Scum and Villainy – Resenha

Scum and Villainy é o terceiro e último jogo lançado pela Buró através do financiamento coletivo dos títulos Forged in the Dark. Quer dizer, os três jogos foram lançados simultaneamente, ele é apenas o último e estou resenhando. As resenhas de Blades in the Dark e Band of Blades podem facilmente ser encontradas aqui no site.

Mas o que diferencia S&V dos outros títulos? Bom, times de contrabandistas e aventureiros deslocando mercadorias escusas pelo espaço é uma boa imagem mental para começar.

Blades no Espaço

Vamos ser francos e diretos: Não dá pra ler Scum and Villainy sem ficar constantemente lembrando do Han Solo e de todo esse lado marginal do Star Wars. Praticamente todas as sugestões de missões e personagens envolvem algum lado desse tema do contrabandista espacial. O jogo bebe muito do Blades in the Dark, sendo praticamente um Blades no espaço! Então, se você conhece ou curtiu o primeiro, não tem erro.

Assim como Blades in the Dark tinha o grupo como uma espécie de meta-personagem, em Scum temos uma nave. É a sua chance de criar algo icônico como a Millenium Falcon, personalizando-a com módulos e instalações do seu gosto. Também temos aqui a obrigatória lista de facções rivais, assim como geradores aleatórios de trabalhos e missões (com exemplos muito diretos e fáceis de entender).

A arte de S&V é muito parecida com a de Band of Blades. É charmosa, mas não tão legal quanto a do Blades in the Dark.

Cenário

De todos os jogos Forged in the Dark, confesso que o Scum foi o menos atraente em termos de cenário, na minha opinião. Blades in the Dark e Band of Blades têm cenários muito únicos e cheios de personalidade. S&V têm certa personalidade, mas tem muito mais espaço para ser preenchido pelo mestre, até pelo escopo grandioso comparado aos outros dois.

Mas isso não quer dizer que não tenham coisas legais no cenário de S&V. Há um lado místico muito presente no cenário, chamado simplesmente de “O Caminho”. O Caminho pode comportar desde personagens e NPCs estilo Jedi até ordens estranhas e ocultas como as Bene Gesserit de Duna. Narradores criativos certamente podem explorar bastante as ordens místicas e trazer algo muito único para sua versão do Setor Procyon.

A tecnologia e as raças alienígenas são vagamente descritas e amplamente customizáveis, sendo fácil inserir qualquer elemento que o mestre imagine para seu jogo. Por um lado, é ótimo para incorporar as ideias mais loucas e criativas que os jogadores tiverem. Por outro lado, dá um pouco mais de trabalho para o narrador bolar descrições e ganchos no seu jogo.

Confesso que as ordens místicas são minha parte favorita do cenário.

Sistema

O sistema é exatamente o mesmo dos jogos anteriores. Algumas adições pontuais são regras para consertar sua nave durante a folga e regras para criar seus próprios equipamentos tecnológicos. As descrições são vagas e flexíveis, mas funcionam bem em termos de regras. Um adendo muito interessante é permitir ao narrador adicionar pequenas desvantagens às máquinas criadas pelos jogadores como forma de reduzir o custo de montagem.

No mais, o sistema pode ser conferido usando a SRD gratuita em português do Blades in the Dark. Vale dizer que demora um pouco para se acostumar, mas é bem recompensador.

“E se a gente parar de fazer naves e começar a construir podracers?”
“Sai da minha frente.”

Por Fim

Se você gosta dessa premissa, golpistas e trambiqueiros espaciais tentando se dar bem, Scum and Villainy é um jogo feito para você. Mesmo se esse não for seu gênero favorito, qualquer jogo da série Forged in the Dark apresenta cenários interessantes e regras muito legais pra quem curte um jogo narrativo, empolgante e que corta direto para a ação.

E não se esqueça de checar também o projeto BagDex!

Abraço e bom jogo!

A Ascensão de um Deus – Continente de Deva

A luta entre o bem e o mal é tão antiga quanto a criação do universo. Todos os seres da terra vivem essa dualidade, e ambos estão em constante oposição.
Viegon Kriator

De um lado havia Celestia, uma Aasimar que enviada pelo supremo Deus Pai, teria a missão de converter inúmeros fiéis a favor da luz e destruir o império que Asmodeus acaba por começar a construir em Deimon.

