Rpgista desde os saudosos anos 90, mais Narrador que Jogador.
Podcaster do Machinecast, Filósofo e metido a escritor.
Lupino da Liga das Trevas e aventureiro do mundo fantástico de Arton.
Prefere Lobisomem a Vampiro, tem preguiça de D&D e considera 3D&T um dos melhores sistemas de jogo.
Allya Stone é um personagem criado pela patrona Ane Bonazza, para a nossa campanha de Guerra dos Tronos RPG, Trama de Sangue. Se você está acompanhando os episódios pelo YouTube, saiba que o texto contém alguns spoilers.
Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.
Allya Stone era um jovem protegido de uma casa menor de Westeros, até que conheceu a Mão do Rei Aerys, passando a agir em seus serviços. Com o tempo, passou a acreditar que era falsamente chamado de filho bastardo.
Uma vida de aventuras e missões o levaram a ser preso, e com sua astúcia, conseguiu convencer seus captores a libertá-lo. Logo após isso, juramentou sua espada e seus serviços à Casa Barathian, e assim segure até hoje. Não importa a missão, não importa a ordem: sua vida é servir à Casa Barathian!
Como Interpretar Allya Stone
Voz mais grave/rouca. Por um objetivo, vai provocar sempre que possível, sem se importar com sua segurança ou com a dos aliados. Não presta muita atenção aos outros. Não se importa se o que vai falar vai ofender ou traumatizar alguém, só cumpre o que precisa.
Mote
Seguir as ordens do Lorde (se ele mandou a qualquer missão, Allya vai).
Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.
Flora Larinova
Flora Larinova é uma bielorrussa da antiga União Soviética que sempre teve uma vida muito difícil. Sua vila foi invadida pelos nazistas, que mataram praticamente todos os habitantes. Sem família, sem lar e sem perspectivas na vida, se aliou às Forças Armadas em busca de vingança.
Conseguindo chamar a atenção de seus superiores, foi elencada para o time de elite das Forças Aliadas.
Como Interpretar Flora
A única importância é a missão. Sua família, sua cidade, sua vida, tudo foi devastado pelos malditos nazistas, e a única coisa que importa na sua vida e matar nazistas.
Mote
O que for preciso ser feito para matar nazistas, será feito. O preço já foi pago.
Caster Lefford é um personagem criado por Victor Alonso, para a nossa campanha de Guerra dos Tronos RPG, Trama de Sangue. Se você está acompanhando os episódios pelo YouTube, saiba que o texto contém alguns spoilers.
Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.
Caster Lefford serviu a casa Lannister desde que se lembra. Cresceu como escudeiro, passou a cavaleiro sempre acompanhando as justas (embora quase não competisse) mas era eficiente nas missões recebidas.
Foi sempre atento ao crescimento de Lady Cersei, sempre altiva desde a infância, até que se tornou uma mulher de porte imperial. Um dia ela percebeu que que ele a olhava, e acabou em sua cama. Dois dias depois, recebeu um corvo do Capitão da Guarda o chamando para um chá.
Lorde Tywin Lannister, através de um pergaminho, o ofereceu terras próximas a Casterly Rock, um lugar chamado Fire Castle, o que o fez sair em jornadas pelo mar e navegar por todo lado, acabando sempre pelo Mar Estreito.
Como Interpretar Caster Lefford
Caster é altivo, perceptivo e sagaz. Sabe ler as atitudes como ninguém. Vê nas pessoas o que elas não querem mostrar. Perguntas devem ser feitas, as respostas sempre valem alguma coisa. Essa é maneira dele investigar. Desconfie de todos, uma hora o culpado aparece.
Mote
Para que serve o dinheiro? Resolver ou causar problemas. Ao menos no ouro podemos confiar, nas pessoas quase nunca. Vivo assim ,ninguém me diz o que fazer, nem os reis, mas eles ao menos acham que sim.
Frase
“Os Lannister pagam suas dívidas? Até parece… os Leffords pagam as dívidas dos Lannisters.”
Tommy Oliver é um personagem imortalizado pela atuação de Jason David Frank na série Power Rangers. Essa é a sua ficha na versão Power Rangers Dino Trovão para 3D&T Alpha, e é a nossa forma de homenagear este grande ator que participou da infância de muitos RPGistas.
Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.
