Leopold mudou seu objeto de caça, passou a caçar pessoas, principalmente aqueles da nobreza, para vingar seus companheiros. E assim foi por quase uma década, ficou conhecido como O Urso Cinzento, e matou muitos membros da nobreza do Império Nilfgaardiano. Até que durante uma de suas tocaias, se apaixonou pela filha de um nobre, Yandala, uma humana cansada da vida de luxo que também acabou se apaixonando por Leopold.
Durante os preparativos para a fuga que os dois haviam planejado, mercenários contratados para matar o Urso Cinzento rastrearam e atacaram Leopold e no conflito, Yandala acabou morrendo. Leopold notou que sua busca por vingança acabava afetando outras pessoas e resolveu se entregar para o pai de Yandala, que aprisionou Leopold, e acabou com a organização de mercenários que mataram sua filha.
Enquanto estava preso, o enlutado bruxeiro conheceu Muko, um “cidadão das ruas” como ele se denominava, que após muito tempo, conseguiu quebrar um pouco as barreiras emocionais de Leopold e acabou lhe ensinando um pouco sobre a Sabedoria das Ruas e até mesmo, Sobrevivência nos Ermos. Mas mesmo com os aprendizados que Muko lhe passava, o Urso Cinzento não conseguia esquecer sua paixão, foram anos difíceis naquela masmorra.
Em uma manhã gelada, Leopold foi interrompido de seus exercícios matinais, o próprio Lorde vinha fazer um pedido ao bruxo, uma criatura elemental estava atacando viajantes que vinham até a cidade, e todos que haviam sido enviados para acabar com a criatura, nunca retornaram. O monarca prometeu a liberdade de Leopold e algumas moedas para ele seguir sua vida longe dali, se ele concordasse em acabar com a criatura. Cansado da vida na masmorra, e excitado por uma caçada, Leopold concordou.
Durante a caçada, Leopold notou que algo não estava certo, Golens não costumam mudar sua diretriz primaria, então ou ele estava protegendo algo naquela caverna que se escondia e isso tinha sido recente, ou alguém estava tentando fazer parecer um golem elemental. E mais uma vez o bruxeiro estava certo, sua investigação revelou a mente por trás dos ataques, uma mulher, Karina, ex-líder dos Caçadores Elementais, grupo de mercenários que possuía algum conhecimento mágico e era contratado pelo reino para caçar criminosos perigosos… como o Urso Cinzento.
Karina explicou para Leopold que após ele se entregar, o pai de Yandala havia culpado os Caçadores Elementais pela morte de sua filha, e com isso os mercenários haviam sido caçados e ela era a única sobrevivente, e prometeu se vingar de Leopold. E após muito tempo recuperando suas forças, armou uma forma de torná-lo necessário ao Lorde. Após um longo combate, Leopold foi vitorioso, pois estava preparado para a arcanista, ela não sabia, mas ele já havia descoberto os planos da mercenária a dois dias atrás.
Ao retornar com a cabeça de Karina e explicar o acontecido, o Lorde cumpriu com o prometido e libertou Leopold, contanto que ele não pisasse mais em suas terras. O Urso Cinzento, no entanto, negou as moedas e pediu para que Muko fosse liberto como pagamento, infelizmente, o seu amigo de cela havia se enforcado a três dias, por achar que voltaria a ficar sozinho na masmorra pelo resto de sua vida.
Os anos após o aprisionamento foram de caçada, Leopold foi para Teméria e lá viveu matando pequenos monstros aqui e ali. Tentando recuperar sua forma física. Mas isso mudou… Enquanto estava em uma taverna, Leopold pareceu ter visto sua mãe, uma jovem de cabelos vermelhos dançava entre os muitos aldeões que ignoravam o bruxo na mesa mais escondida e sombria daquele lugar. Ele levantou-se e foi até a direção incrédulo, quando a jovem se virou, revelou-se uma elfa, extremamente alegre e com feições angelicais. Notando a cara de descontentamento do bruxo, foi atrás deste para conversar e acabou descobrindo o ofício de Leopold. Apresentou-se como Lyra a Barda!
Lyra com toda certeza foi o evento de mudança na vida de Leopold, que começou a pegar trabalhos melhores, ou que no mínimo pagavam muito mais. Em um destes trabalhos, Leopold foi chamado para acabar com uma criatura Necrófaga, que estava dentro de uma torre importunando os moradores. Tudo levava a crer que era apenas uma aparição. Leopold lutou com a aparição, uma mulher que havia sido assassinada naquela torre por uma criatura ainda mais terrível, e estava finalizando o combate, quando a criatura assassina voltou para tentar mais uma vítima, a sorte de Leopold é que ele conseguiu enviar a aparição de volta ao mundo dos mortos antes de ser capturado pela Bruxa Sepulcral que usava aquele lugar como lugar ritualístico.
