Agatha Ackermann – Crônicas de Leipzig – NPCS

Agatha Ackermann é uma personagem criada por Fernanda Cizescki para a campanha de Kult: Divindade Perdida do Movimento RPG, Crônicas de Leipzig. Para saber como montar sua ficha neste sistema, acesse nosso vídeo de explicação Clicando Aqui!

Agatha Ackermann

Agatha Ackermann é moradora da Alemanha Oriental, revoltada com a organização e cultura do local em que vive. Por isso, aproveitou ao máximo as conexões que sua melhor amiga, Ava, possuía com a Alemanha Ocidental. Foi assim que passou a conhecer outros estilos musicais e ideias políticas diferentes daquelas com as quais havia sido criada.

Foi nesse contexto que ganhou de sua amiga um aparelho de som que revelou a ela uma experiência sobrenatural. Nessa experiência ela percebeu que os mecanismos reguladores do mundo são, paradoxalmente, responsáveis por todo o caos e pela falta de liberdade. A partir daquele momento, ela precisava chegar a esse mundo que, para ela, era manifestado pelos governantes, e destruir as amarras que impediam a humanidade de ser livre.

Como interpretar

Agatha possui a revolta adolescente característica de uma garota punk. Porém, ela acredita que o sistema comunista de onde vive é sufocante e causa desordem no mundo. Por isso, abraçou com convicção a ideia do anarcocapitalismo. Para ela, uma vez que a desordem do estado é causada pela própria existência dele, o anarcocapitalismo seria a única forma de se conseguir justiça e liberdade de maneira não intervencionista.

Mote

O comunismo é uma farsa. O capitalismo tradicional é uma farsa. Se há governo, há farsa. É preciso derrubar todo e qualquer governo para instaurar a liberdade pessoal e a verdadeira autorregulação do mercado.

Frase

“Don’t tread on me”


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Kult: Divindade Perdida



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Quinto – Crânio de Ouro – Blades in the Dark – NPCS

Timoth “Quinto” Monteclaro é um personagem criado por Kim Suco para Crânio Dourado, nossa campanha de Blades in the Dark publicado pela Buró.

Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.

Quinto – Ilustra por Renan Reynaldo.

Timoth Monteclaro

Quinto era dono de uma plantação de erva de Tycheros. Sua esposa que adoeceu logo depois do nascimento da filha. Sua filha, então, adotou um cachorro para preencher a saudade da mãe, dando a ele o nome Bob.

A erva tycherose pode ser usada para muitas coisas, entre elas a produção de drogas. Alguns grandes nomes do comércio de drogas de Doskvol vinham tentando comprar a propriedade do Quinto há anos, mas a fazenda o fazia lembrar da esposa, e por isso sempre recusava. Só que os grandes nomes do tráfico tem muito poder, e mexeram uns pauzinhos pra tomar a fazenda à força. Nesse ataque, Quinto não estava em casa. Ele acaba perdendo a filha, a fazenda e o Bob.

Só que o fantasma do Bob ficou para trás, pois o doguinho prometeu pra filha que ia cuidar do pai dela.

Depois de várias investigações, Quinto descobre que esse traficante Tycherose vai pra Doskvol. Ele segue até lá pra pisar em quem lhe tirou a única coisa que ainda trazia alegria para ele

Como Interpretar

Quinto é um “John Wick caipira”. Fala alto, expansivo, e é muito apegado a seu cão fantasma o Bob. É importante carregar no sotaque.

Frase

“Mas quando explode que é legal”


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Quinto para Blades in the Dark

 

CowBowie – Nois Eh Bowie! – Pathfinder 2 RPG – NPCS

CowBowie é um personagem criado por BearGod para a campanha de Nois Eh Bowie! do Movimento RPG, o sistema utilizado foi Pathfinder 2 RPG. Você pode assistir os episódios através do Youtube.

CowBowie – Ilustra por Megisthus.

