O Caso de Charles Dexter Ward do autor H.P. Lovecraft, estreou como o primeiro livro discutido no Clube do Livro do Movimento RPG, a Ordem da Quimera. E claro, sendo a Ordem da Quimera uma inspiração direta da Quimera de Aventuras, não podíamos deixar de usar essa história densa que é a precursora de um universo inteiro do Mitos dos Grandes Antigos para criar algumas possibilidades para você usar nas suas narrativas.
O Caso de Charles Dexter Ward
Lovecraft publicou o livro em 1943, em seguida vieram vários outros para compor seu universo. Sobretudo, de muitos materiais criados por fãs inspirados pelas imensas possibilidades que passaram a existir graças ao autor.
O conto apresenta o jovem Ward como um rapaz inteligente e solitário, que se tornou obcecado por um antepassado, com uma história terrível. O passado de Joseph Curwen é revelado como sendo muito sombrio e cheio de enigmas. No entanto o peso de ser descente de alguém tão misterioso e inescrupuloso não passou sem deixar marcas na vida da família. Dessa forma os Wards juntamente com o médico e amigo íntimo da família tentam recuperar Charles Dexter Ward das garras da insanidade e do perigo do ocultismo.
Quimera de Aventura
No espaço da Quimera de Aventuras utilizamos a história citada para oferecer opções que possam ajudar na narrativa e criação de personagens para suas aventuras de RPG.
Um Inimigo por Gerações
Assim como citado na obra, e em realidade não tão explicito, Curwen utiliza sua ligação sanguínea entre os herdeiros para manter-se nesse plano, até que algum descendente abra as portas para ele. Você pode introduzir isso na sua história, um vilão que se liga aos descentes dele para esperar uma oportunidade para retornar. Porém, o descendente atual não quer ser mais usado. Ou ainda, não quer ser apenas usado como também quer ser protagonista do plano seja ele qual for!
A Múmia
Curwen “encomenda” uma múmia misteriosa, para ser usado nos seus rituais. O grupo é responsável pela expedição, e precisa encontrar, trazer e entregar ao seu contratante. Mas, o perigo maior nem é a busca, e sim as perturbações que a mercadoria causa em volta. Além disso, tratando-se de Lovecraft, uma viagem marítima longa serve como uma luva…
A Aberração
Umas das atrocidades que Curwen faz é trazer a vida um dos já falecidos membros da comunidade. Então, uma boa situação introdutória, seria uma aberração a solta por algum lugar, assim os personagens teriam que investigar, e entrariam em contato com o que tem proposto para a narrativa.
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O Caso de Charles Dexter Ward – Ordem da Quimera #01
Autoria: Colaboração coletiva dos membros da Ordem da Quimera: Eduardo Filhote; Eric Ellison; Isabel Comarella. Montagem da Capa: Juaum
Zamor, O Selvagem é uma HQ nacional de Franco de Rosa e ilustrada por Mozart Couto, que nessa antologia lançada pela Editora Universo Fantástico acompanhamos várias fases desse selvagem que supreendentemente se chama Zamor.
Espada e Feitiçaria
Situada em algum lugar no tempo “há milhões de anos, antes da catástrofe que destruiu Atlântida” nosso personagem principal enfrenta as maiores adversidades. Juntamente com Princesa, sua espada vinda dos céus e repleta de poderes misteriosos. Dessa forma, remetendo a um estilo clássico Sword and Sorcery de narrativa presentes nas histórias de Tarzan, Fantasma e até mesmo Conan. Zamor, O Selvagem traz consigo a nobreza do herói. Assim como o faro e o destemor para topar com os mais perigosos obstáculos, sejam eles mutantes de pura lava, dinossauros, feiticeiros e até mesmo exploradores vindos de outros planetas.
Quimera de Aventuras
Dado o estilo da obra, a maneira rápida e selvagem que as coisas acontecem, não há como alguém me fazer desassociar Zamor, O Selvagem do sistema de RPG, Savage Worlds. A amplitude dos temas e a maneira como se intercalam livremente nas tramas, pedem um sistema genérico capaz de comportar e manter o clima de aventura em alta. Nesta HQ, a preocupação é divertir. A trama intencionalmente simples, assim como os diálogos, leva o leitor para o mundo da ação e de aventura em aventura, a leitura se encerra com um bom sentimento de se ter presenciado um herói em ação.
