CEU – Organizações, Exércitos & Clãs (pt 1) – Nohak

Seguindo os posts anteriores do Nohak, onde foi apresentado o Cenário de Nohak e o reino de Brosna, hoje apresentamos a Consagração da União Eterna ou chamada de CEU, principal força de Brosna. A ordem tem inspiração principalmente na Ordem dos Templários da vida real, embora, tenha varias diferenças.

 

Consagração da União Eterna

Cavaleiro Templário por OOFFmaster400


A Consagração da União Eterna ou CEU, como é popularmente chamada, é uma das mais importantes ordens de Nohak. Além de uma das com mais membros no continente. Sua fundação existe desde o início da construção de Brosna, dando início a tradição de cavalaria do povo de Brosna. A ordem é devotada nos deuses da tríade (Tyr, Torm e Ilmater), sendo cada devoto de um deus instruído de um papel principal para a ordem.

Os devotos de Tyr são chamados justinianos e usam armaduras ou roupas brancas, tendo função maior de julgar, criar leis e questões mais burocráticas de Brosna. Enquanto aqueles que acreditam em Torm são chamados de templários e usam armaduras ou roupas douradas, sendo a principal defesa e força militar do reino, atuando como comandantes de tropas, mas sempre obedecendo às ordens jurídicas dos jutinianos. Os devotos de Ilmater são chamados de hospitalários e usam roupas ou armaduras vermelhas, sendo os principais responsáveis por curar males físicos, mentais e da alma.

Além disso, a CEU segue uma hierarquia bastante rígida e organizada. O principal objetivo da CEU é a ordem e bem estar de Brosna, zelando por seus cidadãos , sendo tanto uma guarda para Brosna como um exercito para guerra. Além de realizar cerimonias religiosas. A ordem também é conhecida por seu treinamento rigoroso, enviando seus iniciados para o deserto de Abiz por 3 meses, uma região terrível segundo o que dizem. Esse treinamento e tradição teria surgido devido aos primeiros cavaleiros quando fundaram Brosna, terem encontrado o deserto de Abiz antes de chegarem a Brosna,  tendo contato com o povo local.

Hierarquia

Postulante

Postulantes são chamados aqueles que ainda não se consagraram propriamente na ordem da CEU. Mas que estão em treinamento da ordem para se tornar um. Um postulante ainda não faz parte diretamente da organização. Por isso eles não respondem ou agem em nome da organização a menos que seja ordenado por alguém superior na hierarquia. Por serem iniciantes, seus erros também costuma ser mais tolerados. Também é necessário o mínimo de 16 anos humanos ou equivalente para outras raças para se tornar um postulante. Postulantes geralmente são enviados para o deserto de Abiz para treinamento intensivo anualmente, não sendo raros alguns não retornarem.

Porém, há exceções de membros que pulam essa etapa do treinamento. Normalmente esses casos só ocorrem quando comprovado o membro novo ter passado por extremo perigo e feito um grande serviço ao reino. A grande maioria desses casos costumam ocorrer com mais frequência quando o reino de Brosna esta em guerra. No entanto, somente os membros mais elevados da ordem, como os Vice-Justicer, Vice-Cruzado, Vice-Príor, ou com rank ainda maior, podem consagrar algum postulante ao posto de acólito sem passarem pelo deserto de Abiz.

Acólito 

Acólito justiniano ajoelhado para sua consagração de cavaleiro – autor Allethiea

É o rank mais baixo de alguém propriamente dentro da CEU. Normalmente esse rank é adquirido logo após ter sobrevivido ao período de treinamento no deserto de Abiz e ter retornado a Brosna. Um acólito já responde pela ordem em suas ações e deve agir de acordo ou sera punido. Apesar disso, os acólitos geralmente são supervisionados por pessoas de ranks maiores, dando tarefas menores até que eles adquiram mais experiência em suas áreas e assim passarem de rank.

Cavaleiro

É o rank mais comum dos membros da CEU. Um cavaleiro já é um membro da ordem com certa experiência, pode fazer missões sozinhas simples até se necessário, com apenas sua montaria que cedida pela ordem. Adquirir esse rank na ordem lhe concede também o título de Sor em Brosna, que é mínimo necessário para competir em torneios. Cavaleiros também já podem consagrar postulantes em acólitos ou acólitos em cavaleiros em caso de mostrarem serviço.

Alto Juiz/Cavaleiro Comandante/Bispo

É um rank já considerado bastante elevado para maioria da ordem, sendo adquirido somente por nomeação dos acima deste cargo. A partir desse rank, o devoto da ordem se torna um especialista em sua função. No caso de um justiniano, será um Alto Juiz, julgado casos importantes e propondo leis mais diretamente. Se for um templário, será um Cavaleiro Comandante, que é liderança usada em missões militares. Caso seja um hospitalário, se torna um Bispo, sendo requisitado nos piores casos de males da alma, corpo ou mente. Eles também são responsáveis por cuidar da parte das cerimonias religiosas em templos ou locais de oração. Independente de qualquer um dos deuses que pessoa seguir, receber esse rank é algo de grande destaque, sendo inclusive o rank mais alto alcançado por muitos em suas carreiras inteiras.

Por lei em Brosna, casos com cavaleiros como réus são sempre julgados por Alto Juízes ou alguém de cargo mais elevado da CEU. A única exceção é se forem cavaleiros reais.

Vice-Justicer/Vice-Cruzado/Vice-Príor

É o segundo rank mais alto da ordem, sendo seus principais líderes e suas áreas e participando ativamente das reuniões da CEU. No entanto tais cargos apenas possuem uma vaga para cada um dos 3 cleros, assim só havendo 3 nesse rank. Por esse motivo, poucos chegam a tal nível na hierarquia da CEU e os que conseguem, geralmente são duques ou lordes em Brosna. Vice-Justicer também são um dos poucos que podem julgar nobres de cargos Visconde ou Barões. Membros desse cargo também tem poder para elevar cavaleiros a posição de Alto Juiz ou Cavaleiro Comandante ou Bispo.

