Tommy Oliver – Black Dino Ranger – 3D&T Alpha – NPCS

Tommy Oliver é um personagem imortalizado pela atuação de Jason David Frank na série Power Rangers. Essa é a sua ficha na versão Power Rangers Dino Trovão para  3D&T Alpha, e é a nossa forma de homenagear este grande ator que participou da infância de muitos RPGistas.

Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.

Tommy Oliver

Tommy Oliver e suas várias formas Ranger, Ilustra por Iury Kroff

O Dr. Thomas “Tommy” Oliver (nascido em 1979 como Thomas Marshall) começou como um estudante transferido para o colégio da Alameda dos Anjos, que sofreu uma lavagem cerebral a mando de Rita Repulsa para se tornar o Ranger Verde e lutou contra os Power Rangers de Zordon. Depois que os Rangers o libertaram do feitiço de Rita, Zordon criou os poderes do Ranger Branco como um substituto para o esgotamento da energia do Ranger Verde. Mais tarde, quando a equipe descobriu o Cristal Zeo, Tommy foi escolhido para se tornar o Zeo Ranger Vermelho, e mais tarde o primeiro Turbo Ranger Vermelho. Depois  ele outorgou seus poderes para T.J. Johnson e se formou na faculdade.

Formado em paleontologia, ele trabalhou com Anton Mercer para criar Tyrannodrones, Invisi Portal, Bio Zords e Raptor Riders. Ele também encontra as Dino Gemas, que guardava em um laboratório secreto sob sua casa. Alguns anos depois, Tommy conseguiu um emprego como professor de ciências e eventualmente se tornou o mentor da atual equipe de Power Rangers, os Dino Rangers. Algum tempo depois, ele é sequestrado pelas forças de Mesogog, que planeja utilizar o poder de uma Dino Gema com propósitos malignos, mas Tommy acabando usando-a  e se transformando no Black Dino Ranger. Ao aproveitar os poderes da gema, Tommy é capaz de ficar invisível.

O Morfador Mestre

O Morfador Mestre é um Morfador de Poder atualizado usado exclusivamente por Tommy Oliver. Isso lhe dá a capacidade de se transformar em qualquer uma de suas formas de Ranger à vontade, utilizando um transdutor de frequência de cristal que pode alternar rapidamente entre as moedas Dragonzord, Tigre Branco, Zeo, Turbo e Dino Trovão armazenadas nele.

Em termos de regras, o Morfador Mestre funciona como a vantagem Forma Alternativa, mas cada vez que Tommy se transforma em uma de suas versões anteriores ele pode escolher um dos seguintes efeitos:

  • Transformar todos os seus PMs em PVs até o final do combate. Caso seja necessário utilizar PMs para ativar poderes e vantagens você pode usar PVs, mas cada 2 PVs equivalem a 1.
  • Ganhar um novo uso de alguma vantagem restrita e a próxima habilidade utilizada custa apenas metade dos PMs. Também é possível gastar o dobro de PMs e conseguir um efeito maximizado.
  • Até o final do combate, você pode adquirir Armadura Extra a um tipo de dano.
  • Gastando uma ação de movimento e morfando, você ganha 1d extra no cálculo da FA, em caso de um resultado crítico, o dano é triplicado.

Tommy Oliver – Dino Ranger Preto

F3, H3, R3, A3, PdF0; 15PVs e 15 PMs

Tommy Oliver como Dino Ranger Preto

Kit: Lutador Tradicional (completo), Super Sentai (completo). 

Vantagens: Aliado Gigante (Brachio Zord), Ataque Múltiplo, Equipamento 2, Mentor, Invisibilidade, Transformação de Batalha* (Modo Super Dino), Técnicas de luta x3. 

Desvantagens: Código de Honra dos Heróis e da Redenção, Restrição de Poder (morfador), Segredo (identidade Secreta).

Perícias: paleontologia, karatê e pilotagem.

Itens: Braquio Cajado (Implementos; Ataque Mágico e Explosão:água, ar, fogo e terra) e o Morfador Mestre.


PS: Quero deixar registrado aqui, um agradecimento especial ao THSilva do blog Novva Tokyo que me ajudou com a ficha.


Clique Aqui para Baixar a Ficha de Personagem de Tommy Oliver
para 3D&T Alpha

O Que o RPG Significa Para Você? – Off-Topic #38

Saudações, Rpgista!!! Então, é Natal! Aquela época mágica de reunir as pessoas que nos são amadas, as amizades que são importantes, rememorar os bons momentos, agradecer as coisas boas, e por que não, jogar um RPG! Mas nessa data tão importante e cheia de simbologias, fica a grade dúvida: o que o RPG significa na sua vida?

O Que o RPG Significa ?

Bom, o significado bruto da sigla RPG é conhecido de qualquer pessoa que tenha tido um mínimo contato com esse universo. Role Playing Game, Jogo de Interpretação de Papéis, Jogo de Doido que Lê Demais e por aí vai… não vão faltar nomes, significados de siglas, apelidos (carinhos ou não) e por aí vai.

Mas o cerne da questão não é o significado bruto, mas sim o significado peculiar e particular que a sigla tem na sua vida, na sua vivência e experiência. Se você fosse resumir o que significa o RPG na sua vida, qual seria essa resposta? Ocuparia um lugar de destaque? Um simples hobby? Uma profissão?