Ler Zamor, O Selvagem me deu algumas ideias interessantes e vamos a elas:
Antes de mais nada, conheça (ou continue jogando) Savage Worlds;
Portanto, como uma aventura de ação, muitos ganchos de narrativa não se prendem a regras e permitem que os personagens tenham sempre cartas nas mangas. Como você narrador lida com tais situações? Já está acostumado a deixar seu jogador criar mais e sentir que possui um controle maior sobre os eventos?
Muitas vezes, se remeter a um estilo de narrativa mais clássica sem uma preocupação angustiante a amarrações de roteiro é tudo o que os jogadores querem. Afinal a ideia de derrubar um pterodátilo em pleno voo enquanto agarrado por uma de suas patas seja tudo o que se precisa para tornar uma sessão memorável, não é mesmo?
Por fim, improvisar e se importar menos com consequências é uma das grandes lições que tiro dessa leitura.
É isso, espero que vocês tenham gostado, que tenham ficado interessados pela obra e conheçam mais produtos da Editora Universo Fantástico.
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Zamor, O Selvagem – Quimera de Aventuras
Revisado por: Isabel Comarella Montagem da Capa: Juaum
Na terceira parte do conto Missão Artêmis, a capitã Rhonda Duke, se vê em maus lençóis por receber ordens que contraria o que acho correto. Além disso pode pôr em risco todos na cosmonave, e tenta traçar um plano para não criar conflitos hierárquicos e não colocar seus tripulantes em risco.
Quimera de Aventuras
Nesta sessão colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG.
Missão Paralela
Rhonda Duke, está muito preocupada com o que pode haver na outra nave (para entender é necessário ler as outras partes do conto), sendo assim destaca uma equipe para uma missão paralela. Dessa forma o seu grupo ingressará em uma miniaventura (ou não), o objetivo do grupo é saber o que houve com a outra nave. Portanto o grupo deve usar os recursos que estão disponíveis ali, desde sondas, módulos, Inteligências Artificiais, e até mesmo ir a tal nave. Como resultado, o grupo vai descobrir que a nave foi atacada pelos próprios tripulantes que foram contaminados por Algo.
Ficha da Rhonda Duke
Se você tiver outras ideias para a utilização da protagonista dessa série, segue a ficha dela, para ser usada em suas campanhas espaciais:
Nome: Rhonda Duke Cargo: Segurança Citação: “Se eu tiver que realizar uma tarefa, eu vou realizá-la, não importa como e nem o que custe” Medo Particular: “Tenho medo de não mais poder escolher meus próprios caminhos”
Ancoras:
Grande amor desde a infância, Emily Brook
Seu sobrinho Miguel
O novo álbum da sua banda favorita, que seria lançado no dia seguinte da sua partida
Comer novamente o suflê de nozes que sua cunhada faz
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Rhonda Duke (Missão Artêmis) – Quimera de Aventuras
A Era do Abismo é o nome do projeto do nosso querido amigo e parceiro Bernardo Stamato, publicado pela Editora Pendragon, e hoje vamos falar sobre o conto Pequeno Frasco.
O Torneio dos Campeões, o primeiro livro do projeto, já ganhou uma Resenha aqui no Movimento RPG, e você pode adquirir o seu livro bem AQUI!
Crônicas do Éden é o segundo volume do projeto, e traz uma antologia que expande e enriquece o vasto e fantástico mundo criado pelo Stamato de maneira genial!
Como as informações sobre o autor e sobre esse mundo fantástico já estão na Quimera de Aventuras – O Torneio dos Campeões, vou me limitar a falar apenas sobre os contos aqui!
Pequeno Frasco – Sinopse
Miere é uma omodé ladina com um certo senso de honra e moral.
Traída por um nobre que a contratou para um serviço, acabou sendo encarcerada e condenada à morte. Mas isso não a impediria, jamais!
Miere consegue se libertar, e agora busca uma forma de se vingar e ainda sair no lucro com toda essa situação! Conseguirá a ladina sair ilesa, se vingar, e ainda ter algum lucro?
Minha Opinião Pessoal (contém spoilers)
Já falei antes, e vou repetir mais uma vez: Stamato tem a incrível capacidade de me surpreender a cada coisa que eu leio dele!
Confesso que, quando comecei a ler o conto, a primeira impressão foi: lá vem o conto que eu provavelmente menos vou gostar no livro. Principalmente depois do conto Em Nome da Vingança (que também tem uma Quimera AQUI). E como eu estava enganado!
Miere é uma personagem bem interessante, e o fato de ser ladina (justamente o que me fez pensar ser o conto mais fraco) foi exatamente o que tornou o conto ainda mais interessante!