Tommy Oliver
Tommy Oliver e suas várias formas Ranger, Ilustra por Iury Kroff
O Dr. Thomas “Tommy” Oliver (nascido em 1979 como Thomas Marshall) começou como um estudante transferido para o colégio da Alameda dos Anjos, que sofreu uma lavagem cerebral a mando de Rita Repulsa para se tornar o Ranger Verde e lutou contra os Power Rangers de Zordon. Depois que os Rangers o libertaram do feitiço de Rita, Zordon criou os poderes do Ranger Branco como um substituto para o esgotamento da energia do Ranger Verde. Mais tarde, quando a equipe descobriu o Cristal Zeo, Tommy foi escolhido para se tornar o Zeo Ranger Vermelho, e mais tarde o primeiro Turbo Ranger Vermelho. Depois ele outorgou seus poderes para T.J. Johnson e se formou na faculdade.
Formado em paleontologia, ele trabalhou com Anton Mercer para criar Tyrannodrones, Invisi Portal, Bio Zords e Raptor Riders. Ele também encontra as Dino Gemas, que guardava em um laboratório secreto sob sua casa. Alguns anos depois, Tommy conseguiu um emprego como professor de ciências e eventualmente se tornou o mentor da atual equipe de Power Rangers, os Dino Rangers. Algum tempo depois, ele é sequestrado pelas forças de Mesogog, que planeja utilizar o poder de uma Dino Gema com propósitos malignos, mas Tommy acabando usando-a e se transformando no Black Dino Ranger. Ao aproveitar os poderes da gema, Tommy é capaz de ficar invisível.
O Morfador Mestre
O Morfador Mestre é um Morfador de Poder atualizado usado exclusivamente por Tommy Oliver. Isso lhe dá a capacidade de se transformar em qualquer uma de suas formas de Ranger à vontade, utilizando um transdutor de frequência de cristal que pode alternar rapidamente entre as moedas Dragonzord, Tigre Branco, Zeo, Turbo e Dino Trovão armazenadas nele.
Em termos de regras, o Morfador Mestre funciona como a vantagem Forma Alternativa, mas cada vez que Tommy se transforma em uma de suas versões anteriores ele pode escolher um dos seguintes efeitos:
Transformar todos os seus PMs em PVs até o final do combate. Caso seja necessário utilizar PMs para ativar poderes e vantagens você pode usar PVs, mas cada 2 PVs equivalem a 1.
Ganhar um novo uso de alguma vantagem restrita e a próxima habilidade utilizada custa apenas metade dos PMs. Também é possível gastar o dobro de PMs e conseguir um efeito maximizado.
Até o final do combate, você pode adquirir Armadura Extra a um tipo de dano.
Gastando uma ação de movimento e morfando, você ganha 1d extra no cálculo da FA, em caso de um resultado crítico, o dano é triplicado.
Tommy Oliver – Dino Ranger Preto
F3, H3, R3, A3, PdF0; 15PVs e 15 PMs
Tommy Oliver como Dino Ranger Preto
Kit: Lutador Tradicional (completo), Super Sentai (completo).
Vantagens: Aliado Gigante (Brachio Zord), Ataque Múltiplo, Equipamento 2, Mentor, Invisibilidade, Transformação de Batalha* (Modo Super Dino), Técnicas de luta x3.
Desvantagens: Código de Honra dos Heróis e da Redenção, Restrição de Poder (morfador), Segredo (identidade Secreta).
Perícias: paleontologia, karatê e pilotagem.
Itens: Braquio Cajado (Implementos; Ataque Mágico e Explosão:água, ar, fogo e terra) e o Morfador Mestre.
PS: Quero deixar registrado aqui, um agradecimento especial ao THSilva do blog Novva Tokyo que me ajudou com a ficha.
Saudações, Rpgista!!! Então, é Natal! Aquela época mágica de reunir as pessoas que nos são amadas, as amizades que são importantes, rememorar os bons momentos, agradecer as coisas boas, e por que não, jogar um RPG! Mas nessa data tão importante e cheia de simbologias, fica a grade dúvida: o que o RPG significa na sua vida?
O Que o RPG Significa ?
Bom, o significado bruto da sigla RPG é conhecido de qualquer pessoa que tenha tido um mínimo contato com esse universo. Role Playing Game, Jogo de Interpretação de Papéis, Jogo de Doido que Lê Demais e por aí vai… não vão faltar nomes, significados de siglas, apelidos (carinhos ou não) e por aí vai.
Mas o cerne da questão não é o significado bruto, mas sim o significado peculiar e particular que a sigla tem na sua vida, na sua vivência e experiência. Se você fosse resumir o que significa o RPG na sua vida, qual seria essa resposta? Ocuparia um lugar de destaque? Um simples hobby? Uma profissão?