De outro, jaz Clais Kriator, que confundido e enganado pelas promessas e profecias falsas de um Deus da nona camada do inferno, causou a morte de inúmeros inocentes e de seu próprio povo em nome das sombras.
Enquanto a rebelião tomava conta das terras de Deimon, em um quarto nobre na torre mais alta do castelo, médicos faziam o parto do primogênito de Clais, que mais tarde seria batizado pelo nome de Viegon Kriator por um grupo de meio orcs que ficaram responsáveis pela sua criação.

A Guerra Durou por Volta de 25 anos.

Os Deuses cansados de ver seus filhos matando uns aos outros, jogou uma moeda de duas faces sobre a terra, e de cima, pôde observar o rosto de sua escolhida esculpida em seu ouro.
Imediatamente chocaram uma luz celestial que transformará em cinzas todos os diabos acima do solo. Asmodeus com medo retornou as suas profundezas, fechando todos os portais e levando seus seguidores consigo.
Celestia, ao final da guerra atingiu seus 50 anos; cansada e tendo a consciência de que completará a sua maioridade como governante, pediu para que deus a levasse meses antes para que pudesse descansar os seus ossos e por fim ver os resultados de sua luta.
Celestia
Ao final da guerra, Mike Rullof, o antigo conselheiro do rei, fugiu das terras de Deimon e desde então ficou desaparecido. Os seguidores de Clais Kriator e Asmodeus que restaram foram julgados e mortos.
Desde então, poucos tieflings haviam sobrado no local, e os que restaram fugiram para a ilha onde habitará o dragão vermelho, Thenebra, firmando um tratado territorial com o propósito de fundar um novo reinado.
Konnight
No mesmo ano, uma velha amiga e general de um dos exércitos de Celestia, Meira Rullof, fundou a então conhecida Guilda Renegados, com a intenção de manter a paz entre os reinos e o equilíbrio no continente.
Um velho senhor aparecerá nas portas pedindo para participar da administração do local, pois sendo um grande mago poderia contribuir com proteções mágicas e auxiliar no treinamento de futuros arcanistas.

Meses depois Meira descobriu que se tratava de seu próprio irmão disfarçado como um velho. Sabendo que ele seria morto caso o encontrassem, apoiou seu plano e o protegeu na guilda junto ao seu gatinho ruivo, Sr. Ticols.

100 Anos Se Passaram Após a Guerra.

Livro de Vecna

A Guilda já se tornará conhecida por todo o continente, e novos aliados chegavam todos os dias para participar da causa e lucrar.

Mike continuará disfarçado durante todos esses anos, estudando e formando arcanistas como o nosso conhecido, Gordon.
Mais tarde, solicitou pedidos de missões aos aventureiros com o objetivo de recuperar alguns de seus velhos pertences.
Antigos membros do clã de Asmodeus, acabou por descobrir que Mike na verdade estaria vivo e se escondendo entre mercenários.
Sabendo que o mesmo traiu não só o clã como também o próprio Deus em busca de poder, foram atrás para que pudessem o eliminar para sempre, iniciando um conflito e acabando por destruir toda a guilda e o então chamado Mike Rullof, que na verdade era somente um clone seu.
Guilda Renegados

Meses depois, fenômenos estranhos começaram a ocorrer na garganta do diabo, logo, um grupo de aventureiros foram enviados para verificar o local. Chegando lá se depararam com os antigos membros do clã de Asmodeus junto ao então bebê desaparecido, Viegon Kriator, que em sua juventude acabará por treinar e se preparar para terminar os feitos de seu pai, conquistando de volta seu poder e honra. Os membros revelaram que a causa se tratava do próprio Mike; que depois de todos os anos como conselheiro da corte, sacrificando espécies em prol de seus estudos ao rei, estava somente agindo ao seu próprio favor, a fim de se tornar um Deus.

Depois de toda a verdade vindo à tona, os aventureiros mais fortes da guilda foram enviados em uma missão secreta por Meira para verificar o que realmente Mike estava fazendo, já que anteriormente haviam falhado.

Chegando no local, se deparam com uma esfinge. A esfinge lhes fez um teste onde o campeão poderia atravessar o portal e ir de encontro a Mike. Por sorte, todos os aventureiros passaram, e chegando lá acabaram por encontrá-lo, não como Mike Rullof, e sim como Vecna.