CowBowie

Um Globin médio, nem muito pequeno nem muito grande. Nasceu sem muito diferencial dos outros. Sempre gostou de desbravar com seus irmãos e alguns amigos. Em uma dessas jornadas eles se afastou sozinho e isso o salvou. Seus amigos e irmão foram mortos por caçadores das formas mais covardes em uma emboscada suja.

Decidiu então após de ver os corpos de seus amigos destruídos, com suas cabeças e orelhas arrancadas… Ele teria sua vingança, a mais pura, sanguinária e saborosa vingança contra aqueles e qualquer outro Caçador de Goblins.

Se foram sujos e covardes contra nós, serei ainda pior. Para sempre lembrar e do que ocorreu naquele dia que o moldou, leva consigo um chapéu, abandonado por um dos assassinos.

Nenhum Bowie sofrerá daquele mal novamente se depender de CowBowie.

Como interpretar Cow

Um goblin meio pirado até para os padrões goblins. Desbravador, vai abrindo caminho e nem se preocupa se acaba por estar sozinho enquanto faz isso.

Não tem escrúpulos, faz o que for preciso, encara qualquer situação. Tem sede de sangue, tenta se esconder para atacar por trás na maior e eficiente covardia.

Com tudo ele se derrete por fofuras como filhotes, este é seu ponto fraco. Ah ele também é daltônico, o que faz com que seus disfarces as vezes não deem muito certo.

Mote

Ser um espírito vingativo. Com o objetivo de vingar a morte de seus companheiros, não mede esforços para rastrear, encontrar, capturar, neutralizar, bom em outras palavras, caçar todos os caçadores de goblins que estiverem ao seu alcance.

Frase

“Se caça goblins, sua vida vale menos que nada!”


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Por fim

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo Padrim, PicPay, PIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Cora, A Monja – Masmorra do Dragão – 3D&T Alpha – NPCS

Cora é um personagem criado por Isabel Comarella para a campanha de Masmorra do Dragão para o Movimento RPG, o sistema utilizado foi 3D&T Alpha, criado pela Jambô editora.

Cora, a Monja – Ilustra por Iury KT.

Cora

Naquela tarde de temperatura amena e brisa agradável, Cora e sua amiga Astrid buscavam alguma aventura longe da próspera aldeia em que suas famílias se assentaram. Mas o que tinha tudo para ser apenas uma longa caminhada com conversas despretensiosas, se tornou um arrependimento para Cora.

Sem prestar atenção até onde iam e nem como iam, elas deram de encontro com um grupo de Orcs, foram rápidas o suficiente para conseguir fugir, no entanto não puderam evitar ser seguidas. Os Orcs não fizeram apenas estragos em estruturas da vila, ou saque dos poucos objetos de valor dos aldeões. A violência exercida por eles deixou marcas que Cora nunca foi capaz de esquecer. Além de assassinato dos corajosos que tentaram defender a todos, os Orcs raptaram várias crianças, incluindo seu irmão mais novo. Todos procuram os pequenos por vários dias, mas não encontraram nem um rastro mais. Com o tempo e a desesperança tomando conta, as pessoas foram se resignando, e aceitaram a perda. Mas Cora ainda não havia aceitado e muito menos a sua culpa tinha se tornado menor ou sequer tolerável.

Passou a dedicar-se nessa busca, fazia exclusivamente isso, uma obsessão que a consumia, mas rendeu alguns frutos, conseguiu ainda encontrar algumas das crianças que na verdade já eram jovens, de alguns encontrou apenas o túmulo, e descobriu muitas coisas sobre os seus algozes. No entanto, quase nada sobre o paradeiro do seu irmão. Até o dia que recebeu uma dica misteriosa…

Como interpretar Cora

Cora tornou-se endurecida pelo seu estilo de vida, então não se permite muito brincar, mas dentro dela existe ainda a pequena Cora que se diverte com pouco e quer conectar-se com outras pessoas. Está sempre com cara de poucos amigos, mas amolece rápido, apesar de trilhar o caminho dos Monges, não é intolerante ou rígida, pois sabe que cada pessoa se vira como pode.