Ver como uma ladina age, pensa, planeja, calcula e escapa de armadilhas e confusões foi algo até surpreendente, e com um nível de ação acima do esperado! Eu esperava um conto mais ameno, parado e divagante, e fui agraciado com um conto ágil, esperto, dinâmico e cheio de muitas ideias boas!!
Quimera de Aventuras
Nesta sessão o conto entra naQuimera e colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG.
Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta em risco.
Lançarpéu
Em sua fuga da prisão, Miere encontra uma estranha engenhoca, que se mostra muito útil: uma espécie de lançador automático de arpéu retrátil, que ela apelidou de Lançarpéu.
O Lançarpéu é um aparato até muito conhecido de fãs de quadrinhos, já que a batfamília faz muito uso deles, além de outros personagens. Trata-se de uma espécie de arma de gatilho com um arpéu preso a ponta. Quando disparada, lança o arpéu a grande força e velocidade, com um fino cabo muito resistente preso a eles. Com um apertar do gatilho, o lançarpéu recolhe-se, aproximando o disparador do arpéu.
O Lançarpéu pode ser usado para substituir testes de escalada, para movimentação rápida (à lá Atack on Titan). Manusear o lançarpéu requer um teste de destreza, habilidade ou competência com máquinas (de acordo com o sistema a ser utilizado), e mais um teste de refelxos, agilidade ou semelhante para não “bater de cara na parede” com o arranque.
Para usar em combate, considere o lançarpéu uma arma de combate a distância exótica, com propriedades semelhantes à de uma besta pesada.
Documentos Vitais
Uma série de documentos importantes, capazes de comprovar a culpa da nobreza em vários problemas políticos, é o alvo de interesse do patrono do Grupo. A missão é simples: invadir a torre do nobre sem ser identificado, pegar os documentos vitais, sair e entregar ao patrono. O segredo da missão é o anonimato!
A Fuga
O grupo foi traído pelo patrono que os contratou para o serviço. Acusados dos crimes que deveriam recair sobre o Patrono, o grupo agora encontra-se encarcerado e à beira da execução. Sua única chance é conseguir escapar com vida da prisão, e encontrar as provas de sua inocência!
É isso, espero que vocês tenham gostado e que tenham ficado interessados pela obra, Crônicas do Éden tem contos incríveis e é uma expansão mais que bem-vinda e merecida do mundo apresentado no Torneio dos Campeões. Continuem acompanhando para conhecer os outros contos!
Nesta Quimera de Aventuras vamos falar sobre As Crônicas de Nárnia, com o conto O Cavalo e seu Menino. Sendo o terceiro livro da ordem cronológica da saga, porém C. S. Lewis publicou-o em 1954, portanto o quinto livro na ordem temporal.
O Cavalo e seu Menino
O Cavalo e seu menino, conta como menino Shasta, junto com o cavalo narniano Bri, fogem da Calormânia. Sendo esse um país vizinho e rival de Nárnia, em uma viagem para livrá-los da condição de escravos. No entanto, no caminho juntam-se a eles a menina Aravis e sua égua Huin, que também estão em fuga, porque Aravis não aceita o seu casamento arranjado. Porém, antes de chegarem ao destino final, precisam atravessar a cidade calormana de Tashbaan, algumas tumbas assombradas e um grande deserto. Para complicar as coisas um pouco mais, Aravis descobre acidentalmente um plano dos calormanos para invadir Nárnia e Arquelândia, e em conjunto com seus amigos procura avisar aos narnianos a tempo de se prepararem para a tentativa de invasão.
Quimera de Aventuras
Nesta sessão colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG. Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta em risco.
Em determinado momento Susana e Edmundo comentam que o Principe da Calormânia foi até Nárnia dar início às possíveis negociações matrimoniais entre ele e Suzana. Sendo assim para testá-lo, o Rei Pedro organizou competições. E então me dei conta que é bem difícil, pensar nessas “gincanas”. Logo, vou indicar aqui algumas opções clássicas e algumas “inventadas” – entre aspas porque alguém já pode ter pensado nisso! Lembrando que pode ser usado em qualquer sistema!
Tapa na cara
A competição pode ser um vs um ou escalada em rodadas de desafio maiores.
Jogar pedra e Arremesso de halfling
O conceito é o mesmo, uso de força para arremessar algo pesado o mais longe possível, mas com halflings é mais engraçado. Somos contra o abuso físico dos pequeninos, então garanta que nenhum irá se machucar no processo!
