Lembranças da Criação #02 – Demônio: A Queda

— Aqui está. — Diz a garçonete cuidadosamente, olhando-me em quanto coloca o pedido sobre a mesa. Pela primeira vez, reparo em suas feições. Ela é baixa e magra, com, no máximo, 59 ou 60 kg. É mulata. Possui olhos castanhos e cabelo cacheado. Além disso, teve ter entre 19 ou 20 anos. — Dois chopes e um Alligator Tenderloin Po-Boy.

Agradeço cordialmente, com um aceno. Quando ela, finalmente, sai, continuo:

— O Criador é uma mulher? Sério?

— Sim. É tão difícil acreditar? Veja como ela é perfeita. — Diz Mariah, sobre a garçonete. — A pele, o cabelo. O maneirismo! A forma como se porta com os clientes. Atente-se a roupa! Acredita mesmo que detalhes tão sutis, tão complexos, tão profundos, poderiam ser estruturados por outro, se não uma de nós? Não é a estética e a preocupação com ela a maior virtude feminina?

— Tá. Realmente, confesso que faz sentido. — Respondo, pegando um dos chopes e levando-o até a boca. Após um gole, continuo. — O universo, como um todo. Como Ela o concebeu?

— Não sabia que a sua espécie podia consumir tais coisas. A maldição dada por nós enfraqueceu tanto assim?

— Não é bem isso. Alguns preservam, mesmo depois do Abraço, características mortais essenciais. Muitos não são tão pálidos quanto deveriam. Outros, como eu, podem consumir alimentos e bebidas normalmente, ainda que seja preciso removê-los de nosso organismo, cedo ou tarde.

— Fascinante. Deve ser bem útil, em certas circunstâncias.

— Não faz ideia. Continuando…

— Ah, sim. Perdão. — Diz ela, pegando o outro chope e levando-o até a boca, também. — No princípio, havia duas infinidades: a infinita ausência, ou aquilo que não era Deus, e a infinita existência, aquilo que era Deus. Uma continha a outra, eternamente separadas. Porém, em um dado instante, o Criador, para iluminar a fronteira entre estas duas, criou os primeiros anjos. O propósito deles era propagar a sua vontade. Traçar o equilíbrio perfeito entre o ser e o não-ser. Consegue compreender?

— Não perfeitamente.

— Veja bem… — Diz, com um suspiro. — Deus era tudo, todas as coisas. O que não era ele, nada era. A função dos primeiros anjos, os Anjos da Aurora, era distinguir os fundamentos divinos daquilo que o Criador poderia ser e não poderia ser. A partir desta distinção, originou-se o cosmo: a forma discreta e básica que seria trabalhada, posteriormente, pelos outros de nós.

— E esse foi o primeiro dia?

Ela ri, por alguns segundos.

— Sim, basicamente. Ainda que esta distinção seja equivocada, é claro. Noções de tempo e duração, simplesmente, eram complexas naquela época. O todo era constituído por realidades variadas e inter-relacionadas, com cada qual a revelar diferentes experiências e pontos de vista. Assim, um acontecimento em uma realidade, com duração de um dia, poderia ter centenas de anos em outra. — Responde Mariah.

— Compreendo. Estes ditos Anjos da Aurora, fizeram algo mais? Os outros, que você mencionou, quem eram? Em que se diferenciavam?

— Bem, Deus, em sua sabedoria, criou Sete Casas Celestiais. Sete grupos distintos, com funções diferentes. A primeira, já mencionada, era a mais próxima dele. Nossos líderes, se quer saber, pois eram encarregados de nos comunicar as decisões e vontades do Criador. O nome é esse mesmo: Casa da Aurora. Depois deles vieram a Casa do Firmamento, a Segunda Casa. Senhores dos ventos e do movimento, eles foram incumbidos de transmitir a vida para cada criatura. Também deveriam zelar por estas, agindo como guardiões e protetores invisíveis.

— Quase como “anjos da guarda”, certo? — Indago.

— No passado, bem poderiam ser chamados assim. Muito se comentou, durante os primeiros dias, sobre as capacidades que estes anjos possuíam. Ao sentir quaisquer ameaças sob os seus protegidos, partiam imediatamente, a fim de defende-los.

Ao fim da sentença, seu telefone toca, anunciando o recebimento de uma mensagem. Não me acostumei muito com isto, mas, se bem me lembro, os mortais o chamam de WhatsApp. Mariah o olha, imediatamente, recolhendo o aparelho de uma pequenina bolsa que carrega consigo. Alguns segundos se passam, mediante a leitura da mensagem e a sua resposta, por parte dela.