Vale notar que não existe uma resposta errada para isso. Claro, pode ter uma resposta técnica formal científica a critério de catalogação ou estudos, mas estamos aqui falando da impressão intimista e idiossincrática que acomete à sua pessoa! E, diante disso, não existe uma resposta errada, né?
RPG Significa Diversão?
Acho que essa é uma resposta óbvia pra você que está lendo esse texto, ne? Claro que é diversão!! A pergunta que deveria ser feita, de fato, é: “como você se diverte com RPG?”
O objetivo do RPG, acima de tudo, desde a sua criação, é a diversão. Seja se divertir criando histórias fantásticas, dando vida à personagens incríveis, rolando dados para atingir os melhores resultados, superando desafios, criar desafios para a mesa… as variáveis de como se divertir com o RPG são tantas, que poderíamos ficar aqui por dias tecendo ideias e não chegaríamos ao ponto ainda.
RPG tem que divertir, o que varia apenas é o que ou como se divertir com ele. Não importa se é com foco em mecânicas, narrativa, combate, rolagem de dados, interpretação, live action… o que importa apenas é se divertir, afinal essa é a proposta do RPG!
Então sim, sabemos que o RPG significa diversão, afinal é pra isso que ele foi criado. E sabemos também que não significa SOMENTE a diversão, porque a capacidade e profundidade de ir além disse é praticamente infinita!!! Então é possível explorar e ir muito mais a fundo que isso.
Quando o RPG Significa Trabalho
Claro, não podemos esquecer que existe o outro lado do mercado de RPG, além do mercado de consumo. Qual a visão do RPG para aquelas pessoas que trabalham com ele? Seja na parte criativa de um sistema ou cenário, talvez com a parte artística, até mesmo toda a parte do processo de produção, diagramação, impressão, distribuição… Existe toda uma cadeia sistemática de trabalho direto envolvendo o RPG.
Já parou para refletir como é a visão do RPG para essas pessoas? Como é estar ali nos bastidores e na produção de algo que vai trazer diversão e alegria pra tanta gente?
Podemos incluir aí nessa lista uma certa parcela de trabalho que se envolve indiretamente nessa fatia do mercado, e que fica entre a produção e o mercado de consumo do RPG: os produtores de conteúdo “jornalístico” e de fãs do RPG. É todo um universo de pessoas contribuindo, diariamente, para o aumento e crescimento do RPG no mundo todo.
Posso me incluir aí nessa lista, já que só aqui no MRPG eu já faço lives, artigos, resenhas, reviews e muito mais, sempre buscando ajudar e divertir você, sua mesa e as pessoas que jogam com você! E como seria isso pra mim, ver o RPG também como um “trabalho” além da diversão pessoal?
O Que o RPG Significa Para Mim
Bom, então vamos a essa questão, e aqui espero que me perdoe o pessoalismo de falar sobre a minha pessoa (e tentando com muito esforço não parecer narcisista.. que Nimb me role bons dados!). Sem rodeios, é algo incrível, e que eu só posso traduzir como “vivendo o sonho“.
O meu eu molecote, lá dos anos 90, de quando teve contato com o RPG e começou a se maravilhar e apaixonar com esse mundo, deve estar chorando e sorrindo ao mesmo tempo de felicidade e alegria de ver que o sonho aconteceu, que aquele desejo de produzir com RPG aconteceu.
Acontece que o RPG desperta muito a criatividade, a imaginação, e pelo menos pra mim, o desejo de compartilhar e espalhar essas ideias ai vento, para que mais pessoas sintam e se divirtam com essas ideias! E, bom, é isso que eu venho fazendo há uns bons três anos aqui no MRPG já… e tudo começou bem aqui, nessa coluna mesmo!
O RPG significa pra mim poder aprender todos os dias com pessoas fantásticas, que possuem visões de mundo muito diferentes da minha, mas que ainda assim respeitam e entendem a minha visão de mundo, e nos permitimos que nossas ideias abram os olhos reciprocamente um pouco mais. Claro, tenho a consciência de que às vezes uma ou outra pessoa torpe e infeliz aparece para avacalhar tudo, mas o Erro Crítico e as Falhas fazem parte da vida de um Rpgista, né? Nimb não rola somente bons dados…
Também significa poder me divertir! Sério, eu me divirto muito trabalhando com isso, principalmente nas lives! Meus namorados até me disseram esses dias que nunca me viram rindo tão à vontade quanto nas lives de RPG kkkk
E Pra Você, O Que Significa?
