Alienígenas e RPG – Aprendiz de Mestre

Alienígenas e RPG, Aprendiz de Mestre! A verdade está lá fora, ao infinito e além ! Vamos ao espaço sideral, ou eles que venham a nós!

Após falarmos de Silvio Santos, que talvez, como dizem, assim como Elvis Presley, não tenha falecido, mas simplesmente ido para casa, junto com ET, o extra-terrestre.

Vamos explorar o universo. A vida fora do nosso planeta ainda está para ser confirmada pela ciência, porém, nas artes, literatura, filmes, esculturas, videogames e mesmo museus, isso já foi estabelecido há muito tempo.

E o nosso querido hobby de RPG NÃO ficou de fora nessa corrida espacial, claro!

A própria NASA já lançou um cenário de RPG em outro planeta…

Até fizemos uma resenha aqui, no movimento RPG!

Clica aqui!

Entretanto, eu vejo 2 formas mais importantes de abordar aventuras com Alienígenas.

Numa opção, alienígenas caem bem em cenários de investigação e terror, tanto em dias contemporâneos como num cenário futurista…

Como por exemplo,…

Delta Green

Delta Green, sendo trazido ao Brasil pela Editora Retropunk, após um financiamento de sucesso. Mistura elementos de terror de Lovecraft, com a paranóia e as teorias de conspiração de Arquivos X.

Você não sabe toda a verdade, e se soubesse provavelmente você seria morto, ou ficaria louco.

Tudo é numa situação de estritamente o conhecimento necessário para cumprir a missão. Ou nem isso.

Já está querendo saber demais, agente.

Alien RPG

Outro é o próprio Alien RPG, pela Free League, e trazido ao Brasil pela Editora New Order. Nem só de Aliens vive o terror espacial. A própria empresa para qual você trabalha, o espaço inóspito, a IA que rege a nave, e mesmo outros tripulantes podem não ser o que parecem. Os níveis de Pânico vão subir…

Agora, se você pensa em encarar algo como o Chupacabras, uma adaptação de Vaesen, também pela Editora Retropunk, cai bem!

Vaesen

 

Mas e os Alienígenas e RPG no Brasil?

Por outro lado, veremos a outra forma de lidar com invasões de outros mundos. Prepara que aí vem chumbo grosso! 

Black Trooper RPG

A partir de 06/09/2024, financiamento coletivo de sucesso no catarse como PDF, finalmente agora chega ao nosso planeta Terra o Blacktroopers RPG,  em pré-venda pela Editora Nozes Game Studios! 

Nada de extra-terrestres fofinhos com grandes olhos infantis. Nada de se esconder embaixo da cama e ficar com medo de ser abduzido.

Você aqui fará parte de um esquadrão Black Trooper, com objetivo de chutar bundas alienígenas até os confins do universo, como em jogos de videogame como Doom ou filmes como MIB e Tropas Estelares!

 

O RPG brasileiro Anomia, o fim, pela Editora Universo Simulado,  também aborda temas como apocalipse por invasões extra-terrestres.

Anomia

E tem adaptação de UFO-Team para 3DeT Alpha, aqui mesmo no movimentoRPG!

Quer adaptação para outros sistemas brasileiros? Que tal arquivos X, para o Urbana Bellica da Nozes Game Studio? (Agradecimentos ao Jonas Picholaro pelas imagens e adaptações abaixo) 

Arquivos X – Urbana Bellica

No Instagram da editora Nozes tem fichas completas da dupla de humanóides mais perseguida por aliens que a princesa Leia, de Star Wars. Mas segue um gostinho…

Dana Scully para Urbana Bellica
Fox Mulder, para Urbana Bellica

Agora que já vimos alguns RPGs muito focados em alienígenas, vamos para …

Alienígenas e inspiração para aventuras de RPG

Os monstros do espaço podem representar aspectos negativos da humanidade, nos usando como prisioneiros de guerra, caça por esporte, ou ainda alimento.  Poderiam, por exemplo:

  1. Serem metamorfos que assimilam os seres humanos, devorando-os e tomando seus lugares, como em Enigma de Outro Mundo e Invasores de Corpos. A paranóia joga pesado aqui.
  2. Estarem enterrados em nosso solo há milhares de anos, apenas esperando que a humanidade, com sua poluição, fizesse o trabalho de terra formação, para saírem de sua hibernação e nos atacar. As armas, Black Trooper! Isto não é um treinamento!
  3. Um concurso de cantores e talentos  está acontecendo. Mas acabaram de chegar uns concorrentes de última hora muito estranhos…
  4. Misteriosamente, os heróis recebem caixas com óculos escuros e um bilhete que diz : “use-me!“. E veriam alienígenas infiltrados por todos os lados . O que fazer? Conviver? Lutar? Expor?
  5. Competição de tiro ao alvo, ou “Olimpíadas Espaciais” em segredo, contra desportistas de outro planeta, para definir o futuro da Terra.
  6.  Recebem no trabalho uma caixa lacrada, mas ao abrirem, há um cadáver alienígena, e uma mensagem –” Escondam, e não contem a ninguém. Eles me acharam! “

 

A última fronteira…

É a sua imaginação. Tanto visitantes de outros mundos podem vir ameaçar nossa existência, como podemos nos deparar com inteligência literalmente extra-planetaria, em nossas incursões na vastidão do cosmo.

Todavia,  essa consciência pode nos considerar como  consideramos as traças e fungos que infestam nossos livros, por exemplo.

Por enquanto é isso, Aprendiz de Mestre. Tomara que a nossa Sonda Voyager não nos traga visitas indesejadas. Que X-Com continue sendo apenas um simulador de invasão alienígena, e não um treinamento contra intrusos estelares…

 


 

 

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Silvio Santos e RPG – Aprendiz de Mestre

Silvio Santos e RPG. O homem-sorriso, uma figura icônica, o vendedor de bugigangas-mor, durante décadas foi sinônimo de domingo em frente a TV. Não é, Lombardi? Fala Lombardi!

— Alô, Silvio! — Sim! Depois de escolher um sistema para o meu cenário, falemos d’O Sr Abravanel (em hebraico: סניור אברבנאל; Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1930 – São Paulo, 17 de agosto de 2024) que comandava um programa de auditório que durava horas seguidas, entre jogar aviõezinhos de papel de dinheiro, fazer propaganda mesmo os intervalos, fazer piadas, às vezes entrevistas, e até fazia indicações de filmes que viriam logo após o seu programa!

Silvio Santos e RPG, o modelo de interpretação do grande vendedor

Carismático, muitos mestres de RPG já imitaram o Silvio Santos. Até o Fabulario, numa sequência de vídeos interativos do you tube em que interagimos com um vendedor, personificou  Silvio Santos num RPG.

Agindo como vendedor de bugigangas , imitado por muitos performistas, humoristas da TV, de stand up, e até ” baixando o Santo” .

Como você já deve saber a esta altura, Silvio Santos nos deixou aos 93 anos, em 17/08/2024, sábado (no momento que escrevo este POST).

Silvio Santos e inspiração para aventuras de RPG

Como forma de homenagem ao Silvio Santos, personagem multi classe:  vendedor, palhaço, contador de piadas, manipulador, imperador do entretenimento, camelô, bobo da corte, apresentador, podemos imaginar aluns plots de aventuras :

  1. Um camelô está sendo assediado por milicianos para pagar “proteção”  — mas o pagamento praticamente iria leva-lo a falência, e ele pede ajuda dos heróis, em troca de um baú, que diz ele, se chama, o “baú da felicidade”
  2. Um grande imperador do ramo de mídia e entretenimento teve sua filha sequestrada. Num caso excepcional para a história da polícia, ele mesmo está negociando o valor do resgate com os sequestradores. ( — Sr Abravanel, então o Sr vai oferecer 500.000 reais? — Não, doutor, estou negociando meio MILHÃO de reais!…) podem tentar ajudar na negociação, ou no resgate, ou na segurança…
  3. Um concurso de cantores e talentos para bardos está acontecendo. O Apresentador escolhe o vencedor de acordo com o voto dos jurados, de si mesmo, e do próprio auditório — os heróis podem tanto competir como bardos, na segurança do evento, ou fazendo testes como os torcedores mais entusiasmados
  4. Numa campanha mais infantil e educativa, há uma competição para soletrar palavras difíceis, como otorrinolaringologia, ou hexacampeão !
  5. Competição de luta desarmada em banheiras de lama, ou piscinas para procurar um objeto. Numa fantasia urbana, importa menos quem ganha, e mais quem cai ou fica em posições ridículas. (Faça um teste de interação social com vantagem se for mulher sexy…) 

Silvio Santos apresentou muitos cantores e mesmo outros apresentadores

“Quem quer dinheiro?” Silvio Santos!