Ao fim disto, enquanto guarda o celular, ela pergunta:

— Onde eu estava mesmo?

— Me explicando as Casas da Criação. Tinha acabado de revelar a função da Segunda Casa e, se não fosse o celular, certamente estaria a me explicar a função da terceira. — Respondo, com certa indelicadeza.

— Perdão por isso, gatinho. — Diz ela, com um sorriso. — Possuo certas ocupações que tomam, muito, o meu tempo. Não fique “chateadinho”, sim? — Diz, tomando, novamente, o chope. — Sobre isto… A Terceira Casa era o Fundamento. A Casa da Matéria, do Tangível. Tudo o que tocamos, hoje, é trabalho deles. A função desses artesões era a de desacelerar a energia, para que ela se tornasse matéria. Após isso, de transformá-la. De moldá-la, segundo a necessidade e o desejo de Deus.

Mariah, então, para, permanecendo pensativa por alguns novos instantes. Certamente, estava ela a relembrar desta época:

— Fiz muitos amigos entre eles, sabe? Principalmente durante o embate, após o nosso rompimento. Eram, acima de tudo, artistas. Escultores dos aspectos mais acessíveis e observáveis do mundo. Depois deles, os Fados. A Casa das Esferas. A Quarta Casa. Foram encarregados de estabelecer a trajetória dos astros e das luzes cósmicas. Estavam tão distantes da Terra quanto os membros da Primeira Casa, mas sempre a influenciavam, principalmente após a imersão dela no tempo. Como você bem sabe, esta noção está diretamente interligada ao movimento que este planeta executa, em relação aos outros corpos celestes. Isto foi ideia deles.


Esta história foi escrita por Rafael Linhares que faz parte da Guilda Aliada Recanto das Trevas. O Recanto das Trevas é o maior servidor brasileiro do Discord dedicado a Mundo das Trevas. Lá você vai encontrar todo o suporte de narradores e jogadores para que todos tenham a melhor experiência em RPG.

Acesse o servidor clicando aqui!


Lembranças da Criação #2

Autor: Rafael Linhares.
Padronização: Douglas Quadros.
Artista da Capa: Raul Galli.

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Tesouro do Dragão – Falhas Críticas #57

Botina tinha se tornado um soldado nilfgardiano no cenário de The Witcher RPG e estava a caminho de Mahakan a cidade dos anões. Cidade esta que era neutra a guerra de Nilfgard e o Norte. Ao chegar na cidade, o guerreiro descobre que não seria atendido por ninguém, pois não tinha prestigio algum ali.

Após buscar algumas informações, Rob um anão que vivia nas redondezas o avia que a cidade era assombrada por um dragão e que este “probleminha” sumisse talvez ele teria prestígio suficiente para falar com os líderes anões.

Após uma árdua escalada e uma longa viagem até o ninho do dragão se preparando psicologicamente para a batalha contra a criatura, eis que ao chegar no ninho, Botina se depara com um dragão amigável que só estava querendo proteger seu tesouro. E após um 20 natural, o guerreiro consegue convencer o dragão a ir buscar um outro lugar para viver enquanto ele protegia o tesouro.

Botina só não contava que havia caído em uma armadilha, pois os anões na verdade o seguiram e agora que o dragão havia saído vinham correndo sedentos pelo tesouro. O guerreiro decido a manter sua palavra preparou sua espada e quando o primeiro inimigo se aproximou… .

Como estava em cima do tesouro, suas botas resvalaram nas moedas fazendo-o cair na frente dos inimigos, que logo o atacaram. O mestre em sua extrema bondade permitiu que ele tentasse se defender… .  Contudo ao usar sua espada para defender o golpe de um dos anões ela é partida ao meio e quando o azarado guerreiro tenta revidar o ataque utilizando seu escudo… . A tentativa falha de defender-se faz com que o escudo do nobre guerreiro seja arremessado a distancia.  Os anões vendo o trapalhão soldado preferem nem ataca-lo apenas pulam em cima dele para imobiliza-lo enquanto Botina chorava sua má-sorte.

* = Falha Crítica ou 1 no dado.


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Tesouro do Dragão

Texto de: Victor Ciotti.
Adaptação de: Douglas Quadros.
Arte de: Estúdio Tanuki.

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Se você gostou da ilustração, ajude o ilustrador.