Mote

Ela acredita que sua busca é pelo irmão, mas na verdade sua verdadeira busca é para se livrar do sentimento de culpa.

Frase

“Meu objetivo está em algum lugar por ai!”


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BillyBowie – Nois eh Bowie! – Pathfinder 2 RPG – NPCS

BillyBowie é um personagem criado por Eduardo Francis para a campanha de Nois Eh Bowie! do Movimento RPG, o sistema utilizado foi Pathfinder 2 RPG. Você pode assistir os episódios através do Youtube.

BillyBowie – Ilustra por Megisthus.

BillyBowie

Ele foi um dos menores da ninhada do clã Bowie. Sua forma de sobreviver foi sendo útil aos demais: costurando roupas rasgadas, consertando mobília e afiando armas.

Certa vez foi salvo de uma alcateia de lobos famintos por um humano, que se revelou sacerdote de Caiden Cailean, por isso deixou sua família durante alguns meses, para retornar como campeão de Caiden Cailean.

Seu objetivo é mostrar à sua família que os deuses dos humanos podem ser bons para os goblins, e prevenir que os Bowies se tornem alvos de mercenários e aventureiros gananciosos.

Como interpretar BillyBowie

Um goblin altivo, de personalidade carismática (ao menos é o que ele acredita), Billy tenta emular as ações dos heróis das lendas de taverna e do teatro de rua.

Ele se esforça para agir como um herói, inspirado em Caiden Cailean, mas acaba sendo uma sátira inocente por um lado, e de mau gosto por outro.

Mote

Tentar ser o melhor “herói” possível, ajudando como ele conseguir e se inspirando no deus inesperado, pois se até ele se tornou uma divindade é possível a um goblin franzino de uma enorme ninhada se tornar um campeão.

Frase

“Nhaaaaa! Por Caiden! Pelos Bowie!”


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para Pathfinder 2 RPG


Por fim

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Olga, A Pirata – Masmorra do Dragão – 3D&T Alpha – NPCS

Olga é um personagem criado por Daniela Túlia Gardinalli para a campanha de Masmorra do Dragão para o Movimento RPG, o sistema utilizado foi 3D&T Alpha.

Olga, a Pirata – Ilustra por Iury KT.

Olga

Adotada desde muito nova pelo impiedoso Capitão Barba Negra, terror dos mares das Águas de Sentinela, lugar abandonado pelos deuses e devastado com o terror da ganância do homem, aprendeu desde cedo que de bela a vida não tinha nada. Por mais que fosse a “protegida” do capitão nada impediu para que a tripulação composta por sua maioria de homens a explorasse da pior forma possível desde muito nova deixando algumas cicatrizes em sua alma, por assim dizer…

Após a guerra dos Reis dos Mares, o que antes era uma tripulação grande e majestosa, se definhou aos poucos junto com a doença de seu capitão. Em seu leito de morte Barba Negra deixou com Olga o que seria o mapa que levava para o Tesouro da Ressureição, infinitas lendas contam que ele é protegido por um dragão, mas que se você conseguisse sobreviver sua recompensa seria a Lágrima da Deusa, que tem o poder de ressuscitar uma pessoa amada.

Após a morte de seu Capitão, Olga decidiu se aventurar pelo mundo abandonando o barco e tripulação. No meio de muitas confusões (afinal de contas o jeito desonesto de viver foi o que ela aprendeu a viver desde sempre, então nada mais justo que continuar tirando proveito, não é mesmo?) Foi onde ela encontrou o amor da sua vida, um “jovem” elfo chamado Arael, que lhe livrou de ser morta na forca em uma cidade. Encantada com sua gentileza, entre outros motivos que todos os humanos se apaixonam, logo viraram companheiros de vida. Tudo corria muito bem, porém o passado sempre volta a atormentar, e um dia a sua antiga tripulação veio atrás cobrando o mapa…

Arael para proteger sua amada foi morto.