Leopold acordou com uma terrível dor na boca e frente a frente com a criatura maligna. Ela falava com sua voz estranhamente maligna, que assim que reconheceu o bruxo, sabia que não podia simplesmente matá-lo, tinha que fazer aquilo que fora feito com ela um dia por um bruxo. E neste momento jogou a língua de Leopold no seu colo, e aquele teria sido o fim do bruxo se Lyra não aparecesse. Preocupada com a demora do amigo, fora atrás do bruxo e encontrou a cena bizarra, pegou de suas coisas o Óleo de Necrófago, banhou suas flechas e fez um disparo mortal e furtivo na cabeça da bruxa.
Esse evento fora decisivo para os dois aliados, Leopold já estava cansado de ter que proteger a barda e pensava seriamente em dispensá-la em alguma taverna, neste momento ela se mostrou uma aliada fiel e extremamente capaz. E mesmo não sabendo, Lyra também pensava em abandonar o bruto bruxeiro, que sempre estava mal-humorado e era grosseiro, mas após este evento, se culpando por não ter ido mais cedo ajudar o bruxo, pois estava aproveitando os prazeres da cidade, compadeceu-se de Leopold, entendendo que ele precisaria de alguém para ser a sua voz a partir de então.
O último grande trabalho de Leopold e Lyra fora contratado por Estevan, um estranho homem que dizia precisar dos serviços do Bruxeiro e de um mago para acabar com o culto de feiticeiras malignas. Lyra aceitou o acordo, mesmo que Leopold tivesse grunhido algumas vezes, os três foram até uma taverna conhecida por ser um recanto de mercenários e encontraram Taubarn lá, um mago extremamente carismático e que pareceu se encaixar no grupo de forma perfeita.
Na primeira noite após comerem, Leopold como de costume, fez a primeira vigília, mas estranhamente começou a sentir-se tonto. Quando lutava para manter-se acordado, Estevan levantou-se e cortando o pulso de Lyra e Taubarn, recolheu um pouco do sangue da elfa e do mago, quando se aproximou de Leopold e notou que ele estava acordado, deu um chute no rosto do bruxo, entretanto, o bruxeiro conseguiu voltar a consciência pouco tempo depois, estancando tanto o seu, quanto o ferimento de seus aliados. Ainda não se sabe o que Estevan, pretende fazer com o sangue dos três. E por este motivo Taubarn voltou a academia de magia para pesquisas sobre possíveis rituais que precisam de sangues tão específicos. Enquanto Lyra e Leopold continuam suas viagens, mas sempre atentos ao estranho homem que roubara seu sangue.
Como interpretar Leopold
O Urso Cinzento está quase sempre calado, agora que não possui mais a língua deixa para que Lyra fale em seu lugar, mesmo que isto custe sua paciência. É bastante ranzinza e de modos ríspidos, normalmente procurando a forma mais rápida e segura para acabar com um trabalho. Em resumo, Leopold é aquele que faz e depois fala.
Mote
Leopold está sempre buscando novos trabalhos, ou melhor, esperando que Lyra apareça com novos trabalhos. Por este motivo, quando não está se exercitando para manter a forma, está em uma taverna aguardando novas missões.
Thalis Lunatel é um personagem criado por Davyson da HeroMaker Minis para a campanha O Tolo que Roubou a Alvorada do Movimento RPG em parceria com aBuró. O sistema utilizado foi Old Dragon 2.
Thalis Lunatel
Thalis vem de uma tradicional família de guerreiros de sua pequena vila. Porém, como nasceu com braços fracos e físico debilitado, não estava à altura do legado de sua linhagem.
Sua sorte mudou quando um velho mago apareceu no vilarejo. Cansado de uma vida de aventuras, o mago tomou Thalis como aprendiz e ensinou-lhe suas primeiras magias. Depois de um intenso treinamento, o jovem humano decidiu partir em busca de aventuras e novos conhecimentos.
Como Interpretar Thalis
Thalis é tranquilo e não gosta de problemas. Porém, a descoberta da magia trouxe ao jovem uma certa soberba. Ele acredita que o conhecimento arcano é a coisa mais incrível do mundo, e às vezes acaba se dando mais crédito do que merece por conta disso.
Mote
Buscar conhecimento é o que move os grandes pensadores, e Thalanil vê nas suas aventuras uma oportunidade de crescer e se desenvolver cada vez mais como mago.
Duodenim Hotketlle é um personagem criado por Milles Oliveira, para representá-lo na Vila de MRPG por conta do patronato, onde todo patrono pode criar um personagem para participar das votações dos eventos aleatórios que acontecem mensalmente na vila.