Às vezes, usava “truques sujos”. Como diz o ditado, “no amor, na guerra, no movimento RPG, e na luta pela audiência, vale tudo” ( liberdade poética deste humilde bardo). 

O mesmo cantor estava cantando a mesma coisa, ao mesmo tempo, em canais diferentes. Se não podia vencer, ele usava as mesmas armas, para “empatar “.

A vice-liderança na audiência era mantida a unhas e dentes.

” O povo quer programa educativo? Vai ter programa educativo! O povo quer ver mulher pelada? Vai ter mulher pelada. …”

Ou seja, a audiência comandava o conteúdo. Todavia, tinha umas competições de transformistas também. Parece que havia alguma vontade de “chocar” as coisas mais tradicionais. Roberta Close que o diga, com diversas aparições, além de Dercy Gonçalves, com muitos palavrões, e alguns dos humoristas tiveram e mantiveram suas carreiras graças aos programas de domingo por muito tempo.

 

O céu pode esperar…

Alguns dirão que até esperou bastante, com longevos 93 anos, 2 casamentos, filhos e netos.

Será que haverão disputas judiciais pelo espólio do magnata da mídia? Como numa novela mexicana, o futuro dirá.

Como empresário, creio que cometeu poucos erros, como um banco/casa de crédito que estava muito negativo, ao invés de dar lucro. Quando comprou, pagou,  entretanto, ao que pareceu na época, os executivos haviam achado uma forma de falsificar os dados do sistema, fazendo parecer lucro o que era saldo negativo. Mais uma vez, as habilidades de negociador foram usadas para parcelar a dívida em 20 anos, sem juros.

E eu posso interpretar Silvio Santos?

Opa! Ah, se pode! Amar ou odiar o falecido empresário e apresentador multifacetado. É com você.

Pode até lançar uma (falsa?) candidatura a presidência do país. Creio que tornará sua mesa memorável, e como dizia o próprio, “… Falem mal, mas falem de mim…”, não é Lombardi? 

— É, sim Silvio! E que tal vermos agora aquela corrida de cavalos gravada?

— Ah, sim, vai! Corre, seu filho de uma égua!”

( Era o mais próximo que Sílvio Santos chegava de um palavrão no seu programa “familiar”).

Acho que uma personalidade como a de Silvio Santos iria preferir ir para o inferno ao invés do paraíso, e vender ar-condicionado, ventiladores, leques… Para os condenados.

Por enquanto é isso, Aprendiz de Mestre. Até a próxima. Sílvio, descanse em paz (ou vá apresentar o “topa tudo por dinheiro” em outro universo, outra dimensão…)

 


 

 

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Videogame de papel RPG – resenha

‏Videogame de papel, é um RPG que pode ser solo, cooperativo, ou tradicional, inspirado nos jogos de videogame tipo “beat them up”, (como Final Fight, Streets of Rage, e Tartarugas Ninja!) foi lançado pela Editora Cantina dos Jogos.  Criador: Gilson Rocha.

 

Em Videogame de papel …

 

Você pode ser um lutador desde o clássico guerreiro humano, até um mago elfo. O livro tem 36 páginas (apenas 23 de regras), tamanho 14 x 20 cm, facilitando a impressão para quem prefere material físico.

Financiado com sucesso pelo catarse, e com um lindo upgrade: quem apoiou o material de PDF, recebeu o livro físico, e com frete grátis ( Cantina dos Jogos, seria muito cedo para pedir vocês em casamento?…)

O livro traz 4 opções de ancestralidade (humano, elfo, anão, e orc), e 4 opções de ocupação ( guerreiro, clérigo, ladino, mago).