Olga desesperada para tentar diminuir a dor de seu coração partido caçou cada um dos tripulantes em busca de vingança, foi graças a essa matança sem fim que ganhou sua fama de Imperatriz Sanguinária, porém nada o traria de volta, ou pelo menos até agora…

Como interpretar Olga

Passa quase o tempo inteiro bêbada e tem trejeitos desajeitados e divertidos. Apesar da fama de Imperatriz Sanguinária Olga tem um coração bom, e por mais que sua motivação seja trazer seu amado de volta, ela procura fazer isso de uma forma que não destrua o universo. Não completamente ao menos.

Mote

Olga tem apenas um objetivo na vida… Trazer seu amado de volta a qualquer custo.

Frase

“Essa porcaria dessa pedra na minha frente!”


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para 3D&T Alpha

MimBowie – Nois eh Bowie! – Pathfinder 2 RPG – NPCS

MimBowie é um personagem criado por Jaque Machado para a campanha de Nois Eh Bowie! do Movimento RPG, o sistema utilizado foi Pathfinder 2 RPG. Você pode assistir os episódios através do Youtube.

MimBowie – Ilustra por Megisthus.

MimBowie

Mãe Bowie, um goblin, em cada “ai”, pariu.
Pai goblin, pelo chamuscados, da escuridão surgiu, festa fez para grande ninhada: cuca, coragem e espada, os fogo brilhante explodiu.
Talento único tem, cada goblin Bowie, grandes coisa fará, cada Bowie grande herói será.

A mais Velha Mimbowie é,
Brincava de fogo na casa,
Fumaça vinha nunca nunca, do buraco a chaminé,

Mãe Bowie, preocupada, estava
Os machos, pra mãe Bowie, trabalho dava
Fugia, quebrava e brigava
Quietinha Mim ficava
Mas fogo Mim botava
Na caverna, cabana ou chalé
Explodir, explodir, explodir
Cuidar dos irmãos Mimbowie não sabia
E quando maiores o grupo saía
Mimbowie sempre boom queria
Não sabia do boom fugir

Na estrada, grande gente passa
Família Bowie unida,
Rouba, mata e de noite faz comida.

Mimbowie não não sobrevivente
Ser goblin muito valente
Fogo em Mimbowie não dói
Explode explode pra ser Herói!

Como interpretar Mim

MimBowie sempre trama muitas coisas na cabeça, a maioria envolve fogo e coisas explodindo, apesar dos seus impulsos piromaníacos, Mim deseja mais do que tudo, tornar-se uma heroína, junto de seus irmãos. Por ser a primeira, ela se acha muito mais velha, sabia e esperta.

O que não significa que seja verdade, mas ela não sabe disso. Adora pequenas malvadezas e pregar peças (explosivas) é com ela mesmo.

Diante do perigo Mim festeja e explode, mas também corre, porque tem medo na mesma medida da coragem. Seu senso de humor não é lá muito cômico, já que suas pegadinhas, na maioria das vezes, proporcionam diversão apenas para si.

Mote

NoisBowie vai ser heróis sim, noisBowie faz tudo brilhar, nois ama festa, nois ama aventura, nois ama cantar e matar… digo… criar coisas!

Frase

“MimBowie gosta, gosta boom, gosta fogo!”


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para Pathfinder 2 RPG


Por fim

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BoomBowie – Nois Eh Bowie! – Pathfinder 2 RPG – NPCS

BoomBowie é um personagem criado por Douglas Quadros para a campanha de Nois Eh Bowie! do Movimento RPG, o sistema utilizado foi Pathfinder 2 RPG. Você pode assistir os episódios através do Youtube.

BoomBowie – Ilustra por Megisthus.

BoomBowie

Quando a bolsa da MamaBowie rompeu, Boom foi expelido contra o chão, e após ele os outros 3 irmãos tiveram o mesmo destino, felizmente o pequeno primogênito estava lá para amaciar o caminho para os demais.