Duodenim Hotketlle
O clã Hotketlle já foi honrado e festejado em salões anonicos ancestrais, milhares de brindes já foram dedicados aos patronos do clã e à sua maestria… Mas isso é história antiga.
Hoje esse nome ainda é conhecido na profunda e indelével memória anã, mas pouco é falado, e o pouco falado vem com tom azedo.
A linhagem Hotketlle remonta há quase 100 gerações de anões cervejeiros, cozinheiros e guerreiros, e foi a o clã responsável por fazer, proteger e alimentar as linhas de provisão de Bruenor Battlehammer durante a reconquista do Hall do Mithral. Entre esses filhos do clã estava Duodenim, ainda com menos de 100 anos.
Poucas dezenas de anos após a vitória do Rei Bruenor, os anciãos do clã, insatisfeitos com o governo do monarca, tentaram um malsucedido golpe de estado. Todos os anões Hotketlle mais velhos e em idade para a guerra morreram no golpe que desgraçou o clã, e poucos mais novos conseguiram fugir.
Um dos que deu sorte de fugir foi Duodenim, que conheceu um círculo druídico e se tornou um recluso durante e após os estudos do druidismo e da arte de ser uno com a natureza. Silencioso e sisudo como uma figueira centenária, vagou para cada vez mais longe das fronteiras prateadas atrás de esquecimento, nunca revelando o pesado sobrenome que carrega.
Já se aventurou com uma trupe de desajustados, já teve um lobo chamado Arbo e diz que já morreu algumas vezes ao serviço de Silvanus, mas hoje só quer um canto pra fermentar experimentos, remoer o passado e não ser incomodado.
Como interpretar O Anão Tagarela
O Anão Tagarela, ou melhor, Duodenim é extremamente caladão e mal-humorado. Responde as pessoas apenas com um grunhido se puder, mas quando precisa falar algo, usa poucas palavras. Trata todos como iguais, no caso com o mesmo silêncio. E apesar de gostar de servir suas especiarias para os fregueses, e ficar feliz que eles gostem da bebida, não demonstra isso a ninguém. Apesar de todo o silêncio e mal humor é bondoso, principalmente com os animais.
Mote
Algum problema ambiental muito sério na vila ou a falta de mercadoria fariam o Anão Tagarela sair de sua taverna. Ou talvez algum componente raro que somente ele poderia conseguir.
Frase
“Bem-vindo a Taverna do Anão Tagarela, sente-se eu já vou atendê-lo.”
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Atenção as Regras da Casa e Processos de Criação:
Os personagens foram criados utilizando os 27 pontos do livro do jogador, seguindo a tabela do livro. Entretanto conforme votação dos patronos liberamos talentos extras nos seguintes níveis: 1 e 5. Os dados de vida foram definidos como: 1º nível = dado inteiro; A partir deste, em níveis pares pega-se metade do dado e níveis ímpares seria metade +1.
Agoor Darkeyes é um personagem criado por Marcos Oliveira, para compor a Guilda dos Guardiões do Movimento RPG, nossa campanha recorrente que utiliza o D&D 5ª Edição como sistema.
Agoor Darkeyes
Agoor é um meio-orc ainda em sua adolescência e mesmo estabelecido como um Guardião habilidoso, ainda carrega lembranças assombrosas de sua primeira infância.
Filho da união de um orc e uma humana, viviam na proximidade de um vilarejo que os aceitava por comodidade, já que eram caçadores experientes e proviam alimento para a pequena comunidade.
Até que um dia, uma criança do vilarejo desaparece misteriosamente e o preconceito dos humanos os levaram a conclusão de que o fato seria obra daquela família ameaçadora. Sem direito a qualquer defesa, julgaram o orc como culpado.
Ao entardecer do mesmo dia, um grupo de homens parte em direção a casa da família Darkeyes, que foi surpreendida pela fúria daqueles humanos. Os caçadores até tentaram defesa, mas sem sucesso e arrastados para fora de casa, sofreram as penalidades da lei ali mesmo.
Por piedade ou descuido de um dos membros do grupo, Agoor foi poupado e sozinho vagou por dias pela floresta que costumava acompanhar seu pai em caçadas desde muito pequeno; até que exausto, acaba sendo encontrado por uma alcateia.
Por compaixão da loba Alpha, o meio-orc jovenzinho é acolhido por uma nova família que estimula ainda mais seus instintos e hoje ele luta por aqueles que não podem lutar, com sua historia mudando ainda mais drasticamente quando chega na vila de MRPG.
Como interpretar Agoor Darkeyes
Agoor é um caçador calado, não nega seu sangue Orc mesmo optando por lutar usando Arco e Flecha, onde busca uma posição estratégica e não se escondendo do combate.
Mote
Procura por meio de suas boas ações acabar com o estigma que sua raça sofre.
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