Vale notar que não existe uma resposta errada para isso. Claro, pode ter uma resposta técnica formal científica a critério de catalogação ou estudos, mas estamos aqui falando da impressão intimista e idiossincrática que acomete à sua pessoa! E, diante disso, não existe uma resposta errada, né?

RPG Significa Diversão?

Acho que essa é uma resposta óbvia pra você que está lendo esse texto, ne? Claro que é diversão!! A pergunta que deveria ser feita, de fato, é: “como você se diverte com RPG?”

O objetivo do RPG, acima de tudo, desde a sua criação, é a diversão. Seja se divertir criando histórias fantásticas, dando vida à personagens incríveis, rolando dados para atingir os melhores resultados, superando desafios, criar desafios para a mesa… as variáveis de como se divertir com o RPG são tantas, que poderíamos ficar aqui por dias tecendo ideias e não chegaríamos ao ponto ainda.

RPG tem que divertir, o que varia apenas é o que ou como se divertir com ele. Não importa se é com foco em mecânicas, narrativa, combate, rolagem de dados, interpretação, live action… o que importa apenas é se divertir, afinal essa é a proposta do RPG!

Então sim, sabemos que o RPG significa diversão, afinal é pra isso que ele foi criado. E sabemos também que não significa SOMENTE  a diversão, porque a capacidade e profundidade de ir além disse é praticamente infinita!!! Então é possível explorar e ir muito mais a fundo que isso.

Quando o RPG Significa Trabalho

Claro, não podemos esquecer que existe o outro lado do mercado de RPG, além do mercado de consumo. Qual a visão do RPG para aquelas pessoas que trabalham com ele? Seja na parte criativa de um sistema ou cenário, talvez com a parte artística, até mesmo toda a parte do processo de produção, diagramação, impressão, distribuição… Existe toda uma cadeia sistemática de trabalho direto envolvendo o RPG.

Já parou para refletir como é a visão do RPG para essas pessoas? Como é estar ali nos bastidores e na produção de algo que vai trazer diversão e alegria pra tanta gente?

Podemos incluir aí nessa lista uma certa parcela de trabalho que se envolve indiretamente nessa fatia do mercado, e que fica entre a produção e o mercado de consumo do RPG: os produtores de conteúdo “jornalístico” e de fãs do RPG. É todo um universo de pessoas contribuindo, diariamente, para o aumento e crescimento do RPG no mundo todo.

Posso me incluir aí nessa lista, já que só aqui no MRPG eu já faço lives, artigos, resenhas, reviews e muito mais, sempre buscando ajudar e divertir você, sua mesa e as pessoas que jogam com você! E como seria isso pra mim, ver o RPG também como um “trabalho” além da diversão pessoal?

O Que o RPG Significa Para Mim

Bom, então vamos a essa questão, e aqui espero que me perdoe o pessoalismo de falar sobre a minha pessoa (e tentando com muito esforço não parecer narcisista.. que Nimb me role bons dados!). Sem rodeios, é algo incrível, e que eu só posso traduzir como “vivendo o sonho“.

O meu eu molecote, lá dos anos 90, de quando teve contato com o RPG e começou a se maravilhar e apaixonar com esse mundo, deve estar chorando e sorrindo ao mesmo tempo de felicidade e alegria de ver que o sonho aconteceu, que aquele desejo de produzir com RPG aconteceu.

Acontece que o RPG desperta muito a criatividade, a imaginação, e pelo menos pra mim, o desejo de compartilhar e espalhar essas ideias ai vento, para que mais pessoas sintam e se divirtam com essas ideias! E, bom, é isso que eu venho fazendo há uns bons três anos aqui no MRPG já… e tudo começou bem aqui, nessa coluna mesmo!

O RPG significa pra mim poder aprender todos os dias com pessoas fantásticas, que possuem visões de mundo muito diferentes da minha, mas que ainda assim respeitam e entendem a minha visão de mundo, e nos permitimos que nossas ideias abram os olhos reciprocamente um pouco mais. Claro, tenho a consciência de que às vezes uma ou outra pessoa torpe e infeliz aparece para avacalhar tudo, mas o Erro Crítico e as Falhas fazem parte da vida de um Rpgista, né? Nimb não rola somente bons dados…

Também significa poder me divertir! Sério, eu me divirto muito trabalhando com isso, principalmente nas lives! Meus namorados até me disseram esses dias que nunca me viram rindo tão à vontade quanto nas lives de RPG kkkk

E Pra Você, O Que Significa?

Já fez essa pergunta para si? O que significa o RPG para você? O quanto você se dedica, investe, se esforça e se diverte com isso? Tem o desejo de trazer mais pessoas e as pessoas que você gosta para estarem junto de você nessa jornada? Gosta de trabalhar, produzir, criar?

Faça essas perguntas para si mesmo! Às vezes pode habitar o talento da produção de conteúdos em você, e você nem se dava ideia disso! Quem sabe você não pode estar aqui comigo produzindo e se divertindo?

Mas independente da sua resposta, o que importa mesmo, sempre, é a diversão! Então divirta-se muito com RPG! E conte com a gente pra te ajudar nisso sempre!

 

Garel Flores – Trama de Sangue – Guerra dos Tronos RPG – NPCS

Garel Flores é um personagem criado pela patrona Jujubinha, para a nossa campanha de Guerra dos Tronos RPG, Trama de Sangue. Se você está acompanhando os episódios pelo YouTube, saiba que o texto contém alguns spoilers.

Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.

Garel Flores – Ilustra por Ane Bonazza.

