Zorus é um mul, o povo descendente tanto de humanos quanto de anões no mundo de Athas. Nesse mundo desértico, Zorus sempre foi um estranho, enxergando e interagindo com espíritos de criaturas belas e assustadoras que habitavam Athas antes do seu estado árido atual. Essa conexão espiritual o preparou para trilhar o caminho de xamã, fazendo aliados no mundo espiritual para reviver o mundo.
Como interpretar
Zorus enxerga espíritos de um passado distante por onde vai, e os animais espirituais que vê e conjura, por mais estranhos que possam parecer em Athas, são animais comuns do nosso mundo, como pavões, golfinhos e cabras.
Mote
O mundo já foi próspero e cheio de vida. Zorus sabe disso porque enxerga os espíritos da criaturas fantásticas que o habitaram. O maravilhamento pelo contato com tais espíritos o faz querer explorar o mundo, redescobrir as coisas perdidas do passado e, quem sabe, trazer de outros planos tais criaturas para habitarem Arthas novamente.
Frase
“Os espíritos farão o mundo renascer!”
Em Breve a Ficha de Zorus
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Atenção as Regras da Casa e Processos de Criação:
Estes personagens foram criados para a campanha Guilda dos Guardiões do Movimento RPG, portanto algumas regras da casa foram adotadas para melhor balancear os personagens, elas podem ser consultadas abaixo:
Os Personagens de Savage Worlds Edição Aventura:
Os personagens foram criados seguindo o método oficial do livro de Savage Worlds Edição Aventura, entretanto, como utilizamos diferentes cenários de Savage Worlds, fizemos algumas mudanças para equilibrar as coisas. Independente do cenário que o personagem foi criado, se ele for humano, adquiriu qualquer Vantagem de nível Novato (ainda precisa atender os requisitos) sem custos. Qualquer outra diferença na criação de personagem que o cenário de origem traga, foi adaptado e ou removido para o balanceamento da campanha.
Os Personagens de Dungeons and Dragons 5ª Edição:
Os personagens foram criados utilizando os 27 pontos do livro do jogador, seguindo a tabela do livro. Entretanto conforme votação dos patronos liberamos talentos extras nos seguintes níveis: 1 e 5. Os dados de vida foram definidos como: 1º nível = dado inteiro; A partir deste, em níveis pares pega-se metade do dado e níveis ímpares seria metade +1.
Cysgod Ysbryd é um personagem criado por Ricardo Kruchinski, para representá-lo na Vila de MRPG por conta do patronato, onde todo patrono pode criar um personagem para participar das votações dos eventos aleatórios que acontecem mensalmente na vila.
Cysgod
Cysgod Ysbryd nasceu numa caravana de elfos que percorria os ermos do mundo. Desde pequeno era mais reservado que o padrão para sua raça.
Logo foi ensinado por seu pai nos ofícios de caça, tanto com arcos como com armadilhas. Também aprendeu o trabalho de marceneiro e a conduzir as carroças da caravana.
Quando jovem, a caravana chegou num pequeno baronato, um primo seu (com o qual treinava costumeiramente) vendeu a caravana como escravos para o barão local.
O Elfo e alguns membros da caravana e um punhado de aliados (entre eles Agoor Darkeyes) conseguiram entrar no pequeno castelo do barão e forçá-lo a devolver seus familiares e amigos.
Como lembrança para que o Barão não oprimisse mais o povo, Cysgod levou consigo o olho de vidro do nobre e um ovo verde de dragão.
Após isso, decidiu se aventurar pelo mundo lutando contra a opressão e defendendo aqueles que não podem se defender.
Como interpretar
Sempre prezará pela liberdade de qualquer indivíduo senciente. Mesmo que a própria pessoa prefira a escravidão. Entretanto, ele lutará por aqueles os quais ele não considerem aptos a fazerem. Possui, também, dificuldade em confiar plenamente em aliados, apenas duas ou três pessoas são consideradas dignas. Por fim, ele é um pouco teimoso, recluso e sempre pega algum troféu de suas caças ou inimigos abatidos.
Mote
Sempre me oporei a qualquer tipo de opressão, mesmo a vinda de eventuais aliados.
Frase
“Todos merecem a liberdade, mesmo que seja para decidirem perdê-la na próxima esquina.”
Em Breve a Ficha de Cysgod Ysbryd
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Atenção as Regras da Casa e Processos de Criação:
Estes personagens foram criados para a campanha Guilda dos Guardiões do Movimento RPG, portanto algumas regras da casa foram adotadas para melhor balancear os personagens, elas podem ser consultadas abaixo:
Os Personagens de Savage Worlds Edição Aventura:
Os personagens foram criados seguindo o método oficial do livro de Savage Worlds Edição Aventura, entretanto, como utilizamos diferentes cenários de Savage Worlds, fizemos algumas mudanças para equilibrar as coisas. Independente do cenário que o personagem foi criado, se ele for humano, adquiriu qualquer Vantagem de nível Novato (ainda precisa atender os requisitos) sem custos. Qualquer outra diferença na criação de personagem que o cenário de origem traga, foi adaptado e ou removido para o balanceamento da campanha.
Os Personagens de Dungeons and Dragons 5ª Edição:
Os personagens foram criados utilizando os 27 pontos do livro do jogador, seguindo a tabela do livro. Entretanto conforme votação dos patronos liberamos talentos extras nos seguintes níveis: 1 e 5. Os dados de vida foram definidos como: 1º nível = dado inteiro; A partir deste, em níveis pares pega-se metade do dado e níveis ímpares seria metade +1.
Este conto chamado “Festival do Solstício” faz parte da coleção de histórias da Morada e Refúgio dos Primeiros Guardiões, ou como é popularmente conhecida, Vila de MRPG. Ao longo desta série de contos, vamos narrar como a votação e seu resultado afetaram a Vila de MRPG. Esses eventos são decididos pelos Patronos e Patronas do MRPG que possuem personagens na Vila.
Festival do Solstício
Após as Bruxas terem sido derrotadas, a floresta, lentamente, começou a voltar à sua normalidade. Consequentemente, a Vila se animou para retomar antigos costumes e realizar o evento que todos aguardavam ansiosamente: O Festival de Solstício de Verão.
Esse festival se iniciou há tempos, quando os seguidores dos primeiros guardiões se estabeleceram na região. E, agora, sem as bruxas, poderiam comemorar sem medo de que algum ataque acontecesse durante o evento.
O evento sempre trouxe inúmeras pessoas diferentes para prestigiarem suas atrações inusitadas. Permitindo, assim, que houvesse circulação da economia e na ampliação de contato de pessoas vindas de vários lugares. Entretanto, como era de se esperar, a realização do festival demanda investimentos. E sem muitos recursos devido à maldição que se abateu sobre a Vila, onde houve escassez de alimentos advindos da caça e da pesca e plantio, são levantadas algumas possibilidades para que o Festival acontecesse:
As ideias para o Festival
A primeira ideia vem de Tavu, o prefeito administrativo, que sugere que a Vila pegasse um empréstimo com a Capital do Reino de Intarnat. Assim inclusive, facilitaria para atrair pessoas de lá para a Vila, podendo, também, ganhar algum suporte e apoio de grandes famílias das regiões próximas para fazer a moeda girar.
Dervain, o Capitão da Guarda, porém se preocupa. Afirma que eles não estão preparados para um evento tão grande que atraísse tantos olhares. Ainda mais considerando que os soldados estavam em treinamento. Visto que, anteriormente, eram fazendeiros e pescadores e precisavam se adaptar à vida como homens de espada e escudo. Ou seja, provavelmente demoraria um pouco para que houvesse, realmente, uma guarda de prontidão. Então, se a cidade fosse realizar algum tipo de evento, mesmo que pequeno, uma Guarda terceirizada deveria ser contratada para a proteção de todos. E o empréstimo ainda deveria ser pego, mas investido em segurança.
Ouvindo atentamente as ideias apresentadas, Taior, o outro prefeito, sugere que um festival não é uma boa ideia, e que esse ano poderiam fazer algo diferente. Incentivando aos cidadãos para realizarem uma festa em homenagem à natureza, jejuando por uma semana ou não comendo quaisquer tipos de alimentos provenientes de animais. Assim, eles iriam permitir que a natureza conseguisse se recuperar após sofrer com a maldição recente.
A Votação
Com as três ideias sugeridas, o prefeito decide falar abertamente as opções para os habitantes da Vila e, assim, todos votariam. Desta maneira, a decisão tomada seria a mais justa para todos. Mas algo inusitado acontece, após cada cidadão escolher aquilo que mais gostaria, o prefeito percebe que houve um empate!
A mesma quantidade de pessoas quer realizar a festa, contratando uma guarda externa que possa ajudar, e também querem jejuar para acabar de vez com a maldição e honrar a natureza. Todos ficam abismados com a coincidência do empate e, pensando em como realizar o desempate de forma justa. Entretanto um recém chegado a vila, que não havia votado até então por estar em missão, inclusive a missão que acabou com a maldição da bruxa. Este era Sanderwind, que decide desempatar e vota publicamente em realizar a festa com a Guarda Terceirizada, o que leva os cidadãos à loucura e à felicidade de poderem relaxar após alguns dias angustiantes sofrendo com situações adversas.