Blades In The Dark – Taverna do Anão Tagarela #12

Blades in the Dark é mais um sistema trazido para o Brasil pela Buró através do financiamento coletivo Forged in the Dark que foi um sucesso absoluto, batendo a meta em apensa 2 horas. E para falar deste sistema magnifico trouxemos Antonio Pop diretamente da Buró. Contudo como um backup no quesito conhecedor do sistema, trouxemos Koi Sugahara do Goblin Erudito, que já joga este sistema a bem mais tempo que a galera do Movimento RPG. Por fim o teor da conversa girou em torno da genialidade do sistema de Blades e também de toda a família Forged in the Dark. Escute o episódio e conheça mais sobre este sistema.

A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

Tema: Cenários e Sistemas de RPG.
Tempo: 01:01:29.

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Blades in the Dark:

Host: Douglas Quadros.
Participantes: Antonio Pop e Koi Sugahara.
Adaptação para Podcast: Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli

Criando Sistemas de RPG – Taverna do Anão Tagarela #11

Todo mundo já acabou criando sistemas de RPG para seu grupo, sendo um sistema funcional ou não, o que importa é que provavelmente na mentalidade daquela mesa, é o melhor sistema. Mas e quando está prática sai da mesa e toma o mercado brasileiro? Entretanto, como nem Douglas Quadros ou Senhor A possuem experiência nesta área, chamamos Raphael Marsa (criador do sistema RPG LV5) e Vitor Simões (um dos criadores do Codex of Reality) para falar sobre esta árdua tarefa de criar sistemas no nosso Brasilzão.

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Tema: Criando para RPG.
Tempo: 01:01:13.

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Criando Sistemas de RPG:

Host: Douglas Quadros.
Participantes: Raphael Marsa e Vitor Simões.
Adaptação para Podcast: Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

Pirataria e o RPG – Taverna do Anão Tagarela #10

Muita gente diz que a Pirataria é benéfica ao RPG, que só começou a jogar por conta dos nossos amigos de perna-de-pau e tapa olho. Mas até que ponto esta pratica realmente ajuda o RPG nacional? Pegamos uma mesa na Taverna do Anão Tagarela para discutir este assunto tão polemico. Contudo também nós entregamos um pouco e contamos quem já fez uso da pratica para começar a jogar ou conhecer algum RPG!

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Tema: Mercado de RPG.
Tempo: 01:06:10.

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Pirataria e o RPG:

Host: Douglas Quadros.
Participantes: Raul Galli e BearGod.
Adaptação para Podcast: Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

Como Improvisar Personagens Rapidamente – Dicas de RPG #18

No Dicas de RPG de hoje, Raul Galli, nosso rock star e mestre, traz três dicas sobre como improvisar  um personagem rapidamente. Não de pode perder convites para campanhas, mesmo que eles sejam feitos em cima da hora. Assim, com estas dicas, você poderá em poucos minutos ter um personagem para uma mesa que acontecera daqui a meia hora ou menos.

O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja mande suas dúvidas que vamos responde-las da melhor forma possível.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

Tema: Dicas de Mestre.
Tempo: 00:05:47



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Explorando a Personalidade do Jogador:

Voz: Raul Galli.
Texto do Post e Edição do Podcast:
Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

Pandemia e o RPG Presencial – Taverna do Anão Tagarela #08

O ano de 2020 foi marcado como o inicio da pandemia de SARS-CoV-2 (COVID-19) no Brasil, e com isso o mundo parou. Neste episódio da Taverna do Anão Tagarela falamos sobre o impacto que este acontecimento gerou no meio do RPG. Por fim debatemos nossa visão sobre quem está jogando RPG presencial no meio da pandemia e falamos sobre algumas consequências que isso causa.

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Tema: RPG e o Mundo.
Tempo: 01:08:33.

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Pandemia e o RPG:

Host: Douglas Quadros.
Participante: Raul Galli.
Adaptação para Podcast: Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

Wyrm – Mitologia de Lobisomem: o Apocalipse

Wyrm, também conhecida como A Corrupta ou a própria Corrupção, é uma das entidades primordiais que formam a chamada Tríade.
Originalmente uma das formadoras de tudo que existe, hoje é responsável por sua corrupção e destruição.
Mas como isso aconteceu? Quem é a Wyrm? Por que ela é a principal antagonista dos Garous?