Corrida pelas mesas da taberna
Alinhando várias mesas, e deixando os competidores bem bêbados, eles devem apostar uma corrida “simples”, quem atravessar o espaço determinado primeiro, ganha!
Queda de braço
Sem mistério. Mas para deixar mais arriscado pode adicionar uma adaga em cada extremidade. Assim, os competidores pensaram bem se vale a pena, nesses casos a aposta é maior
Quem bebê mais
Nada como a simplicidade de beber até cair.
Tiro ao alvo
Essa competição também pode ser dificultada de várias maneiras. Afinal, pode ser feita com Machadinhas, Arco e flecha, Adagas, Dardos, etc. E ainda com qualquer distância.
Coragem e pontaria
Dois competidores testam sua coragem e pontaria em um jogo arriscado onde ambos se posicionam com as costas votadas para uma parede de madeira, um de frente para o outro a uma distância razoável. Cada competidor recebe um número de facas, o número de facas é determinado pelos competidores, e um de cada vez deve atirar uma das facas o mais próximo possível do corpo do seu adversário. Ou seja, quanto mais próximo ao corpo maior a pontuação adquirida e maior a dificuldade do arremesso, podendo-se também mirar próximo a partes especificas do corpo, como cabeça, membros e etc. O que aumenta em muito a pontuação e consequentemente a dificuldade do teste, dependendo do resultado da falha o arremessador pode acertar seu adversário, ferindo-o (falhas próximas a dificuldade), ou errar completamente o alvo (falhas distantes da dificuldade).
Caso seja acertado, o adversário pode escolher desviar do ataque, desistindo assim da competição, ou pode escolher receber o ataque mantendo-se assim nela, o que exige que este seja bem-sucedido em um teste contra o medo com dificuldade baseada na quantidade de dano que seria causado a ele.
Onde está?
Uma competição entre magos usando cartas de baralho, porém um dos magos tenta enganar o outro usando prestidigitação juntamente com um teste de arcanismo. Enquanto o adversário que observa o truque testa investigação ou qualquer outro teste de percepção para tentar desvendar o truque do adversário, a dificuldade é baseada no teste de arcanismo do primeiro mago. Em seguida o quem observou tenta enganar o outro da mesma forma, e ganha quem for mais bem sucedido.
Tacho de maça
Com as mãos para trás os competidores precisam pescar maças que estarão em um tacho grande com água ou algum outro líquido, como uma calda que deixe bem escorregadio.
O Movimento RPG agora tem uma super novidade. Temos nosso próprio clube do livro, A Ordem da Quimera (acesse por esse link), nesse mês estamos com o livro O Caso de Charles Dexter Ward, do autor H.P. Lovecraft. Para participar é muito fácil, acesse o link anterior e lá entre em contado direto com a Lorde Isabel Comarella (Bell Comarella#0272). Aproveite e faça parte nosso servidor no Discord.
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Arquivo 81 é uma série da Netflix baseada em um podcast homônimo. Lançada em Janeiro de 2022, Arquivo 81 tem 1 temporada com 8 episódios de aproximadamente 1h cada. Infelizmente a Netflix anunciou o cancelamento da série cerca de 2 meses após sua estreia, mesmo ela ficando no top10 de vários países e reconhecida com boas notas por críticos de todo o mundo.
Arquivo 81 tem produção executiva de James Wan (Jogos Mortais, Invocação do Mal, Sobrenatural) e Rebecca Sonnenshine (The Boys), em seu elenco conta com Mamoudou Athie, Dina Shihabi, Matt McGorry, Evan Jonigkeit, Martin Donovan, Julia Chan e Ariana Neal.
Você pode assistir à primeira temporada completa de Arquivo 81 na Netflix.
Arquivo 81 – Sinopse
A série Arquivo 81 acompanha a jornada de Dan (Mamoudou Athie), um profissional que trabalha com restauração de mídias e arquivos para o museu de NY, que recebe um contrato de trabalho de um excêntrico bilionário (Martin Donovan): fazer a restauração de um lote de fitas encontrados após um incêndio ocorrido em 1994.
Durante a restauração, Dan descobre que essas fitas foram feitas por Melody (Dina Shihabi) no Prédio Visser. O objetivo de Dina era terminar sua tese de doutorado (uma memória em áudio sobre o Visser) e encontrar sua desaparecida mãe.
Tudo começa a ganhar proporções inesperadas e perigosas quando evidências que de um culto satânico começam a aparecer nas filmagens e a relação de Dan com isso tudo pode não ser apenas uma coincidência.