Sendo assim, os preparativos para o Grande Festival começam!
Preparativos para o Grande Festival do Solstício
Alguns dias antes do festival, Antônio e Cornélio vão juntamente com Alladyn e Phalcol espalhar as boas novas nas cidades e vilarejos próximos.
Alê é enviado em uma missão urgente, para o mais longe da cidade possível até o fim do festival, escoltado pelo próprio Marcelonour e Eldir.
O Dia do Evento
No estábulo Garner já é possível ver os melhores cavalos sendo trazidos e expostos para quem tiver interesse adquirir. Grandes alazões de pelos listrados e ferraduras prateadas brilhando como se tivessem sido polidas há pouco.
O Anão Tagarela, Koch e Durrak arrumam a taverna para o grande evento. Organizam mesas e cadeiras, escolhem as melhores bebidas para expô-las atrás do balcão, atraindo curiosos que pagarão para consumir os líquidos diferenciados. Não somente isso, também já se preparam para possíveis brigas de taverna, que são extremamente comuns em eventos desse tipo.
Enquanto isso o Capitão Dervain, que teve a ideia inicial da Guarda Terceirizada, juntamente com os sargentos Gornog e Fúria, começam a escolher os melhores mercenários para proteger a cidade. Eles se encontram com Duncarin que cumpre sua promessa e mantem os guardiões em prontidão.
Jeff, Alenca e Pietro convidam a Guilda de Mercadores do Reino para venderem seus produtos na feira, e é claro, pagar tributos à vila por isso. Enquanto o anão Ferreiro Rocher prepara suas obras primas para vender, um grande arsenal de armas únicas entalhados em metais preciosos e raros, capazes de fazer até o mais muquirana gastar um pouco a mais para ter um item colecionável. Rumpple não fica de fora e monta uma barraca com antiguidades, e aproveita de pequenas distrações para tirar dos mais abastados sem ninguém perceber.
E tantos outros vendedores e mercadores que, graças aos grandes heróis que acabaram com a maldição que assolava a vila, podem agora expor suas mercadorias sem medos maiores do que alguns trombadinhas ou negociações acaloradas, as quais tipicamente acontecem em eventos como esse.
Problemas Acontecem
Entretanto um grande imprevisto acontece e alguns Guardiões, como Arlech e Shakan são chamados, de última hora, para uma missão nas distantes terras de Deadlands juntamente com Cysgod e Thommas, com isso poucos protetores ficam no evento.
Felizmente Durvain teve a ideia da Guarda Terceirizada, já que no meio do evento, alguns baderneiros aparecendo querendo causar confusão e situações desconfortáveis no meio da multidão. Empurraram cidadãos comuns e tentaram azucrinar os vendedores que estavam nas ruas. Nesse momento, a Guarda mostra sua prontidão e consegue resolver a situação sem que existam lutas, desgastes ou derramamento de sangue que cancelassem o evento.
A primeira vista tudo estava ocorrendo conforme o planejado, porém, como nem tudo são flores, ao tentar tirar os baderneiros da cidade sem mortes, um ou outro item são quebrados, e os valores são restituídos aos proprietários para que as vítimas não sofressem prejuízo e o festival não seja mal falado pelas terras ao redor.
E os heróis? Bem, Crash, Sanderwind e Willy são convidados a descansar graças ao grande desgaste da batalha contra a bruxa dragão. Aproveitam o evento do jeito que podem, mesmo que as dores no corpo sejam muitas. Ganham algumas bebidas grátis em agradecimento pelo esforço que tiveram, e uns olhares assanhados de senhoras um pouco mais bêbadas.
E ao fim, Acumare, Cedro Velho, Taior, Agoor e Travesso ficam responsáveis por restaurar o dano causado pela grande pedra de metal que caiu do céu, indo até a floresta para restaurar o equilíbrio entre a natureza e a cidade.
Conclusão
Por fim mesmo com alguns contratempos, a noite do Solstício não poderia ser melhor, permitindo que os cidadãos se sintam felizes e mais uma vez em paz por morar naquela Vila. O empréstimo para a guarda terceirizada foi pago com os lucros do evento, os cofres da vila continuam com o saldo baixo, mas o moral da população foi elevado graças as comemorações.
Em Termos de Jogo
O Moral na vila subiu graças ao evento ser um sucesso. Entretanto a Vila de MRPG ainda está em um status crítico.
Assim sendo, se você gostou desta história e está interessado em participar, torne-se um Patrono do MRPG e junte-se à Vila de MRPG para experimentar essas aventuras emocionantes!
Festival do Solstício – Eventos da Vila de MRPG #03
Autores: Douglas Quadros, Raquel Naiane. Revisores: Douglas Quadros, Ricardo Kruchinski. Arte da Capa: Douglas Quadros.
Mais uma figura retirada da mitologia nórdica que chegou ao imaginário da fantasia moderna (e do RPG) através de Tolkien. Hoje falaremos sobre os anões. Ou “anãos”, de acordo com a tradução mais recente dos livros de Tolkien. Lembrando que o objetivo dessa série de artigos não é explorar as raças em termos de regras e mecânicas, mas sim alguns temas legais envolvendo a ficção dos cenários de fantasia.
“Então, meu amigo aqui quer te chamar pra sair, mas tá com vergonha…”
Artífices do Subsolo
Os anões são a raça que tem a representação mais homogênea em praticamente todos os mundos onde aparecem. Mineram metal, frequentam (ou vivem em) cavernas, são resistentes, baixinhos, barbados, teimosos, tradicionalistas e atraídos por ouro. Você vai encontrar essa descrição em todas as edições de D&D, além de jogos como Tormenta, Tagmar, Shadowrun, Burning Wheel, OSRIC, Old School Essentials, Zweinhander, Tales of the Valiant, Forbidden Lands, só para citar alguns!
Martin Litchfield West, em seu livro Poesia e Mito Indo-Europeus, classifica os anões como criaturas mágicas juntos a elfos, gnomos e fadas, mas particularmente ligados à forja de metais e com alguma origem em comum com a figura do deus grego Hefesto, também ligado a metalurgia, fogo e vulcões. Inclusive, embora sejam criaturas fundamentalmente diferentes, o parentesco com elfos transparece em nomes de figuras mitológicas como Gandalfr.
Na mitologia, muitas vezes os anões (assim como Hefesto) são responsáveis por forjar as armas e ferramentas dos deuses. Contudo, algumas histórias da mitologia nórdica também trazem algumas variações, como Fjalar e Galar, que criaram o Hidromel da Poesia, e Andvari, que possuía um anel mágico capaz de transformá-lo em um peixe.
Peguei um jobzinho de um tal de Zeus aí, já ouviu falar?
Tradição e Honra
O que Tolkien trouxe de novidade para os anões da fantasia foi seu senso de honra e respeito pelas tradições. Como já descrevemos no Guia do Humano, humanos em cenários de fantasia são o mundo conhecido, os olhos com que o leitor desbrava o mundo fantástico onde se passa a história. Portanto, características como a altivez dos elfos e a honra dos anões são constantemente exacerbadas para criar esse senso de fantástico. De outra forma, seriam apenas humanos com uma aparência diferente.
Inclusive, ao interpretarem anões e elfos, jogadores esquecem ou atenuam essas características. Porém, o potencial interpretativo ao criar pequenos rituais, tradições e tabus para personagens destas raças é imenso! Assim como a mentalidade dos elfos é moldada pela sua expectativa de vida além da nossa compreensão, os anões moldam sua cultura e suas personalidades em torno da grandiosidade de suas obras e civilizações. Inclusive, a ideia de anões que forjam armas para os deuses é pouquíssimo explorada em mundos de RPG, mas pode render excelentes backgrounds para artefatos poderosos.
Ganância
Em maior ou menor grau, muitas obras trazem a ganância dos anões como um ponto fraco de sua personalidade. Anões são exímios mineradores, e seu contato com ouro, prata e pedras preciosas. Inclusive, vale lembrar que até na Branca de Neve os anões trabalhavam nas minas.
E já que mencionei, é interessante ver que há vários anões imberbes em ilustrações clássicas da Branca de Neve.
No filme O Hobbit, isso aparece na forma de uma doença causada pelo acúmulo exacerbado de riquezas, a mesma coisa que afeta os dragões e os impele a acumular pilhas e pilhas de tesouros. Isso é um ponto bem interessante que pode trazer oportunidades bem legais para a interpretação e para a construção de mundo. Grupos particularmente ousados podem criar uma house rule exigindo testes de Sabedoria para contornar esse problema.
Além disso, também há referências mitológicas a respeito da ganância dos anões, em obras como Völsunga saga e Hervarar saga ok Heiðreks. Contudo, anões são conhecidos por honrarem seus acordos, e dificilmente essa ganância se manifestará em violência física e pilhagem. Contudo, extorsão e usura podem ser uma representação poderosa desta faceta.