Coagindo os mercenários de que o filho de Asmodeus, Abaddon, estaria próximo de sua chegada no local, os aventureiros então se prepararam e lutaram uma árdua batalha contra o mesmo. Ao final, Vecna, acabou por dar o golpe final em Abaddon sugando, assim, toda a sua energia divina, ascendendo então, finalmente, como um Deus.

“É tentador ver seus inimigos como malvados, mas existe o bem e o mal em ambos os lados de cada guerra que já aconteceu”.


Este texto foi escrito pela Guilda Renegados um servidor do Discord onde você pode se tornar membro e ter um universo de diversão a seu dispor! Para entrar no servidor é só clicar Aqui!

Descobrindo a Cidade # 2 – City of Mist

Falaremos desta vez sobre a Cidade e os conceitos de galera. Todo os grandes cenários de RPG apresentam uma profundidade em ambientação, afinal é necessário sentir-se pertencente ao jogo, é preciso saber sobre os becos e o que eles escondem e também sobre as áreas seguras da cidade. Isso não é diferente em City of Mist, onde também temos uma cidade bem definida e daremos um nome personalizado a nossa galera.

Portanto, ficamos nesse texto com a discussão: seu grupo será experiente ou novatos colocados em situações-problema? Quem sabe são os novos Deuses modernos que dominam a Cidade e buscarão seu controle por meio da captura dos Mythos? Seja lá o que sua galera for, City of Mist apresentará também o seu despertar, provocando o grupo para a solução de dilemas que podem ser contemporâneos ou milenares. Pronto pra jornada?

Tipo de galera

A Galera

Um jogo sempre vai permitir que você apresente os personagens do grupo paulatinamente ou que os junte desde o começo do jogo. Pois bem, há combinações interessantes que o livro de regras propõe para você, quais sejam; a galera será um bando de detetives amadores, teóricos da conspiração, aventureiros das Brumas, sobreviventes de um evento, justiceiros mascarados, deuses modernos, profissionais ou alguma coisa diferente disso?

Definir como será a galera antes de montar, de fato, o jogo, é um ponto necessário para saber qual vai ser o teor da sua campanha. Caso sejam detetives amadores certamente eles estarão em situações do cotidiano quando seu despertar começar a acontecer. Já se forem executivos, estarão ligados a uma empresa e seus interesses. Os justiceiros mascarados estão interessados em resolução de crimes enquanto Deuses modernos se preocupam com sua divindade e seus domínios. Mais para frente, em outros textos, posso explanar sobre tipos de campanhas para cada temática.

A Cidade das Brumas

Um elemento extremamente importante e – repito – grandioso, é quando um cenário de RPG aprofunda e cria sua própria cultura. Chamamos nosso ambiente de Cidade das Brumas, e é claro, ele pode ser uma cidade

Cidade das Brumas

fantasiosa e totalmente única (com o próprio nome do jogo, inclusive), e ela pode ocorrer em tempos modernos ou até mesmo ser uma fantasia Noir, no século passado ou retrasado. No entanto, você também pode ambientar sua Cidade em São Paulo, New York, Tokyo ou até mesmo em Gotham City.

Sua perspectiva pode ser relacionada a um pequeno crime em New York, e podemos abordar uma cidade Noir ou até mesmo Neon Noir. Quem sabe seu interesse seja por uma Londres do século XV, ou abordar alguma cidade afetada pela Segunda Guerra Mundial. Tudo vai depender, além de seu controle, do nível de crime que você quer que seus jogadores abordem, não se esqueça que é um jogo investigativo com tons cinematográficos. Quem sabe seu interesse possa ser na cidade de São Paulo embarcando nas Diretas Já ou na época revoltante ditadura?

Tipo de Galera

Meus amigos, começamos juntos mais uma história, gostaria de contar com presença nos próximos textos onde abordarei profundamente conceitos do jogo, falarei de sistemas e darei ideias de campanhas para sua galera. Você me conhece, sou Kastas, do Contos da Tríade e se quiser conhecer meus outros textos dos outros sistemas, por favor, clique no link e para conhecer mais do meu trabalho, nos siga no instagram! Agora, se seu interesse é pela continuidade da série City of Mist, visite o link do texto anterior, clicando aqui!