Justicier/Cruzado/Príor

Cargo mais alto dentro da CEU. Da mesma forma do rank anterior, só pode haver 3. Um de cada deus. Este cargo representa o máximo da hierarquia da CEU, sendo onde maior poder e responsabilidade. Os membros desse cargo também estão abaixo unicamente do rei e dos cavaleiros da ordem da Fênix (quando recebido ordens do rei). Embora, ainda devam obediência um ao outro, em suas especialidades. (justianos nas leis e julgamento, templários em batalhas e táticas, e hospitalários questões de cura e tratamento)

Justicier por sua vez são os únicos, com exceção do rei de Brosna e sua mão, a poderem julgar casos de nobres elevados como duques. Cruzados são os maiores generais do reino, tendo papel fundamental em períodos de guerra em liderar as tropas e estratégias. Em tempos de paz são responsáveis também por criarem o “programa de treinamento diário”, onde todos da CEU templários de rank Cavaleiro Comandante ou mais baixo devem cumprir para aprimorar suas habilidades no dia-a-dia. Príor por sua vez são geralmente responsáveis por tratar dos nobres mais importantes, incluindo o rei, em caso de doença ou problemas graves de saúde. Geralmente eles também são os únicos sacerdotes que possuem poder suficiente que até mesmo serem capazes de trazer pessoas de volta a vida. No entanto, são raríssimos os casos que o fazem.

Lideres atuais da CEU

Vice-Príor

Atualmente ocupado pelo elfo da lua Celüe Le’dweth  sacerdote e monge de Ilmater. Que é conhecido por ser homem humilde e paciente. Celüe também foi um dos Heróis de Nohak na era passada, além de ser um nobre de Brosna vassalo da casa Landmarks. Mais informações de Celüe Le’dweth serão postadas no futuro em “Heróis de Nohak”.

Vice-Cruzado

Atualmente ocupado pelo duque Eomer Meridius, filho do herói de Brosna Máximus Meridius e antigo Cruzado da CEU. Eomer é ainda considerado jovem para seu cargo, mas extremamente disciplinado.

Vice-Justicier

Atualmente ocupado Uther Hammerlaw , um paladino do de Tyr renomado com uma família já com tradição na CEU. Uther é homem dedicado e devotado a Tyr, sendo um das poucas pessoas não nobres ascender a um cargo dessa importância.

Prior

Ocupado atualmente pelo sacerdote de Ilmater e duque Lazaro Landmarks, visto como maior sacerdote do reino e um dos homens mais sábios do continente. Apesar disso, Lazaro possui já uma idade bem avançada, o que faz raramente viajar para fora do seu ducanato nos últimos anos. Lazaro também conhecido por ser homem paciente e extremamente humilde.

Cruzado

Atualmente ocupado pelo duque Nikolaus Von Terryer, um dos maiores heróis de Brosna e um dos Heróis de Nohak. Nikolaus é conhecido por exímio estrategista em batalha, além de corajoso e leal. Mais informações de Nikolaus Von Terryer serão postadas no futuro em “Heróis de Nohak”.

Justicer

Ocupado atualmente pelo duque e mão do rei, Michel Lionheart Le Fay. Lorde Michel é um dos maiores heróis de Brosna e um dos Heróis de Nohak. É também uma das principais figuras politicas de Brosna, sendo conhecido por ser homem tradicionalista nos costumes de Brosna. Mais informações de Michel Lionehart Le Fay serão postadas no futuro em “Heróis de Nohak”.


Curtiu a CEU? Não deixe de comentar nas redes sócias ou no próprio site. Proximo post do Nohak sera detalhando a Ordem da Fênix.

Brosna – Os Quatro Grandes Reinos (pt 1) – Nohak

No post anterior do Nohak apresentamos cenário (se você ainda não viu, de uma lida pelo link). Hoje iremos apresentar um dos principais reinos do cenario, o reino de Brosna, que possui uma temática estilo mais puxado para Guerra dos Tronos. Esse reino é o ideal principalmente se você deseja fazer uma aventura voltada mais para tramas politicas.

 

Brosna

Entrada do Ducanato Lionheart para o Ducanato Central de Brosna

Principais Divindades Cultuadas

Tyr, Torm, Ilmater

População

100 mil habitantes; Humanos (94%), Anões (2%), Gnomos (1%), Outros (3%)

História

Diz a lenda que cerca de um século e meio, um grupo grande de cavaleiros da tríade e suas famílias chegou ao continente de Nohak onde fica o centro de Brosna hoje com vários barcos vindo de outro continente em busca de uma terra prometida. Quando desceram de seus barcos eles perceberam o quanto aquela terra era rica, e então o grupo de cavaleiros teria dado início a construção da cidade Brosna.

Brosna ao longo de sua história sofreu muitos problemas com formação de sua lei em seu período de fundação e consolidação. Além de com invasões bárbaras que frequentemente atacavam seu território. Esse fato ocasionou a criação da C.E.U. ou Consagração da União Eterna, uma ordem religiosa, com objetivo de proteger, julgar e auxiliar o povo de Brosna, seguindo princípios da tríade e por causa dos demais povos próximos serem bárbaros, se isolou inicialmente acreditando ser o berço da virtude do continente e uma ilha em meio a barbaria que lá havia.

Por causa dos constantes conflitos, os bárbaros também sempre foram mal vistos, mesmo que não cometeram nenhum crime, e até estrangeiros que não eram bárbaros eram vistos como menos virtuosos.

Por quase 120 anos, Brosna continuou a crescer e prosperar, fazendo uma união próspera com o povo anão do sul, dando surgimento da Aliança Dourada. Tendo como “ponte” a criação de um distrito localizado ao extremo sul, conhecido como o Distrito de Mineração.

A Guerra Contra o Lich e a Guerra Civil

Mas a maior mudança ocorreu na “Guerra Contra o Lich” , que teria iniciado após um grupo de anões ter escavado ao norte de Brosna (mas fora dela) e por acidente libertado um lich que havia adormecido.

Por meses, Brosna resistiu valentemente às investidas de mortos vivos do Lich e seus monstros, tendo o apoio principalmente dos anões do Reino da Pedra, além de heróis e outros grupos que vieram ao auxílio e a população de Brosna civil foi evacuada para o Reino da Pedra.

Até que por fim o Lich usou uma magia tão poderosa que criou uma chuva de meteoros e destruiu a cidade por completo, exceto a sede da CEU, da qual os cavaleiros recuaram para dentro, e o distrito de mineração que localizava-se fora do alcance da magia.