Com o avanço das restaurações, Dan se vê cada vez mais envolvido com os acontecimentos do passado, e de alguma forma se vê ligado à Melody, ao Visser e à tudo que pode ter acontecido em 1994. Mas até que ponto isso pode ser real?
Minha Opinião Pessoal
Arquivo 81 é uma daquelas gratas surpresas inesperadas que rendem uma maratona do nada. Confesso que peguei pra assistir muito que “por acaso”, naquela velha ideia de sapear o que se tem no catálogo em busca de algo. E eis que me deparo com outra série de terror inspirada em um podcast (a anterior que vi nesse sentido foi Lore, no Prime Video).
A série tem uma atuação fantástica, ótimas direções, um roteiro bem misterioso e com muitas reviravoltas e ótimas ferramentas técnicas de narrativa. Não sou nenhum somelier de cinema ou televisão pra vir falar de quesitos técnicos que pouco entendo… então foco no que sei!
Vamos Lá!
Arquivo 81 começa a mostrar que é diferente de tudo nos seus recursos narrativos. Começamos com Dan, num “estilo normal” de narrativa, até que começamos a mergulhar fundo na trama do passado acompanhando Melody num estilo foundfootage de narrativa. O que poderia ser ruim se mostrou uma escolha certeira!
Depois começamos a nos pegar envolvidos na trama que vai se desenvolvendo nas duas linhas do tempo de uma só vez, e assim como Dan, vamos descobrindo tudo à medida que ele também se envolve cada vez mais da situação.
Aliado a esses elementos, temos tudo que uma boa história de terror moderno pode exigir: dúvidas sobre a confiabilidade psicológica de quem nos mostra os eventos, indícios de forças ou presenças sobrenaturais, um edifício com um passado sombrio, personagens caricatos e ao mesmo tempo críveis que permeiam o limite entre o “comum” e o “bizarro” e o melhor de tudo: nada de explicações!
Boa parte do charme da série está justamente no fato de que nada é revelado, explicado, exposto excessivamente ou desenhado na sua cara pra te levar à interpretação desejada. Tudo está ali, mas nada explicado. Tire suas própria conclusões, faça suas próprias tramas, resolva o mistério da sua forma!
Juntar viagem no tempo, figuras demoníacas, cultos satânicos, prédios mal-assombrados, pessoas insanas e muito mistério poderia muito bem ser uma colcha de retalhos pobre e mal feita, mas se mostrou na verdade como sendo uma obra prima artesanal mal valorizada!
Quimera de Aventuras
Nesta sessão a série entra na Quimera e colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG. Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta em risco.
O Visser
O Visser é um elemento à parte e muito interessante da trama. Um Hotel vivo que serve como condomínio e “ponte de ligação” para o mundo espiritual. As ideias para explorar o Visser em histórias de terror e horror não faltam.
Seja um poderoso vampiro que reside nos andares superiores e faz com que os moradores sejam seus involuntários carniças; ou grupo de magos satânicos prestes a realizar um ritual que exige o sacrifício de um considerável número de pessoas; uma abertura para o Inferno que, não fechado, permite a entrada e/ou influência de demônios dentro do prédio. Solte a criatividade em fazer do prédio o palco principal da trama!
Usando tal qual na série, o Visser é um prédio criado pela Sociedade Voss para trazer à terra um antigo lorde demoníaco. Em seu subsolo há uma ampla sala de rituais montada e mobiliada. Os andares inferiores contam com a recepção, salão de festas, salão de jogos e academia. Depois, subindo, os andares de apartamentos, até a cobertura, onde moram os mais ricos.
Restaurando um mistério
Dan, o personagem principal, é um restaurador de mídias. Essa profissão permite investigar o passado através de midias antigas, como fotos e VHS (o caso da série).
Algum dos personagens da mesa (ou alguém ligado a um dos personagens) recebe o chamado para trabalhar na restauração de antigos arquivos perdidos.
Acontece que esses arquivos pertenciam a uma antiga sociedade satânica que estava em busca de um poderoso ritual, e este exigia o sacrifício de muitas pessoas. Algo deu errado, porém, e o ritual não funcionou.
Anos mais tarde, agora com mais recursos e conhecimentos, o misterioso patrono busca refazer o ritual, mas para isso precisa restaurar o material e conseguir de volta os dados para o ritual.
A Sociedade Voss
A Sociedade Voss é uma antiga ordem ritualística fundada pela (supostamente) extinta Família Voss na década de 1930.