Garel Flores

Garel Flores é um bastardo da Casa Florent, filho de uma nobre menos importante com um moço desconhecido. Por acreditar ser filho de um poderoso feiticeiro, desde cedo buscou conhecimento. Ele acredita que pode ser alguém importante e não concorda em ser tratado como um simples bastardo.

Quando jovem ele procurou viajar o Mar Estreito em busca de conhecimento sobre magia. Em Pentos ele o encontrou o que procurava. Lá ele aprendeu sobre magia e alquimia e até queimou seu braço esquerdo por completo com Fogovivo. Lá ele também aprendeu a falar Valyriano e conheceu um corvo que ele nomeou de Merbun, que significa “estou com fome”, porque foi a primeira coisa que ele aprendeu a falar nessa língua.

Após uma segunda viajem para Pentos ele foi oferecido para servir diretamente a Casa Tyrell, como uma forma de demostrar a lealdade dos Florent, já que eles têm fama de não serem tão fiéis assim. Quando acontece o crime, os Tyrell enviam Garel, que não estava fazendo muita coisa por lá, para investigar os acontecimentos demonstrando interesse e lealdade ao Rei Robert.

Como Interpretar Garel Flores

Garel é um moço bem calado e bem estoico. Ele é um tanto quanto orgulhoso, mas por ter se acostumado a ser um bastardo ele sempre pisa em ovos ao conversar com nobres. Ele tem a voz mais grossa e meio rouca. Ele também é curioso e às vezes se mete onde não devia por causa disso. Ele genuinamente acredita ter um poder maior adormecido dentro de si e acredita ser especial por isso e deseja ser tratado como tal.

Apesar de extremamente fiel e honesto, é bem desconfiado das pessoas e de sus intenções.

Mote

“Um dia verão meu poder.”

Frase

“Não existem amarras naqueles que possuem poder.”


Clique Aqui para Baixar a Ficha de Personagem de Garel Flores
para Guerra dos Tronos RPG

Boris Le Saboteur – Operação Gjallarhorn – 3D&T Alpha – NPCS

Boris Le Saboteur é um personagem criado por João Carlos para a nossa One Shot de 3D&T Alpha, Operação Gjallarhorn.

Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.

Boris Le Saboteur

Boris é um soldado francês “renegado”, dotado de alta inteligência, e possui uma facilidade inata para operar máquinas e ferramentas. Sua inteligência e jeitos peculiares levantou a inimizade de oficiais de alta patente, que fizeram de tudo para vê-lo fora das Forças Armadas, incluindo o mandar em uma missão suicida com um suposto grupo de elite.

Como Interpretar Le Saboteur

Boris é um cara perspicaz, beirando a sarcasmo. E isso costuma atrapalhar ele, principalmente com superiores. Ele faz o que ele acha certo para promover o bem. Ainda que isso determine fazer o mal pra quem merece.

Mote

Não somos como os nazistas. Pra eles seremos piores.

Frase

“Sabe o que é melhor que viver em paz? É matar esses desgraçados que querem acabar com a paz”.


Clique Aqui para Baixar a Ficha de Personagem de Boris Le Saboteur
para 3D&T Alpha

Midnight Nation: O Povo da Meia-Noite – Quimera de Aventuras

Midnight Nation – O Povo da Meia-Noite é uma HQ escrita por J. Michael Straczynski e ilustrada por Gary Frank, publicada originalmente em 12 edições.

Lançada no Brasil pela Mythos Books, foi compilada em uma edição única encadernada com a obra completa na íntegra, e é essa a edição usada para essa Quimera de Aventuras.

Midnight Nation – O Povo da Meia-Noite – Sinopse

David Grey é um tenente de polícia que valoriza muito seu trabalho, praticamente vivendo por ele. Certo dia, depara-se com uma onda de assassinatos, e durante a investigação, que fica cada vez mais complexa, acaba se deparando com estranhas criaturas.

Atacado pelo líder das criaturas, David tem sua alma roubada e fica preso no “mundo do meio”, o lar do Povo da Meia-Noite, também conhecidos como Errantes: seres que se alimentam do pior que a humanidade tiver a oferecer.

Guiado pela misteriosa Laurel, David tem o prazo de um ano para recuperar sua alma, precisando para isso percorrer uma jornada até o coração de Nova Iorque antes que perca sua alma para sempre e se torne um Errante também.

Durante essa jornada, David se defronta com outras pessoas que escorreram pelo mundo do meio, confronta seus próprios demônios, busca motivos para ter esperança e aprende muito sobre o real sentido da vida. Mas será ele capaz de recuperar sua alma?

Minha Opinião Pessoal (contém spoilers)

Midnight Nation é um dos meus quadrinhos favoritos de todos os tempos, e motivos pra isso não faltam, de forma alguma! Da qualidade genial do roteiro à fantástica arte da obra, tudo é um convite a essa jornada cheia de questões filosóficas e ponderações sobre a vida e a existência.

A jornada de David e Laurel traz, além de muita ação e aventura, muita filosofia e dúvidas acerca da vida, da religião e da forma como vemos o mundo. A dinâmica dos dois, tanto em diálogos quanto em expressões, é muito bem trabalhada e explorada, na medida certa.

Particularmente, a parte filosófica é o que mais me pegou também! É muito incrível ver as noções e teorias de pensadores como Sartre, Kierkegaard, Kant, Platão e muitos outros assim, tão desenhada e singela! É uma puta aula sobre existencialismo, ética, moral, karma, lei do eterno retorno, mito da caverna, mitologia e muito mais!