Apesar disso, a Aliança Dourada e seus aliados tiveram sucesso em destruir filactéria do Lich, localizada em um castelo amaldiçoado. Mas o custo da guerra foi alto, e Brosna passará por processo de reconstrução após o retorno do seu povo. Porém as constantes ordens contraditórias dos 7 lordes de Brosna, que governavam a cidade, começou a causar problemas internos, que geraram uma Guerra Civil, tendo seu fim com a coroação do primeiro rei de Brosna, Justus Goldbless I.

Com a coroação de Justus, o povo de Brosna continuou sua reconstrução e construiu o reino de Brosna como é hoje, tendo aproveitado essa situação para ampliar em muitas suas fronteiras. Não somente mudará suas fronteiras, mas sua política também. Os 7 Lordes que governaram Brosna não mais existiam, e invés disso Brosna fora dividida em Ducanatos, onde cada distrito é governado por um Duque. A coroação do rei Brosna também levou à criação da Ordem da Fênix, guarda de honra real do rei.

A Guerra dos 4 Grandes Reinos e A Grande Guerra

Anos depois, Brosna tivera problemas diplomáticos com Tobaro e posteriormente com Benzor, após uma reunião para unir forças contra “Aquele que deve morrer”  ou “Deus morto”, o Dragão Dourado Primordial Galdor ter matado o Rei Justus Goldbless I. Tal ato provocou uma guerra entre a Aliança Dourada contra Benzor e Tobaro. O conflito dividiu o continente, mas durou pouco após ser descoberto que o Dragão Dourado estava sendo influenciado pela essência do filho de AO e posteriormente, o Rei Justin Goldbless ter partido no extremo norte, fora da área de Brosna, em terras bárbaras, em busca de sinais da Fênix, onde seu pai renasceria como uma fênix segundo acreditavam.

Embora tivesse sucesso em sua comitiva, Justin sacrificou sua própria alma no processo para salvar o pai, tendo sido corrompido pela essência do deus maligno. A corrupção de Justin foi um golpe duro para Brosna, principalmente para o rei Justus que havia retornado. Mas apesar disso, Brosna se aliou aos demais reinos na Grande Guerra contra Necromm.

Próximo do fim da Grande Guerra, o cavaleiro real, Christof Shinsengumi Havenstone matou o príncipe Justin que havia sido corrompido, dando fim à mácula, mas a sua alma já não estava em um estado que pudesse ser trazido de volta. Pouco depois Christof fizera seu ato de sacrifício destruindo estátua onde o deus estava aprisionado dando fim à guerra.

Situação atual

Brosna continua sendo o reino mais rico do continente e mantendo seus costumes, mas a morte do Príncipe Justin tivera um grande impacto, principalmente no  Rei Justus, que hoje é uma sombra do que já fora, ainda que mantenha um pouco de sua glória.

Além disso, outros heróis que morreram durante a Grande Guerra e muitos locais foram atacados durante ela, ainda deixando alguns estragos. A morte também do herói Christof fez com que diminuíssem as relações com os anões ao sul, embora ainda sejam aliados, e inclusive os anões ainda possuam um ducanato próprio nas terras ao sul de Brosna, as relações diplomáticas tornaram-se mais difíceis.

A morte de Justin também deixou um clima de incerteza no ar, pois o Rei Justus não possui mais herdeiros para passar a coroa, embora muitos acreditam que pode ser passada para Lorde Michel Lionheart Le fay, um dos heróis da Grande Guerra, nem todos em Brosna apoiam o mesmo. Com a idade avançada do rei, é uma questão de tempo até que ele mesmo morra por velhice. O reino também começou a enfrentar problemas de ataques de bárbaros em suas fronteiras no extremo norte, desde que o rei bárbaro Ukla morreu recentemente.

Visão Geral da população

Ideal de Cavalaria de Brosna

O povo de Brosna em geral costuma ser bastante cortes, tendo um ideal forte de cavalaria e nos deuses da tríade. Porém são extremamente orgulhosos e enxergam muitas vezes demais povos como não civilizados ou mais bárbaros (principalmente as tribos barbaras).  Brosna também é extremamente preocupada com apenas o que acontece em Brosna, se isolando muitas vezes de situações fora, sem intervir. A exceção sendo os anões o qual enxergam como aliados, mas mesmo só vindo quando são chamados.

Devido a esse fator, algumas pessoas fora de Brosna enxergam eles com maus olhos, principalmente os nobres que os veem apenas assuntos fúteis enquanto grandes problemas acontecem. O orgulho também de Brosna, para muitos de fora de lá, faz eles cegarem-se, sendo motivo de também outros povos evitarem lidar muito com Brosna.

Ducanatos de Brosna

Mapa de Nohak – Território de Brosna

Ducanato da Fênix

É o ducanato onde fica o palácio real, que possui o símbolo de uma Fênix, sendo um dos locais mais belos, ricos e fortificados de nohak, senão o mais. O palácio também é conhecido por seus enormes jardins em sua entrada. O local extremamente bem protegido e a entrada do local só é permitida a nobres, cavaleiros reais, servos ou convidados do próprio Rei Justus Goldbless I. O ducanato da Fênix faz fronteira ao leste com ducanato central e com ducanato das Justas ao sul.

Ducanato Central

É onde tem o maior centro de comércio de Brosna, ao seu leste possui um porto com navios que chegam de diversos locais. Porém, de longe construção mais importante do local é o palácio da cidadania, que funciona como tribunal para julgar os casos de Brosna e como sede do chanceler (“Lorde” do ducanato central escolhido pelo rei) Thomas. O ducanato faz fronteira com ducanato Le Fay ao norte, ao oeste com o ducanato da Fênix e o Lionheart ao sul.

Ducanato Le Fay

É o ducanato onde a possui a maior produção agrícola do reino. Principalmente uvas que são usadas para produção de vinhos, pesca e pecuária, sendo uma região de grande importância alimentícia para Brosna. O ducanato também possui o palácio azul, que é a casa de Lady Naomi Lionherat Le Fay, esposa de Lorde Michel Lionheart Lefay. O ducanato faz fronteira ao sul com o ducanato central, ao norte com o ducanato de Landmarks e ao oeste o ducanato Shinsengumi.