De lá pra cá, a Sociedade Voss deixou de ser algo restritamente familiar e abriu seus portões para novos membros e adeptos. Artistas, empresários, filantropos… não importam os cargos, e sim a capacidade financeira e o status social para fazer parte.
A Sociedade Voss age tal qual uma sociedade secreta comum, e seus membros habitam (ou possuem habitações) no Edifício Visser, e seu objetivo é a realização de um ritual que pode abrir os portões para o Inferno.
É isso, espero que você tenha gostado e que tenha ficado interessado pela obra, Arquivo 81é uma série incrível, com trama e atuações que trazem um novo fôlego a um ja saturado gênero. Gostou das ideias? Portanto mande seu comentário e não perca a oportunidade de acompanhar outras aventuras em Escafandro.
O Poderoso Maximus é uma HQ brasileira criada por Alan Yango, e foi a primeira publicação da Editora Universo Fantástico criada por Roberto de Castro Januário. O quadrinho já tinha cinco edições antes do lançamento pela editora, entretanto os quatro primeiros volumes já estavam esgotados. Então surgiu a ideia de um encadernado com as cinco edições. E então nasceu O Poderoso Maximus – Premium.
Agora falando um pouco sobre o motivo de eu gostar desta obra, acredito que seja principalmente por se passar no Brasil. Muitos quadrinhos (e RPGs) criados por brasileiros, perdem a excelente oportunidade de explorar o cenário do nosso país. E mesmo que o autor utilize ficção na obra, ainda conseguimos nos identificar com esse Brasil apresentado em O Poderoso Maximus.
O Poderoso Maximus
Maximus é o alter ego de um professor de literatura brasileira de uma fictícia universidade em Belém do Pará. Max Marins é o nome deste prometido do “medalhão sol”, ao menos nesta vida. Nesta história você vai descobrir um pouco mais da cultura Stalialca, uma civilização muito antiga e perdida na Amazônia Brasileira, e Bruno Marins, irmão de Max, era um dos arqueólogos que estudavam a cidade. Bruno encontrou nestas ruínas o Medalhão do Sol, mas infelizmente isso custou a sua vida.
O Medalhão do Sol é um artefato que traz poderes incríveis para quem o possui e foi entregue a Max, por Oryzhamu, um espectral sacerdote Stalialca morto há 600 anos, que também revelou que nosso professor de literatura brasileira na verdade seria Mkzhymo, um guerreiro que matou um deus sangrento e o prometido do Medalhão do Sol.
Neste ponto começa a heroica jornada de Maximus, um herói extremamente forte, e invulnerável, com memórias de seu ancestral, basicamente um DEUS!
A Obra
O quadrinho apresenta diversas situações em que Maximus pode resolver tudo na base da força, mas talvez por medo de se tornar um tirano, vemos a clássica luta para fazer o certo sem usar a força. Entretanto, por diversas vezes, vemos o lado humano do herói aflorar, e com isso sua raiva o faz tomar atitudes quase mortais para aqueles que a despertaram.
Cada história é fechada em si, entretanto uma trama secundária é apresentada em algumas histórias, com um grande empresário procurando o Medalhão a qualquer custo. E também sobre uma criatura que se diz “O Primeiro dos Cinco”, entretanto nesta edição nenhuma destas histórias é fechada, o que me deixou um pouco triste, mas de uma forma boa.
Na obra também temos a história de outros heróis como Ignea, Inimigo Público, Extensor e O Caçador. Cada um com história de origem completamente diferente da de Maximus, mas em nenhum momento (com exceção de uma excelente arte na página final, vemos estes heróis trabalhando em unidade. O que no meu ponto de vista é um ponto negativo, usar espaço de páginas para apresentá-los e não os unir.
Conclusão
Por fim, O Poderoso Maximus é um quadrinho com tudo aquilo que um fã de super-heróis vai curtir, mas com uma pitada de Brasil, que dá todo um gosto especial para a obra. Se você ainda não adquiriu o seu, não perca mais tempo.
Quimera de Aventuras
Nesta sessão o quadrinho entra na Quimera e colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG. Entretanto fique ciente que para isto, possivelmente haverá alguns spoilers da obra. Leia por sua conta e risco.
O Medalhão do Sol Caí em Mãos Erradas
O grupo de heróis brasileiros precisa ajudar o singelo professor de literatura brasileira Max Marin, ele pede segredo absoluto, mas se diz O Poderoso Maximus, acreditando ou não (neste primeiro momento), ele alega que seus poderes aparecem através de um artefato chamado Medalhão do Sol. Entretanto este medalhão foi roubado, e a qualquer momento, um super vilão pode aparecer na cidade, com os mesmos poderes de Maximus, mas sem nenhum escrúpulo.
