Elonir Spurviski – Corpos em Atração – Verdades e Segredos – NPCs

Elonir Spurviski é um personagem criado por Ricardo Kruchinski, por conta do patronato, para a nossa campanha de Verdades & Segredos, Corpos em Atração.

Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.

Elonir Spurviski

Elonir vivia uma vida de luxo e poder na Última Aurora, uma colossal estação espacial que orbitava um buraco negro. Essa estação, uma das maiores já construídas, era lar para milhões de pessoas. Ela havia sido projetada para ser autossustentável, aproveitando a energia do buraco negro para manter a população viva e segura.

Com quase 60 anos, Elonir sentia que sua carreira estava chegando ao fim. Ele havia conquistado tudo o que podia no ramo da tecnologia espacial, tornando-se o maior nome em inteligências artificiais e sistemas operacionais voltados para a exploração do cosmos. Porém, havia uma lacuna em sua vida: seu herdeiro, perdido há muitos anos.

Embora fosse conhecido por ser calmo e um tanto extravagante em público, Elonir guardava um segredo sombrio. Sempre que o dinheiro e o poder não bastavam para resolver um problema, ele recorria à sua capanga robô, uma máquina implacável programada para lidar com as situações mais delicadas de forma silenciosa e eficiente.

Como interpretar

Calmo e um pouco extravagante. Parece ser um homem simples e de poucos gostos, entretanto não tem pudor em se apropriar de outras ideias ou eliminar pessoas que o façam perder dinheiro. Prefere fazer alianças a inimigos, até porque seus inimigos não ficam vivos por muito tempo.

Mote

Elonir é motivado pela necessidade de preservar seu legado e garantir que seu império de tecnologia espacial permaneça intacto após sua aposentadoria. A busca pelo herdeiro perdido é uma missão pessoal e urgente, pois ele teme que, sem um sucessor adequado, tudo o que construiu possa desmoronar, comprometendo tanto a Última Aurora quanto seu nome na história.

Frase

“Não preciso prejudicar as pessoas para fazer dinheiro, mas também não preciso perder dinheiro por causa das pessoas.”


Em Breve a Ficha de Elonir Spurviski


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Ícaro Torres – Corpos em Atração – Verdades e Segredos – NPCs

Ícaro Torres é um personagem criado por Victor Alonso, para a nossa campanha de Verdades e Segredos, Corpos em Atração.

Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.

Ícaro Torres – Ilustra por Shadow

Ícaro Torres

Ícaro Torres, engenheiro de software, redes e mecânico, é a pessoa que a equipe precisa para integrar o sistema operacional com o hardware da nave. Ele garante que pode realizar o trabalho com excelência e sem cobrar muito, pois seu principal desejo é estar a bordo. Ícaro passou por grandes perdas — mulher, família, finanças — todas resultantes de um bug que fez os relógios pararem, mas ele afirma que não teve culpa, apenas lhe atribuíram a responsabilidade. Ele promete que é a pessoa certa para fazer tudo funcionar, disposto a passar por qualquer teste. Ícaro desenvolveu um algoritmo de compressão de dados sem perda de qualidade e com uma taxa que superou todos os parâmetros considerados possíveis. Apesar de ter vendido a patente para se reerguer, ele ainda considera o algoritmo sua criação intelectual, embora isso não seja relevante no momento.

Na estação espacial, Ícaro se vê diante de uma situação crítica: “Essa merda não pode acontecer, ainda bem que só eu sei disso”, pensa. Ele não confia em ninguém e teme o desespero que a revelação dessa informação poderia causar. Ícaro é extremamente focado no trabalho, sempre busca a perfeição e se recusa a fazer as coisas de forma negligente. Apesar de saber que nem tudo depende dele, sente a responsabilidade de fazer dar certo. Workaholic, talvez, mas sempre encontra tempo para si e para os prazeres da vida. Seu lema é: “Não há nada tão perfeito que não possa melhorar.”

Ele lembra a história de seu pai, Dr. Raphael Torres, um engenheiro aeroespacial que liderava uma equipe na nave estelar “Aquila”. Em uma missão crítica, a nave sofreu uma série de falhas graves enquanto cruzava o cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Com o tempo se esgotando, Raphael desenvolveu o “Algoritmo da Última Esperança”, uma combinação de física orbital, teoria do caos e probabilidades, que salvou a nave e sua tripulação. Essa história de superação e inteligência deixou uma marca em Ícaro, que, agora a bordo, está determinado a seguir os passos do pai e dar-lhe tanto orgulho quanto ele sente pelo pai.

Como interpretar

Um homem entre a amargura de se provar mas que também quer curtir a vida, gosta de ser perfeito em tudo e acha que só ele é capaz de resolver problemas.

Mote

Ícaro Torres vive sob a sombra de seu pai, o renomado Dr. Raphael Torres, cuja genialidade salvou a nave “Aquila”. Agora, com a chance de estar em uma missão crítica, Ícaro sente a pressão de provar que é tão capaz quanto seu pai. Sua motivação é honrar o legado familiar, mostrando que a mesma engenhosidade e coragem também vivem nele. Cada desafio é uma oportunidade de criar sua própria história e ser lembrado com o mesmo respeito que seu pai conquistou, demonstrando que ele é digno do nome Torres.