Ducanato Shinsengumi

É o ducanato onde é a porta de entrada para o reino em sua estrada ao oeste, tendo forte presença militar por se primeira linha de frente.  Sua estrada oeste sendo forte portão de ferro guardado por uma muralha de pedra. Além disso o ducanato conta com o cemitério do descanso eterno, que o cemitério onde as pessoas são enterradas em Brosna (guardada por magias que protegem de serem reminados como mortos vivos, desde “A Grande Guerra”), “O Ninho”, que é uma torre onde reside Lorde Alester Shinsengumi Havenstone, atual Lorde e descendente do herói Christof Shinsengumi Havenstone, e uma estátua do herói Christof Shinsengumi Havenstone. Por sua posição isolada e ser primeira linha de defesa, o ducanato faz apenas fronteira ao leste com ducanato Le Fay.

Ducanato Landmarks

É o ducanato com forte presença clerical (principalmente de Ilmater), tendo um templo dedicado a tríade e focado em fornecer e auxiliar curar pessoas, tratando principalmente de ervas e produtos medicinais e curativos. É o governado por lorde Lazaro Landmarks, que reside no templo à maior parte do seu tempo. Por ser um ducanato mais ao norte, o clima é consideravelmente mais rigoroso, estando normalmente metade do ano nevando. O ducanato faz fronteira com ducanato Von Terryer ao norte e o ducanato Le fay ao sul.

Ducanato Von Terryer

A Muralha e o Forte de Winterfell ao Extremo Norte de Brosna

É o maior ducanato em extensão territorial do reino, mas um dos menos povoados. Isso se deve a seu clima intenso frio, da qual sempre neva e a intenso frio, mesmo no verão, sendo inverno bastante rigoroso. É uma região com forte presença militar dos cavaleiros Templários (servos de Torm) da CEU. Além das casas para população ao sul, ao norte do ducanato se encontra o forte Winterfell, casa dos Von Terryer e A Muralha, que são principal linha de defesa contra invasões bárbaros ou outros perigos além da muralha ao norte. Por ser extremamente isolado, o ducanato Von Terryer só faz fronteira com o Landmarks ao sul.

Ducanato das Justas

Torneio de Justas de Brosna

É um ducanato dedicado a competições esportivas em geral, sobretudo as justas, que é uma tradição da cavalaria de Brosna. O ducanato atualmente não possui um lorde, desde a morte do príncipe Justin Goldbless I, sendo quaisquer questões de jurisdição resolvida com o próprio rei. Apesar da grande importância simbólica devido aos jogos que ocorrem uma vez por ano, o ducanato não é muito movimentado comumente, exceto por cavaleiros que desejam desafiar uns aos outros ou treinar para o torneio. Durante o torneio anual, porém, o ducanato é extremamente lotado, vindo pessoas de toda Brosna para assistir, e até pessoas de outros reinos. O ducanato das Justas faz fronteira ao norte do ducanato da Fênix e ao leste do ducanato Lionheart.

Ducanato Lionheart

É um ducanato composto principalmente por justinianos (seguidores de Tyr) da CEU e pela burocracia de Brosna, sendo sua principal estrutura o palácio “Coração de Leão”, que é casa de Michel Lionheart Le Fay. O Ducanato Lionheart faz fronteira ao norte do ducanato Central, o ducanato das Justas ao oeste e ao sul com o ducanato Meridius.

Ducanato Meridius

É um ducanato militarizado, composto principalmente por templários da CEU e suas famílias. Onde guardam “A Torre”, que é prisão de segurança máxima de Brosna onde os criminosos mais perigosos e importantes ficam presos. Além da torre, uma homenagem a todos os que morreram na Guerra conta Lich em Brosna. O ducanato faz fronteira ao sul com ducanato Kennaxe e o ducanato Lionheart ao norte.

Ducanato Kennaxe

É um ducanato com forte presença anã, sendo um pouco mal visto até pelo resto de Brosna por serem bastante estrangeiros. O ducanato tem forte presença de pecuária e mais ao extremo sul, mineração. O ducanato é um dos maiores, pois ele também se estende até ao extremo sul, onde era o antigo distrito de mineração. Apesar de ser mal visto por algumas pessoas de Brosna, o ducanato que ajudou reforçar os laços com anões, tendo sido garantido após a participação da Guerra contra o Lich. É governado pelos duques Golbring Kennaxe e Grif Kennaxe, que revessam a governança do ducanato.


Se você esta curtindo o material não deixa de deixar comentário no site ou nas redes sócias. Proximo post irei detalhar mais sobre a Consagração da União Eterna ou CEU, como é comumente chamada.

Religião Parte 2 – Dicas de RPG #92

No Dicas de RPG de hoje, Raulzito dá continuidade ao assunto da primeira parte, dessa vez aprofundando-se um pouco mais nas religiões politeístas da antiguidade, inspiração para muitos panteões de fantasia.

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Religião Parte 2

Voz: Raul Galli.
Edição do Podcast: Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

Músicas:

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Narrando para Novatos – Taverna do Anão Tagarela #86

Narrar sempre é um desafio, mas quando estamos Narrando para Novatos, pode ser um desafio ainda maior. Muito expectativa ou excesso de informação, podem fazer com que um possível jogador de RPG torne-se um inimigo do nosso tão querido passatempo. Nesta Taverna do Anão Tagarela Douglas Quadros e Raul Galli conversam com os novatos Senhor A e Bruh Winchester sobre como evitar este tipo de coisa.

A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

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Narrando para Novatos

‎Host: ‎‎Douglas Quadros.‎‎ ‎
‎Participantes:‎‎Douglas Quadros ‎| Raul Galli | Bruh Winchester | Senhor A
‎Arte da Capa:‎‎ ‎‎Raul Galli.‎

Apresentando o Cenário – Nohak

Mapa do Continente de Nohak


Nohak é um cenário derivado de Forgotten Realms (Reinos Esquecidos) de fantasia medieval clássica mas com um toque de intrigas políticas como Guerra dos Tronos e mistérios. Dando bastante liberdade para qualquer tipo de narração.
O nome do cenário se deve exatamente ao continente onde se passa que é conhecido como Nohak, existindo no mesmo planeta de Toril (mesmo mundo Forgotten Realms), mas distante da Costa da Espada.

