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Desvendando o Role Play

Essa palavra provoca calafrios tanto em jogadores iniciantes, quanto nos veteranos, mas por quê? A razão na verdade é simples mas compreender como corrigi-la é uma história completamente diferente. Nesse artigo vamos ensinar a desvendar os segredos do Role Play, como usar, e como ele pode tornar a aventura muito mais divertida e imersiva.

Os primeiros passos para melhorar o Role Play

A primeira coisa que você deve fazer é perder a vergonha! Sim isso mesmo, a vergonha é a maior inimiga da interpretação, a razão é bem simples, seu cérebro vai te induzir a pensar da seguinte maneira: “Como é que os meus colegas vão reagir a eu fazendo papel de bobo?” É bem provável que no começo haja estranheza entre os demais jogadores, principalmente entre os iniciantes, que provavelmente irão achar engraçado no começo, mas se tem uma pessoa que com certeza vai gostar disso é o Mestre! Module sua voz, fale como você imagina que seu personagem seja, desenvolva uma voz pra ele, grave, aguda, com sotaque. Não deixe a vergonha ser sua inimiga. E além disso, isso com certeza vai estimular outros jogadores a fazer o mesmo.

Movimente-se

Gesticule! Faça gestos, levante-se da mesa, haja como seu personagem agiria, se seu personagem precisar gesticular algo, levante-se da mesa, e faça exatamente como você imagina que seja. Se tiver que fazer de conta que está cortando o cabelo de outro personagem, vá até ele imagine-se com uma tesoura na mão, e converse com ele enquanto corta. Isso vai fazer vai prender a atenção dos outros jogadores e do mestre, e vai tornar a mesa muito mais dramática, mesmo que a cena fosse uma cena banal e corriqueira.

Role Play: Movimente-se
Gesticule!

Liberte suas emoções

Demonstre emoções. As vezes pode acontecer de a mesa tomar rumos tristes ou emocionantes, isso pode provocar uma vontade de chorar em alguns jogadores quando o jogo está extremamente imersivo. Se der vontade de chorar, chore! Mais uma vez, não deixe que a vergonha subverta o espírito do jogo. Exemplo: seu personagem possui família, esposa e filhos, e devido ao roteiro do mestre (Embora as vezes seja uma sacanagem), ou ações erradas dos jogadores, sua casa foi atacada por bandidos que mataram sua esposa e filhos durante o saque. E o mestre narra cena: “você vê os corpos de seus filhos banhados em seu próprio sangue, ferimentos graves a qual você podia ver a pele lisa de sua amada dilacerada por golpes de uma arma cega, enquanto ela usava as roupas que você havia comprado na aldeia vizinha, e seu filho, morto em uma poça de lama misturada com sangue enquanto segurava uma espada de madeira feita por você…” Tudo isso deve provocar em seu personagem emoções extremas, de raiva, ódio, dor, tristeza, choro. Vá, deixe-se levar, é triste, mas isso enriquece a mesa.

Role Play: Liberte suas emoções
Grite se tiver que gritar (E a família do anfitrião não esteja dormindo)!

Interaja como seu personagem

Interaja com os outros personagens como se estivesse diante deles, por exemplo: “Então mestre eu falo com fulano isso.” Não, não seja esse cara! Se fulano está na sua frente FALE! “Eu preciso que você me ajude a vingar a morte da minha família, posso contar com sua ajuda?” É isso que você deve fazer, e enquanto dizer isso, diga com emoção, não como quem encontra algum conhecido na rua. Narre sua própria cena diante do mestre, ou então interprete para que o mestre veja suas reações. “Então mestre, eu me levanto da mesa, e coloco as duas mãos sobre enquanto estou de pé, meu semblante é um semblante triste e pesado de um homem que desidratou de tanto chorar, e por isso não ligo mais para minha aparência, eu não tomo banho há dias, e deixei o cabelo solto sem pentear, enquanto digo ao meu aliado: eu preciso de sua ajuda, veja o que fizeram, minha família, meus filhos, minha aldeia, me ajude a vinga-los e juro pelos deuses que estarei em dívida com você.”

Role Play: Familia
A sua família, nem sempre precisa estar morta para ser sua motivação, as vezes alimenta-la já é motivo suficiente.

Concluindo

Essas interações podem fazer toda diferença em uma mesa, mesmo que a aventura não seja tão empolgante no quesito trama, mas pode ser incrível no sentido de imersão. Então use e abuse dessas dicas de role play, sem medo de ser feliz. Vale a pena e isso é o que torna o nosso hobby ou passatempo algo tão especial.

Para mais dicas de interpretação, existem alguns artigos sobre a melhor interpretação das classes de D&D e também melhor interpretação dos clãs de Vampiro a Mascara.

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