Por Fim
Entender essas características é essencial para compreender o papel que cada raça desempenha em seu mundo de fantasia. Cada raça pode ser um ponto de partida para explorar temas diferentes, tanto em relação à narrativa do cenário quanto em termos de roleplay do personagem.
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Presidente da Wizards of the Coast renuncia do cargo
Cynthia Williams, presidente da editora responsável por Dungeons & Dragons, a Wizards of The Coast, renunciou de seu posto. A noticia bombástica veio após a notificação de uma ordem da US Securities and Exchange Commission (Equivalente a Comissão de Valores Mobiliários Brasileira) para a Hasbro, empresa dona da Wizards.
Na ordem diz que “Em 15 de Abril de 2024, Cynthia Williams, presidente da Wizards of The Coast e da Hasbro Gaming, informou à companhia de sua efetiva renuncia no dia 26 de Abril de 2024. A companhia está conduzindo o processo para encontrar seu sucessor, procurando candidatos internos e externos.”
O lucro da Wizards of the Coast
Em 2024, a receita da Wizards of the Coast cresceu em 40% comparado aos valores do ano anterior. Devido ao enorme sucesso da expansão de Senhor dos Anéis, que arrecadou U$ 200 milhões em vendas, e ao sucesso de Baldur’s Gate 3, que foi eleito Jogo do Ano e venceu vários outros prêmios.
A Wizards of The Coast arrecadou US 120 mil a mais em 2023 comparado com o ano de 2022, mas nem tudo foi bom aos olhos dos fãs.
A Controvérsia em meio ao lucro
O mandato de dois anos de Williams foi marcado por diversas controvérsias com os fãs do RPG de fantasia. Em dezembro último, ela comandou uma rodada de demissões em massa para manter os custos, tirando 1100 empregos. Além disso, a Hasbro vendeu o departamento de filme e televisão eOne para a Lionsgate por U$500 mil em agosto. O filme Dungeons & Dragons: Honra entre Rebeldes falhou em ter uma bilheteria considerável e trouxe apenas U$ 208 milhões globalmente.
O jogo da Larian Studios, Baldur’s Gate 3, venceu todos os prêmios possíveis para jogos lançados em 2023 e foi um dos poucos faróis de esperança para a Hasbro em meio às baixas em todos os demais braços da companhia.
Em uma entrevista recente, Sven Wicke, CEO da Larian Studios, falou que “A Wizards of the Coast viu grandes demissões… não há ninguém da equipe original com eles, os quais tinham muito conhecimento sobre D&D. É triste, e não estou julgando ninguém, mas eles foram embora, e seu conhecimento foi junto.”
A Larian não está envolvido com nenhum novo projeto de Baldur’s Gate. Wicke disse estar envolvido em algum novo plano é “literalmente o oposto do que a Larian significa. Nós queremos fazer coisas novas e grandes. Não queremos ter que passar pelas mesmas coisas que já fizemos.” Entretanto, em alguns eventos as falas de Wicke denotam que esta decisão não parece ter sido tão amigável.
Nesta semana (do dia 22 e 24), Larian mostrou interesse em dar suporte a mods e desenvolver um beta de um ambiente de teste fechado para desenvolvedores da vívida comunidade do jogo. Essas noticias surgiram na mesma semana da renuncia de Williams, o que pode dizer que as duas coisas estão interligadas.
Fim de uma era turbulenta
O preço das ações da Hasbro despencaram enquanto Williams esteve no controle da companhia, em 2022, passaram de U$ 102 para U$ 52. Portanto a mudança da presidência pode ter sido um movimento para dar uma balançada geral, visto os lucros com os jogos da empresa nos últimos dois anos.
A Wizards of the Coast integra a Hasbro. E ter deixado que a principal propriedade intelectual, Baldur’s Gate 3, e seu relacionamento com a Larian Studios, esquentar pode ser visto como uma falha crítica nos negócios da companhia. Infelizmente, o mandato e reputação de Williams será sinônimo de desapontamento com fãs e funcionários e uma falta de tato e visão empresariais.
Conclusão
Durante os últimos anos, a relação da Wizards of the Coast com o Brasil tem sido mais turbulentas do que nunca. O que parecia promissor quando a Wizards assumiu as traduções dos livros de RPG e cartas de Magic no Brasil, em 2022. Se tornou uma decepção com o fim das traduções destes produtos. Demonstrando uma relação incrivelmente complicada entre a empresa e o público brasileiro.
O Brasil é o quarto país que mais acessava a plataforma de geração de fichas deles, o DnD Beyond. Tem uma comunidade de RPG e de TCG fervente e apaixonada pelos hobbies, mas que sempre foi ignorada pela própria Wizards. Seja pela demora nas traduções, com três ou quatro anos de espera, ou por simples descaso e falta de suporte com a comunidade brasileira.
Quem sabe, com essas movimentações, a Wizards volte a olhar para o Brasil com melhores olhos. Mas se não olhar, não precisamos dela.
Elfos: pequenos duendes do folclore germânico que transformaram-se no pináculo da virtude e da nobreza dos mundos de fantasia pós-Tolkien. Lembrando que o objetivo dessa série de artigos não é explorar as raças em termos de regras e mecânicas, mas sim alguns temas legais envolvendo a ficção dos cenários de fantasia.
Nobres e Altivos
Apesar de eu ter falado deles no parágrafo introdutório, esqueça os elfos da mitologia teutônica. Os elfos de D&D (e, por consequência, de Old Dragon) são diretamente inspirados no trabalho de Tolkien. Eu posso apostar que, ao ouvir a palavra “elfo”, a maioria dos leitores vai pensar no Legolas, e não nos ajudantes do Papai Noel.
Lembrando que esse parentesco dos elfos com duendes e gnomos ainda transparece bastante no longa animado O Senhor dos Anéis de 1977.
Na Terra Média, os elfos são o apogeu da perfeição entre os mortais (mortais no sentido de não-divinos, pois os elfos tolkienianos não morrem de velhice). Integram-se harmoniosamente com a natureza, dominam a magia, as artes e o conhecimento.
D&D reflete um pouco essa premissa, ainda que de forma menos exagerada (já que a raça ainda precisa ser jogável). Em edições antigas, o elfo era uma classe que misturava habilidades de guerreiro e de mago, mostrando a natureza mágica e a busca pelo domínio em vários aspectos da vida apresentada por membros deste povo (o que é meio contraditório, já que supostamente os humanos deveriam ser os mais versáteis). Em AD&D, muitos consideravam o elfo uma das melhores raças, já que tinham uma tonelada de bônus e habilidades especiais (bônus em Destreza, resistência a sono, encontrar portas secretas, mover-se em silêncio na floresta, bônus em arcos e espadas) em troca de um mísero -1 em Constituição.
Isso, naturalmente, molda a personalidade dos elfos, que tendem a enxergar-se como guardiões dos outros povos, muitas vezes tornando-se distantes e até arrogantes.
O Tempo dos Elfos
Uma coisa muito difícil de botar em perspectiva é quanto vive um elfo. É normal interpretarmos os elfos como se fossem humanos, pois essa é a única experiência que podemos ter no mundo real. Contudo, leve em conta que um elfo (segundo os padrões de Old Dragon 2) atinge a maioridade aos 120 anos e é considerado adulto até cerca de 450. Um elfo que decida se aventurar, digamos, lá pelos 200 anos de idade, pode ter sido casado por 50 anos, ter filhos, família, uma carreira inteira em outra profissão, cultivado muitos hobbies, enfim, vivido uma vida inteira antes de partir pelo mundo. Ele pode ter tornado-se aventureiro apenas como uma espécie de “férias” do trabalho.
Colocando isso em perspectiva e usando nosso próprio mundo real como comparação, nosso hipotético elfo jovem adulto teria nascido ainda no Brasil Império. Teria visto a Guerra do Paraguai (aos 42 anos de idade), a Proclamação da República (aos 65) e praticamente todas as guerras modernas dos séculos XIX, XX e XXI!
Essa, inclusive, é a premissa do anime Frieren (que ainda não assisti, digam nos comentários se vale a pena): uma elfa maga que encara sua vida de aventureira como algo efêmero agora começa a ver seus antigos companheiros de batalha morrerem de velhice.
Agora imagine um lorde élfico com milhares de anos de idade. Ele poderia ter vivido o equivalente ao período da Europa medieval inteiro, ter visto grandes civilizaçÕes da antiguidade, como a Grécia Antiga, Império Romano, Cartago, ou mesmo ter encontrado grandes personalidades da história, como Cleópatra, o profeta Maomé e Charles Darwin.
Não sei se o anime é bom, mas adorei a premissa.
Magos e Artesãos
Como os anões, os elfos são muito associados a habilidades de criação de itens de qualidade superior, que muitas vezes confundem os limites dos objetos mundanos e mágicos. Alguns artefatos marcantes forjados por elfos na Terra Média incluem as espadas Glamdring, Ferroada e Orcrist, bem como a cota de Mithril usada por Bilbo e por Frodo.