O cenário possui sua própria linha temporal e calendário próprio, mas usa os mesmos deuses do cenário de Forgotten Realms, com exceção de um novo deus conhecido como “Deus Morto” apenas, que é divindade filho de AO, deus supremo. Essa divindade supostamente deveria ter sido destruída e foi aprisionada num plano entre a vida e morte que ligado ao continente, conhecido apenas como Vale da Morte. 

Como o cenário de Nohak nasceu

Curiosamente, o cenário de Nohak não nasceu originalmente de uma mesa de RPG. Não ao menos diretamente. Sua “primeira construção” partiu de um grupo de amigos que conheci no RPG eletrônico Neverwinter Nights, sendo um cenário fictício em 2013 para ser um mundo aberto. Para quem não conhece o jogo, trata-se de um jogo do sistema D&D 3.0  que foi lançado ainda em 2002 e tinha uma grande capacidade de customização.

O jogo em si não possui gráficos excepcional, nem mesmo para 2013, no entanto, ele possuía um multiplayer incrível que permitia vários narradores criarem suas histórias como bem quisesse, de maneira bem similar ao próprio rpg de mesa com visual em mundo compartilhado.

Para a época,  isso era algo incrível do jogo. Vale pena lembrar que nessa época as plataformas onlines a distância não haviam se consolidado como são hoje.

Comecei a jogar inicialmente o jogo/cenário apenas como jogador mas posteriormente também virado narrador. O cenário em sua primeira versão durou cerca de um ano, e devo dizer que até hoje, foi um dos cenários que mais me marcou com suas histórias, e isso não foi algo que aconteceu somente comigo, mas quase todos jogaram que conversei. Embora o cenário tenha até tido outras versões dele posteriormente (porém a primeira foi a melhor), eventualmente os demais do grupo acabaram ficando sem tempo para continuar o cenário do Nohak dentro do jogo eletrônico e por um bom tempo o cenário acabou sendo apenas uma memória.

Imagem da caixa original do jogo eletrônico Nerverwinter Nights

 

Reconstruindo o cenário

Em 2022, quando eu havia começado a narrar mesas online usando a plataforma do roll 20 e decide montar uma mesa D&D5e, no entanto queria fazer história que realmente fossem envolventes e tivessem impacto no cenário, e embora eu certamente poderia ter usado cenário de Forgotten Realms, sempre achei o cenário de Forgotten Realms grande demais para o meu gosto, e desejava um mundo mais compacto para poder envolvê-lo melhor na história.

Nesse momento eu tive ideia de fazer uma própria ambientação no Nohak que joguei como base para criar uma versão minha do cenário, então comecei escrever aos poucos os locais da ambientação do zero. Algo que levou alguns meses (embora tenha feito sem pressa) e depois de concluído a maior parte dele, resolvi iniciar minha campanha pondo o material no roll 20 para meus jogadores (tendo inclusive chamado alguns dos jogadores que até jogaram o Nohak original do jogo eletrônico), montando inclusive criado um mapa do cenário. 

Considerações das mudanças no cenário

Apesar de a ambientação ter uma base no original que venho do jogo eletrônico, ela possui várias modificações. Essas mudanças buscam simplificar ambientação para jogadores que estão conhecendo o cenário pela primeira vez ou completar lacunas que foram deixadas ou esquecidas com o tempo.

Afinal o cenário original tinha quase 10 anos, sendo por isso algumas coisas era difícil de lembrar ou ter qualquer coisa guardada, sendo por isso uma releitura dele para ser utilizado em mesa em D&D5e.

O continente de Nohak e os 4 Grandes Reinos

Nohak é um continente bastante selvagem, possuindo muitas criaturas e perigos. Mas a maior parte de sua história é marcada pelo surgimento dos 4 Grandes Reinos, que são as principais civilizações no continente. Cada uma dessas civilizações se ergueu e prosperou graças a alguma qualidade ou vantagem que civilização possuía. Os 4 Grande Reinos são:

  • Brosna, o reino dos cavaleiros, devotos da tríade, orgulhosos e vendo os demais povos como “menos civilizados”. Que prosperaram graças a sua enorme riqueza, avanço tecnológico, união e fé na tríade.
  • Benzor, o reino dos Helmistas e seguidores de Bahamut, que conseguiram prosperar graças à proteção do dragão dourado Galdor.
  • Tobaro, o reino dos elfos e meio elfos, que surgiu da união de dois povos, dando origem às tradições élficas no continente. Que consolidou-se graças às técnicas élficas, principalmente sua magia.
  • Reino de Pedra, o reino dos anões e dos gnomos, sendo dividido em 7 clãs. Cada clã possui um patriarca e uma função, criando uma sociedade rígida e sólida como uma rocha.

Principais Deuses do Cenário

Forgotten Realms quando se trata de deuses, é imenso, tendo deuses para quase todo o tipo de pessoa. No entanto, alguns deuses são mais cultuados que outros, e no continente de Nohak não é diferente.

Embora os outros deuses de Forgotten Realms existam, eles têm menor importância e possuem menos relevância do cenário. Os deuses principais de Nohak são:

  • Tyr, Torm e Ilmater (Brosna),
  • Helm (Benzor), Bahamut (Benzor), Mystra (Benzor e Tobaro),
  • Corellon (Tobaro), Lathander (Tobaro), Tempus (Tobaro e outras tribos bárbaras),
  • Moradin, Clageddin, Dumathoin e Dugmaren (Reino de Pedra)

Raças no cenário

O cenário de Nohak pode-se tecnicamente jogar com qualquer raça dos livros de D&D, no entanto algumas são claramente mais comuns que outras. As raças do livro básico de D&D5e são as mais comuns obviamente do cenário, com exceção dos Draconatos, que são bastante raros no continente. Isso se deve ao continente de Nohak possuir barreiras mágicas nele que afunilam as passagens entre os planos, o que causou a chegada dos Draconatos ao continente foi muito menor que no resto de Toril.

O mesmo vale para raças tocadas pelos planos. Não quer dizer que não possam ser jogadas, mas devem ter boas justificativas para haver no continente (ou ter vindo de fora chegado ao continente), uma vez que passagens entre os planos costumam ser raras no continente.

Apesar disso, draconatos são de maneira geral bem vistos pelo continente. Especialmente no reino de Benzor se forem descendentes de dragões metálicos.