Não acreditar em Max
Caso os heróis não acreditem em Max, e aleguem que ele é maluco ou qualquer coisa do tipo, em algumas semanas um Super Vilão aparece na cidade, com os mesmos poderes de Maximus, mas tentando tornar-se um líder mundial. Cabe ao grupo combater esta ameaça e precisam contar com a ajuda de Max para isto, pois ele é o único que conhece as fraquezas do medalhão. Mas de qualquer forma, a tarefa não será fácil.
Acreditar em Max
Se o grupo acreditar em Max, as coisas mudam, e agora os heróis precisam desvendar o mistério por trás do sumiço. A organização de Raelius (o tal empresário que procurava o artefato) que foram os responsáveis pelo roubo, vai estudar o medalhão por algumas semanas (decida o número baseado no conhecimento do senso de urgência dos seus jogadores). Caso os jogadores cheguem até a organização, eles vão se deparar com diversos supers mercenários, contratados para proteger o artefato.
Entretanto, caso o grupo falhe em investigar no tempo correto, os eventos da escolha de Não Acreditar em Max acontecem.
Uma Escolha Moral
Independente da escolha do grupo, o resultado no caso de um sucesso, vai deixar o grupo com uma escolha difícil, principalmente para quem pegar o artefato no final. Devolver o artefato? Ou ficar com os poderes de Maximus para si?
O narrador deve explorar esta narrativa, ninguém é 100% bom nesta história.
O Poderoso Maximus
Autor do post e Montagem da Capa: Douglas Quadros Revisado por: Isabel Comarella
Sina é um dos contos presentes em A Sétima Chave, livro organizado por Cristina Pezel e que conta com a participação de outros escritores: Ana Lúcia Merege, Bernardo Stamato, Diogo Andrade, João Paulo Silveira e Liége Báccaro Toledo.
O livro aborda contos de heróis com destinos interligados no mundo de Thalamh. Sendo um mundo medieval fantástico com uma magia exclusiva. Porém, muito poderosa para aquele que a domina, seja por acaso, por mérito ou por um dom latente.
Como todas as histórias e personagens presentes na obra são muito carismáticos e possuem um grande apelo emocional. E esta Quimera de Aventuras irá abordar independentemente cada um deles, não por ordem de preferência, mas por ordem de como as ideias foram surgindo, vamos lá.
Sina
Escrito por Diogo Andrade, aqui acompanharemos novamente o meu personagem favorito de todo o livro, e desta vez protagonizando um conto: Banjin, um monge que surge ainda criança em Degraus, tem uma passagem rapida em A última canção das Andorinhas, agora volta a provar seu valor já adulto e bastante experiente.
Quimera de Aventuras
Nesta sessão o conto entra na Quimera e colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG. Entretanto fique ciente que para isto, possivelmente haverá alguns spoilers da obra. Leia por sua conta e risco.
Exame de Consciência
Neste conto, Banjin precisa a todo momento lidar com as consequências de seus atos, atitudes tomadas em momentos de tensão que repercutem não somente uma vez ao longo da aventura – que possui lutas bastante interessantes, por sinal. O monge é forçado e entrar em um duelo, e por não acabá-lo da maneira mais satisfatoria, passa a encarar os fatos ao mesmo tempo em que é atraido para o seu destino, sua sina.
Honra, justiça e vilões que devido as exigências por duelos e crueldade seriam digno de antagonizar um bang bang italiano, deixam o conto dinamico e facil de se terminar, mas…
E agora, Narradores? Como utilizar esse conto?
Apesar de Banjin ser um monge, ele é pouco ortodoxo e escapa algumas vezes do clichê do praticante de artes marciais perfeitinho.
Você, narrador, estimula essas quebras de paradigma em seus jogos? Como você lida com os defeitos dos seus personagens jogadores? É somente um traço na ficha, um artificio para ganhar pontos de personagem ou isso abre arcos de aventuras e desafios morais?
No conto, há tanto um duelo homem a homem, quanto uma batalha de onze contra um. Como você estimula essas cenas? Principalmente quando um personagem jogador é quem esta em desvantagem.
E mesmo que você não seja um narrador que prefira cenas de combate, como está abordando os combates sociais em sua mesa? Dilemas morais podem ser tão ou mais interessantes que golpes de espadas, mas para isso, a dica é, explore bem as nuances dos personagens, mesmo os não jogadores e isso acontece bastante ao logo de todo A Sétima Chave.