Criaturas mitológicas ligadas à maestria nas artes aparecem em diversas culturas, e a habilidade em forja e ourivesaria dos elfos é um reflexo dessa longa tradição que chegou até a literatura de fantasia. A busca pela perfeição é também uma maneira de buscar a transcendência do tempo, o que é ainda mais impressionante levando em conta a longevidade assombrosa dos elfos. Uma jóia presente em uma família ou dinastia élfica “há gerações” pode ter milhares ou até dezenas de milhares de anos, possivelmente superando o tempo toda civilização humana do planeta Terra!
“Cale-se, tolo! Essa espada é mais antiga do que reinos inteiros!”
Por Fim
Entender essas características é essencial para compreender o papel que cada raça desempenha em seu mundo de fantasia. Cada raça pode ser um ponto de partida para explorar temas diferentes, tanto em relação à narrativa do cenário quanto em termos de roleplay do personagem.
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Renascidos da Fênix são cavaleiros reais de Brosna que se tornaram cavaleiros da Ordem da Fênix para servir, recebendo poderes é uma ligação mística com entidade conhecida apenas como “A Fênix”. Essa ligação permite alguns dons e características únicas e altera elas ligadas para sempre. Somente o rei de Brosna pode passar a chama da Fênix a outro e nomear alguém cavaleiro, por isso renascidos da Fênix são raros. Nas raras ocasiões que isso acontece, o cavaleiro após a receber a benção do rei, começa a morrer até finalmente sua vida se extinguir por um momento (o quanto demora esse processo porém varia), revive novamente através dessa ligação misteriosa, mas a pessoa que renasce, não mais é mesma que morreu, ela retorna mais forte que antes, e sendo capaz de sentir o rei seus irmãos.
Quando e como usar um renascido da Fênix
Renascido da Fênix é “uma raça nova jogável”, mas não é aconselhado que nenhum jogador comece, o motivo disso é que a raça de fato no geral é mais forte que as demais raças do livros. Por isso o ideal é que tal raça seja conquistada durante o jogo (assim como itens mágicos). Note também que adquirir essa raça também implica em tornar-se cavaleiro real de Brosna, e isso inclui responsabilidades e servir ao rei de Brosna.
Quais são habilidades que o renascido da Fênix possui?
O Renascido ganha as seguintes habilidades raciais:
–Linhagem Ancestral: O renascido conserva todos os seus traços raciais da raça anterior (como talento extra, visão no escuro e/ou atributos)
-Difícil de Matar : Seu corpo e alma tornaram-se acostumados com morte e seus perigos. Você tem vantagem em salvaguardas contra venenos, doenças e morte. Além disso, você tem resistência a danos por veneno.
-Conexão Mística da Fênix : Você consegue tirar forças da sua conexão mística com seus irmãos cavaleiros e do rei. Quando você vai fazer um teste de habilidade check de perícia, você pode adicionar 1d6 após ver o resultado (mas não antes do narrador dizer se falhou ou passou). Você pode usar isso até um número de vezes equivalente a sua proficiência. Você também pode ter sonhos com memórias de eventos importantes do passado do rei ou dos outros cavaleiros da ordem da Fênix.(a cargo do narrador quando). Além disso, você pode sentir onde os demais cavaleiros ou o rei estão, mesmo que esteja longe deles.
-Ressurreição: Uma vez por dia, caso o personagem morra ou cai em batalha, é possível gastar uma inspiração (e poder só funciona com a inspiração) para se levantar ou ressuscitar com 1d4 pvs de vida
De onde surgiu a ideia do renascido da Fênix?
O renascido da Fênix foi uma ideia inspirada no Reborn do suplemento DnD 5e Van Richten’s Guide to Ravenloft, no entanto, ele possui algumas diferenças do livro. A maior delas é que ele ainda respira, come, bebe e dorme normalmente. Em compensação, ele adquire a habilidade de ressurreição. O motivo da mudança foi que combinasse mais com cenário, já que Fênix, diferente do Reborn, ainda é um ser vivo e com vida, por isso não fazia sentido a raça não precisar beber, comer, dormir ou respirar. A raça também teve ideia inicial devido a um dos jogadores de minha campanha, onde a personagem em questão é filha de um dos cavaleiros da Ordem da Fênix (que já morreu), tendo sido uma ótima forma de conquista da personagem, sem serem apenas itens mágicos.
Curtiu os Segredos do Cenário Nohak parte 1? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem será sobre parte 2 de Segredos do Cenário de Nohak, onde falara sobre os principais vilões do cenário de Nohak.
Enquanto o grupo de heróis viaja entre os bárbaros do norte pelas águas do Mar Leste de Nohak, Pele Branca faz várias perguntas sobre o Rei Alester e o que pensam dele.
Lia por sua vez diz que ele é extremamente justo. Sandor em outras palavras que já o servia e acreditava no mesmo.Kiana fica meio sem que dizer por ser seu irmão e se ver de maneira imparcial na questão, apenas afirma que é uma boa pessoa. Danvel por sua vez aproveita e se afasta da discussão e ativa “Pedra da Mensagem” que sua mestra, a duquesa e feiticeira Selenia Von Terryer, de que eles estão vindo de barco e chegaram próximo ao lado leste da muralha. Ragnar parabeniza todos pelo sucesso que tiveram defendendo das forças do Rei dos Mortos e oferece para todos bebida (bem forte) em comemoração.
Voltando ao ducanato Von Tyerrer
Alguns dias depois o grupo chega na costa próximo ao lado leste da Muralha, onde encontram Lorde Nikolaus e sua esposa junto de algumas tropas, pronto para recebê-los. Nikolaus explica que o acampamento já foi preparado em seu ducanato para eles, mas perguntam quem assumirá a liderança dos bárbaros. Os heróis explicam que saíram do acampamento dos bárbaros às pressas antes de decidir, pois o ataque os deixou sem poder escolher. Lorde Nikolaus diz que entende, mas que ainda precisam de algum líder para representar os bárbaros. Os bárbaros então indicam Ragnar para assumir o papel de líder deles. Satisfeito, Lorde NIkolaus e os demais marcham até o ducanato, onde lá Rei Alester aguarda no Forte Winterfell para conversar com os heróis. Os heróis contam os acontecimentos Além Muralha e conforme o prometido, cada um deles recebe mil moedas de ouro e também informa que Lucian deixou o reino de Brosna. Kiana questiona Alester se essa foi uma decisão correta em deixá-lo partir, pois diz que Lucian está como se estivesse doente, mas Alester mante-se firme na sua decisão dizendo que apesar de tudo, possui uma dívida com Lucian e que não o prenderia sem que ele desse uma boa razão. Apesar da briga dos irmãos, o rei diz que está satisfeito e que em breve voltará para sul para tratar de alguns assuntos e que deseja conversar de novo com eles no palácio real para definir os próximos passos para agirem. Mas diz que primeiro era conversar pessoalmente com bárbaros.
Danvel aproveita o tempo para conversar com Drek’thar sobre a gema que carrega e sobre sua tribo. O shaman por sua vez explica que sua posição como líder é temporária, e que talvez Danvel fosse boa indicação como líder dela. Sobre a gema, o shaman conta que ela possui uma ligação com Nailo, o dragão primordial prateado. O shama conta que o dragão a muito tempo atrás possuía uma grande amizade com a tribo e que dragões primordiais precisam hibernar de tempos em tempos. Devido a essa amizade, o dragão adormeceu onde fica as terras “Colinas de Prata”, sendo seus guardiões enquanto descansa.
Drek’thar garantiu que antes de deixar as terras colocou proteções sobre descanso do dragão, e que apesar das tentativas da tribo, ninguém foi capaz de acordá-lo. Danvel pergunta o que dragão teria haver com as fases da lua, e o Shaman rebate dizendo que prata é símbolo da lua.
Apesar de interessado pelo dragão, o feiticeiro diz que eles precisam fazer as coisas por eles mesmo e que não podem depender do poder de um primordial. Satisfeito, Danvel deixa o ancião e parte junto dos demais na escolta real até o ducanato da Fênix.
De volta ao centro de Brosna
A viagem segue tranquila sem problemas até a chegada do ducanato Le Fay. Lá, uma multidão se reuniu ao ver escolta real, com diversos protestos em atitude a aliança com os bárbaros no norte. O Rei Alester porém sai de sua carruagem e acalma a população, e pede para os heróis contarem o que viram Além da Muralha. Lia e Kiana por sua vez contam brevemente o que viram e o povo parece ainda indeciso. Mas aos poucos se dispersa. Kiana por sua vez que havia pedido para investigarem que causou o tumulto descobre que é a própria duquesa Naomi, mas que ela não se encontra e dizem estar no palácio real em busca de audiência. O Rei Alester conta os heróis por sua vez que deu instruções a sua Mão, Lorde Michel, de informar de aliança com bárbaros duquesa Naomi já prevendo a atitude da mesma seria contra.