Frase

“O que precisa? Eu crio qualquer coisa.”


Em Breve a Ficha de Ícaro Torres


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E assim nasce Fúria

Olá! A Fúria foi uma personagem que surgiu no meio de uma aula de física. Meus personagens, no geral, começam pelo desenho. E com ela não foi diferente pois, no meio da aula, desenhei uma moça de cabelo enrolado, com chifres de carneirinho e cara de brava. E assim nasceu Áries, ou como todos a conhecem, Fúria.

Depois da ideia inicial veio a ficha.

A Fúria pode facilmente ser confundida com um bárbaro com seu jeito inconsequente de lutar, mas, na verdade, ela é uma guerreira bem disciplinada. A raça escolhida foi tiferino, digo escolhida, mas, na verdade, ela não foi pensada para isso. Não era para ela ser meio demônio, e sim meio carneirinho. Porém, por falta de algo que se encaixasse nisso, ela passou a ser meio demônio, e isso veio a calhar mais para a frente.

Falando de números, a prioridade foi maximizar a constituição, eu queria que ela fosse um frigobar ambulante. Meu segundo foco foi em força, eu queria que ela machucasse quando batesse. Eu pensei nela como uma guerreira com machados duplos, no final foram trocados por espadas (me arrependi um pouco dessa decisão).

Nativa da Guilda

Diferente de alguns personagens que foram importados de outros cenários, como Cysgod que veio de Forgotten Realms ou Ale Atorius que saiu de Arton, Fúria foi pensada diretamente para o cenário da Guilda, o reino de Ethernet. Ela veio de uma cidade próxima, a qual estava interessada nas anomalias que a vila de MRPG manifestava.

Desde então, a Fúria já foi adaptada para muitos outros sistemas, como 7º Mar, Mutante Ano Zero, Caminho RPG e, mais recentemente, para Savage Worlds. O foco dela sempre foi manter a ideia de ataques múltiplos e linha de frente, tanto que ela já usou machadão, espadão e até serra elétrica.

Sendo meio seca e introspectiva, ela tenta manter todos a seu redor seguros (menos os inimigos), ela respeita autoridades e sabe ver o valor de todos. Penso que mesmo sendo parruda e grossa, ela consegue, com pequenos atos, mostrar certa doçura e carinho por aqueles que ela considera amigos, digo, conhecidos, porque a Fúria não tem amigos. 😉


Texto: Jujuba
Revisão: Escritor Ansioso
Imagem de Capa: Juaum Artwork

Fiz uma ficha em Shadowrun e olha no que deu

Três dias de tabelas, números e itens que pareceram não acabar. Assim foi minha primeira ficha de Shadowrun sexto mundo.

É isso mesmo, minha primeira experiência com esse sistema durou três dias comigo debruçada em cima do livro e fazendo inúmeras perguntas ao mestre. A realidade é que o processo de criação de personagens em Shadowrun é, em tese, até simples, como podemos ver neste passo a passo.

Porém, para um jogador que não teve contato com o sistema anteriormente, ele se torna complicado. Não por ser difícil, mas pela quantidade de opções e informações existentes. São muitas e demora um tempo para saber onde procurá-las no livro.

Pelo menos esse foi o problema que eu tive, várias vezes fui e voltei no livro para consultar o que precisava. Além de ter que fazer e refazer, constantemente, os cálculos para lapidar a personagem, deixando-a do jeitinho que eu queria.

A parte mais difícil foi, de longe, a escolha dos itens. Ao todo são 35 páginas só com as tabelas de equipamento; imagine, então, quantas páginas são destinadas com as descrições deles. Quanto mais recursos (dinheiro) você tem, mais você vai demorar nessa parte, pois você só pode começar o jogo com 5000 neoyenes (a moeda do sistema) em mãos, então o dinheiro deverá ser distribuído entre armas, armaduras, implantes e veículos.

 

Na segunda vez, fica mais fácil

No entanto, notei que é fácil aprender, pois fiz minha segunda ficha de forma muito mais fácil e rápida. Com o auxílio de papel e caneta, foi muito mais fácil fazer os cálculos de atributo, perícias e recursos antes de passar para a ficha em si. Olha só, fiz tudo em uma tarde! E tenho a sensação de que se tentar de novo o tempo será novamente reduzido.

Apesar de ter quebrado a cabeça com os números, fazer a ficha foi muito divertido, e ter o personagem pronto, foi extremamente satisfatório. Claro que pessoas que tem mais experiencia com sistemas tipo “Mutantes e Malfeitores” ou “The Witcher”, que também são fortemente baseados em números e tabelas, terão mais facilidade do que eu tive. Em suma, dê uma chance a Shadowrun sexto mundo, você não vai se arrepender.

Texto: Jujuba

Revisão: Escritor Ansioso

Imagem de Capa: Escritor Ansioso

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