Dicas de Combate – Dicas de RPG #46

o Dicas de RPG de hoje, Raul Galli vai falar um pouco sobre como conduzir combates no teatro da mente, sem usar grids e miniaturas. Aproveite estas dicas de combate.

E para entender de fato sobre o que você acabou de ouvir – ou vai ouvir ainda – sei lá, siga o nosso canal da Twitch, o twitch.tv/mrpgoficial.

Valeu!

O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja mande suas dúvidas que vamos responde-las da melhor forma possível.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

Tema:Dicas de Combate
Tempo: 00:06:49

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Dicas de Combate

Voz:Raul Galli.
Texto do Post:
Raul Galli.
Edição do Podcast: Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

Músicas:

Music by QubeSounds from Pixabay

Ideias para Aventuras – Starfinder RPG

Neste post você encontrará três ideias para aventuras utilizando o sistema Starfinder RPG.

Starfinder RPG é um jogo de RPG futurista, que pode ser utilizado como sistema base para vários cenários, podendo o narrador adaptar desde livros que contenham esta temática ou criando cenários próprios, além de utilizar seu cenário próprio, o Mundos do Pacto.

Ele traz como base regras similares ao Pathfinder 1ª Edição ou melhor dizendo, ao sistema D20, mas com várias singularidades que fazem o sistema único, por mais que tenha fundamentos já vistos em outros RPGs.

Se interessou por Starfinder RPG? Então clica aqui e confere nossa resenha sobre este fabuloso sistema com seu livro jogo de mais de 500 páginas!

Ideias para aventuras

Abaixo coloco para vocês três ideias de aventuras, cada uma delas tem o nome e uma breve descrição da aventura.

O Indo Além contém, por exemplo, ideias de plotes twist e perguntas para dar ajudar no desenvolvimento da trama.

1ª – Sinal de socorro

O grupo recebeu um sinal de socorro na nave, um sinal que parece ser antigo, ele descreve a localização de uma nave cargueira, que está aos arredores de Eox.

Uma associação em particular contrata o grupo para ir ao local e resgatar que possa estar vivo na nave, devem trazer o máximo de informações.

A incursão se complica quando, na verdade, o sinal está sendo repetido ao longo dos anos e não há mais ninguém vivo no local, porém várias criaturas horrendas fizeram do local sua moradia.

Indo Além

Como o grupo recebeu esse sinal?

Que associação contratou o grupo?

Quais são suas reais intenções?

O que está na nave cargueira?

E se, ao chegar na nave, adentrando seu interior, os aventureiros se deparam com uma praga de mortos vivos, agora eles precisam sair de lá, mas e o sinal de socorro?

2ª – Caçadores caçados

O grupo encontra sua nave destruída, com um símbolo de uma gangue pichada em uma peça de metal menos danificada.

Os aventureiros vão atrás de informações sobre o símbolo, afinal, eles o levarão para justiça, ou farão sua vingança.

A incursão se complica quando o grupo descobre que este não foi um evento isolado, mas que alguém contratou uma gangue para eliminá-los, de qualquer forma possível.

Indo Além

Quem contratou essa gangue?

Foi realmente essa gangue que fez o atentado ou foram incriminados?

O que o grupo fez para ter deixado alguém tão bravo?

E se, quem contratou a gangue, foi a última pessoa que o grupo prestou serviço? A fim de eliminar evidências ou mesmo testemunhas?

3ª – O fim do mundo

O grupo recebe informação de uma relíquia pré-deriva, localizada em Aballon, que pode conter informações sobre a existência antes da Lacuna.

A sociedade Starfinder decide contratar o grupo. Eles devem recuperar e trazer o item para a Estação Absalom, sobretudo mantendo-o intacto.

A incursão se complica quando o grupo descobre que não são os únicos em busca desse artefato.

Indo Além

O que é esse artefato?

Qual seu tamanho e quais são as dificuldades em movê-lo?

Há armadilhas no local onde ele se encontra?

Quem mais está atrás deste artefato e quais são suas intenções com ele?

E se, ao invés de ser uma artefato contendo conhecimento, ele, por exemplo, for um grande explosivo, capaz de causar a destruição do Sol e com isso, de toda a vida no sistema?

Por fim

E aí?

O que achou desses exemplos de ideias para aventuras usando Starfinder RPG, para você usar nas suas aventuras?