Outros Locais do Continente

Embora o continente tenha 4 Grandes Reinos como principais locais de civilização consolidada, não são os únicos. Há vilas ou cidades menores, de menor importância. Tavernas no caminho de jornadas como ponto de descanso. Além de florestas, ilhas, desertos, ruínas e montanhas.

Os Dragões Primordiais

Os dragões primordiais são as criaturas mais antigas no continente de Nohak, e as mais respeitadas e temidas também. No passado, antes dos 4 grandes reinos se originarem, eles praticamente dominaram o continente. Os dragões primordiais não são os únicos dragões do continente, mas eles são sem sombra de dúvida são os mais poderosos, antigos da sua cor e quase todos os outros dragões do continente são crias deles.

Ao longo da história do continente, os dragões primordiais foram responsáveis por construir e moldar o continente, protegendo, fazendo intrigas ou causando guerras. Alguns desses dragões são os maiores inimigos ou aliados de alguns reinos.

Diferente de outros dragões comuns, dragões primordiais possuem sua essência ligada ao continente de Nohak, de forma que sua morte causaria consequências desastrosas para o continente todo. Por esse motivo, muitos desses dragões, foram aprisionados invés de serem destruídos. Eles também não morrem de velhice e por serem muito antigos são extremamente poderosos.

As lendas também contam que esses dragões já foram uma criatura só a muito tempo.  Mais informações detalhadas dos dragões primordiais serão postas no futuro.

O Deus Morto e A Grande Guerra

Apesar de os reinos terem havido alguns conflitos entre si, eles viveram uma relativa paz ao longo das Eras. Até quando venho “A Grande Guerra”. A maior de todas as guerras que já ocorreram no continente, contra “Aquele que Deve Morrer”, uma divindade “esquecida”, da qual apenas ficou conhecida como “O Deus Morto”.  Dizem as lendas que seria filho de AO, o deus supremo, e que supostamente deveria ter sido destruída.  A divindade teria sido cultuada no mundo subterrâneo de nohak, como um culto a morte, levando ao surgimento da nação de mortos vivos que ficou conhecida como Necromm.

A guerra teve muitos conflitos e embates, e pela primeira vez na história do continente, os 4 grandes reinos se uniram contra um inimigo. Essa união deu surgimento a muitos heróis, que ficaram conhecidos como “Os Heróis de Nohak”.

Na batalha final contra os mortos vivos no mundo subterrâneo, o herói Christof Shinsengumi Havenstone, descobriu que a divindade estava aprisionada num plano que existia num plano entre o dos vivos e mortos, conhecido como Vale da Morte. Com essa descoberta, Chtistof sacrificou sua própria vida para adentrar dentro do plano destruir estátua onde a divindade estava aprisionado. Com a destruição dela, a força do Deus Morto se foi e os mortos vivos caíram, dando fim à guerra.

Agora, 20 anos depois da guerra, os grandes reinos seguiram cada um seu caminho, buscando cicatrizar as marcas da Grande Guerra.


No futuro trarei mais novidades sobre detalhes do cenário do Nohak.  Para quem gostou, convido também a darem uma olhada Teikoku Toshokan. Onde encontraram postagens minhas e de alguns amigos meus do sistema do Império de Jade (Fantasia Oriental)

Transformação do Ambiente – Dicas de RPG #91

As Personagens dos Jogadores e as aventuras que elas vivem são o ponto central das tramas dos RPGs, mas o ambiente ao seu redor também é muito importante. No Dicas de RPG de Hoje, Mateus Herpich mostra como você pode inserir essas transformações no cenário dos seus jogos.

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Transformação do Ambiente

Voz: Mateus Herpich
Edição do Podcast: Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

Músicas:

Music by Pixabay

Religião Parte 1 – Dicas de RPG #90

No Dicas de RPG de hoje, Raul Galli traz dicas sobre como desenvolver religiões interessantes para seus cenários de fantasia, bem como reflexões de como nossa relação com as religiões afeta as sociedades fictícias que criamos.

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Religião Parte 1

Voz: Raul Galli.
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Adaptando Monstros para OD2

Uma característica bem interessante de vários sistemas OSR é que costumam ser todos compatíveis entre si, necessitando de pouca ou nenhuma alteração para converter os elementos. O LB3 de Old Dragon 2, chamado Monstros & Inimigos, traz regras para converter monstros de edições antigas de D&D para nosso retrogolem favorito.

Claro que em qualquer adaptação algumas diferenças vão surgir e algumas concessões precisam ser feitas. Dito isso, vamos lá.

AD&D

Vamos pegar como exemplo o Giant Beetle (Monstrous Manual p. 18). Temos varias opções de besouros na lista, então vamos de Boring (escavador). Ele tem 5 DV, então recalculamos o BA para 5 ou 6. Como o besouro escavador não parece ser um grande lutador, vamos usar 5.

Eu gosto muito das edições antigas de D&D, mas que essas fichas tinham um layout confuso, tinham!

A Classe de Armadura no D&D 1ª edição e no AD&D era invertida, o que significa que era melhor ter uma CA baixa do que alta. O besouro tem CA 3 em AD&D, e convertendo de acordo com as regras do LB3 chegamos a uma CA 16.

A ficha do besouro em AD&D não mostra nenhuma resistência, então calculamos de acordo com a tabela no LB3 de OD2 e chegamos a uma Jogada de Proteção de 8. A Moral, de acordo com a tabela, fica em 10.

O movimento… bem, o Monstrous Manual que eu tenho simplesmente não diz qual a unidade de medida usada para calcular o movimento! Diz apenas “6”na ficha, sem indicar se são 6 metros, 6 jardas, 6 quilômetros ou qualquer coisa assim. Vou assumir que são 6 metros e ponto.

Eu não estou louco, estou?

O ataque é mais uma pequena complicação encontrada em alguns livros de AD&D. No caso o dano do ataque está listado simplesmente como “5-20”. Podemos adaptar param ataque de 5d4 de dano, o que fica dentro desses valores.

Seguimos a tabela pare conseguir os valores de XP (175) e tesouros (V, N, + 1d4 pergaminhos).

Abaixo, a ficha convertida do monstro.