Vale notar que a HQ faz tudo isso sem perder o ritmo, mantem a ação constante, o senso de perigo e a urgência. Tudo isso enquanto nos importamos em qual será o destino final dos personagens, se cumprirão sua jornada, se estarão bem no final, e acima de tudo, se viverão.

O clímax da trama, o encontro com Lúcifer, é um dos pontos altos da trama! Todo o diálogo e o peso das cenas é muito bem ilustrado, e deixa tudo muito mais emocionante! A dinâmica e a forma como as coisas acontecem é de uma leveza e simbologia tão grandes, que eu reinterpreto toda a situação a cada vez que eu leio, sempre no contexto do qual o mundo está.

A arte de Gary Frank é ímpar na obra também! Uma mistura de traços que mostram tanto o carisma das expressões, quanto a opressão do cenário. Os contrastes entre o mundo do meio e o mundo real é muito notável, e é quase respirável o ar de desolação e desesperança que as paisagens refletem.

Midnight Nation – O Povo da Meia-Noite é sem dúvidas a curva essencial dos quadrinhos que fogem do eixo de super-heróis, trazendo uma trama filosófica e mundana, com personagens que encontramos todos os dias em nossas vidas. Estão ali expressos alguns estereótipos que ou já encontramos na vida, ou somos nós mesmos de certa forma. E isso é genial!

A obra é uma resposta a várias perguntas que temos sobre quem somos, porque existimos e, acima de tudo, sobre esperança e perseverança!

Quimera de Aventuras

Nesta sessão a HQ entra na Quimera e colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG.

Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta em risco.

Midnight Nation

O Povo da Meia-Noite, também chamados por alguns de “Os Errantes”, trabalham para Lúcifer, e tem como objetivo facilitar o desespero, a corrupção e a desesperança da humanidade. Fornecem drogas drogas e armas, vendem escravos, e cometem assassinatos.

De alguma forma, a mesa teve contato com os Errantes, seja como seus clientes, seja investigando seus crimes. Agora a mesa precisa lidar com a situação, sem se deixarem corromper e perder suas almas no processo.

Considere os Errantes como seres humanos comuns, mas dotados de unhas maiores e mais afiadas, capazes de cortar, e levemente mais fortes que a média humana (mas ainda assim não mais fortes que o potencial humano). Sua grande capacidade é a de transitar entre os mundos.

A Jornada Pela Alma

A mesa, de alguma forma, perde sua alma para Lúcifer, e assim como David, tem o prazo de um ano para recuperá-la. Os personagens podem ser guiados por Laurel, David ou outra entidade qualquer.

O principal da jornada é lutar contra a corrupção (cuja força vai aumentando ao longo da jornada e com a proximidade do fim do prazo), e tentar sobreviver às custas de tudo que puder ser obtido no mundo do meio.

Vale lembrar que, no mundo do meio, somente aquilo que “esquecido e abandonado” pode ser usado, e os Errantes estarão constantemente atacando em busca de comida e do fracasso da jornada.

Guiando a Jornada

Um dos personagens da mesa (ou a mesa toda) sobreviveu à jornada, e agora são guias, divididos entre os dois mundos e não pertencendo a nenhum, e assim como Lázaro, imortais.

Cabe à eles agora a missão de guiar outras almas perdidas no mundo do meio pela jornada em busca de suas almas.

Errantes x Jogadores

Por que não experimentar uma espécie de PvP com essa ideia? Parte dos jogadores buscam recuperar suas almas, ao tempo que parte dos jogadores são errantes à serviço de Lúcifer. Como um incentivo para que esses Errantes ajam dessa forma, lhes é prometida uma chance de se libertarem da prisão de Lúcifer.

A ideia não é causar discórdia entre as pessoas da mesa, e sim colocar uma disputa ideológica e moral, sobre qual caminho é mais válido, e o que é válido, na busca pela própria alma.

É isso, espero que vocês tenham gostado e que tenham ficado interessados pela obra. Midnight Nation – O Povo da Meia-Noite é uma obra incrível fora do eixo de super-heróis e vale todo o mérito! Continuem acompanhando para conhecer os outros quadrinhos!

Estática – Nave Mãe – Mutantes e Malfeitores 3° Edição – NPCS

Estática é um personagem criado por Bianca Bezerra para a nossa campanha de Mutantes & Malfeitores na Twitch, Nave Mãe. Se você está acompanhando os episódios pelo YouTube, saiba que o texto contém alguns spoilers.

Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.

Kabeção – Ilustra por Megisthus.

Estática

No auge da invasão espacial e diante de todos os espólios resultantes desse confronto, os homens –  desesperados por encontrar uma maneira de evoluir seus frágeis corpos e serem capazes de enfrentar os inimigos de forma mais equivalente – resolveram investir no desenvolvimento de embriões de seres híbridos. Sangue humano e alienígena correndo na mesma veia, ossos e tecnologia extraterrestre formando o mesmo ser. Apesar das críticas das organizações dos direitos humanos, a ideia foi recebida com sucesso enquanto os mestiços representavam um papel crucial na vitória dos terráqueos.

Estática é o resultado desse experimento. Mas e agora? Após o fim da guerra os híbridos não são considerados inimigos o bastante para serem exterminados, mas também não humanos o suficiente para serem aceitos como parte da sociedade.