 

A TRÍADE

Segundo as lendas dos Garous, no princípio de tudo, havia a Tríade.
Três poderosas entidades que, em conjunto, agiriam para criar, moldar e organizar toda a existência.
Wyld, a essência bruta do Caos e da Mudança, teria a função de criar e dar vida à existência.
Weaver, a essência da razão, deveria moldar e controlar a criação da Wyld para que essa não saísse de controle ou perdesse seu propósito.
Wyrm, a essência do equilíbrio, deveria encerrar todo o excesso da Wyld e as falhas da Weaver.
Criação, Razão e Equilíbrio deveriam agir em harmonia, estabelecendo um ciclo que levaria toda a Existência adiante.
Foi nesse cenário que surgiu Gaia, a maior de todas as criações, representação viva da obra das três entidades em harmonia.
Porém, essa harmonia não duraria muito tempo…

A representação do trabalho da Tríade

A LOUCURA DA WEAVER

Rezam as Lendas que a primeira entidade a enlouquecer foi a Weaver.
Perdendo seu propósito de organizar à medida que a criação acontecesse, a Weaver um dia tentou controlar tudo que a Wyld criasse em um único padrão.
Porém a Wyld era a pura essência do Caos e da Transformação, não poderia ser contida ou moldada em uma única forma, e com isso a Weaver enlouqueceu, tentando descontroladamente organizar tudo que existia em um padrão único!
Mesmo percebendo que seria impossível, era tarde demais. A Weaver já estava presa em sua própria teia tentando descontroladamente colocar Ordem no Caos!
Com o descontrole da Weaver, a Wyrm repentinamente se viu tendo trabalho em dobro, destruindo toda a insana ordem que a Weaver queria estipular.
As Teias de Padrão da Weaver cresciam a cada dia, e com isso a Wyld mudava as coisas ainda mais rapidamente, fazendo com que a Wyrm precisasse se superar para conseguir manter o equilíbrio.
Mas isso não duraria muito tempo…

 

WYRM E A ESPIRAL NEGRA

Quanto mais trabalhava para destruir a loucura da Weaver, mais a Wyrm se embrenhava em suas teias.
Tanto trabalho e tanto esforço levou a Wyrm a ficar presa na teia de loucura da Weaver, e assim como ela, também enlouqueceu.
Se antes a Wyrm buscava um ciclo de equilíbrio, onde a destruição dava espaço para a Criação, agora se via presa em uma Espiral de Destruição e Morte.
Para que o equilíbrio existisse novamente, tudo que existe precisaria ser destruído.
Assim a Wyrm criou sua Espiral Negra de Corrupção, que busca destruir, corromper e matar tudo que existe, para que o equilíbrio um dia possa ser restaurado.
E se tudo precisa ser destruído para ser reparado, chegou uma hora em que a Wyrm concluiu que deveria destruir a própria Gaia, a criação definitiva, para que a Ordem e o Equilíbrio pudessem retornar.
Com isso, a Wyrm se tornou a maior antagonista de Gaia e da Wyld, a força da Tríade que mais lhe faz oposição.

Book of the Wyrm – um livro inteiro dedicado à Wyrm

AS CABEÇAS DA WYRM

Como uma essência bruta de destruição sem controle, a Wyrm destruindo até mesmo sua própria psique, dividindo sua “personalidade” em várias cabeças, sendo 3 delas as principais.
Essas três cabeças seriam representações da própria Tríade, sendo elas:
Fera da Guerraum monstro imenso de pura Fúria e sem nenhum tipo de sentimento. Busca destruir tudo e todos de maneira igual e sem julgamentos! A antítese da Wyld.
Profanadoraa personificação da intriga, da corrupção e da decadência. Deturpa e intoxica todas as formas de pensamento e ações. A antítese da Weaver.
Devoradora de Almasa pura essência da ganância, luxúria e fome. Consome e apodrece tudo, sempre insaciável em com valores morais deturpados. A antítese da Wyrm original.
Essas três “Cabeças da Wyrm” são as formas mais representativas e comuns da Wyrm Corrupta que hoje assola o Mundo das Trevas como um todo.
Reza a lenda que uma vez a Devoradora de Almas tentou invadir o Plano Físico através de uma abertura na América do Norte, mas foi impedida graças ao sacrifício de toda uma tribo de Garous conhecida como Croatoan.