Elas podem ser usadas como one shots ou mesmo campanhas, vai da sua criatividade.

 


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Além disso, o MRPG agora tem revista!

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Revista Aetherica

Aventuras Prontas – Taverna do Anão Tagarela #39

Aventuras prontas são consideradas por muitos uma ótima maneira de começar a narrar, entretanto quando devemos usa-las realmente? Nesta Taverna do Anão Tagarela falamos sobre diferentes formas de uso de aventuras prontas e também criticamos alguns pontos que muitos amam. Escute e entenda a nossa opinião neste episódio fantástico.

A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

‎Assunto:‎‎ Aventuras Prontas

‎Horário: ‎‎1:05:08‎

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Aventuras Prontas:

‎Host: ‎‎Douglas Quadros.‎‎ ‎
‎Participantes:‎‎ ‎‎Raul Galli‎‎ | Mateus Herpich
‎Arte da Capa:‎‎ ‎‎Raul Galli.‎

O Poderoso Malho de Pedra Maciça – Falhas Críticas #80

O grupo se encontrava em frente aos portões da pequena cidadela fortificada de Greenext em campos outrora verdejantes agora queimados pelas baforadas de um poderoso dragão. Bárbara, a barbara, havia reunido a pouca guarda local e juntamente com Kall e Botina, eram a última defesa da cidade contra o exército de Kobolds.

Os Kobolds estavam sendo liderados por Arthurius Tiberius, um draconato que respondia ao Grande Dragão que voava nas redondezas queimando os reforços que poderiam vir ajudar a cidadela.

Quando a atroz batalha começou, Bárbara avançou, sendo acompanhada pela direita por Kall e pela esquerda por Botina, um pouco atrás vinham os poucos remanescentes da guarda. A nossa guerreira primal quando avistou o general foi diretamente para o combate corpo a corpo, e quando se encontraram os dois começaram um combate feroz.

Após muitas esquivas e poucos ataques efetivos, Bárbara ergue seu grande e poderoso malho de pedra maciça, e com toda a fúria acumulada desce-o com toda a força na direção de Arthurius. O mestre pede para rolar o dado e….

O malho com toda a monstruosa força da barbara se choca contra o chão quebrando-se em milhares de fragmentos que são arremessados para todas as direções, incluindo amigos, inimigos e a nossa própria heroína.

* = Falha Crítica ou 1 no dado.


Tenha sua Falha Crítica Publicada

Mande suas histórias de Falhas Críticas para nosso e-mail contato@movimentorpg.com.br. As melhores histórias vão ser eternizadas pelos ilustradores do Estúdio Tanuki e você vai poder ver aqui no site do Movimento RPG.


Elemental Invisível

Texto de: Iury Kroff.
Adaptação de: Douglas Quadros.
Arte de: Estúdio Tanuki.

Veja todas as tirinhas no nosso instagram ou diretamente no site.

Se você gostou da ilustração, ajude o ilustrador.

Tiberius Blackhawk – Abdução – Starfinder RPG – NPCS

Blackhawk é um personagem criado pelo nosso patrono Jack para a campanha de Abdução do Movimento RPG, o sistema utilizado foi Starfinder RPG. Para saber como montar sua ficha neste sistema acesse nosso post com o guia de criação de personagem para Starfinder RPG!

Tiberius Blackhawk – Ilustra por Shadow

Blackhawk

Filho de militares, cresceu sempre cercado de amor e muita disciplina. Sua mãe, Claire, médica da corporação, decidiu encerrar a carreira ao engravidar, enquanto seu pai o tenente-coronel Louis McCoy, seguia ascendendo em sua carreira. Tiberius, ainda jovem, entrou para o exército, porém como programador.

Porém essa carreira não o fazia feliz. Logo abandonou a área administrativa para entrar em campo. Treinou para se tornar atirador de elite, mas com o tempo acabou descobrindo sua verdadeira paixão: ser piloto!

Aos 28 anos, resolveu recomeçar sua carreira e 4 anos mais tarde, estava entre os mais habilidosos de sua turma. Foi quando começaram suas missões de incursão a outros planetas, todas sendo um enorme sucesso, mesmo ele ainda não tendo muita experiência.