Sem nome, identidade, lar ou uma história de passado, Estática fez de seu poder seu nome, e agora luta para “existir”.

Como Interpretar Estática

Estática é uma pessoa discriminada (e temida) por ser diferente e que procura ver a si e a seus semelhantes aceitos, totalmente em conflito com suas habilidades destrutivas, além do que sabe identificar (e controlar).

O resultado não é difícil de adivinhar.

Mote

Um bebê de proveta, sem família, sem sobrenome, sem documentos; ela precisa provar o seu valor, apenas pelo direito de existir.

Frase

“Você é quem escolhe sua vida, não os outros!”


Clique Aqui para Baixar a Ficha de Personagem de Estática
para Mutantes & Malfeitores 3° Edição

Kapi Bara – Sombras do Passado – Império de Jade – NPCS

Kapi Bara é um personagem criado por Reginaldo Arraes para a nossa campanha de Sombras do Passado na Twitch. Se você está acompanhando os episódios pelo YouTube, saiba que o texto contém alguns spoilers.

Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.

Kapi Bara – Ilustra por Reginaldo Arraes

Kapi Bara

É um Nezumi de estatura regular e postura ereta para os padrões da raça. Seu rosto é sério e raramente sorri. Seus dentes frontais são itens de referência visual e honra para quem os fita. Ostenta cabelos longos aos quais amara em coque alto para deslize solto e sua face é desarvorada em cavanhaque liso com uma amara fina. Usa Kimono tradicional de jujutsu e armadura leve que faz com que todos logo percebam sua classe: SAMURAI.

Sua classe é motivo de muita estranheza, pois é comum aos nezumis um comportamento arredio e violento, ao qual se contrapõem a idiossincrasia e ao papel social que Kapi Bara representa coletivamente. Devoto da Natureza, lê o mundo pela ótica do ordinário, respeito, benevolência e da honra.

Relutante em falar abertamente de suas convicções e mesmo de sua origem, pouco se sabe além do que seu falecido mentor já havia revelado para ele e poucos do templo onde cresceu. Seus parentescos são desconhecidos e sua chegada ao convívio dos demais foi feita quando, em missão, seu mestre Kusunoki Masashige lutou em nome de Go Daigo na região próxima de Kiri’Kizu, e do dos destroços de Hiei trouxe consigo uma criança Nezumi ao qual adotou como filho e discípulo.

Como Interpretar Kapi Bara

Kapi é um devoto na natureza respeitoso e benevolente, respeitoso e da Honra e samurai fiel a suas convicções. Fale de forma calma, somente o necessário, e de forma respeitosa.

Em combate, aja de forma honrosa, porém determinada.

Mote

Carregar a Honra até o povo Nezumi, se mostrar um honrado samurai, fazer jus aos ensinamentos do mestre.

Frase

Você tem a chance de evitar um combate desnecessário aqui. Estou te avisando, não quero lutar com você, mas não sairei perdedor da batalha, se optar por esse caminho”.

 


Clique Aqui para Baixar a Ficha de Personagem de Kapi Bara
para Império de Jade

Gurahl – Feras de Lobisomem O Apocalipse

Gurahl, os metamorfos usro do Mundo das Trevas, uma das últimas raças de Feras restantes no mundo após o Impergium. Tidos como os protetores originais de Gaia, conhecidos por sua longevidade e vasto conhecimento, enfretam a extinção quase completa.

Seja como um NPC enigmático e muito sábio, um vilão amargurado em busca de vingança e reparação, ou mesmo apenas mais um sobrevivente do vindouro Apocalipse, os Gurahl podem trazer muita variedade para sua mesa!

Gurahl

De acordo com sua tradição, os Gurahl são os protetores originais de Gaia, criados para afastar o poder destrutivo da Wyrm. Quando se tornou muito poderosa para eles, eles pediram ajuda a Gaia, e ela criou os Garou.

Lentos para se enfurecerem, os Gurahl tendem a ser curandeiros e protetores ao invés de guerreiros. Raros desde a Guerra da Fúria, eles foram alvos por se recusarem a ensinar aos Garou o segredo de ressuscitar os mortos.

Gurahl são abençoados por Gaia com vontade forte e muitas características de seus primos ursos. Seu olfato é muito superior ao dos humanos, embora quando em formas não humanas, sua visão seja pior. Eles têm um nível de controle consciente sobre seus biorritmos, permitindo-lhes alterar a velocidade de seus metabolismos, mas são suscetíveis aos impulsos sazonais dos ursos, tornando-se lentos e preguiçosos no inverno.

Sociedade Gurahl

Existem quatro tribos Gurahl principais, cada uma representando uma espécie particular de urso e região geográfica (embora exceções ocorram dentro de cada tribo):

Forest Walkers – ursos negros do leste da América do Norte, cujos parentes são em sua maioria nativos americanos;

Ice Stalkers – ursos polares das regiões árticas, principalmente Ursine com poucos hominídeos;

Mountain Guardians – principalmente ursos pardos, baseados no oeste da América do Norte e que também reivindicam parentes nativos americanos;

River Keepers – ursos marrons cuja população foi dizimada durante a Guerra da Fúria; eles agora são encontrados principalmente no norte da América do Norte e na Rússia.

Okuma – esta quinta tribo foi destruída durante a Guerra da Vergonha; eles eram ursos nativos da Ásia, incluindo ursos da lua, ursos do sol e até pandas gigantes.