DV 5 | CA 16 | JP 8 | MV 6 | MO 10 | XP 175
1x Investida +5 (5d4)

D&D 3ª Edição

As fichas da 3ª edição de D&D costumam ser muito mais extensas e detalhadas do que as de Old Dragon. Para nosso exemplo vamos utilizar a Serpente do Gelo, p. 74 do livro Monstros de Fearûn. A serpente possui originalmente 6d8+18 PV, então convertemos simplesmente para 6 DV conforme indica o LB3.

Bichão brabo!

A CA original da serpente é 16, então diminuímos 3, por ser uma criatura grande, e ficamos com um total de 13. A Jogada de Proteção fica em 8, calculada de acordo com os DV, e o deslocamento permanece 24m. Podemos adotar o valor padrão de 9 para Moral.

O Bônus de Ataque é um a menos do que o original, então ao invés do +8, temos um +7. Perigoso para uma criatura desse tipo. Porém, a descrição diz que ela precisa acertar um ataque de Agarrar antes de poder causar seus 2d4 de dano. Vamos simplificar isso permitindo uma JPD para evitar que o alvo fique preso, mas se ele falhar, sofrerá o dano a cada rodada e não poderá mais atacar ou se movimentar.

A XP do monstro fica em 305: 270 como base pelo seu DV + 35 pela habilidade especial. O monstro não possui nenhum tesouro. Segue abaixo a ficha completa.

DV 7 | CA 13 | JP 9 | MV 24 | MO 9 | XP 305
1x constrição +8 (2d4)
Constrição: Quando  Serpente do Gelo acerta um ataque, o alvo faz uma JPD. Em caso de falha, ela fica presa e impossibilitada de realizar qualquer tipo de ação ou movimento. Nos turnos seguintes, o alvo recebe mais 2d4 de dano automaticamente, e pode realizar um JPD difícil para tentar se soltar.

Bônus: Dragon Quest

Dragon Quest foi uma caixa introdutória de D&D lançada no Brasil pela Grow. Ele usava as mesmas regras da primeira edição do D&D, mas de maneira extremamente simplificada. Vamos tentar adaptar o Cão da Morte desse jogo para Old Dragon 2!

As fichas de Dragon Quest vinham em cardzinhos bem legais.

Primeiramente, as fichas em Dragon Quest não marcam a quantidade de DV dos monstros, apenas os PV totais. Podemos acatar a sugestão de dividir os PVs por 5 e teremos 7 DV, o que já nos dá também um BA de +7.

A CA pode ser convertida com a mesma diretriz usada nos monstros de AD&D, transformando o 4 em um 15. A JP é calculada de acordo com a tabela A7-4, e utilizaremos o valor de 11, já que o Cão da Morte tem uma ligação com magia. O movimento é marcado em quadrados, então convertemos para 6m. Para a moral, utilizaremos o padrão sugerido de 9.

Os ataques são simples: uma mordida que causa 1d6 de dano ou um potente sopro que causa 7d6 de dano, mas só pode ser utilizado uma vez a cada 3 rodadas e permite um teste de Destreza para sofrer apenas metade do dano. Esse padrão de “a cada três rodadas” não é muito comum em OD2, além de deixar o monstro poderoso demais, então é válido adotar o padrão utilizado para a baforada de Dragão: 3 vezes por dia. Trocamos também o teste de Destreza por uma JPD.

A XP base será, com informa a tabela, 460 (base 420 + habilidade especial) e nenhum tesouro (é só um doguinho).

Segue a ficha:

DV 7 | CA 15 | JP 11 | MV 6 | MO 9 | XP 460
1x mordida +7 (1d6)
1x sopro +7 (7d6), 3x ao dia

Por Fim

Espero que esse post ajude a elucidar como funciona a conversão de monstros para OD2. É sempre bacana buscar inspirações e referências em outros jogos, e aproveitar a compatibilidade de vários sistemas OSR é uma maneira bem bacana de surpreender seus jogadores. E não se esqueça de conferir a coluna do Edu Filhote, Off Topic.

Bom jogo a todos!

 

OGL 1.1 – Bafão das Grandes Corporações de RPG

Primeiramente, e para acalmar os ânimos, o a OGL 1.1 não vai acabar com o RPG. Após dito isso, a OGL 1.1 é só um rascunho, por enquanto, mas é só um rascunho! Toda a polêmica bombástica foi baseada em uma publicação feita por Linda Codega, afirmando que supostamente havia recebido um documento oficial da Wizards Of The Coast com um novo pacote de politicas sobre a OGL 1.0 criada em 2000. A  partir disso, muito se disse, muito se criou em cima de poucos fatos.

OGL 1.0

Acreditando que não cabe aqui termos técnicos, cláusulas e sessões de um contrato escrito há 23 anos, porém sendo cabível a discussão que a WotC não agiu apenas sob caridade criando a dita licença, concordamos que na época foi uma saída muito inteligente para produzir, publicar e lançar material sobre D&D. É certo que a empresa não lucrava com isso, no entanto também não tinha prejuízos, e isso no cenário editorial é um lucro e tanto!

Lembre-se, embora muitas empresas hajam de forma responsável socialmente, nenhuma delas é “boazinha”!

Wizards Of The Coast

Peter Adkison fundou a empresa em 1990, sua linha de jogos é bem conhecida, e seus cardgames mais ainda. Tendo a propriedade do principal  –  Magic: The Gathering – que foi responsável pelos primeiros grandes lucros e fracassos da empresa. Em 1997 a WotC comprou a TSR, criadora original de Dungeons & Dragons. E em 1999 a Hasbro, uma grande empresa de brinquedos e jogos eletrônicos, se tornou dona da WotC. Em seguida já sabemos o que vem.

OGL 1.1 e ORC

Desde a primeira nota lançada sobre a OGL1.1, muitas dúvidas surgiram sobre tudo que estava escrito no documento supostamente vazado. Alguns criadores de produtos compatíveis com D&D se viram em uma situação complicadíssima, criadores de conteúdo também, pois sob o novo regime da licença, até mesmo vídeos monetizados com material de D&D estariam infringindo a OGL 1.1.