O Universo de Videogame de Papel …

 

Traz as opções clássicas de um cenário de fantasia medieval, mas NÃO se restringe a isso.

Tem muito mais.

Evolução de personagens, tabelas para criação de aventuras, conteúdos de salas, nomes de personagens, tanto jogadores, quanto do mestre, ambientação, itens, monstros com poderes especiais, de lacaios, até os “chefes finais”

Quer arma e armadura? Toma!

O livro em si …

te inspira a adaptar para muitos cenários, e fui praticamente induzido a associar a tartarugas ninjas, e pouco tempo depois a adaptar para jogo de combate de naves espaciais. O livro veio em papel couchê e uma capa praticamente de cartolina.

Porque será que pensei em tartarugas ninja?

Por falar em combate, …

é um esquema “rápido e caceteiro“, como dizemos aqui na Bahia.

Emulando bem os “beat them up” dos videogames, você joga ‏apenas 2 dados. Dados de 8 faces(D8) e de 6 faces(D6) pra distância curta, e demais distâncias (média e longa) D6 e D6. Um resultado 5 ou mais é sucesso.

E aí já é bordoada nos inimigos, e os “empurrando” para trás.

Se falhar

Acumula estresse e “recua ” no grid de combate, e assim como nos videogames, ficar acuado não é bom não, meu senhor. 

Também ativa as “reações” de alguns adversários mais casca grossa.

Inimigos comuns, 2 pontos de vida, e os difíceis, subchefe e chefes, têm mais resistência, progressivamente.

 

Mas como é a evolução de personagens?

Apenas 2 dados para quaisquer testes, sendo que você vai mudando de D6 para D8, e depois para o dado de 10 faces (D10), aumentando sua chance de sucesso, nas diversas “distâncias” de combate (curto, médio e longo).

Então, quais as vantagens de Videogame de Papel?

Se você quer tirar a criançada das telas, mas usando temas e ambientações familiares, ou mesmo se desafiar a uma experiência rápida e divertida, não vai se decepcionar:

  1. As regras se combinam para um combate rápido e de resolução curta, mas ainda assim variada.
  2. Você pode fazer tudo com material reciclável. Exceto talvez os dados, mas até aí tem aplicativos que simulam.
  3. Você pode utilizar miniaturas e usar dados de mais faces para melhorar o controle de pontos de vida de rivais mais resistentes.
  4.  Fácil adaptação para diversos cenários, como animes ou videogames.

Tudo muito fofo, mas e as…

Desvantagens?

Se você não ler tudo com calma, pode acontecer de …

  1. Esquecer alguns detalhes importantes, como recuperar um pouco de estresse após cada combate
  2. Às vezes a aleatoriedade pesa um pouco mais do que deveria, e aí ter lembrado de que tem a poção de cura faz diferença
  3. Achei falhas mínimas no livro físico, como a lista de opções de equipamentos aparentemente só estar na ficha de personagem, e o mesmo ocorrer com o significado (em termos de regras/rolagem de dados) de sucesso simples, duplo ou absoluto, (também só aparecerem na ficha de personagem, no fim do livro).  Já a minha…

Impressão pessoal,

Enquanto apoiador, é que valeu muito a espera.

Como se não bastasse o upgrade de PDF para físico, com frete grátis, a Editora Cantina dos Jogos, também me respondeu alguns questionamentos por e-mail (como a opção de em vez de usar D6 somente, usar outros dados multifacetados para manter um ritmo mais rápido), adaptação para tartarugas ninja, porcentagens de resultados de dados…

Foram muito solícitos.

Assim, achei o material  direto, simples e bem-feito, todavia com mais “recheio” do que pareceu a primeira vista.

Se te recomendo o “vídeogame de papel” ?

Com certeza. ‌Pode baixar de graça o PDF, no site do projeto no catarse, clica aqui!

A Editora Cantina dos Jogos também já financiou mais um projeto de sucesso, o RPG 3X4, no catarse. Quer conferir? Clica aqui!

Temos outras resenhas, aqui no movimentoRPG. Quer checar aqui? E nosso podcast, já conhece? Escuta aqui!