Os presentes e ritos dos Gurahl estão principalmente relacionados com a cura e a purificação da terra, e incluem poucos poderes marciais completos. Todos os Gurahl podem aprender o dom de cura chamado Língua de Cura (equivalente ao dom dos Filhos de Gaia, o Toque da Avó), e a maioria o faz.

O segredo mais extraordinário e bem guardado dos Gurahl é a capacidade de devolver os espíritos dos mortos aos seus corpos. Isso só pode ser alcançado logo após a morte, e com grande custo pessoal e espiritual, usando o dom Sopro de Gaia. Em casos de extrema necessidade, os Gurahl podem realizar o Rito de Combate ao Urso da Morte, no qual devem desafiar Mangi, o aspecto do Urso sintonizado com a morte. Este rito é usado apenas para reviver Metamorfos caídos e, mesmo assim, quase nunca em não-Gurahl.

Os Gurahl reconhecem três tipos de renome: Honra, por devoção e respeito; Socorrer, para atos de cura, purificação ou auxílio a outrem; e Sabedoria, para restaurar, preservar ou revelar conhecimento ou obter uma compreensão mais profunda de si mesmo.

As Formas Gurahl

As formas dos Gurahl são equivalentes às dos Garou:

Homídeo – forma humana.

Arthren – forma quase humana. Consideravelmente mais forte e resistente do que a forma glabro dos lobisomens, acredita-se que Gurahl na forma de Arthren tenha inspirado lendas do Sasquatch e criaturas semelhantes.

Crinos – a forma de guerra. Extraordinariamente forte e resistente, para não dizer enorme: algo entre 3,0 e 4,8 metros de altura e pesando até 1200 kg.

Bjornen – forma quase de urso. Assemelhando-se a um antigo urso das cavernas, com garras e presas mais longas, a forma de Bjornen é quase tão grande e poderosa quanto Crinos, com mordidas e garras ainda mais cruéis.

Ursus – forma de urso. Os hominídeos Gurahl assumem a forma de ursos combinando com sua tribo.

Usando Gurahl em Jogo

Os Gurahl vivem vidas solitárias, frequentemente em áreas remotas e selvagens, e raramente encontram outras Feras. Eles têm uma familiaridade limitada com os Ananasi ou Rokea, e quase nenhuma com os Ajaba, Nagah ou Kitsune.

Embora estejam felizes por os Ratkin permanecerem em suas cidades, eles mantêm relações amistosas com os Bastet, Corax, Mokolé e Nuwisha, sentindo falta especialmente da companhia destes últimos.

Embora ainda sintam grande raiva da Guerra da Fúria, eles estão dispostos a olhar para o passado e trabalhar com os Garou, que eles conheceram como seus irmãos mais novos, para evitar o Apocalipse.

Sua longevidade, e sua história milenar, os colocam entre aqueles que mais possuem conhecimentos ou antepassados ligados à grandes eventos. Isso possibilita uma série de oportunidades de uso dos Gurahl, como aliados ou antagonistas dos Garous.

Continuar lendo Gurahl – Feras de Lobisomem O Apocalipse

Pequeno Frasco – A Era do Abismo: Crônicas do Éden – Quimera de Aventuras

A Era do Abismo é o nome do projeto do nosso querido amigo e parceiro Bernardo Stamato, publicado pela Editora Pendragon, e hoje vamos falar sobre o conto Pequeno Frasco.

 O Torneio dos Campeões, o primeiro livro do projeto, já ganhou uma Resenha aqui no Movimento RPG, e você pode adquirir o seu livro bem AQUI

Crônicas do Éden é o segundo volume do projeto, e traz uma antologia que expande e enriquece o vasto e fantástico mundo criado pelo Stamato de maneira genial!

Como as informações sobre o autor e sobre esse mundo fantástico já estão na Quimera de Aventuras – O Torneio dos Campeões, vou me limitar a falar apenas sobre os contos aqui!

Pequeno Frasco – Sinopse

Miere é uma omodé ladina com um certo senso de honra e moral.

Traída por um nobre que a contratou para um serviço, acabou sendo encarcerada e condenada à morte. Mas isso não a impediria, jamais!

Miere consegue se libertar, e agora busca uma forma de se vingar e ainda sair no lucro com toda essa situação! Conseguirá a ladina sair ilesa, se vingar, e ainda ter algum lucro?

Minha Opinião Pessoal (contém spoilers)

Já falei antes, e vou repetir mais uma vez: Stamato tem a incrível capacidade de me surpreender a cada coisa que eu leio dele!

Confesso que, quando comecei a ler o conto, a primeira impressão foi: lá vem o conto que eu provavelmente menos vou gostar no livro. Principalmente depois do conto Em Nome da Vingança (que também tem uma Quimera AQUI). E como eu estava enganado!

Miere é uma personagem bem interessante, e o fato de ser ladina (justamente o que me fez pensar ser o conto mais fraco) foi exatamente o que tornou o conto ainda mais interessante!

Ver como uma ladina age, pensa, planeja, calcula e escapa de armadilhas e confusões foi algo até surpreendente, e com um nível de ação acima do esperado! Eu esperava um conto mais ameno, parado e divagante, e fui agraciado com um conto ágil, esperto, dinâmico e cheio de muitas ideias boas!!

Quimera de Aventuras

Nesta sessão o conto entra na Quimera e colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG.

Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta em risco.