A comitiva real enfim chega ao ducanato da Fênix onde Rei pede licença aos demais para tratar com a duquesa Naomi. Após a reunião com Lady Naomi acabar, o Rei convoca aos heróis novamente e explica que conseguiu convencer a duquesa da importância da aliança com bárbaros, embora ela ainda não aprove. Mas que a mesma exigiu que apesar da situação fossem realizados o torneio anual de justas de Brosna como a tradição brosnasiana. O Rei Alester claramente não se mostra nada contente com o ocorrido, mas cedeu ao pedido da duquesa para realizar o torneio para acalmar os ânimos. Porém ele explica que seria um desperdício manter os heróis aqui durante o torneio, quando há tanto a se fazer.
Alester diz que recebeu informações de Pele Branca de que os mortos vivos criados pelo Rei dos Mortos possuem propriedades congelantes e são vulneráveis a fogo. O Rei então diz que uma grande quantidade de Rubicite poderia fazer uma enorme diferença na guerra contra o ser Além da Muralha no norte e pede aos heróis para partirem para o reino de Tobaro.
O rei explica também que quando o Rei Justus morreu, ele não só herdou a coroa mas também o banco Goldbless e fornece então uma carta para Kiana levar ao rei de Tobaro para permitir um empréstimo de alto valor que só precisará ser pago em 20 anos. Alester acredita que com essa carta eles conseguiram auxiliar também na ameaça de Morte Branca, que ele acredita que deve ser resolvida antes que a guerra contra o Deus Morto realmente ocorra. Kiana também por sua vez recebe uma armadura nova da Ordem da Fênix.
O novo rei também solicita aos heróis a darem um nome para o grupo deles, para que ganham fama no continente. Após discutirem, eles decidem se chamarem “Os Renascidos”
No Ducanato Kennaxe
Os heróis então se despedem do rei partem para ducanato Kennaxe, mas antes, Danvel é procurado por Sor Gerold, que explica ao bárbaro que foi encarregado pelo Rei Alester de realizar a investigação sobre os cuidados que foram tido quanto aos bárbaros prisioneiros na Torre. Danvel responde algumas perguntas e Sor Gerold afirma que provavelmente até próxima vez que retornarem a Brosna o caso já estará resolvido. Lorde Michel Lionheart Le Fay também encontra os heróis antes de partirem e diz que seu bastardo está foragido e que caso encontrem ele, o informarem a ele. Após sair, Lia comenta incrédula o quanto duquesa Naomi é estúpida em querer insistir nessa questão do torneio numa situação dessas, e que deseja sair o mais rápido possível de Brosna. O pensamento é seguido pela maioria e partem em viajem até o ducanato.
No ducanato Kennaxe Ceag procura fórmulas para criar com o pouco Rubicite que foi fornecido após liberarem as Minas de Trommel. Enquanto grupo espera em parte pela pesquisa do elfo. Lia treina e chama atenção de um grupo de anões que ali treinava, duelando com um deles. A elfa leva a melhor e ganha do anão. Poucos segundos depois Danvel quase provoca uma briga entre os anões que lá bebiam na taverna. Mas é impedida pelo duque Grif Kennaxe que chega ao local após ouvir a batalha e põe seus anões na linha.
Grif bebe um pouco com o grupo e conta que o estilo da elfa é bastante estranho. O anão diz também que está puto e desapontado com atitude do Rei Alester de realizar o torneio de justas com tantos problemas para resolver. Principalmente com a ameaça de Blackheart as terras dos anões. O grupo tenta até suavizar a atitude do rei dizendo que foi por uma questão política, mas o anão não parece convencido. O Kennaxe não esconde nem um pouco o quanto detesta e acha fútil o povo de Brosna e recebe elogios de alguns por ter “lidado com Brosna” quando Alester estava preso no ducanato Meridius. O anão por fim se despede dos demais parte com os outros anões para o Reino de Pedra.
Ceag de extremo bom humor comemora junto dos demais sua descoberta de novas fórmulas do material. Ele descobre 3 fórmulas com rubicite. Uma para conceder resistência a gelo, outra a fogo e uma para conceder uma baforada de fogo a curta distância. Ceag diz que não vê a hora esfregar na cara da sua família a descoberta, mas que não pretende cobrar por ela pois acredita que será essencial para Tobaro na Guerra Contra Os Gigantes de Gelo e Dragões Brancos. Lia pergunta também Ceag se pode fazer algo com matérias de dragões brancos que conseguiram. Ceag responde que sim, mas que fara em Tobaro, já que não querem passar mais tempo em Brosna.
Saindo de Brosna e indo pela estrada
O grupo comemora e depois parte no ducanato Kennaxe, indo até o ducanato central onde fazem algumas compras de itens mágicos, incluindo uma bolsa mágica. O gnomo responsável pela loja também conta que o novo Rei está criando novas leis que facilitaram o comércio mágico em Brosna e demonstra grande entusiasmo e agradecimento aos heróis por isso. Ele também comenta da construção da Torre de Prata que está sendo construída no ducanato Von Terryer como uma das razões da mudança.
Satisfeitos, o grupo parte de Brosna pelo ducanato Shinsengumi, adentrando novamente na Floresta Sombria. Lá viajam pela estrada encontrado mais mortos vivos, mas eliminados com relativa facilidade comparado a última vez devido a terem aumentado suas habilidades. Os heróis decide não perder mais tempo e cria montarias mágicas e parte galope diretamente até Sholo.
Em Sholo, o grupo vai até a taverna para descansar onde encontram o arquimago e senhor de Sholo, Hassen Valek, que os chama para conversar. O senhor de Sholo explica que deseja contrata-los, pagando 50 moedas para cada um, para eliminar um grupo de orcs que andam atacando viajantes que passam pela floresta de Trommel. Ele explica que orc que os lidera parece que o pai do mesmo que invadiu as Minas Trommel e deseja vingança, mas que o reino de Tobaro está muito ocupado devido as recentemente brigas entre os bárbaros para resolver o problema. O Mago também demonstra estar bastante informado sobre os últimos acontecimentos de Brosna, o que faz Ceag suspeitar depois que o mesmo possa estar observando por magias de adivinhação. Lia por sua vez diz que no lugar de sua parte deseja um pergaminho da magia “Achar Familiar” de primeiro círculo e o Mago concorda. Fica acertado no dia seguinte escoltar uma caravana até Tobaro. O Lorde de Sholo também fala que deseja fazer negócios com Kiana, já que seu ducanato é a primeira porta de entrada para Brosna e diz que enviará os termos em breve para seu ducanto (onde Kiana diz que Lucius ira avaliar), mas basicamente deseja construir um armazém.
No dia seguinte, Lia invoca seu familiar, um Tressy (uma mistura de gato com pássaro), que junto a coruja Athena de Ceag, fazem vigia. Os Renascidos partem após tomar o café com a caravana e logo Athena e o Tressy avistam os orcs avisando. A batalha começa com ataque surpresa do grupo aos orcs, dando a eles uma vantagem, mas rapidamente o mesmo berra chamado mais orcs da região e bebe algumas poções de cura, o que muda o rumo da batalha a favor dos orcs.
Apesar disso, Os Renascidos conseguem derrotar o bando, principalmente usando magias de área para derrotar eles. Com os orcs mortos, a caravana se aproxima vendo a chacina que ocorreu e Sandor negocia com o comerciante responsável pela caravana para alugar ela e retira a mercadoria dela e coloca as armaduras dos orcs no lugar e o grupo segue caminho até Tobaro.
No caminho, Os Renascidos encontram com mineradores das Minas de Trommel que contam que os bárbaros que vivem ao norte brigaram entre si quando ocorreu a reunião para decidir quem seria o novo rei bárbaro. Eles também dizem que os Homens Livres de Zabello intervieram depois no assunto, pondo fim às brigas, por hora. Os heróis por sua vez contam os eventos relacionados a Brosna e seguem o seu caminho.
Chegando a Tobaro
Ao finalmente chegarem a Tobaro, o comerciante responsável pela caravana paga 50 moedas de ouro para cada, exceto para Lia que preferiu o pergaminho, como prometido. Kiana fica indignada com tanto esforço que fizeram para lutar com orcs recebendo tão pouco, mas o grupo afirma que todos concordaram com esse valor, por isso não devem reclamar e sim cobrar mais na próxima vez que negociar com o senhor de Sholo. Logo após, o grupo vai até a área comercial e vende as armaduras da caravana e divide.
Posteriormente a isso, Os Renascidos vão até o palácio real de Tobaro para tratar dos assuntos diretamente com o rei Uriel, exceto por Danvel que aproveita a situação para sumir de vista do grupo e comprar alguns itens mágicos para ele. Kiana ao chegar no palácio apresenta uma carta real do Rei Alester e portanto o brasão da Fênix e é liberada junto aos demais para uma audiência com o rei Uriel.
Dentro do palácio, o Rei Uriel os recebe e agradece pela carta, mas se mostra confuso quando percebe que a carta não se trata mais do Rei Justus Goldbless e também pergunta aos heróis se essa é única razão que estarem ali. Lia toma a frente e explica os eventos recentes que ocorreram em Brosna da coroação de Alester e da aliança com os bárbaros do norte diante da ameaça do Rei dos Mortos e diz que vieram tentar conseguir Rubicite para se preparem para a guerra com os mortos vivos que vieram.