E foi exatamente essa falta de experiência que o levou ao dia mais difícil de sua vida. Certa vez, enquanto o resto do seu esquadrão estava fora em outras missões (alguns em combate, outros apenas em missões
corriqueiras), o general James o convocou com urgência, pois havia recebido uma mensagem com um pedido de resgate do pelotão que estava num planeta hostil. Neste pelotão estava seu pai, o agora coronel McCoy.

A missão

A missão, apelidada de “Blackhawk”, uma missão que seria simples, “apenas” um vôo furtivo de reconhecimento de pontos estratégicos de futuros ataques, deu errado quando a informação vazou e a nave foi abatida. Durante 3 dias eles sobreviveram aos ataques e finalmente conseguiram se comunicar com nossa base.

O ideal não seria o próprio filho ir nessa missão, mas não havia outro jeito. Qualquer minuto a mais poderia significar a morte de mais soldados. Contando com o vazamento de informação, partimos em 2 naves. Uma que seria a “isca” e eu ficaria encarregado do resgate em si. Somente o general sabia que eu também iria na missão.

Porém, de alguma forma, minha presença foi descoberta, e o resgate foi se complicando. Consegui pousar a nave, com o apoio aéreo da “nave isca” e fomos evacuando os soldados acuados. Entre tiros e explosões, meu pai decidiu, para conseguir salvar os outros soldados, ficar e atrasar os inimigos, para que os outros conseguissem embarcar.

A última coisa que conversamos pelos comunicadores, fui eu querendo ficar e ajudá-lo e ele brigando comigo e dizendo que um verdadeiro soldado, independente de patente, pensa no bem do batalhão. A última coisa que vi enquanto partia, entre a poeira das explosões e tiros, foi um último aceno… Foi o dia mais difícil da minha vida, e a coisa não ficou mais fácil quando cheguei em casa e reencontrei com minha mãe.

Depois dessa missão, realmente entendi o que é ser parte de um batalhão, esquadrão ou o que quer que seja. Cedo ou tarde, a função requer sacrifícios, e você o fará, não por ser um herói ou ter muita coragem, mas simplesmente porque muitas vidas dependerão disso, e porque é a coisa
certa a fazer.

Como interpretar Blackhawk

Blackhawk é uma pessoa que, apesar de não muito velha, carrega um certo peso pela perda do pai em missão. Não tem muito senso de humor e devido ao seu cargo de piloto e sniper, é frio, calculista e paciente (em suas missões, mas não com gente estúpida ou “espertinhos”).

Mote

Na guerra, as vezes decisões impensáveis devem ser tomadas, e a segurança do grupo deve
vir na frente da segurança do indivíduo.

Frase

O que alguns chamam de loucura, eu chamo de “pilotagem arrojada”!


Clique Aqui para Baixar a Ficha de Personagem de Blackhawk
para Starfinder RPG

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Em jogo, o livro do jogador não existe! – Dicas de RPG #45

No dicas de RPG de hoje, José Lima Junior usa um texto de Thiago Alves, o Caco para explanar sobre evolução de personagens e muiticlasses para o RPG mais jogado do mundo, Dungeons and Dragons, hoje em sua 5ª edição.

E para entender de fato sobre o que você acabou de ouvir – ou vai ouvir ainda – sei lá, siga o nosso canal da Twitch, o twitch.tv/mrpgoficial.

Valeu!

O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja mande suas dúvidas que vamos responde-las da melhor forma possível.

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Tema:Dados Explosivos
Tempo: 00:06:49

Links:

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E-mail: contato@movimentorpg.com.br – Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail.


Dados Explosivos

Voz: José Lima Jr
Texto do Post:
Mateus Herpich 
Edição do Podcast: Senhor A.
Arte da Capa: Raul Galli.

Músicas:

Music: Give A Little by Shane Ivers – https://www.silvermansound.com

O Ladino – Falando Dungeons and Dragons #02

Olá! Dando continuidade a essa série de textos sobre esse nosso querido Dungeons and Dragons 5ª Edição, hoje a atenção será voltada para a classe: Ladino, a habilidade Assassinar e sua relação com outras subclasses.

Lançado no Brasil pela Galápagos Jogos em trabalho extremamente fiel ao material original, esse RPG atinge um público absurdo e por mais que sua popularidade sempre esteja em alta, vejo que o modo mais tático abordado pelo sistema exige um certo cuidado com suas regras e mesmo esta edição sendo uma das mais simples em comparação franca com edições passadas, ainda noto a necessidade de abordar e tentar com a ajuda de vocês, entender e esclarecer algumas de suas regras mais – digamos assim – chatas minuciosas, que podem fazer uma boa diferença em suas campanhas.