Já fez essa pergunta para si? O que significa o RPG para você? O quanto você se dedica, investe, se esforça e se diverte com isso? Tem o desejo de trazer mais pessoas e as pessoas que você gosta para estarem junto de você nessa jornada? Gosta de trabalhar, produzir, criar?
Faça essas perguntas para si mesmo! Às vezes pode habitar o talento da produção de conteúdos em você, e você nem se dava ideia disso! Quem sabe você não pode estar aqui comigo produzindo e se divertindo?
Mas independente da sua resposta, o que importa mesmo, sempre, é a diversão! Então divirta-se muito com RPG! E conte com a gente pra te ajudar nisso sempre!
Garel Flores é um personagem criado pela patrona Jujubinha, para a nossa campanha de Guerra dos Tronos RPG, Trama de Sangue. Se você está acompanhando os episódios pelo YouTube, saiba que o texto contém alguns spoilers.
Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.
Garel Flores é um bastardo da Casa Florent, filho de uma nobre menos importante com um moço desconhecido. Por acreditar ser filho de um poderoso feiticeiro, desde cedo buscou conhecimento. Ele acredita que pode ser alguém importante e não concorda em ser tratado como um simples bastardo.
Quando jovem ele procurou viajar o Mar Estreito em busca de conhecimento sobre magia. Em Pentos ele o encontrou o que procurava. Lá ele aprendeu sobre magia e alquimia e até queimou seu braço esquerdo por completo com Fogovivo. Lá ele também aprendeu a falar Valyriano e conheceu um corvo que ele nomeou de Merbun, que significa “estou com fome”, porque foi a primeira coisa que ele aprendeu a falar nessa língua.
Após uma segunda viajem para Pentos ele foi oferecido para servir diretamente a Casa Tyrell, como uma forma de demostrar a lealdade dos Florent, já que eles têm fama de não serem tão fiéis assim. Quando acontece o crime, os Tyrell enviam Garel, que não estava fazendo muita coisa por lá, para investigar os acontecimentos demonstrando interesse e lealdade ao Rei Robert.
Como Interpretar Garel Flores
Garel é um moço bem calado e bem estoico. Ele é um tanto quanto orgulhoso, mas por ter se acostumado a ser um bastardo ele sempre pisa em ovos ao conversar com nobres. Ele tem a voz mais grossa e meio rouca. Ele também é curioso e às vezes se mete onde não devia por causa disso. Ele genuinamente acredita ter um poder maior adormecido dentro de si e acredita ser especial por isso e deseja ser tratado como tal.
Apesar de extremamente fiel e honesto, é bem desconfiado das pessoas e de sus intenções.
Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.
Boris Le Saboteur
Boris é um soldado francês “renegado”, dotado de alta inteligência, e possui uma facilidade inata para operar máquinas e ferramentas. Sua inteligência e jeitos peculiares levantou a inimizade de oficiais de alta patente, que fizeram de tudo para vê-lo fora das Forças Armadas, incluindo o mandar em uma missão suicida com um suposto grupo de elite.
Como Interpretar Le Saboteur
Boris é um cara perspicaz, beirando a sarcasmo. E isso costuma atrapalhar ele, principalmente com superiores. Ele faz o que ele acha certo para promover o bem. Ainda que isso determine fazer o mal pra quem merece.
Mote
Não somos como os nazistas. Pra eles seremos piores.
Frase
“Sabe o que é melhor que viver em paz? É matar esses desgraçados que querem acabar com a paz”.
Lançada no Brasil pela Mythos Books, foi compilada em uma edição única encadernada com a obra completa na íntegra, e é essa a edição usada para essa Quimera de Aventuras.
Midnight Nation – O Povo da Meia-Noite – Sinopse
David Grey é um tenente de polícia que valoriza muito seu trabalho, praticamente vivendo por ele. Certo dia, depara-se com uma onda de assassinatos, e durante a investigação, que fica cada vez mais complexa, acaba se deparando com estranhas criaturas.
Atacado pelo líder das criaturas, David tem sua alma roubada e fica preso no “mundo do meio”, o lar do Povo da Meia-Noite, também conhecidos como Errantes: seres que se alimentam do pior que a humanidade tiver a oferecer.