As cabeças da Wyrm, a representação da sua loucura

 

SERVOS DA WYRM

Claro que uma entidade tão poderosa como a Wyrm teria seu secto de aliados.
Sejam entidades corrompidas pela Wyrm, enlouquecidas pela Weaver, abandonadas pela Wyld ou vítimas dos Garous, o fato é que a Wyrm é ainda mais poderosa e ameaçadora graças àqueles que a servem!
Malditossão Espíritos corruptos à serviço da Wyrm. Geralmente estão confinados à Umbra e seus domínios, mas alguns mais poderosos podem possuir hospedeiros mortais. Suas formas espirituais verdadeiras são deformes e grotescas.
Dançarinos da Espiral NegraSe Gaia tem os Garous como seus campões, a Wyrm tem os Dançarinos da Espiral Negra. Outrora Garous dedicados à Gaia, os Dançarinos se corromperam nas Espirais da Wyrm, e agora servem à entidade da destruição. Reza a lenda que a tribo perdida dos Uivadores Brancos originaram os primeiros Dançarinos. Em termos de regras, são Garous do lado do “mal”.
Fomorisão experimentos científicos e tecnológicos feitos pela Pentex, resultados da união forçada de um Maldito com uma criatura mortal (seja humano ou animal). Mais fracos que os Malditos, deformam e deturpam o corpo físico que habitam, e estão “aprisionados” neles.
Pentexuma mega-corporação de inúmeras atividades que visa sempre o crescimento desenfreado, experimentos desumanos e a destruição sistêmica da natureza e dos recursos naturais. Seu objetivo é trazer o Apocalipse ao mundo, e com isso, se sagrar como a “salvadora” do mundo em decadência.
Esses são apenas os servos mais numerosos da Wyrm.
Qualquer entidade ou criatura corrompida pela Wyrm ou por sua Espiral servirão para engrandecer suas tropas.

Servos corrompidos da Wyrm

GAROUS X WYRM

Embora os Garous sejam retratados como os “heróis” do livro, é bom ressaltar que na verdade tudo tem seus “tons de cinza”.
O Ciclo da Vida de fato depende de criação e destruição em equilíbrio para que a balança nunca penda para um lado.
Embora comumente os Garous atribuam à Wyrm a responsabilidade por toda loucura, corrupção e destruição do mundo, é bom lembrar que Weaver e Wyld não são necessariamente “do bem” e tão pouco “do mal”.
A Tríade é uma força Primordial, ela estava lá na origem de tudo, e estarão lá no fim de tudo, para que o Ciclo possa se repetir.
Mesmo assumindo os papéis de “heróis”, os Garou foram assumidamente responsáveis por muitos feitos que ajudaram o Apocalipse a estar cada vez mais próximo!
O Impergium, a Guerra da Fúria, a corrupção dos Uivadores Brancos, o sacrifício dos Croatoan ou a extinção dos Bunyip são apenas algumas vírgulas de todo o mal causados pelos próprios Garous.

Garous – heróis de verdade?

Então é isso, Rpgista!
Espero que tenha gostado do texto e da Wyrm! Suas dúvidas foram respondidas? Ou tem alguma outra? Deixa aí nos comentários!

O que tem achado de Mar de Mortos, a Crônica de Lobisomem o Apocalipse que estou narrando aqui pro MRPG?

Já passou lá na Liga das Trevas pra ver as estreias de Changeling – O Sonhar e Demônio – A Queda? Então corre lá que a galera do Recanto das Trevas tá mandando benzão!

 

Iniciando No RPG – Taverna do Anão Tagarela #07

Neste episódio da nossa Taverna do Anão Tagarela, Douglas Quadros e Raul Galli debatem as dificuldade e as surpresas de quando se esta iniciando no RPG. O que precisa para começar por onde começar? Por onde estes dois começaram? Quais os sistemas? Acompanhe este episódio e fique por dentro.

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Tema: Histórias de RPG.
Tempo: 53:35.

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Iniciando no RPG:

Host: Douglas Quadros.
Participante: Raul Galli.
Adaptação para Podcast: Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

Escrita Criativa e o RPG – Taverna do Anão Tagarela #06

Neste episódio da nossa Taverna do Anão Tagarela, Douglas Quadros, Bernardo Stamato, Thiago Rosa falam sobre Escrita Criativa no RPG. A importância desta atividade para o RPG, as formas, formatos, dificuldade, e tudo mais que abrange esta atividade que faz o RPG ser o que ele é.

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Tema: Criando para RPG.
Tempo: 58:37.

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Escrita Criativa e o RPG:

Host: Douglas Quadros.
Participantes: Bernardo Stamato e Thiago Rosa
Adaptação para Podcast: Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

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