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Videogames e RPG – Aprendiz de Mestre

Videogames e RPG. São duas mídias interativas, que têm muito em comum. E muitas diferenças. Vamos explorar as interseções de ambas, caro Aprendiz de Mestre! Sigam-me os bons! Press start!

O que é videogame?

Necessariamente, é uma mídia que precisa de uma tela e tecnologia para interação, seja somente com o ambiente virtual ou com outras pessoas através do ambiente virtual.

O mais importante, é uma mídia que te conta uma estória quando você agir/interagir. Ao contrário de filmes ou livros, em que você é um espectador passivo, aqui você precisa fazer algo para a estória avançar.

Pode ser uma experiência compartilhada (na maioria das vezes, competitiva), como em jogos de tiro ou de futebol.

Todavia, também pode ser uma experiência solitária, e mesmo assim memorável. Assim, temos jogos Blockbuster, bem como indies estrangeiros (Darkest Dungeon, Shadow of the Colossus, God of War, Inside, Little Nightmares) e, também, brasileiros, como Asleep e  Dandara, entre outros.

Certo, então…

O que é RPG?

Há mais respostas entre o Céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia a esta pergunta.

Entretanto, vamos a esta definição: jogo de contação de estória, que pode ser solitário ou compartilhado, possuindo algumas regras e mecânicas, e pode ser improvisado ou se ater a um roteiro preestabelecido (é uma definição tão boa quanto qualquer outra).

Aqui, também temos uma mídia ATIVA, precisamos fazer algo para a narrativa avançar.

Videogames e RPG – onde se unem?

Fight! Ao encontro do mais forte!

Na necessidade de sua ação para desenrolar o enredo. Na possibilidade de explorar outros mundos, conhecer personagens como amigos (e inimigos) imaginários. Vivenciar outras “profissões”, desde pilotar carros de corrida a espaçonaves, até ser um atirador de elite, um mercenário, um guerreiro ou um caçador.

Conhecer heróis e monstros, exterminar o mal, salvar o(s) mundo(s). Mudar a estória de uma vila, de uma nação, de um continente, ou mesmo da galáxia.

Superar desafios e inimigos em maior número, mais fortes, maiores do que você. Desvendar mistérios e enigmas.

Videogames e RPG – Onde se dividem?

Bom, embora vc possa ter interação com outros jogadores em ambos, há a questão de tecnologia necessária para os videogames (digital, sempre), enquanto no RPG, os métodos são “analógicos” para os RPG “de mesa”, embora você possa ter encontros virtuais.

Papel, lápis caneta, cartas, dados, ou seus equivalentes, para “vivenciar” aventuras.

A “interpretação ” do personagem também só faz sentido em grupos. Não há porquê interpretar um bardo se você estiver sozinho (claro que você pode, mas cuidado para não acharem que você precisa ser internado ou exorcizado de alguma entidade).

E eu posso transformar um RPG num videogame, e vice-versa?

Opa! Ah, se pode! Vamos a um exemplo brasileiro e fabuloso: o sistema/RPG “videogame de papel“, da Editora Cantina dos Jogos, permite simular combates rápidos no estilo “beat them up”, (imagina você controlando uma tartaruga ninja e distribuindo bordoada a inúmeros capangas do clã do pé em segundos! Eita!).

Outro que está em financiamento coletivo é o “FIGHT – ao encontro do mais forte!” Usa o sistema Solo 10 (da Editora 101 games), e pretende adaptar QUALQUER personagem de jogo (e animes! ) de luta em personagem de RPG, desde Ryu, Ken, até os personagens de Naruto, com golpe especial , ou os Liu Kang e Sub Zero, de Mortal Kombat. Fatality!

Quer conhecer? Clica aqui!

 

Quer mais? “Press start to Power up!” , por Guilherme Moraes, (da Editora Retropunk), está no drivethrugRPG! Também na pegada de animes para pancadaria. Quer pegar no “pague quanto quiser”?

Clica aqui!

Press start to Power up!

Como dizemos aqui na Bahia, “a madeira vai deitchar!

E num exemplo internacional, Dark Souls começou como videogame, e também virou RPG!

Mas, e o caminho inverso? Algo que começa como um RPG de mesa ou jogo de tabuleiro pode se transformar num videogame?