Guiado pela misteriosa Laurel, David tem o prazo de um ano para recuperar sua alma, precisando para isso percorrer uma jornada até o coração de Nova Iorque antes que perca sua alma para sempre e se torne um Errante também.
Durante essa jornada, David se defronta com outras pessoas que escorreram pelo mundo do meio, confronta seus próprios demônios, busca motivos para ter esperança e aprende muito sobre o real sentido da vida. Mas será ele capaz de recuperar sua alma?
Minha Opinião Pessoal (contém spoilers)
Midnight Nation é um dos meus quadrinhos favoritos de todos os tempos, e motivos pra isso não faltam, de forma alguma! Da qualidade genial do roteiro à fantástica arte da obra, tudo é um convite a essa jornada cheia de questões filosóficas e ponderações sobre a vida e a existência.
A jornada de David e Laurel traz, além de muita ação e aventura, muita filosofia e dúvidas acerca da vida, da religião e da forma como vemos o mundo. A dinâmica dos dois, tanto em diálogos quanto em expressões, é muito bem trabalhada e explorada, na medida certa.
Particularmente, a parte filosófica é o que mais me pegou também! É muito incrível ver as noções e teorias de pensadores como Sartre, Kierkegaard, Kant, Platão e muitos outros assim, tão desenhada e singela! É uma puta aula sobre existencialismo, ética, moral, karma, lei do eterno retorno, mito da caverna, mitologia e muito mais!
Vale notar que a HQ faz tudo isso sem perder o ritmo, mantem a ação constante, o senso de perigo e a urgência. Tudo isso enquanto nos importamos em qual será o destino final dos personagens, se cumprirão sua jornada, se estarão bem no final, e acima de tudo, se viverão.
O clímax da trama, o encontro com Lúcifer, é um dos pontos altos da trama! Todo o diálogo e o peso das cenas é muito bem ilustrado, e deixa tudo muito mais emocionante! A dinâmica e a forma como as coisas acontecem é de uma leveza e simbologia tão grandes, que eu reinterpreto toda a situação a cada vez que eu leio, sempre no contexto do qual o mundo está.
A arte de Gary Frank é ímpar na obra também! Uma mistura de traços que mostram tanto o carisma das expressões, quanto a opressão do cenário. Os contrastes entre o mundo do meio e o mundo real é muito notável, e é quase respirável o ar de desolação e desesperança que as paisagens refletem.
Midnight Nation – O Povo da Meia-Noite é sem dúvidas a curva essencial dos quadrinhos que fogem do eixo de super-heróis, trazendo uma trama filosófica e mundana, com personagens que encontramos todos os dias em nossas vidas. Estão ali expressos alguns estereótipos que ou já encontramos na vida, ou somos nós mesmos de certa forma. E isso é genial!
A obra é uma resposta a várias perguntas que temos sobre quem somos, porque existimos e, acima de tudo, sobre esperança e perseverança!
Quimera de Aventuras
Nesta sessão a HQ entra naQuimera e colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG.
Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta em risco.
Midnight Nation
O Povo da Meia-Noite, também chamados por alguns de “Os Errantes”, trabalham para Lúcifer, e tem como objetivo facilitar o desespero, a corrupção e a desesperança da humanidade. Fornecem drogas drogas e armas, vendem escravos, e cometem assassinatos.
De alguma forma, a mesa teve contato com os Errantes, seja como seus clientes, seja investigando seus crimes. Agora a mesa precisa lidar com a situação, sem se deixarem corromper e perder suas almas no processo.
Considere os Errantes como seres humanos comuns, mas dotados de unhas maiores e mais afiadas, capazes de cortar, e levemente mais fortes que a média humana (mas ainda assim não mais fortes que o potencial humano). Sua grande capacidade é a de transitar entre os mundos.
A Jornada Pela Alma
A mesa, de alguma forma, perde sua alma para Lúcifer, e assim como David, tem o prazo de um ano para recuperá-la. Os personagens podem ser guiados por Laurel, David ou outra entidade qualquer.
O principal da jornada é lutar contra a corrupção (cuja força vai aumentando ao longo da jornada e com a proximidade do fim do prazo), e tentar sobreviver às custas de tudo que puder ser obtido no mundo do meio.
Vale lembrar que, no mundo do meio, somente aquilo que “esquecido e abandonado” pode ser usado, e os Errantes estarão constantemente atacando em busca de comida e do fracasso da jornada.