Em meio ao turbilhão de informações ainda incertas, já que a WofC não havia se pronunciado. A Paizo, uma das empresas mais beneficiadas pela OGL 1.0. Pois Pathfinder, mesmo que hoje não necessite tanto da licença, bebeu muita da fonte, propôs a Open RPG Creative License (ORC). Sendo está amplamente absorvida pela comunidade de rpgistas. Eles inclusive levantaram a #OpenGame, e algumas cartas abertas foram enviadas para a WotC. Por sua vez, a mesma se pronunciou no dia seguinte com os dizeres “…nós rolamos um 1…”. Além de especificar os motivos da criação da nova licença, que são eles:

  • Prevenir que o conteúdo de D&D fosse utilizado em produtos com discurso de ódio e discriminatórios;
  •  Se dirigir àqueles que tentam usar D&D em produtos digitais, jogos blockchain e NFTs, deixando claro que o conteúdo OGL é limitado a produtos relacionados a RPG de mesa;
  • E terceiro, nós queríamos garantir que a OGL era direcionada aos criadores de conteúdo, aos que fazem regras caseiras, ao desenvolvedor aspirante, aos jogadores, e à comunidade – e não para que grandes corporações usem a licença para seus próprios propósitos comerciais e promocionais.

Completando com as falas:

Por isso que os primeiros rascunhos da nova OGL incluíram as cláusulas que estavam lá. O rascunho foi entregue aos criadores e às editoras para que seus comentários fossem considerados antes que qualquer versão fosse finalizada

Esclarecimentos

Esse artigo não visa defender nenhum lado, mas é compressível que a WotC queira proteger o seu patrimônio intelectual, considerando ainda as grandes novidades associadas ao D&D como o D&D Beyond – Uma Nova Forma de Jogar, One D&D – Uma Edição para a Todas Governar e D&D Honra Entre Rebeldes. A empresa comprometeu-se a revisar e melhorar a OGL 1.1 tornando-a mais inclusiva:

“Nosso plano sempre foi o de solicitar a contribuição da nossa comunidade antes de atualizar a OGL; os rascunhos que vocês viram estavam tentando fazer exatamente isso. Queremos sempre encantar os fãs e criar experiências em conjunto e que todos adorem. Percebemos que não fizemos isso desta vez e lamentamos por isso. Nosso objetivo era obter exatamente o tipo de feedback sobre quais cláusulas funcionaram e quais não – o que finalmente recebemos de vocês.

Qualquer mudança tão importante só poderia ter sido bem feita se estivéssemos dispostos a receber esse feedback, não importa como ele foi fornecido – e nós estamos. Obrigado por se importar o suficiente para nos informar o que funciona e o que não funciona, o que você precisa e o que o assusta. Sem saber disso, não podemos fazer a nossa parte para que a nova OGL corresponda aos nossos princípios. Por fim, gostaríamos de ter a chance de corrigir isso.”

Por outro lado, deixaram claro de a OGL 1.1 realmente vai existir, e que mudanças ocorrerão. Mas por enquanto tudo que está no documento não tem validade nenhuma, muita coisa ainda será revista. Principalmente por que devemos nos atentar que as leis mudam de país para país e isso deve ser adaptado na nova licença. Acreditamos que levarão tempo para a finalização da mesma.  E mesmo quando chegar, com certeza não matará o RPG e muito menos as produções e criações de ninguém.

Comunicação Errônea

Infelizmente a comunidade Nerd e Geek não está imune de Click Baits e nem Fake News! Cabe a cada um sempre ir atrás de mais de uma fonte de informação, além de preferencialmente ir direto na fonte!


O Movimento RPG agora tem uma super novidade. Temos nosso próprio clube do livro, A Ordem da Quimera (acesse por esse link), nesse mês estamos com o livro No Rastro dos Corações do autor Wallace Oliveira. Para participar é muito fácil, acesse o link anterior e lá entre em contado direto com a Lorde Isabel Comarella (Bell Comarella#0272). Aproveite e faça parte nosso servidor no Discord.
No Rastro dos Corações

E se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo  PadrimPicPayPIX, e no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

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OGL 1.1 – Bafão das Grandes Corporações de RPG

D&D Honra Entre Rebeldes – Na CCXP 2022

Na San Diego Comic-Con em julho, foi divulgado o trailer oficial de D&D Honra Entre Rebeldes, e ontem no terceiro dia de CCXP aqui no Brasil pudemos conferir o painel da Paramount Pictures para divulgar o filme!

Arco e Flecha

Se tem uma coisa que tá na mente de todos quando falamos de ladinos é o arco e flecha, e se você nunca teve contato com ambos, o painel proporcionou isso para os visitantes. Dando uma breve explicação de se posicionar e atirar, você deveria mirar entre uns dos três alvos disponíveis para acertá-los se conseguisse (eu não consegui kryng). Mas acertando ou não, todos foram premiados com posters do filme e com cenas especiais.

Cubo Gelatinoso

Assim como apareceu no trailer, a Criatura Cubo Gelatinoso estava disponível em forma de um cubo de acrílico. quando você entrava nele poderia tirar fotos como se tivesse sido absorvido pela criatura.

Drink do Dragão

Na taverna do painel do D&D Honra Entre Rebeldes o taverneiro moderno Felipe Guimarães com seu carisma e talento criou um drink especial para os visitantes, com xarope de maçã verde, que eu acho que na verdade era bílis de Dragão Verde, suco de limão, refrigerante de limão e chantili de gengibre servido em uma caneca exclusiva do evento. Estava delicioso, e ajudou a refrescar a temperatura no evento.

Caricaturas

Além disso era possível se juntar aos Rebeldes tendo sua caricatura feita por um dos ilustradores do painel. Você podia personalizar seu personagem com uma raça e com acessórios!

Foi uma experiência muito boa participar do Painel da Paramount Pictures para divulgar o filme D&D Honra Entre Rebeldes

Galeria de Fotos

O Movimento RPG agora tem uma super novidade. Temos nosso próprio Clube do Livro, A Ordem da Quimera (acesse por esse link), nesse mês estamos com o livro Vampiros: Festim de Sangue, da autora Jaqueline Machado. Para participar é muito fácil, acesse o link anterior e lá entre em contado direto com a Lorde Isabel Comarella (Bell Comarella#0272). Aproveite e faça parte nosso servidor no Discord

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D&D Honra Entre Rebeldes – Na CCXP 2022

Montagem da Capa: Juaum

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