O Rei Uriel por sua vez explica que Tobaro não pode conceder nenhum Rubicite, pois ele é essencial para a sobrevivência do reino contra a ameaça de Morte Branca. Ele também diz que segundo o comandante dos batedores do folhas secas, o dragão branco primordial recentemente acordou e isso quer dizer que em breve irá se mover e atacar Tobaro.
Apesar de negar o pedido de Brosna em negociar o Rubicite, o rei de Tobaro diz que caso a situação de Tobaro mude seria possível esta negociação e para isso ocorrer, seria necessário Tobaro conseguir dois aliados importantes para o reino.
Um deles segundo o rei seria o reino de Benzor, vizinho próximo de Tobaro, e o segundo o rei Uriel diz que por hora prefere não dizer. O rei de Tobaro oferece o Rubicite com a condição de Os Renascidos formarem tais alianças para o reino de Tobaro. Lia por sua vez, ao notar que Danvel não está, diz que precisam decidir isso entre eles primeiro e o rei então oferece 3 dias aos heróis para pensarem na proposta dele e Renascidos partem.
Se preparando para a jornada
Após o encontro com o rei, o grupo procura por Danvel e se reúne em um quarto da taverna Canção Elfica. Lá, Lia explica a situação para Danvel e pede para ele entrar em contato com Selenia, sua mestra. Com pedra de comunicação a distância, Danvel consegue mandar mensagem para a duquesa e após algum tempo, Selenia aparece na taverna de Tobaro. Lia explica a situação para Selenia e a feiticeira diz que acredita que Alester não irá se opor a ajudar Tobaro aceitando o acordo. Lia por sua vez pede a ela para informar ao rei de Brosna e a mesma afirma que após brincar um pouco com familiar de Lia e Danvel, se despede.
Com a despedida de Selenia, Ceag e o grupo passa na loja do irmão de Ceag, Agmai Liadon, para comprar para comprar algumas coisas, que claramente carrega desprezo pelo irmão menor por não ter escolhido o caminho de um mago. O mesmo chama para uma conversa particular com Ceag que desencoraja ele em continuar seguindo o caminho de alquimista artífice e que deveria “se tornar um arcano de verdade” seguindo o caminho da magia como um mago.
Apesar disso, Ceag mantém com sorriso provocativo e conta sobre sua descoberta das fórmulas de Rubicite, dizendo que um dia criara algo tão esplendoroso que nem o irmão poderá negar. Quando sai da loja, Lia pergunta qual é exatamente o projeto que Ceag está falando e o artífice conta que tem como sonho, criar um artefato.
Os renascidos depois seguem para o palácio real de Tobaro para tratar com o rei. Após serem recebidos, os heróis concorda com os termos e o rei Uriel nomeia Lia oficialmente como representante do reino de Tobaro.
Curtiu os Resumos de Campanha parte 6? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem sera a parte 1 dos Segredos do Cenário de Nohak, que contara a verdadeira história do Deus Morto e como usa-la.
10 dias após a coroação do Rei Alester, os heróis, junto aos cavaleiros reais, Lorde Brandon Scradstone e o Rei Alester, partem para o ducanato Von Tyerrer, sendo recebidos por Alisha Fireheart, um cavaleira comandante da CEU e vassala de Lorde Von Tyerrer, os guia até o Forte Winterfell. No Forte, Lorde Nikolaus junto a seu lobo das neves, Fantasma, sua filha, Lady Leliana, e sua esposa Selenia, recebem os recém chegados. Porém, Fantasma parece inquieto e relativamente “hostil” com Lia, o que chama atenção do rei Alester, mas o mesmo pede para logo começarem a reunião.
Na reunião, o Rei Alester primeiro levanta a questão de que o reino de Brosna precisa se preparar melhor com relação aos arcanos, e que para isso, deseja construir uma torre arcana para ficar sob tutela e responsabilidade da duquesa Selenia. O rei explica que Lorde Brandon Scradstone será responsável por construir a nova torre arcana, devido ser uma família nobre renomada de construtores em Brosna. Lorde Brandon por sua vez se mostra bastante animado com o desafio, dizendo que não tem nenhum desafio desse tamanho desde a reconstrução de Brosna. Lorde Nikolaus diz que acha também uma ótima ideia, e não possui nada contra a construção em seu ducanato.
Em segundo lugar, o rei levanta a questão dos bárbaros ao norte e ameaça do Rei Dos Mortos. Lorde Nikolaus se prontifica inicialmente e enviar uma força liderada por ele Além da Muralha para averiguar o assunto, mas o rei diz que é risco grande demais, já que pouco sabem sobre essa ameaça. O novo rei explica que está disposto a conceder abrigo temporário às tribos bárbaras do norte, mas com algumas condições.
A primeira é que eles só terão permissão para ficarem ou atravessarem o ducanato Von Tyerrer e devem auxiliar o ducanato em caso de ameaça ou ataque.
A segunda, que os bárbaros DEVEM escolher um líder deles para ser representante para poder levar as demandas ou assuntos em nome dos bárbaros durante a permanência deles. Esse líder pode ser qualquer um que os bárbaros escolherem, mas DEVE ser considerado responsável pelas suas ações pelos bárbaros que ficaram no ducanato, representando eles.
A Terceira condição, é que uma vez que o Rei Dos Mortos seja derrotado, os bárbaros devem ou deixar o ducanato Von Tyerrer e voltar para as terras Além da Muralha ou devem jurar lealdade ao rei de Brosna.
E a quarta condição é que os bárbaros devem obedecer as leis de Brosna durante sua estadia temporária no ducanato, embora alguns casos podem ser revisados e Lorde Nikolaus terá total autonomia para decidir como proceder, numa forma de agilizar qualquer problema.
O caminho dos heróis e a proposta de casamento
Danvel por sua vez diz que condições de Alester são bem justas, mas diz que as condições precisam ser bem claras quando levadas aos bárbaros e que provavelmente exigiram provas de força. O Rei Alester então afirma e diz que exatamente esse é o motivo de Danvel estar na reunião, já que o rei deseja que grupo de heróis leve os termos até os bárbaros. Lorde Brandon por sua vez mostra preocupação, e diz que bárbaros não são organizados o suficiente, e que uma vez que cruzem a muralha, será imprevisível que farão, especialmente sem um rei e que não se sabe onde bárbaros estão agora nas terras Além da Muralha. O rei Alester rebate a questão, que embora seja um risco é melhor do que deixar os bárbaros se transformarem em mortos vivos.
A duquesa Selenia, interrompe e conta que teve notícias preocupantes também vindas de Tobaro. Parece que a reunião dos bárbaros para escolher o novo rei bárbaro acabou em desastre. Segundo relatos que ouvira, uma das tribos locais envenenou os convidados causando várias brigas entre as tribos e impedindo de haver um rei. Os Folhas Secas suspeitam que ação tenha sido planejada por Morte Branca, o dragão primordial branco e diz que o mesmo pode estar tentando conseguir os bárbaros para o seu lado.
Por fim, a duquesa revela que SABE onde os bárbaros estão, e apresenta uma bola de cristal, que segundo ela, foi um presente da Rainha e Grã Magi Cassandra de Benzor. Com a bola de cristal, a duquesa revela um grande acampamento de bárbaros próximo à costa e construção de vários barcos. A duquesa explica, que uma vez que os bárbaros não podem atravessar A Muralha em massa, tentaram atravessar pelo mar. O Rei Alester se dá por satisfeito na questão e move para último assunto da reunião.
Para encerrar a reunião, o Rei Alester pede a mão de Lady Leliana Von Tyerrer em casamento formal ao duque Nikolaus, que fica muito contente com o pedido e aceita. O casamento real então é marcado para daqui a um ano e o rei Alester encerra a reunião. Os heróis por sua vez começam a se preparar para amanhã onde viajaram para Além da Muaralha e onde os prisioneiros bárbaros serão dados mesma oportunidade que o Rei Alester deu aos demais bárbaros, permitindo que fiquem sobre as condições impostas ou voltem para Além da Muralha.
Assuntos pendentes antes da partida
Danvel reúne com todos do grupo, exceto Lucian, para conversarem sobre o que fazer com Lucian, pois acreditam que seja um servo da vampira de Selina. Embora não tenha certeza, Danvel não que arriscar que informações sigilosas sejam passadas para o inimigo, por isso vota para Lucian não acompanhei na jornada Além da Muralha. Os demais apesar de se importarem com Lucain, concordam que o risco é muito alto.
Lia por sua vez é chamada pelo rei Alester, que questiona a Lia se há algo que ela deseja dizer agora em virtude do lobo. A heroína então opta em confiar no rei Alester, mostrando sua forma replicante. Apesar da aparência bizarra e de sua natureza, o rei Alester não pune Lia, mas diz que a mesma só esta autorizada a assumir forma de uma elfa em seu reino, a menos que diga o contrário. Lia aceita aliviada e comenta também que os demais deseja que Lucian não a acompanhe. Alester por sua vez diz que essa é uma escolha que o grupo deve fazer e não irá intervir, pois todos sabem o risco e são os que mais são afetados pela escolha.