Olha um grande exemplo: “Ordem Paranormal” pela Editora Jambo, iniciou como RPG de mesa, e se tornou um videogame nas mais diversas plataformas, via financiamento coletivo (FC, para os íntimos).

O RPG mais antigo e mais jogado, com Baldur’s Gate, só pra dar um exemplo gritante.

Curtiu a idéia de misturar RPG de mesa e Videogame?

Então, deixa te falar, a coluna QUIMERA DE AVENTURAS, aqui mesmo do movimentoRPG, faz um megacombo. Crítica de Filmes, séries e videogames, e ainda adapta para RPGs, dos mais diversos.

Por enquanto é isso, Aprendiz de Mestre. Até a próxima.

 


 

 

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RPG Solo – Aprendiz de Mestre

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‎‎RPG Solo!‎ ‎‍Olá, aprendiz de mestre. Há momentos em que devemos desbravar sozinhos o que nos espera em florestas escuras, ruínas esquecidas ou desertos escaldantes. Vamos solo, mas juntos nesta aventura.Pegue seu livro de feitiços ou de orações, espada, ou lança. Tire a poeira da armadura. E vamos entender

Como é possível jogar RPG Solo?

Comecemos do passado longínquo. O próprio criador do RPG mais antigo, mais jogado, que tornou o hobby o que nós conhecemos hoje, criou um conceito de RPG solo, ou seja, jogar sozinho, sem amigos ou narrador, pois o D&D foi lançado em 1974, e em 1975, Gary Gygax lançou na revista “the Strategic Review”, o primeiro método oficial de RPG Solo:  “Solo Dungeon Adventures”. Que consiste, muito basicamente, em substituir o mestre por tabelas.

Isso quer dizer que você joga um dado, e consulta uma tabela. Exemplo: jogou dado de 6 faces, (nosso querido D6), e consultou a tabela como abaixo:

  1. Sala vazia
  2. Sala com armadilha
  3. Sala com monstro acordado e ativo
  4. Sala com monstro dormindo
  5. Sala com tesouro
  6. Sala com NPC

Repare que isso torna a exploração procedural, ou seja, a cada vez que você joga, pode ser um resultado diferente.

Isso também nos leva a possibilidade de criar um verdadeiro diário de aventuras, ou criar contos e mundos. De controlar mais de um personagem. Sortear eventos como o clima (dia chuvoso, ensolarado, com furacões, nublados…),  encontros com NPCs de “sidequests”,  basta manter um registro do que ocorre a cada dia.

Mas se eu jogo RPG para interagir com as pessoas, por que jogar Solo?

Sim, meus caros heróis, ou heroínas? Em nome de todos os deuses, porquê? Há muitos motivos.

  1. Para compreender melhor as regras e mecânicas de um RPG
  2. Para vivência do cenário proposto de um jogo
  3. Para entender a ambientação e NPCs, para criar personagens distintos.
  4. Para se deixar surpreender por uma narrativa ou desafios aleatórios
  5. Para criar aventuras que depois poderão ser utilizadas com grupos
  6. Também é uma forma de jogar de forma cooperativa, sem um mestre ou narrador, ou seja, com um grupo de jogadores. Todavia, sem um deles no papel de mestre

Isto quer dizer que …

Há vantagens em jogar RPG solo?

Muitas. Na verdade, é o que me mantém no hobby, em grande parte, ( falta de tempo e flexibilidade de horário). Vamos ver:

  1. O cenário que você quiser
  2. O sistema de regras que você preferir
  3. Com trilha e efeitos sonoros que mais te agradarem
  4. Sem riscos de atrasos ou faltas por parte de mestres ou outros jogadores
  5.  Experimentar cenários e regras novas, antes de apresentar a seus jogadores
  6. Total flexibilidade de horários (afinal, é só com você!)
  7. Tem muito material gratuito ou pague-o-quanto-quiser, criado por jogadores e comunidades de RPG Solo.
  8. Muitos vídeos explicativos e textos sobre jogar solo na internet

Mas é claro, nem tudo são flores quando você está sozinho no fundo da masmorra mais escura e tenebrosa que você puder imaginar, somente com arranhar de garras de monstros a espreita e teias de aranha como companhia. Há perigos e armadilhas, …

Desvantagens em se jogar Solo

Por atraente que possa parecer a idéia de não ter de dividir seus tesouros com ninguém, jogar Solo NÃO é para todo mundo. Nem todos vão imergir numa narrativa solitária, e apenas jogar dados para sortear eventos e inimigos em tabelas pode se tornar maçante para algumas pessoas.