Por conta deste “incidente”, Boom nunca foi considerado normal perto de seus irmãos, ao invés de usar livros para o que servem, fogo. Boom aprendeu a língua dos humanos, e começou a ler aqueles livros tão misteriosos para seus semelhantes.

Ainda criança o pequeno leitor já criava engenhocas mecânicas e por algum motivo todos se chamavam “Carro”, apelido carinhoso dado por Cow para os inventos de Boom. Gostando da pronúncia, o goblin inventor sempre a usou, sem saber que significava para seu irmão: “Coisa Asquerosa Realmente Ridícula e Orrível” (Erro proposital né gente, são goblins).

Como interpretar Boom

Boom é um goblin de inteligência elevada, o que significa absolutamente nada levando em consideração seu baixíssimo nível de sabedoria. Apesar de ser inteligente e ter bons planos, quase sempre esquece que alguns resultados poderiam ser evitados por sua falta de memória, fazendo com que repita muitas vezes o mesmo erro.

Entretanto, diferente de seus irmãos, Boom tem planos bastante engenhosos, resolvendo problemas difíceis de forma habilidosa e facilitada. Mas lembre-se, Boom ainda é um goblin, então ele não tomara sempre a decisão mais correta.

E coma baratas!

Mote

O que motiva Boom é aprender mais coisas, mesmo que pra isso ele precise esquecer de coisas não tão importantes como por exemplo, onde guardou seu tesouro.

Frase

“Baratas são extremamente deliciosas quando cozidas, mas prefiro elas cruas mesmo. O ‘Crack’ me deixa com água na boca.”


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O Sobrinho do Mago – Quimera de Aventuras

Nesta Quimera de Aventuras vamos falar sobre As Crônicas de Nárnia, com o conto O Sobrinho do Mago. Mesmo não sendo o primeiro livro a ser escrito pelo autor C. S. Lewis, é relevante seguir a ordem cronológica estabelecida pelo mesmo. 

O Sobrinho do Mago

O Sobrinho do Mago, foi publicado em 1955. Ainda que conte como tudo começou em Nárnia, foi a penúltima parte que iria compor a obra com sete livros.

Primeiramente são apresentados os personagens principais, duas crianças, Polly e Digory, que facilmente se tornam amigos. A aventura começa quando Digory e Polly adentram o escritório do Tio André. Enganada por ele, Polly toca em um anel mágico e desaparece. Por sua vez, Digory, aterrorizado, decide partir imediatamente em busca da amiga no Outro Mundo. Lá ele encontra Polly e, juntos entram em outro mundo. Como resultado disso despertam a Feiticeira Jadis, que se demonstra sedenta por poder, e tem como objetivo conquistar um novo reino para dominar. 

Entre muitos desentendimentos e confusão as crianças, Tio André, a Feiticeira, um cocheiro e seu cavalo vão parar em um mundo que ainda não existe. Porém isso logo muda, pois Aslam começa a cantar sua canção ao criar o mundo encantado de Nárnia. Depois das crianças ajudarem Aslam a proteger Nárnia por um período, já que a Feiticeira agora está solta lá, retornam para Londres, mas trazem com eles a semente que tornará possível tantas idas e vindas para Nárnia.

Quimera de Aventuras 

Nesta sessão colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG. Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta em risco.

Política e Religião 

As simbologias e analogias políticas e religiosas nos livros do C.S. Lewis não são tão sutis quanto se imagina, mesmo se tratando de uma serie se livros infantis. É sempre interessante seguir essas linhas, pois ambas as vertentes remetem a sede de poder e corrupção dos indivíduos. Logo, traz muitas possiblidades para uma mesa de jogo, uma delas é incorporar um personagem que não precisa ser o vilão mais forte. Apenas uma distração, ou criador de confusão, desconfiança e intriga entre os personagens. Assim como Aslam é visto pelas crianças como algo bom, Tio André e a Feiticeira o vem como algo terrível, ela própria personifica a ideia de uma deusa corruptiva, que pode manipular quem tem a mente fraca para alcançar suas metas.