Com o retorno de Lia ao grupo, os demais concordam em Lucian não viajar e falam com Lucian no dia seguinte que partiram sem ele.
No dia da partida
No dia seguinte, o rei Alester liberta os bárbaros que estavam presos, dando a eles escolha de irem para Além da Muralha ou permanecerem no ducanato Von Tyerrer para preparar para os demais. Inicialmente eles ficam desconfiados e perplexos, mas Danvel conversa com eles na língua deles dizendo para se prepararem e confiarem no rei Alester.
Após a libertação dos bárbaros, Leliana Von Tyerrer canta uma linda canção de despedida para os heróis, que os emociona. O grupo parte para as terras Além da Muralha, sendo liderados por Danvel.
Depois de algumas horas de viagem, os heróis encontram dois dragões brancos jovens que os atacam implacavelmente. Apesar de ganharem a batalha, Danvel se mostra preocupado com a presença dos dragões brancos tão perto de Brosna, dizendo que isso é algo fora do normal. O grupo aproveita e consegue sangue de dragão branco e alguns dentes das bestas dracônicas. Porém são forçados a acampar uma vez que Sandor caiu em combate. Depois de mais 4 horas, o grupo retorna a viagem. Os heróis seguem novamente até encontrarem um grupo de lobos das neves, que os ataca em busca de comida. Após o encontro, a noite começa a cair e Danvel diz que é melhor montarem descansar para partirem assim que amanhecer de novo.
Mais dias de viagem
Na manhã seguinte Kiana levanta contando que ainda confusa que teve um sonho do passado devido a ligação da Fênix. A mesma conta que viu seu pai e outros herois de Brosna e da era passada indo as terras Além da Muralha. Kiana diz que também viu um poderoso feiticeiro de linhagem dracônica e que ouviu o nome dele. Malvin, O Gelado. Ainda confusa, ela pergunta a Danvel se sabe que é. Danvel por sua vez diz que já ouviu falar, e que foi antigo líder dos bárbaros Além da Muralha antes de Ulka.
Kiana conta que viu após Malvin ser derrotado pelos heróis uma mão negra arrastar seu corpo para debaixo da terra, sumindo. O grupo começa a suspeitar mais ainda se Deus Morto tem algo haver e se Malvin tem alguma ligação.
Após isso, o grupo retorna a viagem, encontrando dois gigantes de gelo no caminho. Os heróis tentam furtivamente escapar sem serem notados, mas devido as armaduras pesadas de alguns, eles são notados. Lia por sua vez usa bola de fogo, chamando mais atenção deles. Os gigantes arremessam pedras enormes e uma delas derruba Sandor. Kiana corre e leva o mesmo para fora de batalha e o grupo consegue fugir com ajuda das magias de teleporte a curta distância e ilusão do Danvel, que fazem os gigantes perderem o foco.
Após Sandor se levantar, mas ainda ferido, os heróis continuam a correr para afastar dos gigantes. Até encontrarem um lago congelado. Danvel vai tentando guiá-los reforçando o gelo para manter enquanto os demais seguem atrás.
Porém subitamente os dois gigantes aparecem e correm em direção aos heróis. Mas devido ao peso enorme deles, o gelo fino se racha, fazendo uma reação em cadeia. Os heróis quase caem e morrem congelados na água devido ao gelo desabar, mas conseguem saltar para borda antes. Exceto Danvel, que usa sua magia para manter um pequeno gelo firme sobre seus pés. O feiticeiro porém fica apavorado com a água e situação piora quando um dos gigantes de gelo se levanta e vai correndo atrás. Lia preocupadíssima muda de forma e com resistência aos elementos pula na água aguentando o frio e nada o pequeno bloco de gelo de Danvel, o salvando. O gigante de gelo por sua vez cai numa parte mais funda do lago e afunda.
Após saírem do perigo e se afastarem, Sandor encontra uma caverna para descansarem. Danvel por sua vez agradece a Lia, e entrega mais tarde parte sua ração para ela não se alimentar, uma vez que sua comida estragou quando pulou na água gelada. O grupo segue viagem no dia seguinte, e consegue viajar dessa vez por 12 horas relativamente sem problemas, até finalmente chegar nos portões do acampamento dos bárbaros além da muralha.
No acampamento bárbaro
Quando chegam no acampamento bárbaro, Kiana recebe uma machada lançada próximo a ela de aviso. Os bárbaros questionam o que são e dizem que Brosnasianos não é bem vindo ali. Danvel porém acalma os vigia dizendo na linguagem bárbara que um deles e que tem uma proposta. Nesse momento Drek’thar, Shama e atual líder da tribo Colinas de Prata (mesma tribo de Danvel) se aproxima convence os vigias a permitir a entrada deles.
Enquanto Danvel e os demais adentram no acampamento, Drek’thar conversa com Danvel na linguagem bárbara e conta que muitas das tribos perderam seus líderes. Ele conta que sua tribo agora é liderada por ele. Os líderes das principais tribos sobreviventes que estavam no acampamento eram Ivar, da tribo Ossos Brancos. Oruk, um meio orc da tribo Guerreiros da Tempestade. Pele Branca, uma feiticeira de linhagem dracônica branca da tribo Sangue Branco. E por fim Ragnar, da tribo do Machado Gélido, que conseguiu o respeito da maioria dos bárbaros.
Danvel conta a Drek’thar que o grupo trouxe uma proposta vinda de Brosna. Drek’thar por sua vez conta que Ivar trouxe uma proposta de Morte Branca, o dragão primordial branco.
Uma vez que chegam à fogueira onde estão os líderes, Ragnar saúda Danvel (seu velho amigo) alegremente contente ao vê-lo vivo. O grupo então começa a contar da proposta de Rei Alester. Os bárbaros, porém, parecem desconfiados de algo assim vindo de Brosna. Ivar insiste por sua vez em unir forças com Morte Branca, o dragão branco primordial, da qual recebera uma proposta recentemente. Pele Branca lê o documento oficial de Brosna trazido por Kiana, com certo desdém. Oruk permanece pensativo.
O duelo pela aliança e chegada dos mortos
Vendo que está sem apoio, Ivar propõe um desafio, o grupo enviado de Brosna contra ele e seus 4 melhores guerreiros, quem ganhar determina qual irá se aliar. Os demais líderes bárbaros concordam, principalmente Oruk, que acredita que a vontade Tempus será feita.
Os bárbaros fazem círculo fechado e combate começa. Com as táticas avançadas de grupo e sua diversidade de magias, o grupo consegue derrotar o grupo de Ivar sem muita dificuldade. Danvel aproveita a oportunidade de força para reafirmar que acredita no acordo de Brosna e mostrar o quanto Ivar era fraco. Os bárbaros em geral apoiam Danvel e começam a preparar os navios para partir. Rangar chama Danvel para beber e comemorar algo. No entanto, um frio intenso começa a se intensificar e o silêncio cai por alguns segundos. Os mortos vivos haviam chegado…
Ragnar pede para os heróis junto de alguns bárbaros protetores retardarem os mortos vivos para tempo suficiente para conseguirem entrar no navio. O grupo concorda e Pele Branca avisa eles antes de ir que os mortos vivos do Rei dos Mortos são imunes ao gelo, mas são vulneráveis a fogo.
Os heróis então se posicionam entre os dois portões do acampamento. Diversas levas de caniçais gélidos tentam quebrar os portões e escalam pela muralha atacando os defensores. Apesar de tudo, o grupo consegue lidar bem com a situação, especialmente devido às magias de fogo, sobretudo Lia, que usa bola de fogo para derrubar grupos inteiros de uma só vez.
Após algum tempo, Ragnar convoca eles para fugirem de barco. O grupo adentra na embarcação, segundos antes de um exército enorme de mortos vivos invadir o acampamento. A frente dos mortos vivos, uma criatura gélida se aproxima o mais próximo que pode da água. Kiana reconhece a criatura tendo as mesmas feições de Malvin, O Gelado, que viu no sonho, apesar da aparência mudada. O Rei dos Mortos observa em silêncio partirem enquanto o grupo se distancia de barco…
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Após o julgamento, Alester tem um jantar com heróis e pergunta a história de cada um deles.
Lucian por sua vez conta que nasceu de um caso com uma prostituta com um nobre de Tobaro, que se iludia acreditando que iria se casar com ele. Quando o mesmo se casou com outro, ela abandonou o filho ainda pequeno na porta do templo de Lathander. Desde então, Lucian foi criado pelo clero de Lathander, tornando-se um inquisidor da igreja de Lathander, caçando mortos vivos.
Lia, conta que é uma elfa nativa do continente de Ferûn, que estudava numa escola mágica de outro plano e por acidente foi teleportada para esse continente.
Ceag por sua vez conta também sua história, contando que é um nobre de Tobaro de uma familia de magos, que somente valoriza a magia pelos magos, sendo visto como ovelha negra por ser ter escolhido outra forma como arcano e ter tomado o caminho de um artífice alquimista.