Embora você possa adaptar qualquer RPG para jogar Solo, eu prefiro quando o material já vem com essa forma de jogo criada pelo próprio criador do projeto.

Mas será que temos muitos …

Exemplos de RPGs Solo e cooperativos? E jogos de tabuleiro?

Ah, sim, a lista é vasta como nossa imaginação, de criadores de jogos nacionais e estrangeiros. Citando alguns:

  1. 4AD – (4 against darkness) Dungeon Crawler e procedural, trazido ao Brasil pela Retropunk (que encerrou a licença enquanto escrevo este POST, mas você pode achar internacional ou em sites como o “sebo do RPG“, por exemplo.
  2. 4AD contra os grandes antigos, ( uma expansão “Stand Alone”) e sua expansão, Aurora do Horror.
  3. Aventuras na Era Hiboriana: 101 games
  4. A “linha de horror”:  vampiro, licantropo, bruxo e herança de Cthullu,: 101 games
  5. Notequest, trilogia Ronin, pelo Coisinha Verde 
  6. Sinistros & Monstros, Clube do Nunca e Anomia,‌ pela Universo Simulado
  7. Runa, trazido ao Brasil pela indievisivel press
  8. By the Sword, in to the Madness, pela editora Nozes Game Studios
  9. Ducado de Verona, pela editora Caleidoscópio
  10. Por último, mas NÃO menos importante, (Last, but NOT the least!), Jornada Espacial – pela editora TLHP – aqui tem muitas criações, sendo pioneiro em jogos de RPG Solo no Brasil…

E ainda alguns jogos de tabuleiro! Como:

  1. Monstros e Tesouros, pela Lord Zebulon Games (brasileiro!)
  2. Desconfronto, pela Nat 20Games (brasileiro!)
  3. For the Quest – 101 games (brasileiro!)
  4. Eldritch Horror, trazido pela Galápagos
  5. Elder Sign, trazido pela Galápagos
  6. E chegando Creepers, pela plataforma Meeplestarter, (brasileiro!)…

Notou como a lista é extensa? E olha, ainda tem livros jogos, como o Terra da Opressão, pela Mephirot,(brasileiro!) e os livros da série Fighting Fantasy, trazidos pela Jambo.

 

Enfim, tá esperando o quê pra jogar RPG Solo?

Espero ter te mostrado que você tem riqueza de opções de ambientações, cenários, regras e sistemas de RPG Solo, de criadores de jogos nacionais (que NÃO devem nada em qualidade) e “da gringa”. Que você pode usar pra jogar solo,  cooperativo ou para criar aventuras para os seus jogadores de forma mais tradicional.

Agora, com licença. Não preciso marcar com jogadores ou mestres, então vou pegar minha mochila, uma espada e um escudo. Esta entrada de templo abandonado e escura está cheia de tesouros me esperando, eu já escuto o barulho do vento e sinto o cheiro de umidade e musgo.

Se não nos virmos mais, diga aos aventureiros que fui atraído pela Fortaleza de Berdolock. Dizem que poucos voltam de lá…


 

 

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Changelling – Taverna do Anão Tagarela #125

Nessa taverna Victor Alonso bate um papo com Douglas Quadros e Karina Cedryan sobre Changeling. Quer conhecer mais sobre essas criaturas tão diversas que compõem o mundo das trevas? Aqui você conhecerá mais sobre o que são os changelings, a história por trás, cada tipo que você pode ser e todo o universo de possibilidades que se abre quando você joga com esses seres.

A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.


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E-mail: contato@movimentorpg.com.br – Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail.

Changelling

‎Host: ‎ Douglas Quadros
‎Participantes:‎ Douglas Quadros e Karina Cedryan | Victor Alonso
Arte da Capa:‎‎ ‎‎Raul Galli.‎

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