Gostou das ideias? Mande seu comentário e não perca a oportunidade de acompanhar outras aventuras no mundo de Thalamh.
Sina – A Sétima Chave – Quimera de Aventuras
Autor: José Lima Junior Revisado por: Isabel Comarella Montagem da Capa: Douglas Quadros
Nesta Quimera de Aventuras vamos falar sobre As Crônicas de Nárnia, com o conto O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa. Esse foi o primeiro livro a ser escrito pelo autor C. S. Lewis, dando início a toda essa saga, que encanta pessoas de todas as idades até hoje
O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
Os quatro irmãos – Pedro, Suzana, Edmundo e Lucia – passam as férias em uma mansão. Tendo lá o primeiro contato deles com o mundo de Nárnia. Primeiramente Lucia adentrou no Guarda-Roupa, e encontrou com o Sr. Tumnus, este explicou a ela o que estava acontecendo no País. Ou seja, sobre a dominação da Feiticeira Branca, sobre o inverno que nunca acaba, e o Natal que nunca chega. Em seguida, ela e Edmundo vão juntos para o mundo e lá se separam. Ele depara-se com a Feiticeira que o convence a entregar seus irmãos para ela. Pois assim ela poderá impedir a profecia que existe sobre os 4 Filhos de Adão, como são chamados pelos seres de Nárnia.
Com o apoio de Aslam, vencem a batalha contra a Feiticeira e seus fiéis, e tornam-se Reis e Rainhas de Nárnia, governando com sabedoria e amor por muito tempo. Porém, durante uma caçada se deparam com uma saída e ao averiguar do que se trata, voltam para nosso mundo.
Quimera de Aventuras
Nesta sessão colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG. Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta em risco.
Um Traidor no Grupo
Se você quer movimentar a trama da sua história, dar uma assustada nos players, ou tem qualquer outro motivo, um traidor vem sempre a calhar! Porém, tenha em mente que pode engatilhar paranoias em serie nos seus jogadores. Sobretudo, análise o contexto da situação, e se os jogadores não irão achar que você joga contra eles. Afinal o objetivo é que a narrativa seja bem aproveitada por todos!
Datas Especiais
A princípio essa parte aqui é mais como uma dica. Mas na minha opinião seria muito interessante inserir essa ideia de forma tradicional no grupo. Em dada parte do conto, Papai Noel torna-se um personagem da história, entregando presentes e tudo mais para os protagonistas. Particularmente, eu entendi como uma participação especial, pois o personagem estava em alta na época que o autor escrevera o conto. Logo, me fez pensar que inserir festivais, eventos ou missões que envolvam algumas datas comemorativas poderia ser uma recursividade muito boa para aumentar o engajamento dos jogadores. Sendo algo a parte da aventura, mas ainda com seus personagens.
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O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa – Quimera de Aventuras
Com uma narração criativa e simbólica o autor utiliza conceitos filosóficos, metafísicos e pinceladas de espiritualidade, para apresentar a história de um ser amorfo e atemporal que nos conta sua última vivencia. Sendo está uma entidade capaz de migrar entre matérias e materiais tenta nos dizer seus valores e reflexões. Nesse caso, cabe a cada um a própria interpretação do relato.
Quimera de Aventuras
Nesta sessão colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG, claro, baseado no que eu mesma interpretei do conto. Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta em risco.
A Passagem do Tempo
Uma situação obvia, que atinge a tudo e todos. No entanto, nós negligenciamos ou representamos de forma irreal. O passar do tempo é moroso, e nós não estamos dispostos e experenciar isso nos jogos, afinal vivemos isso na “vida real”. Então, qual seria a vantagem de dar mais tempo para os personagens?
O tempo é um conceito com muitas dinâmicas qualitativas, seja sabedoria, vínculo, experencia, repertorio e afins, essas ideias geralmente são trabalhadas na correria das side quests. Mas de fato quem aqui dormiria numa caverna com um ladino que conheceu em uma briga de bar semana passada? Aceitamos essa relação espontânea entre os companheiros fictícios porque muitas vezes somos companheiros na realidade. Assim como aceitamos ir do nível 1 ao nível 14 em 50 dias, ou menos, de aventura. Talvez o tempo não seja mesmo relevante em muitas campanhas, mas a maturidade natural e real nos alcança e com ela a possível exigência que a complexidade das histórias aumente. E então dar tempo aos seus personagens pode te levar a experimentar e trabalhar mais e com qualidade aquela persona, que sempre tem mais de si para te contar e revelar.
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