Guiando a Jornada
Um dos personagens da mesa (ou a mesa toda) sobreviveu à jornada, e agora são guias, divididos entre os dois mundos e não pertencendo a nenhum, e assim como Lázaro, imortais.
Cabe à eles agora a missão de guiar outras almas perdidas no mundo do meio pela jornada em busca de suas almas.
Errantes x Jogadores
Por que não experimentar uma espécie de PvP com essa ideia? Parte dos jogadores buscam recuperar suas almas, ao tempo que parte dos jogadores são errantes à serviço de Lúcifer. Como um incentivo para que esses Errantes ajam dessa forma, lhes é prometida uma chance de se libertarem da prisão de Lúcifer.
A ideia não é causar discórdia entre as pessoas da mesa, e sim colocar uma disputa ideológica e moral, sobre qual caminho é mais válido, e o que é válido, na busca pela própria alma.
É isso, espero que vocês tenham gostado e que tenham ficado interessados pela obra. Midnight Nation – O Povo da Meia-Noite é uma obra incrível fora do eixo de super-heróis e vale todo o mérito! Continuem acompanhando para conhecer os outros quadrinhos!
Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.
No auge da invasão espacial e diante de todos os espólios resultantes desse confronto, os homens – desesperados por encontrar uma maneira de evoluir seus frágeis corpos e serem capazes de enfrentar os inimigos de forma mais equivalente – resolveram investir no desenvolvimento de embriões de seres híbridos. Sangue humano e alienígena correndo na mesma veia, ossos e tecnologia extraterrestre formando o mesmo ser. Apesar das críticas das organizações dos direitos humanos, a ideia foi recebida com sucesso enquanto os mestiços representavam um papel crucial na vitória dos terráqueos.
Estática é o resultado desse experimento. Mas e agora? Após o fim da guerra os híbridos não são considerados inimigos o bastante para serem exterminados, mas também não humanos o suficiente para serem aceitos como parte da sociedade.
Sem nome, identidade, lar ou uma história de passado, Estática fez de seu poder seu nome, e agora luta para “existir”.
Como Interpretar Estática
Estática é uma pessoa discriminada (e temida) por ser diferente e que procura ver a si e a seus semelhantes aceitos, totalmente em conflito com suas habilidades destrutivas, além do que sabe identificar (e controlar).
O resultado não é difícil de adivinhar.
Mote
Um bebê de proveta, sem família, sem sobrenome, sem documentos; ela precisa provar o seu valor, apenas pelo direito de existir.
Kapi Bara é um personagem criado por Reginaldo Arraes para a nossa campanha de Sombras do Passado na Twitch. Se você está acompanhando os episódios pelo YouTube, saiba que o texto contém alguns spoilers.
Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.
É um Nezumi de estatura regular e postura ereta para os padrões da raça. Seu rosto é sério e raramente sorri. Seus dentes frontais são itens de referência visual e honra para quem os fita. Ostenta cabelos longos aos quais amara em coque alto para deslize solto e sua face é desarvorada em cavanhaque liso com uma amara fina. Usa Kimono tradicional de jujutsu e armadura leve que faz com que todos logo percebam sua classe: SAMURAI.
Sua classe é motivo de muita estranheza, pois é comum aos nezumis um comportamento arredio e violento, ao qual se contrapõem a idiossincrasia e ao papel social que Kapi Bara representa coletivamente. Devoto da Natureza, lê o mundo pela ótica do ordinário, respeito, benevolência e da honra.
Relutante em falar abertamente de suas convicções e mesmo de sua origem, pouco se sabe além do que seu falecido mentor já havia revelado para ele e poucos do templo onde cresceu. Seus parentescos são desconhecidos e sua chegada ao convívio dos demais foi feita quando, em missão, seu mestre Kusunoki Masashige lutou em nome de Go Daigo na região próxima de Kiri’Kizu, e do dos destroços de Hiei trouxe consigo uma criança Nezumi ao qual adotou como filho e discípulo.
Como Interpretar Kapi Bara
Kapi é um devoto na natureza respeitoso e benevolente, respeitoso e da Honra e samurai fiel a suas convicções. Fale de forma calma, somente o necessário, e de forma respeitosa.
Em combate, aja de forma honrosa, porém determinada.
Mote
Carregar a Honra até o povo Nezumi, se mostrar um honrado samurai, fazer jus aos ensinamentos do mestre.
Frase
“Você tem a chance de evitar um combate desnecessário aqui. Estou te avisando, não quero lutar com você, mas não sairei perdedor da batalha, se optar por esse caminho”.