Lançarpéu

Em sua fuga da prisão, Miere encontra uma estranha engenhoca, que se mostra muito útil: uma espécie de lançador automático de arpéu retrátil, que ela apelidou de Lançarpéu.

O Lançarpéu é um aparato até muito conhecido de fãs de quadrinhos, já que a batfamília faz muito uso deles, além de outros personagens. Trata-se de uma espécie de arma de gatilho com um arpéu preso a ponta. Quando disparada, lança o arpéu a grande força e velocidade, com um fino cabo muito resistente preso a eles. Com um apertar do gatilho, o lançarpéu recolhe-se, aproximando o disparador do arpéu.

O Lançarpéu pode ser usado para substituir testes de escalada, para movimentação rápida (à lá Atack on Titan). Manusear o lançarpéu requer um teste de destreza, habilidade ou competência com máquinas (de acordo com o sistema a ser utilizado), e mais um teste de refelxos, agilidade ou semelhante para não “bater de cara na parede” com o arranque.

Para usar em combate, considere o lançarpéu uma arma de combate a distância exótica, com propriedades semelhantes à de uma besta pesada.

Documentos Vitais

Uma série de documentos importantes, capazes de comprovar a culpa da nobreza em vários problemas políticos, é o alvo de interesse do patrono do Grupo. A missão é simples: invadir a torre do nobre sem ser identificado, pegar os documentos vitais, sair e entregar ao patrono. O segredo da missão é o anonimato!

A Fuga

O grupo foi traído pelo patrono que os contratou para o serviço. Acusados dos crimes que deveriam recair sobre o Patrono, o grupo agora encontra-se encarcerado e à beira da execução. Sua única chance é conseguir escapar com vida da prisão, e encontrar as provas de sua inocência!


É isso, espero que vocês tenham gostado e que tenham ficado interessados pela obra,  Crônicas do Éden tem contos incríveis e é uma expansão mais que bem-vinda e merecida do mundo apresentado no Torneio dos Campeões. Continuem acompanhando para conhecer os outros contos!

Nagah- Feras de Lobisomem O Apocalipse

Nagah, os metamorfos serpente do Mundo das Trevas, uma das últimas raças de Feras restantes no mundo após o Impergium. A maioria das outras Feras acreditam que os Nagah estão extintos, o que pra eles é ótimo, já que asism podem agir conforme sua natureza sorrateira.

Agindo como policiais, juízes e executores, andam pelas sombras e na surdina. Quando menos se esperar, já estará dentro da armadilha meticulosamente calculada e planejada.

Nagah

 A maioria dos Fera considera os Nagah extintos, exterminados na Guerra da Fúria; isso está de acordo com seus planos, pois eles agem como a “polícia secreta” de Gaia: assassinos e juízes que visam e eliminam aqueles entre os Fera que caem na corrupção.

Os Nagah compartilham a fraqueza dos Garou contra a prata e suas características de Fúria e Gnose. Têm uma forte afiliação à água, o que é mostrado em suas formas de cobras anfíbias e em suas Ananatas aquáticas. Muitos espíritos que estão em aliança com eles também têm vínculos com esse elemento.

Como outras Raças Metamórficas, são herdeiros de uma linguagem instintiva peculiar, conhecida apenas à sua espécie. No entanto, o discurso do Nagah (chamado simplesmente de “Língua”) é muito menos dependente de vocalização e mais dependente de liberações de feromônios, linguagem corporal, mudança de bobina e similares. Assim,  são capazes de se comunicar uns com os outros, mesmo que os surdos Vasuki se formem. No entanto, não podem se comunicar com serpentes comuns além do básico de exibição de ameaças e conceitos semelhantes; cobras simplesmente não têm a capacidade de conversar.

A visão de um Nagah é razoavelmente precisa em todas as formas, e a maioria tem boa visão de cores mesmo na forma Vasuki. À medida que se movem ao longo da escala de Balaram a Vasuki, seus sentidos de olfato e paladar se tornam cada vez mais aguçados. Infelizmente, também sofrem dos problemas auditivos comuns aos seus Parentes serpentes. Embora um Nagah em Azhi Dahaka possa ouvir falar tão bem quanto um humano comum, em Kali Dahaka, a forma tem uma audição ruim. Na forma Vasuki, um Nagah é surdo a qualquer som no ar e se torna dependente de sua capacidade de sentir vibrações e sons transportados por objetos sólidos.

Os Nagah têm acesso a um veneno rápido e altamente perigoso que afeta até mesmo as sanguessugas. Em alguns casos, os Nagah podem cuspir seu veneno no rosto de seus oponentes para cegá-los. Na forma de Vasuki ou Kali Dahaka, apenas Nagah de cobra cuspideira podem tentar isso, mas as presas versáteis do Azhi Dahaka tornam o veneno cuspido uma possibilidade para todos os homens-serpente. O veneno não pode afetar espíritos, mesmo espíritos materializados. Nagah são imunes ao venenos uns dos outros.

Sociedade Nagah

Embora Nagah apareçam aqui e ali em contos e lendas ao redor do mundo, (particularmente na Índia) para o resto das Feras, eles nada mais são do que uma nota de rodapé histórica. Como contam as Lendas, os homens-serpente foram caçados até a extinção durante a Guerra da Fúria, e poucos metamorfos sentem falta deles. Os poucos contos dos Nagah que sobrevivem os pintam como criaturas frias e distantes que não tinham nenhum propósito discernível no plano de Gaia – talvez a vítima mais dispensável entre as raças de metamorfos.