O Assassinar

Logo na introdução desta nova edição e até o momento, a subclasse Assassino – para Ladino -, gerou um barulho na comunidade com sua habilidade de entrada, o Assassinar.
A princípio, essa característica pode ser considerada desbalanceada para mais, mas entendendo o funcionamento das rodadas surpresa, percebe-se que esta é uma habilidade situacional, sendo válida apenas na primeira rodada de cada combate.

O Assassinar garante duas vantagens ao Ladino. 1- Fazer uma jogada de ataque de um Ataque Furtivo com vantagem e; 2 – um dano crítico automático em uma criatura alvo caso o ataque acerte, o que é uma delícia, contudo para isso acontecer precisa-se cumprir condições particulares. E é aí que mora o perigo.

Atenção às condições

Ah se eu ganho a Iniciativa

A criatura está surpresa?
Se sim, aproveita e já manda aquele Furtivo com vantagem e crítico automático.

A criatura não está surpresa, mas você está atacando antes dela na rodada?
Se sim, faça um ataque furtivo com vantagem.

A criatura não está surpresa e você está a atacando após a ação dessa criatura nessa rodada?
Use as regras de combate normalmente.

E mesmo sendo situacional, de maneira nenhuma essa habilidade é algo ruim, pois em todo combate ela estará disponível, não há gasto de recursos, Ladinos naturalmente terão Destreza como habilidade primária e assim também uma Iniciativa elevada e falando o segundo tema desse texto, um Ladino apresenta baixa dependência de subclasse para seu sucesso e eu posso provar.

Analisando o Ladino

Agora sigo para uma análise em quatro tópicos sobre os ganhos dos cinco níveis iniciais dessa classe tão bonita, formosa e bem feita.

Começo me repetindo em um ponto importante, Destreza é sua habilidade primária, esta que é a habilidade mais versátil do sistema: CA, Ataques corpo a corpo e a distância, Dano e Iniciativa são influenciadas por ela.

A) 1º Nível: Especialização, Ataque Furtivo e Gíria de Ladino. Aqui já é uma garantia de ter pericias em um valor bacana, ter um dano extra nos ataques e que será progressivo ao longo de todos os níveis e uma linguagem própria da classe, algo que somente Druidas possuíam em edições passadas.

B) 2º Nível: Ação Ardilosa. Disparada, Desengajar e Esconder como ação bônus, faz com que o Ladino sempre tenha uma opção importante para as suas ações bônus, só vantagens.

C) 3º e 4º Nível: Subclasse e Incremento de Habilidade respectivamente.

D) 5º Nível: Esquiva Sobrenatural. Uso da reação para reduzir o dano de um ataque à metade, novamente vemos o Ladino ganhar um uso importante para uma de suas ações.

Equilibrio perfeito

Perceba como nesta edição a classe está mecanicamente balanceada, em todo turno, qualquer personagem pode se mover livremente, usar uma ação e quando possível, realizar uma ação bônus e uma reação, porém o Ladino no começo, sempre terá uma opção relevante em mãos, podendo usar à vontade uma ação bônus para correr, sair de um combate ou se esconder e uma reação para reduzir o dano à metade, caso seja acertado por um ataque.
Com todas essas opções em mãos, a subclasse escolhida se torna “apenas” um detalhe a mais a fim de compor o personagem e levando em consideração que o Assassino é muito mais do que o Assassinar, vale muito a pena, pensar e agir estrategicamente para se fazer valer de todo seu potencial. Que tal sair desse estigma de matar, pilhar e destruir?
O caminho que essa conversa tomou, me fez lembrar que o próximo texto será sobre os…

…Guardiões

É, tem mais polêmica chegando.


Espero que vocês tenham gostado e para finalizar uma pergunta chave para você leitor: O que você está fazendo que ainda não se tornou um dos nossos Patronos?

Desejo a todos muito boa sorte em suas rolagens, exceto, (claro) se forem contra mim.

Se você gosta de D&D 5ª Edição conheça mais textos deste sistema dentro do Movimento RPG Clicando Aqui!

Abraço!

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