Danvel conta brevemente sua história, dizendo que pertence a uma tribo das terras Além da Muralha das muralhas conhecida Colina Prateada. O mesmo teria participado de um ataque a Brosna ao ducanato Von Tyerrer, mas que fracassou e acabou em serviços deles desde então.
Depois de todos contarem sua história (exceto Kiana, da qual Alester já sabe por ser sua irmã), Alester conta também sua história, dizendo que cresceu com sua mãe, Coniie Rush Shinsegumi Havenstone, viajando pelo continente e ouvindo histórias, principalmente de seu pai. O novo rei explica que por ter visto o resto do continente, isso permitiu a ele ter uma visão do mundo todo. Ele também conta que ele levou para si a missão que seu pai tinha, de mudar Brosna de dentro para fora.
Por fim, Alester conta que foi informado por Sor Charles do eventos no Vale da Morte, e que acredita que a ameaça do Deus Morto viera cedo ou tarde e que para combate-la e ter chance, será necessária a união de todos os reinos do continente. Infelizmente, segundo Alester, os demais reinos estão muito ocupados resolvendo seus próprios problemas, principalmente contra os dragões primordial que não irão ceder trégua com uma informação que não pode ser comprovado como essa. O novo rei diz que espera contar com os heróis no futuro para auxiliar nós problemas e nessa união. Em geral o grupo se mostra bastante prestativo em auxiliar o rei.
A canção de Lucian
Lucian aproveita a oportunidade e pede para Lorde Aspen cantar uma música que fez, aparentemente para Kiana. Lucian por sua vez se retira enquanto a música é tocada:
“Sou um fantasma de carne e fantasia
Uma máquina com uma alma em agonia
Apenas um brinquedo de corda projetado para sentir
Mas as lagrimas são reais
Amando e sonhando com um amanhecer
Eu busco a esperança em você
Cada palavra não dita
Ouço como uma melodia não cantada
Regam as sementes da ilusão
Reinando em eterna solidão
Eu quero sentir seu amor irromper
Pedaços do meu coração pertencem a você
E com um beijo vamos pintar a vista perfeita
Relembrando momentos de um quarto no verão
Imagino como uma lembrança não criada
Gosto de reviver o toque de sua mão
Ouvindo o seu coração
Ainda vivo preso aos grilhões
Preso mais do que imaginava
Repenso nas sombras minhas emoções
Em busca do que em mim faltava
Só um beijo e podemos mudar isso
Será doce como uma maçã
E um desejo lançado ao luar
OooooOooo
Cada pedaço de meu coração pertence a você
Alegra-me apenas o teu querer
Seja minha doce melodia
Ouvirei ela a todo dia
Rindo ou chorando eu estarei com você
Iluminando o seu dia
Ouço boatos de uma a nova era, espero que de luz e alegria”
Após a canção, Kiana parece vermelha e Danvel vai atrás de Lucian para tentar entender o significado da letra, cujo Lucian parece ter confiado para tentar fazer com entenda algum significado oculto na letra da música. Ainda com situação embaraçosa, Lucian retorna com Danvel momentos depois. Alester aproveita o clima da situação e encerra o jantar, dizendo para se prepararem amanhã para a cerimônia da coroação.
A coroação
No dia seguinte, de manhã, o grupo é acordado pelos cavaleiros reais para cerimônia de coração, com exceção de Lucian, que deixará o ducanato da Fênix de madrugada.
Na cerimônia, Alester é coroado por Sor Charles com presença da maioria do nobreza de Brosna e do grupo. Como prometido e primeiro ato, Alester concede a liberdade dos serviços dos Von Teyrrer, sendo perdoado. Em seguida o novo rei nomeia sua irmã, Kiana, cavaleira real da ordem da Fênix e duquesa do ducanato Shinsegumi. Por fim, alguns filhos dos cavaleiros da Ordem da Fênix são nomeados cavaleiros reais.
O grupo aproveita a oportunidade para se banquetear após a coroação. Enquanto comem e conversam, os heróis são visitados pela duquesa Naomi, que dá os parabéns Kiana e posteriormente pelo Justicer e duque Michel, que pergunta sobre o caso envolvendo seu filho ilegítimo. Os heróis contam toda a história, incluindo sobre disfarce e os mercenários. Lorde Michel por sua vez fica incomodado com forma que agiram, mas diz que iniciará o processo legal contra Edduard, que desaparecera após o julgamento de Alester. Lorde Aspen por sua vez também conta ao grupo que não irá acompanhar mais grupo em suas viagens pois recebeu uma tarefa do Rei Alester de espalhar a notícia do seu futuro casamento ao continente e a fama dos heróis.
Resolvendo assuntos pessoais
Após a coroação, o grupo decide se separar para resolver alguns assuntos pessoais e comprar algumas coisas.
Danvel parte para “A Torre” no ducanato Meridius com uma autorização do Rei Alester para conversar com os bárbaros capturados nós ataques ao extremo norte.
Ceag acompanha Danvel até o ducanato Meridius e segue para ducanato Kennaxe para criar uma bota de resistência a frio.
Kiana vai até seu ducanato para tratar de assuntos locais de suas novas terras.
Lia parte para o ducanato Central e compra alguns objetos mágicos, além de visitar os mercenários da HLZ que se mostrarem cooperativos nas investigações, desde que sejam pagos conforme Kiana prometera. Lia por sua vez leva questão ao Rei que paga a dívida de Kiana com os mercenários, mas salienta dela tomar mais cuidado com tais promessas no futuro.
Lucian retorna de ao ducanato Shinsegumi após uma caçada de mortos vivos na Floresta Sombria, encontrado Kiana também no local.
Enquanto Kiana e Lucian conversam entre si, o cavaleiro Sandor, um vassalo da família Shinsegumi, se apresenta a Kiana e conta sobre estar em busca de um culto que foi responsável pela morte de seus pais. Após se prontificar servi-la e seu histórico ser checado, Kiana diz para partir com ele para ducanato Von Teyrrer daqui alguns dias. Sandor por sua vez também se apresenta a Lucian e contrata seus serviços para forjar uma armadura completa nova para ele.
O grupo se reúne dias depois no ducanato Kennaxe e Kiana e Lia (disfarçada de uma anã) partem para Forte da Luz para avisar Raymond, irmão de Kiana e sacerdote de Moradin, sobre os acontecimentos no Vale da Morte. Raymond explica que situação com Blackheart tem piorado nos últimos anos e que o sumo sacerdote de Moradin está na Cidade de Pedra, mas demonstra preocupação com a notícia e diz que informará assim que retornar.
O caso de Laster
Quando os dois retornam ao ducanato Kennaxe, Kiana e Lucian são abordados por Sor Gerold, que explica que rei concederá o pedido que Lucian fizeram de analisar o caso de uma possível cura para Laster, um vampiro que Lucian conhece que renega sua natureza e só se alimenta de sangue animal e vive na Floresta Sombria. Contra a vontade de Lucian, Kiana vai também e os demais do grupo seguem atrás, sendo facilmente notados por Sor Gerold.
O grupo e Sor Gerold chegam a floresta e encontram com ajuda de Lucian o vampiro. Laster então conta sua história, dizendo que na Era dos Heróis, ele era um sacerdote e inquisidor do clero de Lathander e foi capturado nessa floresta por uma das lideranças de Necromm, uma vampira chamada Selina, tendo transformado ele vampiro como uma forma de punição e fazê–lo sofrer. Desde então, Laster tem vagado como vampiro e fez juramento de nunca consumir sangue humanoide, se alimentando somente de animais.
Com a história de Lester e tendo visto diversas ações e poderes de Lucian, o grupo (com exceção de Sandor) começa a suspeitar que o patrono de Lucian seja a vampira chamada Selina e que esteja servindo contra sua vontade.
O grupo treina e acampa algumas noites na floresta, que devido a presença de Laster em sua forma vampirica, parece evitar a presença dos demais mortos vivos próximos. Laster mesmo diz não saber exatamente o porque, mas ele comenta que mortos vivos não parecem ter nenhum interesse em atacá-lo ou ameaça-lo. Lucian sugere aproveitarem e investigarem as Ruínas do Castelo do Terror, onde o testamento estava enterrado. Mas Sor Gerold diz que essa não é a missão, e que demoraram muito para voltar o que faria o rei Alester ficar preocupado. Além do fato Lester não tem garantia se presença dele impediria os mortos naquele local específico, pois ele mesmo diz nunca ter ido as ruínas do castelo.
Após 3 dias e ser confirmado realmente ao grupo a vontade Lester e ir contra natureza vampírica, Sor Gerold e os demais escoltam o mesmo até Brosna, onde é depois transportado para o ducanato Landmarks para ser tratado pelo Príor Lázaro e descobrirem uma forma de curá-lo. Com assunto resolvido, os heróis focam nos demais dias se preparando para jornada no extremo norte.
Curtiu os Resumos de Campanha parte 4? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem sera o quinto resumo com o grupo de heróis chegando ao extremo norte de Brosna e nas terra selvagens Além da Muralha.