NPC’s com Função Específica 

As vezes precisamos de um NPC para algo bem específico, não queremos que ele seja procurado novamente pelos players como rota de saída para problemas que eles podem e devem buscar outras possibilidades. Dessa maneira, a estrutura estabelecida para o Tio André é muito útil, ele teve uma única função na história, ser o criador dos anéis, apresentá-los aos personagens principais e fim.  Então não se preocupe em criar um backgraund para NPC’s que tem função específica, deixe isso para aqueles que acompanharão o grupo de players.

Ganchos para Centenas de Histórias

Se tem algo que O Sobrinho do Mago faz bem é deixar oportunidades para novas histórias, talvez claro porque esse livro tenha sido escrito quando a obra já estava quase pronta. No entanto, pela ordem cronológica todas as histórias advêm desse evento. Portanto vale pensar se aquela situação deixada para trás é uma ponta solta ou a oportunidade de uma nova aventura?


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Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.


O Sobrinho do Mago

Autora: Isabel Comarella
Revisão de: José Lima Junior
Montagem da Capa: Douglas Quadros

Carniçais – Dicas de Vampiro: A Máscara

Os mortais que servem aos vampiros são muitas vezes deixados de lado por jogadores e narradores. Porém, são seres com um potencial imenso para sua crônica. Vamos falar um pouco mais sobre eles hoje.

O que são Carniçais

Carniçais são mortais que, ao consumir sangue vampírico, desenvolvem poderes menores. Alguns chegam a possuir um ou outro poder das disciplinas cainitas, mas todos têm em comum uma resistência sobrenatural (ainda que menor que a dos vampiros) e a interrupção do envelhecimento.

Os poderes dos carniçais só funcionam enquanto ele tiver algum resquício de sangue vampírico em seu organismo. Por isso, a grande maioria dos carniçais está diretamente ligada a um vampiro específico, geralmente conhecido como domitor. Isso quer dizer que quase todo carniçal será submisso ao laço de sangue com alguém (existem exceções, falaremos delas).

Existem inúmeros tipos de carniçais, talvez mais até do que de vampiros (que costumam gravitar em torno dos estereótipos de clã). Vamos dividi-los em três grandes tipos básicos.

Tenho certeza que vários narradores que estão lendo já fizeram crônicas inteiras em que todos os carniçais eram seguranças ou motoristas. Não se preocupe, vamos dar um jeito nisso!

Candidatos ao abraço

Às vezes os membros gostam de “testar” candidatos ao abraço por um tempo antes de, de fato, criar um novo vampiro. Isso tende a ser mais comum em cidades onde a restrição ao abraço é enfatizada, mas também pode variar de clã para clã e de indivíduo para indivíduo.

Esse tipo de carniçal tende a absorver muito do estereótipo do clã, e às vezes até frequentar a sociedade vampírica ao lado de seu domitor. Não é raro ver casos onde um membro sente algo por um mortal, seja paixão, afinidade ou mera curiosidade, e acaba trazendo-o para seu séquito de carniçais, aliados e servos.

Exemplos clássicos desse tipo de aproximação são: o carniçal artista que um toreador mecenas usa para impressionar seus pares. Um jovem empresário e político que está na lista do suborno de uma importante ventrue, mas que mostra-se cada vez mais ousado e confiável. Um lutador de boxe clandestino que trabalha para seu contratante Brujah. O enfermeiro do sanatório que secretamente trabalha para a médica malkaviana. A moradora de rua que conta tudo para o xerife nosferatu. A médica que desvia material de laboratório (e até algumas coisas menos ortodoxas) para a Tzimisce poder fazer seus experimentos tranquilamente. E a lista segue.