Alguns dos Garou também alegarão que os Nagah eram criaturas da Wyrm, devido a sua afinidade com as cobras, e sua destruição era justificada. Mas muito do que é dito sobre eles está errado. Os Nagah compartilham alguns ancestrais comuns, os Reis Dragões, com os outros metamorfos reptilianos, os Mokolé.

Quando o mundo era jovem e a Era dos Reis dos metamorfos reptilianos estava no auge, os Nagah receberam a tarefa de observar as outras Raças Metamórficas, para ter certeza de que seus primos realizavam seus trabalhos de forma justa e bem. Eles não precisavam recompensar os fiéis a Gaia e seus deveres – aqueles que se saíram bem encontraram recompensa suficiente. Mas aqueles que traíram seus deveres, que abusaram da confiança que lhes foi dada – esses metamorfos eram os verdadeiros alvos dos Nagah. Pois os Nagah receberam veneno – e seu trabalho era punir.

Durante este tempo e na era seguinte, os Nagah trabalharam abertamente com seus irmãos. Infelizmente, mesmo os Nagah não estavam imunes à corrupção, e um deles caiu em tentação talvez no pior momento possível. Como resultado, os Nagah foram incapazes de cumprir seu dever o suficiente para evitar a Guerra da Fúria – e durante a Guerra da Fúria, tantos Nagah morreram que quando o resto se escondeu, as outras Raças Metamórficas estavam muito dispostas a acreditar no Naga extinto.

No entanto, os Nagah se recusaram a permitir que tal revés atrapalhasse o desempenho de seu dever. Eles continuaram a monitorar silenciosamente seus primos metamorfos, marcando aqueles que traíram seus deveres. Muitos desses criminosos acabaram tendo um destino bem merecido nas garras de sua própria espécie – mas para aqueles que pareciam escapar da justiça, os Nagah estavam lá.

Os Nagah não são perfeitos. Mesmo quando estavam no auge de sua força, eles não podiam punir todos os infratores da lei ou traidores. Muitos metamorfos traíram seus ideais ao longo dos milênios e conseguiram viver para rir disso. Mas os Nagah se recusam a desistir de seu dever; embora possa parecer sem esperança, eles continuarão a vingar os pecados mais terríveis até que o Apocalipse venha.

As Formas Nagah

Existem três raças conhecidas: Balaram, os nascidos humanos; Ahi, os nascidos Nagah, como os Impuros Garou; Vasuki, os nascidos na forma de serpente. Ao contrário dos Garou, os Nagah tratam os Ahi como seus iguais, sem nenhum demérito ou preconceito.

Eles possuem várias formas diferentes, assim como as outras raças metamórficas:

Balaram – indistinguível dos humanos normais, embora muito poucos tenham muita gordura corporal.

Silkaram – quase humano na aparência, mas o cabelo e a pele são substituídos por pequenas escamas, o rosto achata e os olhos se tornam mais parecidos com cobras, e os dentes se fundem, exceto por duas presas que se retraem como uma cobra. Nesta forma, eles ganham um veneno perigoso para os mortais e até mesmo para os mortos-vivos, embora um vampiro possa gastar sangue para resistir a cada nível de saúde.

Azi Dahaka – a forma de combate difere de Nagah para Nagah, mas todos têm um capuz maciço como uma cobra, são capazes de soltar suas mandíbulas e têm guelras (são totalmente anfíbios neste forma). A massa do Nagah aumenta, mas é devido a uma cauda de 10 a 15 metros para a metade inferior do corpo. Seus braços se tornam cobras à medida que crescem vértebras em vez de ossos normais em seus braços, permitindo que eles se agarrem mais facilmente.

Nas mãos do homem-serpente brotam garras tão terríveis quanto as de qualquer Garou, e suas escamas e escudos adquirem uma resiliência sobrenatural. Qualquer escarificação que o Nagah receber se destaca significativamente nesta forma, muitas vezes como padrões nas escamas do Azhi Dahaka. O Nagah causa o efeito Delirium completo nesta forma; poucos humanos conseguem olhar para tal encarnação de seu medo primitivo de cobras.

Kali Dahaka – se assemelha a uma cobra gigante com duas diferenças; eles são muito maiores do que qualquer cobra normal e têm grandes presas venenosas. Com um teste de Instinto Primitivo (dificuldade 7), eles podem desenvolver um par de braços finos. Esta forma também tem brânquias e pode respirar debaixo d’água.

Vasuki – indistinguível de uma cobra normal.

Usando Nagah em Jogo

Os Nagah são desconhecidos para uma grande parte das outras Raças Metamórficas – que eles chamam de Kurah. Este é o plano deles, após a Guerra da Fúria (onde eles foram alvejados não apenas por causa de sua posição como juízes, mas também porque sua aparência de cobra foi confundida com uma conexão com a Wyrm).

Agora eles atuam como a “polícia secreta” entre os outros metamorfos, vigiando e descartando aqueles que saíram do controle.

Dessa forma, os Nagah podem ser tanto aliados poderosos contra um inimigo em comum, como podem ser eles mesmos os maiores desafios dos Garous. Minha recomendação é usar os Nagah apenas como NPC’s misteriosos e enigmáticos, e com um bom potencial para ameaça combativa.

Não raras vezes, é possível fazer alguma associação ou ligação entre os Nagah e os vampiros Setitas.

Continuar lendo Nagah- Feras de Lobisomem O Apocalipse

Sair da versão mobile