Servos

Nem todos os carniçais são recrutados por afinidade. Alguns são apenas peças no tabuleiro de uma disputa muito maior. São o chão de fábrica que faz, na prática, a sociedade cainita funcionar.

Esse tipo de carniçal se distancia bastante dos estereótipos de clã, e também não gozam dos “privilégios” do tipo anterior. Em geral, não possuem uma relação de intimidade com seus domitores, e a confiança só vai até os limites do laço de sangue que os mantém unidos.

Geralmente toda a equipe de apoio de um membro entra nessa categoria: seguranças, motoristas, funcionários e até políticos, policiais, jornalistas, criminosos, bonecos-de-sangue e outras coisas assim. Porém, perceba que os carniçais dessa categoria cruzam as fronteiras do que seria esperado de determinado clã. Um toreador pode muito bem manter como carniçais uma mafiosa brutamontes para protegê-lo, um militar linha-dura com cargo na câmara de vereadores local e um ativista que mantém uma ONG próximo ao domínio da primigênie nosferatu, se isso for importante para os planos dele.

O fato é que criar esse tipo de carniçal dá margem para personagens e NPCs muito diferentes do esperado. Um mortal influente em qualquer esfera da sociedade pode acabar enredado na disputa entre clãs completamente antagônicos. É a chance de criar um mortal bacana e cheio de personalidade, e depois dar a ele aquele “temperinho” sobrenatural.

“Ou móveis. Meu amigo Tzimisce disse que carniçais dão ótimos móveis.”

Independentes

Este é o tipo mais raro de carniçal, e também o que mais luta para manter sua existência como tal. Este carniçal provavelmente começou em uma das duas categorias anteriores, mas encontrou sua liberdade de alguma forma. Ou negociando com seu domitor, ou traindo-o, ou qualquer outra possibilidade.

Carniçais independentes são considerados perigosos pela sociedade cainita, principalmente pela Camarilla (embora alguns Anarch respeitem tais seres). São mortais com conhecimento sobre sociedade cainita com a possibilidade de agirem durante o dia livremente. Praticamente quebras de máscara ambulantes.

Aliás, vale dizer que, pela fria letra da lei, TODO carniçal é uma quebra de máscara, uma vez que eles ainda são mortais. Porém, a verdade é que isso é simplesmente ignorado pela sociedade vampírica em favor da comodidade de construir alianças dentro da sociedade humana.

Carniçais independentes ainda precisam continuar consumindo sangue vampírico, então precisam se relacionar com a sociedade vampírica de uma forma ou outra. Existe o clássico tropo do carniçal independente que caça vampiros, usado na nossa crônica Temos Medo e Estamos Sozinhos. Mas claro que há outras possibilidades. Carniçais que atuam como mercenários, vendendo seus serviços a qualquer vampiro que possa pagar com um pouco de dinheiro e sangue, podem render personagens especialistas muito interessantes, verdadeiros soldados de elite para povoar sua crônica. Em uma crônica que se passa na antiguidade, por exemplo, já criei uma sacerdotisa independente que servia a comunidade cainita local, selecionando e treinando mortais para se tornarem carniçais de outros vampiros.

Carniçais independentes também não estão subordinados à Camarilla, ao Sabá ou aos Anarch, permitindo-os transitar livremente entre todas as camadas da sociedade vampírica (limitados apenas pela sua própria moral). Percebe por que esse tipo de carniçal é considerado perigoso?

“Vai demorar muito ainda? Tenho um outro freela às dez…”

Por fim

É fácil, ao jogar Vampiro, focar demais na sociedade cainita e esquecer como os mortais são afetados pelos jogos de poder que acontecem nas sombras. Por outro lado, há uma camada inteira de potenciais personagens extremamente ricos e complexos transitando logo abaixo dos olhos e presas imortais que costumam ser os protagonistas da noite. Pensar neles um pouco mais pode enriquecer muito sua crônica.

E não se esqueça de curtir nosso novo podcast, o Quimera de Aventuras.

Bom jogo a todos!

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